Secretário-adjunto de Segurança de Osasco (SP) morre após tiroteio na prefeitura

O guarda-civil Henrique Marival de Sousa, que matou o secretário-adjunto de segurança de Osasco, é levado para a delegacia
Após quase duas horas de negociações, o guarda-civil municipal Henrique Marival de Sousa, que iniciou um tiroteio dentro da Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, se entregou às 19h35 desta segunda-feira (6). A Polícia Militar confirmou a morte do secretário-adjunto de segurança, Adilson Custódio Moreira, que foi atingido pelos disparos.

De acordo com funcionários da prefeitura, o caso ocorreu após uma reunião de rotina da equipe de segurança da cidade. Estavam presentes líderes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da equipe da segurança pública.

Segundo informações de membros da Polícia Civil, o atirador, que era guarda-civil da 1ª classe de Osasco desde 2015, e a vítima possuíam desavenças.

Ao fim da reunião, segundo relato de presentes, o secretário-adjunto teria convidado todos os interessados a conversar pessoalmente com ele. Henrique Marival teria sido o último a entrar na sala. A porta foi trancada e tiros foram ouvidos.

Henrique, segundo colegas, estaria descontente porque seria demovido do seu posto na prefeitura nesta segunda e alocado em outra função.

A gestão do prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que não estava no prédio, disse que os corredores foram interditados para os trabalhos das polícias Civil, Militar e GCM, que cercaram o local. Os demais funcionários foram orientados a deixar a prefeitura.

A prefeitura também informou que os dois guardas ficaram trancados em uma das salas do Paço Municipal. Por volta das 18h20, oficiais do Gate (Grupo de Operações Táticas Especiais) chegaram ao local para negociar com o atirador, mas ele se recusou a abrir a porta da sala para a vítima ser socorrida.

Durante o processo de negociação, sua esposa foi chamada. Após quase duas horas, ele abriu a porta e se entregou. Adilson já estava morto, constatou o médico presente.

O atirador, que trabalhava na prefeitura, disse aos oficiais que explodiu durante a discussão.
Bruno Lucca/Claudinei Queiroz/Folhapress

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