Por que Biden prometeu meio bilhão de dólares para Amazônia e não cumpriu?

Lula e Biden se encontraram na Casa Branca em fevereiro de 2023, quando a promessa de recursos para a Amazônia não se cumpriu
Quando o Air Force One aterrissar em Manaus e o democrata Joe Biden desembarcar da aeronave presidencial, no próximo domingo, 17, ele se tornará o primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a pisar na Amazônia brasileira na história de 200 anos de relação entre as duas nações.

Biden, que abandonou a campanha de reeleição no meio do ano e viu sua sucessora, a vice-presidente Kamala Harris, derrotada nas urnas por Donald Trump, será recebido por lideranças indígenas e deve visitar o Museu da Amazônia (MUSA), uma reserva nativa de floresta na capital amazonense. Na sequência, ele seguirá ao Rio, onde participará do encontro de líderes do G20 e se encontrará com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Em termos práticos, porém, a viagem representará pouco para a floresta e para quem vive nela.

A visita amazônica deve ser um desfecho simbólico para um enredo de desacertos na pauta ambiental e climática entre Lula e Biden.

Brasileiros e americanos, no entanto, concordam que a relação acabou salva pela atitude assertiva de Washington na defesa à democracia no Brasil durante e depois das eleições de 2022.

 Mariana Sanches Role, Da BBC News Brasil em Washington

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