Zelensky e Trump se encontram nos EUA após semanas de negociações
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chega nos Estados Unidos neste domingo (28) para uma reunião com o líder americano, Donald Trump.
O encontro acontece enquanto a capital ucraniana, Kiev, é atacada por mísseis e drones russos, um lembrete de que os ataques continuam mesmo em meio a negociações de paz aceleradas.
As negociações em Mar-a-Lago entre Zelensky e Trump, anunciadas com apenas dois dias de antecedência, visam resolver as divergências no plano de paz original de 28 pontos que o republicano propôs no mês passado e que a Ucrânia revisou para 20 pontos.
Enviados americanos têm trabalhado intensamente para finalizar uma proposta que seja aceitável tanto para a Ucrânia quanto para a Rússia.
Donald Trump, que está na cidade de Palm Beach, no estado da Flórida, desde 20 de dezembro, interromperá suas férias para a reunião.
O encontro foi organizado após o presidente ucraniano ter conversado por telefone, no final da semana passada, com Steve Witkoff, enviado de Trump para assuntos externos, e Jared Kushner, genro do presidente, que está trabalhando para finalizar o acordo de paz.
O presidente dos Estados Unidos afirmou no início deste mês que não acreditava que reuniões com Zelensky ou seus aliados europeus seriam úteis, a menos que estivessem perto de um acordo, um sinal do estágio avançado das negociações.
Autoridades americanas descreveram progressos significativos nos esforços de paz, com um funcionário dos EUA afirmando no início deste mês que 90% dos termos do acordo já haviam sido definidos. Zelensky confirmou esse número na sexta-feira (26).
“Não é fácil. Ninguém está dizendo que será 100% de imediato, mas, mesmo assim, devemos nos aproximar do resultado desejado a cada reunião, a cada conversa”, disse ele.
Exigências para o fim do conflito
Os 10% restantes têm se mostrado difíceis de resolver e incluem a controversa questão das concessões territoriais necessárias para pôr fim à guerra de quase quatro anos.
A Rússia não recuou em suas exigências, incluindo a cessão de toda a região leste de Donbas pela Ucrânia.
Zelensky, no entanto, não descarta totalmente as concessões e afirma que submeterá o plano de paz a um referendo caso a Rússia concorde com um cessar-fogo. (A Constituição da Ucrânia exige que quaisquer alterações nas fronteiras do país sejam aprovadas em referendo.)
O lado americano apresentou ideias "instigantes" sobre como resolver o impasse, afirmou um funcionário dos EUA, incluindo o desenvolvimento de uma "zona econômica livre" na parte leste da Ucrânia.
Também permanece sem solução o destino da usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela Rússia, a maior da Europa.
O líder ucraniano disse que Kiev propõe que a usina seja operada por uma empresa conjunta entre os EUA e a Ucrânia, com 50% da produção de eletricidade destinada à Ucrânia e o restante alocado por Washington.
Rússia fica de fora na reunião
A Rússia não estará representada na reunião deste domingo (28), e permanece incerto se Moscou está disposta a concordar com um cessar-fogo imediato que permita a implementação de um plano de paz.
Trump frequentemente apontou tanto a Ucrânia quanto a Rússia como obstáculos à paz.
Um dia antes da reunião, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que “se Kiev não estiver disposta a resolver a questão pacificamente, a Rússia alcançará todos os objetivos da operação militar especial por meios militares”, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.
A Rússia lançou 519 drones e 40 mísseis contra a Ucrânia durante a madrugada de sábado (27), segundo a Força Aérea Ucraniana.
Volodymyr Zelensky declarou na manhã de sábado que, embora as autoridades russas estejam em negociações para pôr fim aos combates, a violência atual fala por si só.
Autoridades americanas esperam que a reunião deste domingo (28) seja produtiva, após uma semana de intensos esforços entre negociadores dos EUA e da Ucrânia, segundo fontes americanas, embora não tenham mencionado um objetivo específico para o encontro.
Garantias de segurança pós-guerra
O líder ucraniano afirmou, antes da reunião, que deseja concluir um acordo para pôr fim ao conflito, incluindo a definição dos detalhes das garantias de segurança dos Estados Unidos para assegurar que a Rússia não possa invadir novamente o país após o fim da guerra.
Um conjunto de garantias de segurança semelhante ao Artigo 5 da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) foi elaborado ao longo de dois dias de discussões em Berlim, no início deste mês, entre autoridades da Europa, Ucrânia e Estados Unidos.
Essas garantias permitiriam a dissuasão de novas agressões russas, mecanismos de resolução de conflitos e o monitoramento de um eventual acordo de paz. Também definiriam as consequências para a Rússia caso viole o acordo.
“Este é o conjunto de protocolos de segurança mais robusto que eles já viram. É um pacote muito, muito forte”, disse um alto funcionário americano, sem detalhar exatamente o que os EUA estavam prometendo.
Trump está disposto a levar as garantias de segurança apoiadas pelos EUA ao Congresso, afirmou um segundo funcionário, descrevendo o pacote como o “padrão ouro” do que Washington pode oferecer à Ucrânia.
O presidente americano acredita que pode fazer com que Moscou aceite as garantias, e os funcionários também disseram que a Rússia indicou abertura para a adesão da Ucrânia à União Europeia como parte de qualquer acordo de paz.
Líderes europeus também ficarão de fora da reunião
A reunião deste domingo não deve incluir nenhum líder europeu, segundo autoridades americanas e europeias, ao contrário de encontros anteriores entre os dois presidentes.
Em agosto, líderes europeus foram para a Casa Branca para acompanhar Zelensky depois que uma reunião tensa com Trump no Salão Oval, em fevereiro, se tornou acalorada.
Donald Trump disse em entrevista ao Politico na sexta-feira (27) que espera que a reunião com Zelensky “corra bem”, mas alertou que o presidente ucraniano “não tem nada a dizer até que eu aprove”.
Os ucranianos têm pressionado por um encontro entre Zelensky e Trump desde o último encontro entre os dois, em outubro.
Autoridades europeias disseram esperar uma reunião positiva, descrevendo a dinâmica atual entre Washington e Kiev como produtiva.
Kevin Liptak, da CNN
PF e PM apreendem mais de 40 kg de maconha na fronteira
Foz do Iguaçu/PR. Na manhã deste sábado (27/12), por volta das 6h, uma ação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Polícia Militar (PM) resultou na apreensão de entorpecentes às margens do Rio Paraná, na região da Avenida Beira Rio.
Durante o patrulhamento, as equipes realizaram o acompanhamento de uma embarcação proveniente do Paraguai, que efetuou a travessia do rio e descarregou volumes na margem brasileira. Diante da situação, as forças de segurança deslocaram-se imediatamente até a área indicada.
Após buscas na região de mata próxima ao local do desembarque, foram localizados dois fardos de maconha prensada, totalizando 42,6 quilos da droga.
Os suspeitos envolvidos na ação ilícita conseguiram fugir antes da chegada das equipes policiais. O material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para os procedimentos legais cabíveis.
Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz
Identificadas as vítimas de acidente que deixou 11 mortos na divisa da Bahia com o Espírito Santo
Os 11 mortos na colisão que ocorreu entre dois carros neste sábado (27), na BR-101, eram membros de duas famílias. O acidente foi registrado no km 953 da rodovia, no trecho de Mucuri, no extremo sul baiano. A área fica próxima à divisa da Bahia com o Espírito Santo.
Entre as vítimas, três eram naturais de Linhares (ES). Elas estavam em uma caminhonete S10 e seguiam na via sentido Teixeira de Freitas (BA).
As outras oito pessoas ocupavam o segundo veículo, uma minivan, e trafegavam na via sentido Vitória (ES). De acordo com a Prefeitura de Mucuri, elas moravam na cidade, no distrito de Itabatã.
A TV Santa Cruz apurou que o grupo seguia com destino à praia Costa Dourada, no litoral sul do município, onde pretendia curtir o Réveillon.
PP cita distanciamento de Tarcísio e avalia lançar candidato ao governo de SP
O PP avalia lançar candidato próprio ao governo de São Paulo contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no ano que vem, em meio ao "crescente descontentamento de prefeitos" e "queixas recorrentes sobre a falta de atenção a parlamentares" do partido.
A lista de reclamações é extensa. O PP afirma que há dificuldades de comunicação e uma "percepção de distanciamento" entre o governo Tarcísio e a direção partidária, tanto a nível nacional quanto estadual —a sigla é presidida nacionalmente pelo senador Ciro Nogueira (PI) e, em São Paulo, pelo deputado federal Mauricio Neves.
O partido ainda "avalia como insuficiente o apoio público e concreto" dado pelo governador ao ex-secretário de Segurança Pública estadual Guilherme Derrite, pré-candidato ao Senado no ano que vem com aval da família Bolsonaro.
Entre os possíveis candidatos ao governo estadual estão o deputado federal Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente atualmente no Novo, e Filipe Sabará, que trabalhou nos governos João Doria e Tarcísio, coordenou a campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo e se tornou um dos interlocutores da candidatura a presidente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Outros nomes com "viabilidade eleitoral, capacidade de articulação partidária e apoio de lideranças políticas de peso" também estão sendo analisados, segundo a legenda.
"Entre os principais motivos está o crescente descontentamento de prefeitos da legenda. Hoje, o PP conta com 54 prefeitos em São Paulo. Há queixas recorrentes sobre a falta de atenção a parlamentares, dificuldades de comunicação e uma percepção de distanciamento entre membros do atual governo estadual e a direção partidária do PP, tanto em nível nacional quanto estadual", diz o partido.
O PP afirma que, com a pré-candidatura de Flávio, também tem considerado ser mais estratégico ter um candidato a governador "mais alinhado ao projeto nacional da sigla", o que facilitaria as chapas de candidatos a deputado federal e estadual em São Paulo.
Por Fábio Zanini/Folhapress
Brigitte Bardot, ícone do cinema, morre aos 91 anos
A atriz francesa Brigitte Bardot, um dos maiores ícones do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot à imprensa francesa. A artista esteve internada em novembro em um hospital no sul da França, onde passou por uma cirurgia, mas a causa da morte não foi divulgada. A informação é do Estadão.
Nascida em Paris, em 1934, Bardot se tornou símbolo de liberdade e modernidade a partir dos anos 1950, ajudando a redefinir padrões de beleza e comportamento feminino no cinema. Projetada internacionalmente pelo filme *E Deus Criou a Mulher* (1956), ela construiu uma carreira meteórica, atuando em mais de 40 produções e trabalhando com grandes nomes do cinema europeu, como Jean-Luc Godard, Alain Delon e Marcello Mastroianni. Em 1973, no auge do sucesso, decidiu se afastar das telas.
Após a aposentadoria, Brigitte Bardot dedicou-se à militância em defesa dos direitos dos animais, fundando uma organização que leva seu nome. Ao mesmo tempo, passou a ser alvo de controvérsias por declarações conservadoras e consideradas racistas, o que resultou em processos judiciais ao longo dos anos. Sua trajetória deixou um legado marcado por contrastes: musa do cinema, ativista influente e figura pública cercada de polêmicas.
Por: Redação/Estadão.
STF se vê na mira em ano eleitoral mesmo com fim de processo contra Bolsonaro
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) acreditam que as eleições para o Senado vão manter a corte no centro das discussões políticas, com o impeachment de integrantes do tribunal como mote de campanha.
Essa avaliação indica que, para os ministros, nem mesmo o fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve tirar o tribunal do alvo —o que justificaria inclusive uma decisão de manter abertos os inquéritos da corte que miram o bolsonarismo.
Estimativas feitas por quatro integrantes da corte preveem que 12 políticos podem conquistar cadeiras no Senado com críticas ao Supremo como parte importante de suas campanhas.
Membros da corte ouvidos sob reserva não acreditam que o plano bolsonarista de preencher o Senado com número suficiente para aprovar pedidos de impeachment de ministros possa vingar, mas avaliam que a ofensiva contra o tribunal vai perdurar durante o período eleitoral.
Além da disputa de 2026, as discussões sobre a criação de um código de conduta e os questionamentos levantados pela relação de ministros com advogados do Banco Master devem afetar a dinâmica da corte em 2026.
O STF tem avaliado suas armas para enfrentar momentos de pressão.
No último mês, o ministro Gilmar Mendes chegou a restringir as possibilidades de andamento de pedidos de impeachment no Senado.
A decisão liminar —de caráter provisório— estabeleceu, entre outros pontos, que a atribuição para apresentá-los caberia apenas ao chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República), atualmente a cargo de Paulo Gonet, aliado do magistrado.
O tema foi retomado no Legislativo, por meio da discussão de um projeto de lei. Gilmar acabou recuando neste ponto, numa negociação que envolveu uma proposta do Senado para ampliar o quórum para a abertura desses processos.
O episódio se somou a uma série de atritos entre os Poderes da reta final dos trabalhos do Congresso em 2025.
A maior parte dos ministros apoia a posição de Gilmar. Nos bastidores, avalia-se que a posição, ao menos no conteúdo, é avalizada inclusive pelo presidente da corte, Edson Fachin.
Fachin, no entanto, é alvo de resistências quando o assunto é a criação de um código de ética para o tribunal.
O presidente entende que a criação de regras que discipline a atuação dos ministros pode reduzir a pressão sobre a corte, enquanto alguns integrantes da corte consideram que esses dispositivos deixariam os ministros vulneráveis em momentos de pressão.
A atuação do STF também termina o ano sob questionamentos pelas relações de ministros com o caso Master. O jornal O Globo noticiou que o ministro Alexandre de Moraes procurou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, para tratar da venda do banco para o BRB. O dono do Master, Daniel Vorcaro, contratou o escritório da mulher de Moraes para atuar na defesa do banco, num contrato de R$ 129 milhões.
Já Dias Toffoli viajou a Lima, no Peru, para a final da Copa Libertadores, em um jato particular ao lado de um dos advogados que atendem a um diretor do Master, dias antes de o ministro assumir a relatoria da investigação sobre a venda para o BRB.
Políticos de oposição têm buscado explorar momentos de desgaste do STF. Desde que deixou a Presidência, Bolsonaro expressou em diversas ocasiões a busca por maioria no Congresso em 2027 para fazer frente ao STF.
Integrantes do PL acreditam que podem chegar a uma bancada de 22 senadores, formando uma aliança com outras siglas para uma bancada de direita de 50 dos 81 membros da Casa.
Nessa jogada, a presidência do Senado seria demanda do partido. Aliados citam o senador Rogério Marinho (PL-RN) como um possível nome para o cargo. Ele, que já foi ministro de Michel Temer (MDB) e de Bolsonaro, é hoje secretário-geral do PL.
Na visão de ministros, a existência de inquéritos que atingem o bolsonarismo pode funcionar como uma arma de defesa a ataques desse grupo.
O STF mantém abertos há anos inquéritos como o das fake news e o das milícias digitais, concentrados no gabinete de Alexandre de Moraes. Os destinos dessas investigações têm sido motivo de debate no tribunal.
O prolongamento deles tem sido alvo de críticas pela duração considerada incomum, mas também pela extensão da investigação, permitindo uma atuação ampla da corte.
O encerramento dos processos chegou a ser um pedido do então presidente Luís Roberto Barroso a Moraes. Edson Fachin, hoje chefe do Judiciário, tem interesse ainda maior na medida, já que tem como meta o distensionamento das relações entre os Poderes e a contenção do STF na cena política.
Moraes tem indicado a necessidade de prorrogar os inquéritos sob o argumento de que o cenário político deve ser conturbado no próximo ano, mesmo com o fim do julgamento de Bolsonaro e com a prisão das lideranças da trama golpista.
A avaliação de ministros do Supremo sobre a necessidade de manter as investigações que miram bolsonaristas passou por mudanças ao longo tempo.
Em entrevista à Folha em agosto de 2024, por exemplo, Barroso chegou a afirmar que não se estava distante do encerramento do inquérito das fake news. Poucos meses depois dessa declaração, disse que ele estava "demorando porque os fatos se multiplicaram ao longo do tempo".
As eleições de 2026 serão comandadas por Kassio Nunes Marques, que deve assumir a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto, com a saída de Cármen Lúcia da corte.
Por mais que integrantes do Supremo avaliem que o ministro não fará concessões relevantes para o bolsonarismo, acredita-se que o empenho para o combate à desinformação, por exemplo, será diferente da atuação de Moraes.
Espera-se, inclusive, uma flexibilização nas regras de pré-campanha e para plataformas digitais.
Aberto em 2021 após um drible à PGR, o inquérito das milícias digitais cresceu ao longo do tempo e, por meio dele, a Polícia Federal avançou para a investigação da trama golpista de 2022, a venda de joias presenteadas por autoridades estrangeiras e a falsificação de cartões de vacina da Covid-19.
Por Ana Pompeu/Folhapress
Fisiculturista morre no MS após infecção por bactéria 'devoradora de carne'
Kevin Notário Nunes, ex-campeão estadual de fisiculturismo, morreu na manhã de hoje em Ponta Porã (MS). Ele tinha 28 anos.
O atleta havia sido internado no Hospital Regional de Ponta Porã às pressas diante de fortes dores na coxa. A informação foi divulgada pelo pai de Kevin, Marcelino Nunes, que é vereador da cidade sul-mato-grossense.
Assim que ele foi ao hospital, os médicos detectaram uma fasceíte necrosante - uma infecção bacteriana grave conhecida como "devoradora de carne" que destrói os tecidos da pele.
Kevin chegou a passar por uma cirurgia de emergência durante a tarde de ontem e estava intubado. O quadro, no entanto, piorou nas últimas horas, e ele não resistiu.
O pai do fisiculturista indicou que o problema ocorreu depois de o filho utilizar produtos ilegais para ganho muscular. "A busca pelo corpo ideal levou a vida precoce do meu filho Kevin. Que este caso sirva de alerta para outros jovens e atletas que pensam em recorrer a métodos arriscados para potencializar os resultados", escreveu Marcelino em seu Instagram.
O velório de Kevin foi realizado nesta tarde na Capela Pax Primavera, em Ponta Porã. O sepultamento está marcado para amanhã, no Cemitério Cristo Rei, a partir das 14h (de Brasília). Ele deixa duas filhas gêmeas.
Por Folhapress
Banco Central pede a Toffoli esclarecimento sobre acareação no caso Master
O Banco Central pediu que o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), detalhe em que condição o diretor Ailton de Aquino (Fiscalização) prestará esclarecimentos à corte sobre as investigações que envolvem o Banco Master.
Por meio de um recurso chamado embargo de declaração, o BC solicitou que Toffoli informe se Aquino vai para a audiência do STF na próxima terça-feira (30) na condição de testemunha, acusado ou pessoa ofendida. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pela Folha de S.Paulo.
O STF decidiu fazer uma acareação entre Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB, com a presença do diretor do BC Ailton de Aquino.
A distinção sobre como Aquino irá participar da audiência é importante porque define direitos e prerrogativas e aponta se ele poderá ser acompanhado por colegas técnicos que ajudem a relatar o ocorrido durante a audiência.
O BC também questionou qual o motivo de Toffoli considerar como tão urgente a acareação, que precisa ser realizada durante o recesso judicial, mal tendo começado a correr a investigação e antes mesmo de qualquer depoimento ter sido prestado. Além disso, perguntou os pontos controversos que serão tratados durante a audiência.
O ministro determinou a acareação dentro de um processo sigiloso pelo qual é responsável no tribunal. Desde o começo de dezembro, diligências e medidas ligadas à investigação sobre o Master e Vorcaro têm que passar pelo crivo de Toffoli, por decisão do próprio magistrado.
O objetivo é confrontar versões sobre o processo de tentativa de venda do Banco Master para o BRB e identificar possíveis irregularidades na atuação institucional e operacional de gestores e órgãos reguladores.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) chegou a apresentar um pedido para suspender a acareação, argumentando que ela seria prematura, já que os investigados ainda não foram ouvidos individualmente no inquérito.
Toffoli, porém, rejeitou a suspensão e decidiu manter a audiência marcada para o dia 30, afirmando que já há elementos suficientes na investigação para justificar o confronto de versões.
A investigação apura supostas fraudes bilionárias relacionadas ao Banco Master, com indícios de emissão de ativos sem lastro no balanço e negociação de créditos fictícios.
As práticas levaram à liquidação extrajudicial da instituição pelo BC em novembro de 2025. Estima-se que as irregularidades possam chegar a cerca de R$ 12,2 bilhões.
O BRB anunciou intenção de adquirir o Banco Master antes da liquidação, mas o BC vetou a operação por riscos financeiros e de solvência.
Atuais membros da direção do Banco Central avaliam que estão sob ataque após terem decretado a liquidação do Banco Master. Em meio a questionamentos de outras autoridades sobre o processo, os integrantes calculam os próximos passos a serem dados.
A autarquia se prepara para um embate jurídico sobre as decisões tomadas no escopo da fiscalização sobre o Master e até para uma eventual tentativa de transformar o BC em investigado. Apesar disso, dirigentes demonstram confiança no processo por terem verificado números do Master que, segundo eles, confirmariam uma fraude bilionária nos balanços.
O caso Master tem colocado em xeque a atuação de ministros do STF no caso. No fim de novembro, no mesmo dia em que a Justiça mandou soltar o banqueiro da prisão, Toffoli embarcava em jatinho para Lima junto com o advogado de um diretor do Master para ver um jogo de futebol. Além disso, o escritório ligado à família de Moraes tem contratos milionários com o banco.
Por André Borges | Folhapress
Moradores denunciam maus-tratos contra cadela no bairro Constância e pedem providências
Moradores da 2ª Travessa da Rua I, no bairro Constância, em Ipiaú, denunciaram um caso grave de maus-tratos contra uma cadela, que estaria sendo praticado por um homem da localidade.
Segundo relatos de moradores, o animal tem sido visto frequentemente nas ruas em condições que indicariam violência continuada. Uma moradora informou ao GIRO que pretende registrar a denúncia na delegacia, para que o caso seja devidamente apurado pelos órgãos competentes.
A comunidade espera uma resposta rápida das autoridades, destacando a necessidade de proteger o animal e impedir a continuidade das agressões. O caso deve ser encaminhado para investigação da Polícia Civil, responsável por apurar crimes dessa natureza.
O que diz a lei
No Brasil, maus-tratos contra animais é crime, conforme o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). Desde a sanção da Lei nº 14.064/2020, as penas foram agravadas quando o crime envolve cães e gatos.
A legislação prevê:
Reclusão de 2 a 5 anos e multa.
A lei se aplica a qualquer forma de abuso, ferimento ou mutilação, e as denúncias podem ser feitas à polícia, ao Ministério Público ou aos órgãos de proteção animal.
Moradores reforçam o apelo para que o caso seja investigado com rigor e para que ações de fiscalização e conscientização sejam intensificadas no bairro, a fim de coibir crimes contra animais e garantir a segurança da comunidade. Por: Giro Ipiaú
PM apreende drogas e munições em Maragogipe
Policiais militares de várias unidades do orgânico do Comando de Policiamento Regional do Recôncavo apreenderam drogas e munições de diversos calibres, na tarde de sexta-feira (26), no município de Maragogipe.
As guarnições realizavam intensificação de patrulhamento na localidade conhecida como São Roque do Paraguaçu, quando encontraram três acampamentos no meio da mata.
Durante a ação foram encontradas 30 munições calibre 556, duas munições calibre 762, 44 munições calibre .40, 35 munições calibre 9mm, um carregador caracol calibre .45, três carregadores, um cinto tático, um aparelho celular, uma gandola camuflada, uma mochila, uma bolsa preta, 637 pinos de cocaína, 169 trouxinhas de maconha, um tablete de maconha, uma motocicleta e valor em espécie, impossibilitado de contabilização, visto que está rasgado.
Todo material apreendido foi encaminhado à delegacia territorial de Maragogipe para adoção das medidas pertinentes.
Imagens: CPR-Recôncavo
PM apreende arma e drogas em Mangabeira
Na noite de sexta-feira (26), policiais militares da 67ª CIPM, apreenderam arma, munições e drogas, na Avenida Gracindo de Freitas Medeiros, em Mangabeira, cidade de Feira de Santana.
No local, as guarnições localizaram quatro indivíduos na pratica de comercialização de drogas. Com eles foram encontradas uma pistola com 10 munições calibre .40, 100 comprimidos de ectasy, cinco porções de cocaína, uma maquineta de cartão e R$ 792,00 em espécie.
Os detidos e todo o material apreendido foram apresentados à Central de Flagrantes, onde a ocorrência foi registrada.
Imagens: 67ª CIPM
Bancos e fintechs emitem nota conjunta em defesa do Banco Central em meio a caso Master
Associações de bancos e de fintechs emitiram neste sábado (27) uma nota conjunta em defesa da atuação do Banco Central do Brasil. Após a decretação de liquidação do Banco Master, membros da autarquia avaliam que estão sob ataque, em meio a questionamentos de outras autoridades sobre o processo.Como mostrou a Folha, o BC, inclusive, se prepara para um embate jurídico sobre as decisões tomadas no escopo da fiscalização sobre o Master e até para uma eventual tentativa de transformar o BC em investigado. Apesar disso, dirigentes demonstram confiança no processo por terem verificado números do Master que, segundo eles, confirmariam uma fraude bilionária nos balanços.
Na nota, ABBC (Associação Brasileira de Bancos), Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito), Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e Zetta (Associação que representa empresas do setor financeiro e de meios de pagamentos) se manifestam em defesa da autoridade monetária.
"Com a simples hipótese de revisão ou eventual reversão das decisões técnicas do BCB [Banco Central do Brasil], em especial daquelas que tocam o olhar do regulador para preservar a estabilidade financeira, entra-se num terreno sensível de instabilidade regulatória e operacional, gerando insegurança jurídica e comprometendo a previsibilidade das decisões e a confiança no funcionamento do mercado", dizem as associações.
As entidades também afirmam que houve um número ínfimo de instituições com problemas de solvência e liquidez nos últimos anos, incluindo a crise de 2008 e a pandemia, graças à supervisão bancária preventiva do regulador.
"O regulador tem o mandato legal e o dever inafastável de agir em prol da resiliência, estruturando regimes de resolução para proteger o sistema financeiro e minimizar o risco de contágio sistêmico. Adicionalmente, garantir a credibilidade das instituições financeiras e dos reguladores é vital para um bom funcionamento do sistema financeiro. Sem essa credibilidade, não há como uma instituição financeira perpetuar seu funcionamento", diz a nota.
As entidades do sistema financeiro também afirmam que o Poder Judiciário pode e deve analisar e sindicar os aspectos jurídico-legais da atuação dos reguladores, desde que se preserve a autoridade técnica das decisões do Banco Central.
"A presença de um regulador técnico e, sobretudo, independente do ponto de vista institucional e operacional, é um dos pilares mais importantes na construção de um sistema financeiro sólido e resiliente. As entidades signatárias reconhecem que o Banco Central do Brasil vem exercendo esse papel", afirmam ABBC, Acrefi, Febraban e Zetta.
Por Júlia Moura/Folhapress
Forças de segurança desmontam acampamentos de facção no recôncavo baiano
Uma operação conjunta das Forças Estaduais de Segurança Pública desferiu um golpe contra o crime organizado na tarde desta sexta-feira (26), na região de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe. Equipes das Polícias Militar e Civil localizaram e destruíram três acampamentos que serviam de base estratégica para integrantes de uma facção criminosa que atua na região.
Durante a incursão, os agentes apreenderam um arsenal de munições para fuzil e pistola, além de carregadores, porções de drogas, balanças de precisão, dinheiro em espécie e uma motocicleta utilizada pelos criminosos.
A ação faz parte de uma ofensiva contínua de unidades ordinárias e especializadas para asfixiar a logística do tráfico de drogas em todo o Recôncavo Baiano. Os acampamentos, geralmente montados em áreas de vegetação densa para dificultar a visualização aérea, funcionavam como pontos de distribuição e esconderijo de armamento pesado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) reforçou que o patrulhamento na zona rural de Maragogipe seguirá intensificado para localizar os responsáveis pelos materiais apreendidos, que conseguiram fugir para a mata durante a chegada das viaturas.
As autoridades ressaltam a importância da colaboração da sociedade no combate às facções. Informações sobre o paradeiro de criminosos ou depósitos de armas podem ser enviadas de forma totalmente anônima por meio do Disque Denúncia da SSP, pelo número 181. O sigilo do denunciante é garantido por lei, permitindo que a população ajude na identificação de lideranças criminosas sem correr riscos. Até o momento, a motocicleta e os materiais apreendidos foram encaminhados para a delegacia local, onde passarão por perícia para auxiliar na identificação dos suspeitos.
Por: Bahia noticias
Vereador Anderson Xará sofre tentativa de homicídio em Alagoinhas
O vereador Anderson Carlos da Silva Carvalho, conhecido como Anderson Xará (PP), de 47 anos, foi alvo de uma tentativa de homicídio na noite desta sexta-feira (26), no bairro Marechal Floriano, em Alagoinhas. O parlamentar dirigia um veículo sedã branco por volta das 20h40 quando foi interceptado por dois homens armados.
Os criminosos efetuaram diversos disparos contra o automóvel, concentrando o ataque na janela do motorista, onde ao menos quatro tiros atingiram o vidro. Apesar da gravidade da emboscada e do direcionamento nítido dos disparos, o vereador não foi atingido e passa bem.
O crime ocorreu poucos minutos após uma agenda pessoal do parlamentar na mesma localidade. Pouco antes do atentado, Anderson Xará havia compartilhado um registro em suas redes sociais durante uma visita à sua avó, que reside no bairro Marechal Floriano.
O conteúdo mostrava um momento familiar tranquilo, o que sugere que os autores do ataque podem ter monitorado seus passos ou aproveitado a previsibilidade do seu trajeto após a publicação. Casado e pai de dois filhos, Xará exerce seu mandato na Câmara Municipal de Alagoinhas e é uma figura política conhecida na região.
Até o momento, a motivação do atentado permanece desconhecida e as autoridades policiais não identificaram os suspeitos, que fugiram logo após os disparos. A Polícia Civil deve utilizar imagens de câmeras de segurança do bairro e o registro das redes sociais para traçar a cronologia do crime e verificar se houve perseguição prévia.
Por: Bahia notticias
Correios fecham empréstimo de R$ 12 bi com cinco bancos, e R$ 10 bi entram na conta até fim do ano
Os Correios assinaram nesta sexta-feira (26) o contrato de empréstimo de R$ 12 bilhões, concedido por um grupo de cinco bancos, dois deles controlados pelo governo federal. O extrato da operação foi publicado em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) na manhã deste sábado (27).
O empréstimo tem garantia do Tesouro Nacional e está vinculado ao plano de reestruturação da companhia, que será apresentado pela diretoria dos Correios em entrevista na próxima segunda-feira (29).
O aval da União sempre foi premissa de toda a operação e representa um compromisso do governo em honrar os pagamentos em caso de inadimplência da estatal. Isso torna praticamente nulo o risco de prejuízo aos bancos.
Com a assinatura do contrato, os Correios finalmente receberão os recursos do empréstimo. Serão liberados R$ 10 bilhões neste ano e outros R$ 2 bilhões até o final de janeiro de 2026. A previsão é que a primeira parcela dos recursos entre no caixa da empresa na próxima segunda.
A proposta de empréstimo foi apresentada por um grupo de cinco bancos, formado por Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander. Os três últimos entraram apenas recentemente nas negociações, enquanto a Caixa voltou a participar das conversas após a Casa Civil entrar no circuito para que a instituição integrasse o sindicato de bancos.
Banco do Brasil, Caixa e Bradesco vão emprestar R$ 3 bilhões cada, enquanto Itaú e Santander, R$ 1,5 bilhão cada.
O custo da operação ficou em 115% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), dentro do teto de 120% estipulado pelo Tesouro Nacional para conceder a garantia soberana. Uma primeira proposta, feita por um grupo distinto de bancos, foi rejeitada devido ao custo elevado, de 136% do CDI. Segundo o Tesouro, a diferença de taxas poderia gerar um custo extra de quase R$ 5 bilhões aos Correios ao longo do contrato.
O prazo do contrato é de 15 anos, dos quais os três primeiros de carência (período inicial em que a empresa não pagará prestações).
Inicialmente, o pleito dos Correios era um crédito de R$ 20 bilhões, montante considerado necessário para bancar o plano de reestruturação da empresa em 2025 e 2026.
Uma primeira proposta, que atendia integralmente ao valor de R$ 20 bilhões, foi apresentada por Banco do Brasil, Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil e Safra. No entanto, o Tesouro travou a contratação e rejeitou conceder a garantia soberana por considerar a taxa de juros muito elevada.
Com a revisão das condições e a redução do valor, o órgão do Ministério da Fazenda deu sinal verde à operação, respaldado por um decreto que abre caminho para a concessão da garantia soberana. A medida foi antecipada pela Folha.
O ato permitiu que os técnicos avaliassem o pedido de aval dos Correios levando em consideração as medidas de ganho de receitas e corte de despesas previstas no plano de reestruturação, mas que ainda não foram implementadas. É diferente do rito habitual, no qual o Ministério da Fazenda analisa a fotografia atual da saúde financeira dos entes ou das estatais —e pelo qual a estatal não conseguiria atestar a capacidade de pagamento necessária para obter a garantia.
Essa é a primeira vez desde o governo Dilma Rousseff (PT) que a Fazenda abre uma exceção para conceder aval soberano a um empréstimo. Na gestão da ex-presidente, licenças excepcionais permitiram o endividamento de estados já em péssimas condições financeiras, que depois deram calote nos financiamentos.
Em outro ato, o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou um limite específico de R$ 12 bilhões para a contratação da operação de crédito pelos Correios. O colegiado é responsável por regular os limites de crédito do setor público. A medida foi necessária porque o espaço disponível para novos empréstimos estava praticamente esgotado e seria insuficiente para absorver a transação.
Como o valor contratado ficou abaixo dos R$ 20 bilhões, os Correios vão precisar de um novo crédito ou aporte do Tesouro em 2026, ano eleitoral, para conseguir implementar seu plano de reestruturação.
As medidas incluem a regularização de dívidas com fornecedores e bancos, um novo PDV (programa de demissão voluntária) para desligar 15 mil empregados em 2026 e 2027 e a reformulação de cargos e salários e do plano de saúde da companhia, entre outras iniciativas.
Em paralelo, os Correios tentam fechar um novo ACT (acordo coletivo de trabalho) com os empregados, já que o atual prevê uma série de benefícios acima do estabelecido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A condição não é irregular nem ilegal, mas a companhia considera ser incompatível com sua atual situação financeira.
A estatal propôs, no âmbito da mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), limitar algumas cláusulas consideradas de maior impacto nas despesas ou na produtividade, mas a categoria rejeitou a proposta e deflagrou greve nacional.
A negociação deve ir a dissídio coletivo, uma ação judicial que tem o objetivo de resolver o conflito quando as partes envolvidas (empregador e funcionários) não conseguem chegar a um consenso sobre as condições de trabalho. Significa, na prática, que o TST vai definir quais cláusulas prevalecerão. O julgamento está marcado para terça-feira (30).
Por Idiana Tomazelli/Folhapress
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PF prende Filipe Martins após fuga de ex-diretor da PRF
STF converteu medidas cautelares em prisão domiciliar de ex-assessor de Jair Bolsonaro
A PF (Polícia Federal) cumpriu mandado de prisão domiciliar na manhã deste sábado (27) contra Filipe Martins, ex-assessor internacional do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após a prisão do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques, que estava com medida cautelar e fugiu para o Paraguai, onde acabou detido.
Martins também estava cumprindo medidas cautelares, com uso de tornozeleira. Agora, elas foram convertidas em prisão domiciliar.
Integrantes da PF informaram à CNN Brasil que outras medidas contra outros condenados pelo STF estão sendo cumpridas, mas ainda sob sigilo.
Nas redes sociais, o advogado de Filipe Martins, Jeffrey Chiquini, disse que a medida “é mais um ato que atenta contra o Código de Processo Penal e contra a Constituição Federal”.https://www.cnnbrasil.com.
Atuação da esposa de Alexandre de Moraes no STF e STJ cresce mais de 460% após posse do ministro
O número de processos conduzidos pela advogada Viviane Barci de Moraes no STF e no STJ cresceu de forma significativa após a posse de seu marido, o ministro Alexandre de Moraes, no Supremo, em março de 2017. Segundo levantamento do Estadão, as ações passaram de 27 para 152, sendo que cerca de 85% delas foram iniciadas depois da chegada do magistrado à Corte, o que representa um aumento de 463% na atuação do escritório da família em Brasília. Com informações do Estadão.
Os dados mostram que, no STF, 22 dos 31 processos com participação da advogada começaram após a posse de Moraes, enquanto no STJ esse número chega a 130 de 148 ações. Viviane é sócia-administradora do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados e atua, em alguns casos, ao lado dos filhos do casal. Entre seus clientes estão grandes empresas dos setores portuário, de serviços, saúde, seguros, construção e mercado imobiliário, além de pessoas físicas envolvidas em processos de grande repercussão.
A legislação não proíbe a atuação de familiares de ministros em tribunais superiores, mas impede que o magistrado julgue processos em que parentes advoguem, exigindo declaração de suspeição. Em 2023, o STF flexibilizou essa regra ao permitir que juízes julguem ações envolvendo clientes de escritórios de parentes, desde que haja outra banca representando a parte. A atuação do escritório ganhou ainda mais atenção após a revelação de um contrato milionário com o Banco Master, caso que tramita no Supremo. Procurados, Viviane Barci de Moraes e o ministro Alexandre de Moraes não se manifestaram.
Por Redação
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PF e CGU deflagram nova fase da Operação Sem Desconto
Ação visa cumprir mandados de busca e apreensão, mandados de prisão e outras medidas cautelares judiciais em seis estados e no DF
Brasília/DF. A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta quinta-feira (18/11), nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.
Estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.
As ações desta data visam aprofundar as investigações da Operação Sem Desconto e esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.
Balanço Geral das Apreensões:
Quantidade Itens Apreendidos
248
Quantidade Veículos Terrestres
35
Valores apreendidos
R$ 136.354,00
Valor Estimado Apreensões
R$12.928.959,62
Valor Estimado Veículos
R$11.771.476,00
Coordenação-Geral de Comunicação Social
BC se vê sob ataque no caso Master e calcula próximos passos
Atuais membros da direção do Banco Central avaliam que estão sob ataque após terem decretado a liquidação do Banco Master. Em meio a questionamentos de outras autoridades sobre o processo, os integrantes calculam os próximos passos a serem dados.
A autarquia se prepara para um embate jurídico sobre as decisões tomadas no escopo da fiscalização sobre o Master e até para uma eventual tentativa de transformar o BC em investigado. Apesar disso, dirigentes demonstram confiança no processo por terem verificado números do Master que, segundo eles, confirmariam uma fraude bilionária nos balanços.
Investigadores afirmaram que o Master teria fabricado cerca de R$ 12 bilhões em créditos falsos, depois repassados ao BRB (Banco de Brasília).
Procurados por meio da assessoria de imprensa, BC e Master não comentaram.
O Banco Central decretou a liquidação do Master em 18 de novembro por encontrar no banco tanto problemas de liquidez como "graves violações" às normas do sistema financeiro. Os problemas estavam sobretudo em ativos na parte de crédito do balanço, que na prática foram vistos como inexistentes.
A análise pelo BC demandou meses de discussão e diversas reuniões com representantes do Master. A liquidação foi anunciada um dia depois que Vorcaro se reuniu com a autarquia e comunicou que viajaria ao exterior para fechar negócio com novos compradores para o banco: a Fictor, empresa pouco conhecida no setor, em conjunto com investidores dos Emirados Árabes cuja identidade não foi revelada.
Vorcaro foi preso no mesmo dia da reunião com o BC, quando tentava embarcar em um jatinho. Segundo a defesa do banqueiro, a viagem seria para assinar o negócio com os árabes. Para a PF, era um modo de facilitar a fuga do país. Após dez dias, ele foi solto por uma juíza federal.
Mesmo certos da decisão e dizendo ter todos os elementos que comprovariam a correta atuação no caso, diretores do BC veem a possibilidade de uma tentativa de questionar a liquidação, sob o argumento de que haveria um plano de reestruturação pronto e apresentado, o que tornaria a medida desnecessária. Pesam contra essa argumentação, porém, as fraudes apontadas pelos investigadores.
O BC se vê hoje diante da necessidade de explicar a decisão ao STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Dias Toffoli marcou uma acareação entre representantes do caso para a próxima terça-feira (30).
Uma convocação já era esperada, em parte, uma vez que um despacho do magistrado em 15 de dezembro já havia determinado oitivas de investigados e do BC em até 30 dias. A diretoria da autarquia até citava, em conversas informais, que o compromisso poderia alterar planos e viagens para o fim do ano.
Na véspera de Natal, no entanto, Toffoli surpreendeu ao marcar uma acareação, o que causou estranheza entre juristas por ser um instrumento usado para confrontar versões diferentes após depoimentos anteriores. Toffoli não colheu depoimentos individuais dos envolvidos.
A acareação será feita entre Vorcaro; Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do BC; e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília, estatal do Distrito Federal que negociou a compra do Master, barrada pelo BC).
O ministro determinou a acareação dentro de um processo sigiloso pelo qual é responsável no tribunal. Desde o começo de dezembro, diligências e medidas ligadas à investigação sobre o Master e Vorcaro têm que passar pelo crivo de Toffoli, por decisão do próprio magistrado.
Conforme publicou a Folha, a acareação terá como um de seus focos justamente a atuação do BC. A audiência pode levar o órgão regulador para o centro das investigações.
Toffoli teria indicado a integrantes de seu gabinete que pretende esclarecer o momento em que o BC tomou conhecimento das suspeitas sobre o Master, as medidas na fiscalização do mercado de títulos bancários e determinar eventuais responsáveis por falhas nesse processo. Até o momento, ele não teria dado sinais de que pretende anular a liquidação do banco.
O assunto Master chegou ao STF após pedido da defesa do banqueiro. A solicitação foi feita após um envelope com documentos de um negócio imobiliário relacionado ao deputado João Carlos Bacelar (PL-BA) ter sido encontrado em uma busca e apreensão.
O caso Master tem colocado em xeque a atuação de ministros do STF no caso. No fim de novembro, no mesmo dia em que a Justiça mandou soltar o banqueiro da prisão, Toffoli embarcava em jatinho para Lima junto com o advogado de um diretor do Master para ver um jogo de futebol. Além disso, o escritório ligado à família de Moraes tem contratos milionários com o banco.
Paralelamente, o TCU (Tribunal de Contas da União) também analisa o caso. O ministro Jhonatan de Jesus determinou que o BC se explicasse sobre o caso e sugeriu que a decisão do BC pode ter sido extrema e precipitada. O questionamento não recebeu objeções de outros ministros do tribunal por enquanto.
Segundo o despacho, a ação da autoridade monetária sugere que o BC pode ter demorado para buscar alternativas de mercado para o Master. Além disso, avalia que o BC poderia ter considerado soluções menos onerosas. O BC já formulou sua resposta ao TCU.
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