Banco do Brasil deverá devolver R$ 20,6 milhões a clientes por cobranças indevidas
O Banco do Brasil deverá devolver R$ 20,6 milhões a clientes por cobranças indevidas sobre operações envolvendo cheque especial e cartões de débito e crédito. Os termos foram acordados com o Banco Central em documento assinado no dia 3 de fevereiro.
Segundo o termo de compromisso, o banco deve restituir R$ 14,1 milhões por cobrança de tarifa de fornecimento de segunda via de cartão com função débito ou crédito em desacordo com as regras vigentes. Neste caso, foram afetados 1.577.590 clientes, de 2 de maio de 2013 a 20 de junho de 2024.
O acordo também prevê a devolução de R$ 6,5 milhões por cobrança de taxa de juros superior ao limite máximo de 8% nas operações de cheque especial para MEIs (microempreendedores individuais). A irregularidade foi registrada de 6 de janeiro de 2020 a 3 de outubro de 2022, em 16.287 eventos, afetando 15.453 clientes.
Procurado, o BB disse em nota que o procedimento adotado “reafirma seu compromisso de atendimento de excelência a seus clientes e informa que as questões já foram devidamente solucionadas”.
“O BB destaca que detém a melhor posição no ranking Bacen, entre as maiores instituições financeiras do país, há dez trimestres consecutivos, sendo, portanto, o banco menos reclamado dentre todos os grandes bancos”, acrescentou.
O banco deverá pagar ao BC o equivalente ao saldo remanescente dos valores a serem restituídos, caso não consiga reembolsar os clientes em um prazo de 12 meses.
Para clientes cujos dados bancários de cadastro estejam atualizados no banco, a devolução do dinheiro deverá ser feita por meio de um estorno diretamente na fatura do cartão de crédito ou depósito em conta. Se isso não for possível, o BB deverá entrar em contato com os clientes afetados pelas cobranças indevidas para o ressarcimento.
O acordo estabelece ainda que os valores dos reembolsos devem ser atualizados pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, corrigidos pela inflação, desde a data em que foram indevidamente cobrados até a data da efetiva devolução aos clientes ou do pagamento da contribuição pecuniária adicional ao BC.
Caso eventuais valores já devolvidos aos clientes não tenham sido integralmente corrigidos pela inflação, o BB deverá restituir aos clientes o saldo da atualização remanescente, igualmente atualizado pelo IPCA.
O banco também fica obrigado a pagar R$ 3,75 milhões em contribuição pecuniária ao BC (valor que vai para o poder público e representa uma forma de compensação pela conduta irregular). O valor total da “multa” corresponde a R$ 4,62 milhões –sendo R$ 870 mil a cargo de outros nomes citados no acordo.
No documento, ficou acertado que, em caso de descumprimento de qualquer prazo do termo, será cobrada uma multa diária de R$ 3.000 enquanto perdurar o atraso ou até a data em que o BC decidir sobre a execução completa das obrigações previstas.
Caso não haja recolhimento da contribuição pecuniária no prazo fixado, serão também cobrados juros moratórios de 1% ao mês e multa de 2%.
Se qualquer obrigação for desrespeitada, serão adotadas medidas administrativas e judiciais e instaurado um processo administrativo sancionador “a fim de proceder à apuração das infrações e de aplicar as sanções porventura cabíveis”.
O banco deverá ainda contratar uma empresa de auditoria independente –o nome deve ser indicado ao BC em um prazo de 90 dias. O BB também precisará encaminhar à autoridade monetária relatórios semestrais elaborados por sua auditoria interna sobre o cumprimento das obrigações previstas.
Criado em 2017, o termo de compromisso é um instrumento equivalente a um contrato administrativo, sem formação de juízo quanto à culpa da instituição financeira e que não alcança a esfera penal. Ele permite chegar a uma solução de conflito por meio de consenso entre as partes, sem que haja litígio.
“O termo de compromisso é um instrumento que temos incentivado por trazer efetividade e celeridade na cessação e correção das irregularidades e no ressarcimento aos clientes”, afirmou o diretor de Fiscalização do BC, Ailton Aquino, em nota divulgada pela autarquia em agosto do ano passado.
Nathalia Garcia/Folhapress
O acordo também prevê a devolução de R$ 6,5 milhões por cobrança de taxa de juros superior ao limite máximo de 8% nas operações de cheque especial para MEIs (microempreendedores individuais). A irregularidade foi registrada de 6 de janeiro de 2020 a 3 de outubro de 2022, em 16.287 eventos, afetando 15.453 clientes.
Procurado, o BB disse em nota que o procedimento adotado “reafirma seu compromisso de atendimento de excelência a seus clientes e informa que as questões já foram devidamente solucionadas”.
“O BB destaca que detém a melhor posição no ranking Bacen, entre as maiores instituições financeiras do país, há dez trimestres consecutivos, sendo, portanto, o banco menos reclamado dentre todos os grandes bancos”, acrescentou.
O banco deverá pagar ao BC o equivalente ao saldo remanescente dos valores a serem restituídos, caso não consiga reembolsar os clientes em um prazo de 12 meses.
Para clientes cujos dados bancários de cadastro estejam atualizados no banco, a devolução do dinheiro deverá ser feita por meio de um estorno diretamente na fatura do cartão de crédito ou depósito em conta. Se isso não for possível, o BB deverá entrar em contato com os clientes afetados pelas cobranças indevidas para o ressarcimento.
O acordo estabelece ainda que os valores dos reembolsos devem ser atualizados pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, corrigidos pela inflação, desde a data em que foram indevidamente cobrados até a data da efetiva devolução aos clientes ou do pagamento da contribuição pecuniária adicional ao BC.
Caso eventuais valores já devolvidos aos clientes não tenham sido integralmente corrigidos pela inflação, o BB deverá restituir aos clientes o saldo da atualização remanescente, igualmente atualizado pelo IPCA.
O banco também fica obrigado a pagar R$ 3,75 milhões em contribuição pecuniária ao BC (valor que vai para o poder público e representa uma forma de compensação pela conduta irregular). O valor total da “multa” corresponde a R$ 4,62 milhões –sendo R$ 870 mil a cargo de outros nomes citados no acordo.
No documento, ficou acertado que, em caso de descumprimento de qualquer prazo do termo, será cobrada uma multa diária de R$ 3.000 enquanto perdurar o atraso ou até a data em que o BC decidir sobre a execução completa das obrigações previstas.
Caso não haja recolhimento da contribuição pecuniária no prazo fixado, serão também cobrados juros moratórios de 1% ao mês e multa de 2%.
Se qualquer obrigação for desrespeitada, serão adotadas medidas administrativas e judiciais e instaurado um processo administrativo sancionador “a fim de proceder à apuração das infrações e de aplicar as sanções porventura cabíveis”.
O banco deverá ainda contratar uma empresa de auditoria independente –o nome deve ser indicado ao BC em um prazo de 90 dias. O BB também precisará encaminhar à autoridade monetária relatórios semestrais elaborados por sua auditoria interna sobre o cumprimento das obrigações previstas.
Criado em 2017, o termo de compromisso é um instrumento equivalente a um contrato administrativo, sem formação de juízo quanto à culpa da instituição financeira e que não alcança a esfera penal. Ele permite chegar a uma solução de conflito por meio de consenso entre as partes, sem que haja litígio.
“O termo de compromisso é um instrumento que temos incentivado por trazer efetividade e celeridade na cessação e correção das irregularidades e no ressarcimento aos clientes”, afirmou o diretor de Fiscalização do BC, Ailton Aquino, em nota divulgada pela autarquia em agosto do ano passado.
Nathalia Garcia/Folhapress
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Siga-nos
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Solidariedade
Publicidade
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Publicidade
Publicidade
![Publicidade](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxkVeo4R8ig1wMziROH7MIv44YW6d-7Au-E29Rf7-1jxlapchKBy6qvjLR4FToteMTZD-SpWmbfzBgl1h9dGCWpREg22xhtugAB6Vq-2iZ1a5SRwiGa7zH54V3Joqjpc8a0KdhBKGHKMM/s606/WhatsApp+Image+2021-09-10+at+14.22.21.jpeg)
Publicidade
Publicidade
![Publicidade](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDHIHlK1NRx88W6Es-opkxkXiCRCINJzomvSLVs-aG8_IK9cQMMsU-II73q2ib63ZPipGADY66Lvqxg6s8r-d3fZiZD-WBRYeZFTGOOFq5N6P_Wov6liH6dqzYETqGXz0IIHLKll3Mkhc/s800/anigif.gif)
Publicidade.
Publicidade
Total de visualizações de página
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
-
▼
2025
(510)
-
▼
fevereiro
(80)
-
▼
fev. 05
(18)
- PC desarticula quadrilha em Vitória da Conquista
- Líder de organização criminosa em Santo Antônio de...
- Emendas do PT abastecem ‘TV da CUT’ via convênios ...
- Vereador invade sala, desestabiliza médicos, e ido...
- Banco do Brasil deverá devolver R$ 20,6 milhões a ...
- 2ª Câmara do TCE/BA imputa débito de R$ 513 mil e ...
- Contas de oito câmaras são julgadas regulares
- Auditoria aponta irregularidades na merenda escola...
- É mentira que problemas na segurança do Rio são re...
- Teto da Igreja de São Francisco desaba no Centro H...
- Prefeita Laryssa Dias participa do 1º Encontro de ...
- Pressão da ACEB obriga sindicato a reabrir negocia...
- Prefeitura de Ipiaú segue com manutenção da ilumin...
- Europeus e árabes rejeitam plano de Trump de ocupa...
- PF prende criminoso especializado em assaltos a ag...
- Delegado especial é afastado de caso Gritzbach apó...
- Quer tirar a habilitação de graça? Confira tudo so...
- Governo do Estado abre seleção para contratação de...
-
▼
fev. 05
(18)
-
▼
fevereiro
(80)
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria.