Brasil tem 6,7 milhões de domicílios de uso ocasional, diz Censo 2022
A lista completa chega a 18,1 milhões e também soma os domicílios vagos —nos quais os recenseadores confirmaram que não havia moradores—, que são 11,4 milhões, a maioria casas, segundo divulgação anterior do último Censo. São Paulo é o município do país com o maior número de domicílios vagos, com quase 600 mil deles.
Os domicílios de uso ocasional de acordo com a classificação do IBGE estão relacionados a férias e veraneio, imóveis residenciais para locação de curta duração e repúblicas de estudantes, entre outros, desde que não sejam a residência principal de nenhuma pessoa.
Além de casas e apartamentos, os domicílios de uso ocasional se dividem em casas de vila ou condomínio (274.581), habitação em casa de cômodas ou cortiço (15.734), habitação indígena sem paredes ou maloca (2.037) e estrutura residencial permanente degradada ou inacabada (19.197).
Em quase todo o país, as casas eram, em 2022, o principal tipo de domicílio de uso ocasional. Mas em 55 municípios eles eram maioria, segundo o IBGE. O instituto destacou essa proporção em cidades litorâneas, como como Balneário Camboriú (SC) (94,4%), Santos (SP) (94,1%), Itapema (SC) (90,5%), São Vicente (SP) (87,1%) e Guarujá (SP) (80,3%).
O levantamento do Censo também mostrou números de residentes em moradias improvisadas, que eram 160 mil, e em domicílios coletivos, 837 mil —mais da metade em prisões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.