Delegacia de Proteção à Pessoa localiza cerca de 200 desaparecidos em 2024
A
delegada titular da DPP, Ana Cristina Santos Silva de Carvalho, alerta
que o primeiro passo ao notar o desaparecimento de alguém próximo é
fazer o registro da ocorrência. Na capital baiana, as pessoas podem
procurar a delegacia especializada, mas em casos ocorridos na Região
Metropolitana de Salvador (RMS) e no interior, o registro é realizado em
qualquer unidade da Polícia Judiciária.
“Uma pergunta frequente é
com quanto tempo pode procurar uma delegacia, após um desaparecimento.
Não precisa esperar o prazo de 24 ou 48 horas para realizar um boletim
de ocorrência”, explicou a delegada.
Na DPP, após o registro da
ocorrência, os investigadores coletam dados dos desaparecidos com o
objetivo de facilitar a busca, além de inserir imagens e informações no
site e na rede social da delegacia.
“Durante a investigação é
importante que familiares colaborem com todo tipo de elemento ou fato
novo, para que possamos ter êxito na localização. Caso o desaparecido
retorne para casa ou seja encontrado por outro meio, reforçamos que o
comunicante nos informe para finalizarmos a procura”, detalhou.
Segundo
a autoridade policial, o uso da tecnologia também ajuda em alguns
casos. “Quando uma criança ou adolescente desaparece, o Amber Alert é
ativado e encaminhado às plataformas da Meta para publicação do alerta
no raio de até 160 km do local do fato ocorrido”, concluiu.
Ação Conjunta
A
DPP integra a Campanha Nacional de Identificação de Pessoas
Desaparecidas, desenvolvida pelo Ministério da Justiça (MJ). O trabalho
foi iniciado na última segunda (26) e finaliza nesta sexta-feira (30).
Um
ônibus que funciona como delegacia móvel está estacionado em frente ao
Prédio-Sede da Polícia Civil, na Piedade, das 9h às 17h, mesmo horário
de atendimento na sede da DPP.
Ascom-PC/Poliana Lima
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