Chefe do GSI diz que Planalto está seguro e Lula pode despachar no local
A declaração foi dada cerca de quatro horas após duas explosões ocorrerem na região da praça dos Três Poderes. O corpo de um suspeito foi encontrado em frente ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Está sendo completada a varredura, o palácio está em segurança, dispositivo de segurança reforçado. Não tem problema nenhum”, afirmou Amaro, após vistoriar o térreo do Planalto e conversar com militares que comandam a segurança.
“Foi feito reforço do perímetro, foi feita varredura externa, está sendo feita varredura interna. Nada encontrado. Estamos em segurança, com certeza”, completou.
A segurança do Palácio do Planalto foi reforçada logo após as explosões serem ouvidas. Foi acionado o Plano Escuto, que prevê o reforço de agentes e a atuação de militares do Exército.
Questionado sobre a possibilidade de Lula voltar a despachar no Planalto nesta quinta-feira (14), Amaro afirmou que dependeria da agenda do presidente. Ele acrescentou que “sem dúvida” há segurança adequada e que as “condições permitem, se ele quiser”.
“A princípio sim [Lula pode despachar no Planalto], não vemos razão para suspender a agenda”.
O ministro evitou comentar sobre a investigação, que não é de responsabilidade de seu órgão. Disse ser “provável” que se trate de um caso de lobo solitário, que atua sem a ajuda de companheiros.
Lula destinaria praticamente toda a sua agenda de quinta-feira (14) para cerimônia de recebimento de cartas credenciais de novos embaixadores estrangeiros.
Trata-se de uma cerimônia protocolar, na qual os diplomatas entram pela entrada lateral do Planalto e seguem para o encontro com Lula. Após deixarem o gabinete presidencial eles descem pela rampa principal do palácio.
A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) informou que inicialmente a agenda de quinta-feira estaria mantida. No entanto, acrescentou que havia um constante diálogo com as forças de segurança, para avaliar a situação.
Na noite desta quarta-feira (13), duas explosões atingiram a praça dos Três Poderes, em Brasília, levando apreensão às classes política e jurídica da capital federal um ano e dez meses após os ataques golpistas contra as sedes de STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
Um corpo foi encontrado próximo ao prédio do STF, e o Corpo de Bombeiros no Distrito Federal confirmou que houve uma morte no local.
A Polícia Militar foi acionada, e o Batalhão de Operações Especiais, o Bope, iniciou uma varredura na região.
Além da explosão perto do STF, outra foi registrada, segundo os Bombeiros, em um carro próximo a um dos anexos da Câmara dos Deputados, também nas proximidades da sede do Judiciário.
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