Penduricalho da AGU abre crise no governo Lula e pode provocar suspensão de acordo salarial
A criação de um penduricalho de até R$ 3.500 mensais a membros da AGU
(Advocacia-Geral da União) abriu uma crise dentro do governo de Lula
(PT) e pode provocar a revisão ou suspensão do acordo salarial
recém-firmado pelo MGI (Ministério da Gestão e Inovação) com a
categoria.
Segundo um interlocutor da pasta comandada por Esther Dweck, a instituição do chamado auxílio saúde complementar passou ao largo da mesa de negociação e está, inclusive, sob análise jurídica, pois pode ser ilegal.
A avaliação dentro da pasta é a de que a regulação dos benefícios pagos a funcionários do Executivo, como é o caso do auxílio, cabe à Secretaria de Relações do Trabalho, vinculada ao MGI. Ao criar a parcela extra, o CCHA (Conselho Curador dos Honorários Advocatícios) usurpou a competência do órgão, segundo a visão do ministério.
Idiana Tomazelli/Folhapress
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