Polícias Civil e Técnica rejeitam contraproposta salarial do governo do Estado e decidem não participar do desfile do 7 de Setembro
Assembleia das polícias Civil e Técnica |
De acordo com entidades que representam as polícias Civil e Técnica, a contraproposta do governo estadual gira em torno de “apenas” 11% a 12, 47% de reajuste. Segundo os servidores, “o percentual não cobre nem a correção inflacionária” e representa “um total desrespeito com os servidores responsáveis pela segurança pública da Bahia”.
O presidente do Sindpoc (Sindicato dos Policiais Civis da Bahia), Eustácio Lopes, destaca que a contraproposta do governo não contempla os servidores e não condiz com a periculosidade da atividade laboral de investigação criminal e de combate ao crime organizado.
“Nosso trabalho é de alto risco, de grande periculosidade. Enfrentamos todos os dias a violência e o crime organizado. Precisamos receber um salário que seja condizente com o risco que enfrentamos no nosso cotidiano e com a responsabilidade que temos de defender a sociedade civil e a segurança pública da Bahia. Queremos dar continuidade à negociação com a gestão estadual. Temos certeza de que com diálogo iremos alcançar a valorização dos nossos servidores”, pontuou Eustácio Lopes.
O presidente do Sindicato dos Delegados (Adpeb), Jorge Figueiredo, salientou que o percentual oferecido pelo governo do Estado “não respeita” o trabalho desenvolvido pelos servidores das polícias Civil e Técnica da Bahia. “A gestão estadual precisa respeitar a nossa categoria. Respeitar e valorizar os policiais civis significa respeitar e valorizar a sociedade baiana”.
A assembleia foi realizada pelo movimento “Unidos pela Valorização dos Policiais Civis” representado pelo Sindpoc, Adpeb, Sindicato dos Peritos em Papiloscopia (Sindpep), Sindicato dos Escrivães (Aepeb-Sindicato), Associação dos Investigadores (Assipoc), Sindicato dos Peritos Médicos e Odonto-legais (Sindmoba) e o Sindicato dos Peritos Criminais (Asbac).
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