Haddad tem ‘batata quente’ nas mãos, mas povo está com a barriga vazia, diz líder sindical

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, critica possibilidade de mudança no seguro-desemprego

A possibilidade estudada pelo governo Lula (PT) de abater a multa do FGTS que o trabalhador recebe ao ser demitido do valor do seguro-desemprego foi recebida com críticas no meio sindical.

Presidente da Força Sindical, Miguel Torres afirma que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “tem ‘batatas quentes’ nas mãos, mas o povo está com a barriga vazia, fria e pode ficar sem seguro-desemprego”.

Em entrevista à coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, Haddad disse que a “batata quente” dos gastos está no colo do governo e virou prioridade nas conversas com o presidente.

As centrais sindicais, com exceção da CUT, assinaram nota com críticas ao projeto estudado pelo governo.

“Já vimos este filme e o final não foi nada bom. Em 2014, a equipe econômica do governo Dilma [Rousseff] propôs uma série de ajustes na economia, que conduziram o Brasil a uma situação de recessão e desemprego. O governo perdeu sua base social, viu corroer sua popularidade e abriu espaço para essa agenda ser radicalizada nos governos de [Michel] Temer e [Jair] Bolsonaro”, diz o texto.

Fábio Zanini/Folhapress

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