“Vai caber numa canoa sem condições de atravessar o Dique”, diz Jonga sobre perseguição do PL da Bahia a deputados

Lembrando estar no seu quinto mandato e ter tido apenas uma filiação partidária na vida, ele atribuiu a tentativa de expulsá-lo a “um derrotado sem voto, invejoso e frustrado”, numa referência ao presidente do partido em Barreiras, Comandante Rangel.

Para Jonga, se o partido continuar submetido à lógica insana da perseguição promovida por cidadãos fracassados, seus quadros vão acabar cabendo “numa canoa a remo sem capacidade sequer para atravessar as margens do Dique do Tororó”.

Ele argumentou que não se justifica uma sigla com o maior fundo partidário e o maior tempo de TV do país ter conseguido eleger um único prefeito no último pleito municipal, que, por sinal, é dele – Jânio Natal, de Porto Seguro.

O parlamentar ainda fez questão de dizer que só deve satisfações sobre sua vida partidária ao presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, seu amigo pessoal, que, inclusive, abonou sua ficha de filiação, em 2002.

Por trás da radicalização da sigla, estaria uma briga entre o presidente estadual do PL, o ex-deputado João Roma, e o deputado federal Capitão Alden pelo controle da legenda no Estado.

O grupo ligado a Alden passou a criticar publicamente a condução do ex-ministro e o resultado eleitoral, inclusive o fato de a legenda permitir que membros apoiassem o PT na Bahia, medida que Roma permitiu inicialmente, mas agora tenta reprimir por causa das críticas.

Segundo fontes, para rebater os ataques e parecer imparcial, Roma usou o presidente do PL em Barreiras para abrir um processo disciplinar não só contra Diego, Raissa e Alexandre, mas também contra os deputados do partido que estão na base de Jerônimo e de Lula.

“Esse Rangel deveria se recolher à sua insignificância”, completou Jonga Bacelar.

Política Livre

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