Cármen diz em pronunciamento que urnas são inquestionáveis e pede voto ‘sem hostilidades’
“A Justiça Eleitoral trabalhou com afinco e engajamento total para que eleitoras e eleitores possam ir tranquilamente, entre as 8h da manhã e as 17h tarde —horário de Brasília—, a seu local de votação e para que a urna, segura, auditável e inquestionável, acolha o seu voto”, afirmou.
Cármen Lúcia também convidou os eleitores a votarem com “tranquilidade e seriedade”. “Vamos caminhar juntos, atentos, sem hostilidades nem desalentos insuperáveis”, disse.
A ministra Lúcia viajou para Belo Horizonte, onde vota no bairro Santo Agostinho. A ministra prevê retornar para a capital federal ainda na manhã deste domingo para acompanhar as informações sobre a votação e totalização dos votos e fazer o encerramento do primeiro turno.
No pronunciamento, a ministra disse que “cada voto será apurado, o resultado será proclamado e os eleitos serão empossados segundo o que a maioria do eleitorado decidir, como é próprio da democracia”.
Ainda no pronunciamento, a ministra disse que “cada um desempenhará o seu dever de cuidar de si e do outro, a fim de que, juntos, sejamos autores da cidadania comprometida e livre”.
No último dia 24 de setembro, a presidente do tribunal anunciou que acionou a Polícia Federal, Ministério Público e os tribunais regionais da Justiça Eleitoral para dar “celeridade e prioridade” às investigações e julgamento sobre “casos de violência da mais variada deformação que se vem repetindo”.
Na ocasião, ela afirmou que episódios violentos registrados durante as campanhas eleitorais ofendem a democracia.
Cármen Lúcia não citou episódios específicos, mas as medidas foram tomadas um dia após um assessor do influenciador Pablo Marçal (PRTB) agredir o marqueteiro Duda Lima, que trabalha para a campanha do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Em debate anterior na capital paulista, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) ainda deu uma cadeirada em Marçal.
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