Festas juninas elevam casos de queimaduras na Bahia
No calor das festas juninas, a alegria das fogueiras e dos fogos de artifício pode rapidamente se transformar em tragédia. Em todo o estado da Bahia, os festejos de São João são marcados por tradição e celebração, mas também por acidentes envolvendo queimaduras, especialmente entre crianças e jovens. Durante esse período, o uso inadequado de artefatos pirotécnicos e a proximidade imprudente de fogueiras são fatores frequentes nos atendimentos médicos por queimaduras. As lesões mais comuns afetam mãos, rosto e braços, exigindo, muitas vezes, tratamento especializado.
O cirurgião plástico Carlos Briglia, especialista em queimaduras do Hospital Mater Dei Salvador (HMDS), reforça a importância da prevenção. “A maioria dos acidentes com fogos de artifício ocorre por descuido ou desconhecimento das medidas de segurança. É fundamental seguir as instruções dos fabricantes e manter uma distância segura das explosões”, alerta o especialista.
Em Feira de Santana, o Hospital Mater Dei Emec (HMDE) conta com uma equipe multidisciplinar experiente e estrutura adequada para o atendimento a pacientes queimados, desde os primeiros socorros até a reabilitação. Segundo o coordenador do Centro de Cuidado de Feridas do HMDE, Gustavo Matos, a atenção médica deve ser imediata mesmo em casos aparentemente simples. “Queimaduras, mesmo que pareçam leves, podem evoluir para quadros mais graves se não forem tratadas adequadamente. O atendimento especializado é essencial para evitar complicações”, pontua.
Ele explica que o tratamento de queimaduras varia conforme o grau da lesão e pode incluir desde curativos especiais e medicamentos para controle da dor e prevenção de infecções até intervenções cirúrgicas complexas, como enxertos de pele. “Além do tratamento clínico, o acompanhamento psicológico e a fisioterapia também são fundamentais no processo de recuperação, especialmente em casos de queimaduras profundas ou com impacto estético significativo”, ressalta Matos.
Com o clima festivo, é comum que cuidados básicos sejam negligenciados. O uso de líquidos inflamáveis, como álcool e gasolina, para acender fogueiras representa risco elevado de acidentes graves e deve ser totalmente evitado. “Já atendemos casos de queimaduras de segundo e terceiro graus causadas por explosões no momento em que a pessoa tentou reacender uma fogueira com álcool. É um risco desnecessário”, alerta Matos.
Outras situações perigosas incluem armazenar fogos de artifício em locais quentes, deixá-los ao alcance de crianças ou manuseá-los sem supervisão de um adulto. Crianças jamais devem manipular fogos, mesmo os considerados ‘inofensivos’, como traques e estalinhos, pois o contato direto com a pele pode causar queimaduras sérias.
Para prevenir acidentes, algumas recomendações práticas incluem:
- - Montar fogueiras longe de fiações elétricas, galhos ou telhados;
- - Acender os fogos em áreas abertas, seguindo as instruções do fabricante;
- - Manter baldes com água ou extintores por perto;
- - Usar luvas e óculos de proteção sempre que possível;
- - Nunca tentar reacender fogos que falharam na primeira tentativa.
Em caso de queimadura, a orientação é resfriar a área afetada com água corrente em temperatura ambiente por cerca de dez minutos e procurar atendimento médico. “É muito comum as pessoas aplicarem pasta de dente, manteiga, pó de café ou farinha na pele queimada. Essas receitas caseiras não só não ajudam, como podem piorar o quadro e dificultar o tratamento”, explica Matos.
Queimaduras que atingem o rosto, mãos, pés, genitais ou que provocam bolhas grandes, escurecimento da pele ou dor intensa devem ser consideradas graves e exigem atendimento imediato. “Se a área queimada for maior do que a palma da mão da vítima, não hesite: procure um hospital o quanto antes”, reforça o médico.
As festas juninas são uma das mais belas tradições da cultura nordestina. Para que a celebração seja completa, segurança e responsabilidade precisam fazer parte do arraial. Com pequenas atitudes, é possível garantir que a diversão não se transforme em dor.
Assessoria de Imprensa: Cinthya Brandão
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Início do Estágio Operacional - CFSD PM
O 9º BEIC iniciou neste início de junho de 2025 o Estágio Supervisionado com os Alunos do Curso de Formação de Soldados PM em formação neste Batalhão. O serviço está sendo realizado em apoio às 77ª e 78ª CIPMs, responsáveis pelo policiamento das regiões leste e oeste de Vitória da Conquista, respectivamente.
Esta atividade é parte integrante da formação policial militar e possibilita a inserção do futuro Soldado PM nos cenários operacionais de segurança pública. Neste primeiro momento, após serem submetidos a diversas instruções de caráter prático e teórico, todos os Alunos Soldados estão sempre acompanhados por um policial mais antigo, que oferece a supervisão e suporte necessários.
O Estágio Supervisionado é de extrema importância para a formação do futuro Soldado, ao passo em que mostra a importância da análise e adequação das técnicas policiais de acordo com o cenário, visando sempre a segurança, paz social e o bom relacionamento com a comunidade local.
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Motta muda de ideia e decide mandar para o plenário perda de mandato de Carla Zambelli
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mudou de ideia nesta terça-feira (10) e decidiu mandar para o plenário a análise da perda de mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), em uma vitória da oposição.
Na véspera, em São Paulo, Motta havia dito que não tinha o que fazer a respeito do caso da parlamentar, que está foragida da Justiça na Itália com mandado de prisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele disse que a perda de mandato seria feita por determinação da Mesa da Câmara e foi alvo de críticas.
Agora Motta admitiu o que chamou de “precipitação” de sua parte e mudou a forma de lidar com o caso, o que, na prática, garantirá mais tempo para a deputada.
“Com relação ao cumprimento da decisão acerca do mandado da deputada Carla Zambelli, darei cumprimento regimental. Vamos notificar para que ela possa se defender, e a palavra final será do plenário. Isso que vamos fazer, cumprir a decisão”, disse Motta, durante sessão de plenário nesta terça. Ele foi aplaudido pela oposição neste momento.
“Acho que houve uma confusão, precipitação da minha avaliação. Decisão poderia ser cumprida pela Mesa ou pelo plenário. O plenário é quem tem legitimidade dessa Casa, é o plenário que decide para onde essa Casa vai e ele é soberano, está acima de qualquer um de nós”, completou.
Motta respondia a uma provocação do deputado André Fernandes (PL-CE), que disse ter sentimento de ter sido enganado pelo presidente da Câmara. Ele mencionou promessa de que o projeto que concede anistia aos presos dos ataques golpistas do 8 de Janeiro fosse votado. Também classificou como “declaração infeliz” o que Motta falou na véspera sobre Zambelli.
“Eu deixo aqui as minhas diferenças com a Carla Zambelli, e ninguém aqui está dizendo o que ela fez ou deixou de fazer, mas é uma deputada federal de mandato e, seguindo o artigo 55 da Constituição Federal e seguindo o nosso regimento interno da Câmara dos Deputados, esta Casa é quem deveria deliberar sobre perda de mandato”, disse.
Ao responder ao parlamentar, Motta disse ainda que não mudava de opinião por causa da fala do deputado. Mas pelo que ele entendeu ter sido uma “confusão” de sua parte.
O filho da deputada João Zambelli estava no plenário no momento em que Motta anunciou o novo entendimento.
Embora Zambelli tenha sido abandonada por boa parte dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o caso dela é citado por bolsonaristas como mais uma iniciativa para reforçar a autonomia do Poder Legislativo em meio a embates com o STF.
Nesta terça, Motta se queixou de um novo despacho do ministro Flávio Dino sobre emendas parlamentares em telefonema à ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais).
No despacho, Dino cobra informações do governo e do Congresso Nacional sobre recursos que congressistas teriam direcionado dentro da verba discricionária do Executivo do Ministério da Saúde —e não por meio das emendas oficialmente reservadas ao Legislativo.
Parlamentares ouvidos pela reportagem dizem que o despacho aumenta a insatisfação dos deputados e senadores com o STF e o Executivo, já que parte deles diz enxergar participação de integrantes do governo federal nessas decisões do ministro.
Marianna Holanda/Folhapress
Braga Netto nega repasse de dinheiro a Cid e diz desconhecer plano para assassinar autoridades
O general Walter Braga Netto negou nesta terça-feira (10) no STF (Supremo Tribunal Federal) que tenha entregado dinheiro ao tenente-coronel Mauro Cid em uma caixa de vinho para financiar uma articulação para matar autoridades. Ele afirmou só ter tomado conhecimento por meio da imprensa dos planos Punhal Verde e Amarelo e “Copa 2022”.
Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), “Copa 2022” era o plano para assassinar o ministro do STF Alexandre de Moraes, e seria a execução do “Punhal Verde Amarelo”, que previa com detalhes o assassinato de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB).
Cid afirmou, em depoimento, que o Braga Netto entregou dinheiro em espécie, guardado em uma caixa de vinho, para o tenente-coronel Rafael de Oliveira —indiciado por ser um dos executores do plano Punhal Verde e Amarelo, do general Mario Fernandes, que foi colocado em ação em 15 de dezembro de 2022 para matar ou prender Alexandre de Moraes.
Em seu depoimento nesta terça-feira (10), prestado por videoconferência por estar preso no Rio de Janeiro, Braga Netto afirmou que era comum que políticos, por meio do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, ou do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, pedissem para pagar contas de campanha atrasadas. Assim, quando Cid perguntou se poderia conseguir algum recurso, o general diz ter pensado que seria o mesmo caso.
“Há um equívoco nesse ponto, porque o Cid mesmo conta que ele veio atrás de mim e perguntou se o PL podia arrumar algum dinheiro”, disse.
“Eu digo para ele, procura o coronel Azevedo [tesoureiro do partido]. Ele procurou o Azevedo. Eu deixei com o Azevedo, porque eu não sabia o que era. O Azevedo veio mais tarde para mim e falou assim: ‘general, o dinheiro que o Cid quer, está precisando, nós não temos amparo para dar’. Então eu falei: ‘então morre o assunto’. E morreu o assunto. Eu não tinha, como eu disse, contato com empresários, então eu não pedi dinheiro para ninguém e não entreguei dinheiro nenhum para o Cid”, afirmou.
As perguntas de seu advogado, José Luis Oliveira Lima, focaram em apontar contradições de Cid.
A PF afirma que, em 12 de novembro de 2022, a casa do general da reserva sediou uma reunião para discutir a “estratégia golpista”. Estavam presentes na reunião Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima. Segundo a PF, foi após esse encontro que teve início o monitoramento dos passos de Moraes, com o objetivo de prendê-lo ou matá-lo.
No interrogatório, o advogado pergunta a ele sobre a declaração de Cid de que na ocasião “começaram a surgir algumas ideias”. “O colaborador, portanto, também faltou com a verdade nessa afirmação?”, questionou.
Braga Netto afirmou ter recebido os militares como uma visita de cortesia. “Como é que eu vou discutir um assunto desse com duas pessoas que eu não conheço? Eu só os recebi porque o Cid disse que as pessoas queriam me cumprimentar”, disse.
A Moraes, ele responde em vários momentos que não se lembrava de mensagens lidas pelo ministro e explica que elas estão tiradas de contexto e sem a sequência completa para análise.
A defesa do general tem afirmado que a velocidade do processo, o volume do material completo das provas, a desorganização dos arquivos e outros problemas tecnológicos têm dificultado a análise dos elementos.
A Primeira Turma do STF iniciou nesta segunda (9) a fase dos interrogatórios do processo, quando ouviu o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-chefe da Alexandre Ramagem.
Cid foi o primeiro a ser ouvido por ser réu-colaborador. A partir de então, os réus são ouvidos por ordem alfabética: Almir Garnier (ex-chefe da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
Braga Netto foi preso em 14 de dezembro de 2024, sob a alegação de que ele supostamente tentou acessar a delação do tenente-coronel Mauro Cid com o objetivo de interferir nas investigações que tramitaram nos autos da trama golpista de 2022.
A defesa do general pediu a soltura do militar em 28 de maio e, antes do início dos interrogatórios, também pediu para que os interrogatórios não fossem transmitidos ao vivo, o que está sendo feito pela TV Justiça e pelo canal do YouTube da corte.
Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, o general foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Uma reunião em que a Polícia Federal diz ter sido discutido o plano de matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes ocorreu em sua casa.
O encontro ocorreu no dia 12 de novembro de 2022, quando ele já não tinha mais cargo no Executivo. No local, “o planejamento operacional para a atuação dos chamados ‘kids pretos’ foi apresentado e aprovado”, segundo relatório da PF.
Segundo os investigadores, Braga Netto foi quem “obteve e entregou os recursos necessários” para a execução do plano.
As suspeitas relacionadas à tentativa de interferir nas investigações vêm sendo acumuladas desde setembro de 2023, quando o tenente-coronel Mauro Cid teve homologado seu acordo de colaboração premiada no STF.
O próprio Cid relatou, em depoimento, que Braga Netto procurou diretamente seu pai, o general Mauro Lourena Cid, para pedir detalhes do que ele havia falado na colaboração premiada.
A afirmação foi feita após Mauro Cid detalhar, em depoimento, que o general entregou dinheiro em espécie, guardado em uma caixa de vinho, para o tenente-coronel Rafael de Oliveira —indiciado por ser um dos executores do plano Punhal Verde e Amarelo, do general Mario Fernandes, que foi colocado em ação em 15 de dezembro de 2022 para matar ou prender Alexandre de Moraes.
De acordo com as investigações, ele teria participado do “Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado” e do “Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e Apoio a Outros Núcleos”.
Uma das estratégias da defesa do general é questionar a delação do tenente-coronel Mauro Cid, apontando para contradições, diferentes versões, lapsos temporais.
Em um dos trechos da defesa prévia, os advogados dizem que a denúncia da PGR não apresenta provas que corroborem a declaração de Mauro Cid sobre o suposto repasse de dinheiro do general, em uma caixa de vinho, para militares que monitoravam o ministro Alexandre de Moraes.
Braga Netto foi denunciado pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.
As penas máximas somadas chegam a 43 anos de prisão, sem contar os agravantes. Além de Braga Netto e Bolsonaro, outras 32 pessoas foram denunciadas pelas conspirações golpistas.
Ana Pompeu/Cézar Feitoza/Folhapress
Moraes derruba proibição de contato entre réus da trama golpista de 2022 após interrogatórios
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), revogou nesta terça-feira (10) a proibição de que os réus da trama golpista de 2022 mantivessem contato. A decisão foi anunciada ao final da sessão de interrogatórios dos 8 envolvidos no núcleo central da denúncia.
“Nesse momento, uma vez já ouvidos todos, as testemunhas de acusação e de defesa e os réus, eu revogo a medida cautelar que impus em 26 de janeiro de 2024 de proibição dos réus manterem contato entre si. Então os réus estão dispensados dessa proibição de eventualmente voltarem a manter contato entre si”, disse o relator.
O STF dedicou cerca de 13 horas aos interrogatórios, somando as sessões de segunda (9) e desta terça.
Cid foi o primeiro a ser ouvido por ser réu-colaborador. A partir de então, os réus foram ouvidos por ordem alfabética: Alexandre Ramagem (ex-chefe da Abin), Almir Garnier (ex-chefe da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
No momento em que Moraes marcou os interrogatórios para esta semana, o advogado do general Augusto Heleno, Matheus Milanez, perguntou ao ministro a respeito das medidas impostas aos réus, já que estariam todos no mesmo ambiente. O relator respondeu que as medidas estavam mantidas.
“As medidas cautelares continuam valendo. Obviamente, não há necessidade de nenhum dos réus faltar com a educação ao outro. Não há nenhum problema em se cumprimentarem, mas continuam sendo impedidos de se comunicarem. Cada um terá seu espaço reservado na sala de sessões da Primeira Turma, então não há necessidade de se preocupar”, disse.
Do grupo, apenas Braga Netto está preso preventivamente e foi interrogado por videoconferência. A defesa já apresentou novo pedido de soltura do general.
Ele está preso preventivamente desde 14 de dezembro de 2024 por determinação do ministro após pedido da Polícia Federal e aval da PGR (Procuradoria-geral da República). Segundo a Procuradoria, Braga Netto tentou interferir nas investigações.
No pedido, a defesa de Braga Netto afirma que “já não há investigações em curso a serem protegidas, da mesma forma que, há meses, já não há mais qualquer sigilo sobre a delação premiada de Mauro Cid”.
Ana Pompeu/Cézar Feitosa/Folhapress
Ipiaú: Homem é baleado em tentativa de homicídio na Cascalheira
De acordo com informações apuradas pela reportagem do GIRO, Mazarope trafegava em uma motocicleta quando foi surpreendido por disparos de arma de fogo. Ele foi atingido por quatro tiros e socorrido por populares até o Hospital Geral de Ipiaú (HGI), onde recebeu os primeiros atendimentos. Após ser estabilizado, foi transferido em estado grave para o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié.
A Polícia Militar esteve no local do atentado, colheu informações e realiza diligências na tentativa de localizar os suspeitos. A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)
CBM resgata 14 pessoas com vida após desabamento em igreja
Na manhã desta terça-feira (10), três guarnições do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (8º BBM), em Jequié, resgataram 14 pessoas com vida após o desabamento da Igreja São Judas Tadeu, localizada no bairro de mesmo nome, no município de Jequié, interior da Bahia. Segundo informações preliminares, o imóvel estava em reforma no momento do desabamento. Das vítimas resgatadas, nove foram encaminhadas ao Hospital Geral Prado Valadares por equipes do 8º BBM e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Outras cinco pessoas foram atendidas no local e não apresentavam ferimentos aparentes, não sendo necessário o encaminhamento a unidades de saúde.
Logo após o resgate, as guarnições especializadas em busca e resgate estrutural, juntamente com a Defesa Civil de Jequié e outros órgãos competentes, realizaram minuciosas análises e varreduras no local para garantir que nenhuma outra vítima tivesse sido soterrada nos escombros, incluindo a possibilidade de haver pessoas não identificadas no momento do acidente. Após a finalização das buscas e descartada a presença de outras vítimas, foi realizado o isolamento da área.
A Polícia Militar (PM) também atuou na ocorrência. A causa do acidente ainda é desconhecida, assim como o estado de saúde das vítimas que foram levadas ao hospital para atendimento especializado. Em caso de acidentes com vítimas soterradas, o corpo de bombeiros pode ser acionado através do número 193.
Ibirataia: Prefeitura recebe selo de transparência nos festejos juninos do Ministério Público
Festejos juninos da cidade são reconhecidos pela responsabilidade e transparência na gestão dos recursos públicos.
A tradição do São João em Ibirataia ganha um novo motivo de orgulho em 2025: o município recebeu o selo de boas práticas do Ministério Público da Bahia, que reconhece a transparência e a responsabilidade na organização dos festejos juninos. Com o tema "São João Aqui É Raiz!", a cidade reforça seu compromisso com a cultura popular e a boa gestão dos recursos públicos.
A conquista do selo destaca Ibirataia entre os municípios que realizam eventos com responsabilidade administrativa, promovendo cultura e entretenimento sem descuidar da legalidade e da ética no uso do dinheiro público. O reconhecimento é fruto do trabalho conjunto da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e demais órgãos envolvidos na realização da festa.
"Fazer com responsabilidade é dever. Ibirataia com o selo de boas práticas pelos festejos juninos de 2025, é bão demais!", celebra a campanha oficial. A Prefeitura reforça que continuará trabalhando para garantir eventos culturais com organização, segurança e respeito ao cidadão.
INSS começa a enviar respostas de associações sobre descontos indevidos para aposentados
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começou, nesta segunda-feira (9), a enviar as respostas de associações sobre os descontos realizados em benefícios de aposentados e pensionistas. Segundo a autarquia, as entidades têm 15 dias úteis para dar um retorno, e as respostas chegarão aos beneficiários aos poucos.
As primeiras respostas foram enviadas nesta segunda e devem seguir nos próximos dias conforme a data da contestação feita pelo aposentado. Até o momento, mais de 3 milhões de beneficiários declararam não ter autorizado os descontos associativos, contra 83 mil que confirmam a autorização do débito.
O número de entidades consultadas, que antes era de 41, aumentou para 42 na última quinta-feira (5). O INSS afirma que o número subiu porque uma das entidades trocou de nome e houve menções às duas nomenclaturas.
Júlia Galvão, Folhapress
CNJ aposenta desembargadora do TJ-BA que mantinha “gabinete paralelo” para influenciar decisões
A desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi aposentada compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (10/6), durante a 3.ª Sessão Extraordinária de 2025. A decisão foi tomada por unanimidade após conselheiras e conselheiros julgarem procedente o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) 0005352-94.2022.2.00.0000.
O processo apurou indícios de que a magistrada integrava uma organização voltada à negociação e ao recebimento de vantagens financeiras indevidas, com o objetivo de proferir decisões e outros atos judiciais em benefício de partes.
Segundo o relator, conselheiro Rodrigo Badaró, a apuração do PAD revelou que Sandra permitiu a atuação de um “gabinete paralelo”, no qual eram produzidas decisões judiciais com a orientação e a influência de terceiros sem vínculo formal com a estrutura do tribunal. “Ao permitir que seu filho tivesse acesso prévio, ingerência ou influência sobre seus atos, a magistrada violou os deveres de independência, imparcialidade e decoro, comprometendo a credibilidade do Judiciário”, afirmou Badaró.
Esta é a segunda vez que Sandra Inês recebe a pena máxima prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman). Em dezembro de 2024, a desembargadora já havia sido aposentada compulsoriamente pelo CNJ, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, após a confirmação da existência de um esquema de “rachadinha”, no qual ela exigia parte da remuneração de servidores nomeados em seu gabinete.
Os conselheiros João Paulo Schoucair e José Rotondano se declararam impedidos e não participaram do julgamento.
Almir Garnier depõe no STF: conheça perfil, acusação e defesa do ex-chefe da Marinha
O STF (Supremo Tribunal Federal) ouve na manhã desta terça-feira (10) o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha ao final da Presidência de Jair Bolsonaro (PL), como réu no processo da trama golpista de 2022.
O militar depõe na Primeira Turma da corte após os interrogatórios de Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Perfil
Almir Garnier, 64, é almirante de esquadra da Marinha e chefiou a Força em 2021 e 2022, durante o governo de Bolsonaro. Ele está entre os 23 militares, incluindo sete oficiais-generais e ex-comandantes, atingidos pela denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre a trama golpista.
Em 2022, após as eleições presidenciais, o militar rompeu a tradição e se recusou a participar da cerimônia de passagem do comando para o sucessor, Márcio Sampaio Olsen. Durante a transição, Garnier também não aceitou conversar com o então futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Acusação
O almirante é acusado, assim como os demais réus do primeiro núcleo da trama golpista, dos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Garnier é suspeito de apoiar as conspirações golpistas. Depoimentos prestados pelo general Marco Antônio Freire Gomes e pelo tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, respectivamente, ex-comandantes do Exército e da Força Aérea, apontam que o almirante se colocou à disposição de Bolsonaro para seguir as ordens necessárias para o cumprimento do decreto do golpe.
Defesa
A defesa do militar diz que Garnier teria ficado calado quando o então ministro da Defesa falou sobre um plano golpista com os três comandantes e que ele não poderia, por si só, determinar a movimentação das tropas, porque dependeria da autorização do Comando de Operações Navais da Marinha.
O advogado também questionou o fato de os comandantes do Exército e da Aeronáutica sob o governo de Bolsonaro não terem sido denunciados pela PGR.
Arthur Guimarães de Oliveira/Folhapress
Prefeitura de Itagibá recebe Selo do Ministério Público por transparência no São João 2025.
A Prefeitura de Itagibá recebeu do Ministério Publico, o selo de Transparência pela eficiência nos gastos públicos do São João 2025.
O Secretário de Governo, Júnior Dantas, representou o município em cerimônia realizada na manhã desta terça-feira 10, no Salão Nobre do Ministério Público da Bahia.
Para Júnior Dantas estar presente nesse momento é motivo de orgulho. “O município foi contemplado pelo terceiro ano consecutivo com o selo de transparência e isso é uma demonstração de compromisso com a transparência do governo do Prefeito Marquinhos. Pra nós é uma honra e orgulho fazer parte dessa equipe e marca histórica para nossa querida Itagibá ”, destacou o secretário Júnior Dantas.
O selo de transparência foi lançado pelo Ministério Público em 2023 e desde já vem reconhecendo os municípios que aplicam total transparência na execução do tradicional festejo junino.
Fonte: Acom/PMI
Polícia Federal deflagra operação contra comercialização ilegal de armas de fogo
Foram expedidos dois mandados de busca e apreensão, os quais foram cumpridos nas cidades de Praia Grande/SP e Jarinu/SP
Salvador/BA. A Polícia Federal, o Ministério Público da Bahia e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado - GAECO deflagraram, nesta terça-feira (10/6), a Operação Desvio Bélico, com objetivo de aprofundar investigações envolvendo um homem com licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), que teria vendido um fuzil, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, ao líder de uma organização criminosa atuante em Porto Seguro/BA e cidades adjacentes.
Foram expedidos dois mandados de busca e apreensão, pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Porto Seguro/BA, os quais foram cumpridos nas cidades de Praia Grande/SP e Jarinu/SP. O caso em investigação é um desdobramento das diligências que culminaram com a apreensão de um fuzil, ocorrida em dezembro de 2024, em Porto Seguro/BA.
A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos e fatos conexos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 12 anos de reclusão.
Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia
WhatsApp: (71) 3319-6002
Ricardo Almeida propõe nomear novo equipamento de saúde de Salvador em homenagem a Sandoval Guimarães salvador
O vereador Ricardo Almeida (DC) teve, na Câmara Municipal de Salvador, a aprovação de uma indicação ao prefeito Bruno Reis de que o próximo equipamento de saúde a ser inaugurado na capital baiana receba o nome de Dr. Sandoval Souza Guimarães. A proposta foi registrada durante a sessão plenária do dia 2 de abril de 2025 e tem como objetivo homenagear o médico e ex-vereador, cuja trajetória foi marcada por dedicação à saúde pública e ao bem-estar da população soteropolitana.
“Dr. Sandoval foi um profissional exemplar, que marcou a vida de muitos com sua competência e generosidade. É mais do que justo eternizarmos seu nome em um espaço voltado ao cuidado com a vida”, declarou o vereador Ricardo Almeida.
Sandoval Guimarães foi um médico renomado em Salvador, reconhecido por seu compromisso com a medicina humanizada e pela longa atuação em hospitais e unidades de saúde da cidade. Ele também foi presidente da Comissão de Orçamento da Câmara, líder do prefeito quando vereador e se destacou pela sua postura de incentivo ao orçamento participativo, com a realização de audiências públicas para discussões sobre o tema. Sua conduta ética, o cuidado com os pacientes e o legado de serviços prestados à comunidade o tornaram uma referência na área da saúde.
Augusto Heleno invoca direito ao silêncio e vai responder apenas às perguntas de sua defesa
O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), decidiu fazer uso do direito ao silêncio no interrogatório nesta terça-feira, 10, no Supremo Tribunal Federal (STF) e vai responder apenas às perguntas da própria defesa.
O ministro Alexandre de Moraes, que conduz a audiência, leu todos os questionamentos que haviam sido formulados para constar na ata da sessão.
Heleno seria questionado sobre o suposto uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão vinculado ao GSI, para produzir notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. Também seria perguntado sobre a agenda apreendida na casa dele, com anotações sobre fraudes na eleição.
O general seria cobrado a explicar as declarações que fez na reunião ministerial de 5 de julho de 2022.
Veja quem já foi ouvido nesta terça:
– Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
Deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
– Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública.
Rayssa Motta/Estadão Conteúdo
Polícia tenta prender 70 no Complexo de Israel; vias são fechadas, e 2 são baleados em intenso tiroteio
A Polícia Civil iniciou na manhã desta terça-feira (10) uma grande operação no Complexo de Israel para cumprir pelo menos 70 mandados de prisão contra traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP). Até a última atualização desta reportagem, 7 pessoas haviam sido presas.
Houve intenso tiroteio, e ao menos 2 homens foram baleados em ônibus diferentes: um motorista na Linha Vermelha, e um passageiro na Avenida Brasil.
Por precaução, essas vias foram fechadas por volta das 6h30, o que travou o trânsito na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em consequência, o Centro de Operações e Resiliência (COR) colocou a cidade no Estágio 2, de uma escala de 5 — o que indica a possibilidade de impactos na rotina do cidadão (veja aqui em detalhes os serviços afetados).
SITUAÇÃO DE MOMENTO: Avenida Brasil e Linha Vermelha liberadas, mas com trânsito intenso.
Um vídeo gravado dentro de uma estação do BRT mostra passageiros deitados no piso. Alguns oram, e outros entoam louvores, enquanto se ouvem disparos incessantes nas proximidades.
O que é a operação
Segundo a polícia, a ação desta terça é resultado de 7 meses de investigações, que culminaram na identificação de 44 traficantes sem mandados anteriores, permitindo à Civil solicitar ordens judiciais com base em novas provas. Esse bando é chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, um dos traficantes mais procurados do RJ.
Peixão, evangélico, decidiu batizar de Complexo de Israel as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau. Religiões de matriz africana foram banidas da região.
“Estamos lá para cumprir dezenas de mandados contra narcotraficantes que atuam nessas comunidades. Vários deles, que até então passavam despercebidos porque não ostentavam anotações criminais, mas que tinham intensa participação, foram identificados por essa investigação”, declarou o secretário Felipe Curi, chefe da Polícia Civil.
De acordo com a polícia, o TCP impõe seu domínio com o uso de barricadas, drones para monitoramento das forças de segurança, toque de recolher e monopólio de serviços públicos.
A polícia descobriu um grupo que organizava “protestos” com a queima de ônibus para obstruir o trabalho policial. Outro núcleo se especializou no abate de aeronaves policiais, composto por criminosos com armamento pesado e treinamento específico.
O Rio Ônibus informou que pelo menos 50 linhas tiveram itinerários prejudicados:
- 292 (Engenho da Rainha-Castelo)
- 300 (Sulacap-Candelária)
- 315 (Recreio-Central)
- 335 (Cordovil-Tiradentes)
- 338 (Taquara-Candelária)
- 342 (Jardim América-Castelo)
- 348 (Riocentro-Candelária)
- 352 (Riocentro-Candelária)
- 355 (Madureira-Tiradentes)
- 361 (Recreio-Castelo)
- 362 (Honório-Castelo)
- 369 (Bangu-Candelária)
- 378 (Mal Hermes-Castelo)
- 380 (Curicica-Candelária)
- 384 (Pavuna-Passeio)
- 385 (Village-Passeio)
- 386 (Anchieta-Candelária)
- 388 (Cesarão-Candelária)
- 389 (Catiri-Tiradentes)
- 393 (Bangu-Candelária)
- 394 (Vila Kennedy-Tiradentes)
- 395 (Coqueiros-Tiradentes)
- 397 (Campo Grande-Candelária)
- 399 (Pavuna-Passeio)
- 497 (Penha-Largo do Machado)
- 498 (Penha Circular-Cosme Velho)
- 919 (Pavuna-Bonsucesso (Maré)
- 936 (Campo Grande-Fundão)
- 945 (Pavuna-Fundão)
- 975 (Madureira-Fundão)
- 979 (Madureira-Fundão)
- SR300 (Sulacap-Candelária)
- SR342 (Jardim América-Castelo)
- SR355 (Madureira-Tiradentes)
- SR384 (Pavuna-Passeio)
- SR386 (Anchieta-Candelária)
- SR388 (Cesarão-Candelária)
- SR393 (Bangu-Candelária)
- SR397 (Campo Grande-Candelária)
- SR399 (Pavuna-Passeio)
- SV384 (Pavuna-Passeio)
- 2303 (Cesarão-Carioca)
- 2307 (Sete de Abril-Castelo)
- 2308 (Cosmos-Castelo)
- 2309 (Urucânia-Castelo)
- 2336 (Campo Grande-Castelo)
- 2339 (West Shopping-Castelo)
- 2381 (Jardim Maravilha-Castelo)
- 2381 (Pedra de Guaratiba-Castelo)
- 2383 (Sepetiba-Carioca)
- Linha 60 (Deodoro x Gentileza-Parador)
- Linha 61 (Deodoro x Gentileza-Expresso)
- Linha 71 (Vigário Geral x Gentileza-Expresso)
Técnicos da concessionária já foram acionados, mas aguardavam para realizar os trabalhos necessários em função de tiroteio na região.
EDUCAÇÃO
A Secretaria Municipal de Educação informa que 21 unidades escolares foram impactadas pelas operações policiais em curso.
- Parada de Lucas e Vigário Geral: 10 escolas;
- Cidade Alta: 8 colégios;
- Cinco Bocas e Pica-pau: 3 unidades.
A UFRJ determinou que não haja aplicação de provas e avaliações e não sejam cobradas presenças dos estudantes e servidores em todos os campus.
SAÚDE
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 4 unidades que atendem a região, incluindo clínicas da família e centros municipais de saúde, foram impactadas. Destas, 2 suspenderam completamente suas atividades, enquanto as outras interromperam as visitas domiciliares.
Fotos da operação
Elmar Nascimento reaparece em palanque com ACM Neto na Bahia
Após os últimos flertes com o PT da Bahia, o deputado federal Elmar Nascimento (União) apareceu pela primeira vez este ano em um palanque no interior do estado ao lado do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União). Os dois estiveram juntos, na noite desta segunda-feira (09), em Nova Viçosa, no extremo-sul baiano, embora o parlamentar não tenha registrado a agenda nas redes sociais.
A última vez em que Elmar participou de um evento público ao lado de ACM Neto na Bahia foi em dezembro de 2024, quando o parlamentar marcou presença em uma confraternização de final de ano organizada pelo ex-prefeito no bairro do Comércio, em Salvador.
Ontem, os dois foram convidados pela prefeita de Nova Viçosa, Luciana Machado (União), para a inauguração de um hospital municipal. Vale frisar que o congressista teve, no pleito de 2022, o apoio da gestora e do marido dela, o deputado estadual Robinho (União), integrante da “bancada” de Elmar na Assembleia Legislativa. Assim como Elmar, ACM Neto foi o mais votado no município naquela eleição.
Em 2026, Robinho, um dos oposicionistas ao PT mais aguerridos da bancada estadual, será candidato a uma cadeira na Câmara Federal com o aval de Elmar, que, agora de olho numa cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU), já defendeu que o União Brasil apoie a reeleição do presidente Lula.
Elmar, inclusive, ignorou as recentes visitas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), à Bahia. Enquanto o goiano esteve em Ourolândia, em maio, por exemplo, o deputado participou de um evento em Sento Sé ao lado de um ex-prefeito petista que é pré-candidato a deputado estadual (clique aqui para ler).
Política Livre
Cid implica Bolsonaro em planos golpistas e cita pressão por relatório contra urnas
Em seu primeiro encontro com Jair Bolsonaro (PL) desde que fechou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid confirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira (9) que o ex-presidente e aliados debateram formas de reverter o resultado da disputa que elegeu Lula (PT) em 2022.
O militar falou durante pouco mais de quatro horas, e os principais pontos de seu depoimento que implicam Bolsonaro são a edição da minuta de decreto que promoveria um golpe de Estado e a convocação dos chefes das Forças Armadas para discutir as medidas.
Cid repetiu detalhes da apresentação de uma minuta de decreto golpista para Bolsonaro e das alterações feitas pelo ex-presidente para adequar o documento às intenções do grupo que ocupava o Palácio do Planalto.
As defesas dos réus, porém, exploraram a falta de precisão sobre datas e reuniões para argumentar que as falas do militar não devem ser consideradas verdadeiras sem a apresentação de provas.
Segundo Cid, o decreto golpista tinha duas partes. A primeira descrevia, em dez páginas, o que o grupo político de Bolsonaro entendia como interferências do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no governo do ex-presidente.
A segunda parte descrevia as ações que seriam tomadas pelo presidente — a decretação do estado de defesa, a prisão de autoridades e a criação de um conselho eleitoral para organizar novas eleições.
“Ele enxugou o decreto”, disse Cid ao ministro Alexandre de Moraes, “retirando as autoridades das prisões só o senhor ficaria preso”.
O tenente-coronel afirmou ao Supremo que Bolsonaro pressionava o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, para incluir suspeitas de fraudes no relatório das Forças Armadas sobre a fiscalização do processo eleitoral entregue ao TSE.
“A conclusão mais técnica dos militares que estavam na comissão dizia que não foi encontrada fraude. O presidente Bolsonaro não queria isso, talvez incluísse as denúncias que foram levantadas. Algo para dar uma conotação de que havia fraude nas eleições”, disse.
Segundo o militar, Paulo Sérgio decidiu apresentar um meio-termo em seu relatório, concluindo que não foi identificada fraude, mas que não foi possível auditar o sistema eletrônico de votação.
Cid também destacou que Bolsonaro não queria a desmobilização dos acampamentos golpistas em frente aos quartéis espalhados pelo país. “O presidente deu a seguinte resposta: ‘Não fui eu que chamei eles aqui, não sou eu que vou mandar eles irem embora'”, afirmou.
A denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que o grupo criminoso que tentou dar um golpe de Estado incentivou a manutenção dos acampamentos para “dar continuidade ao sentimento de suspeita e de inconformidade popular”.
Cid chegou ao Supremo meia hora antes do início da sessão de depoimentos. Ele cumprimentou Bolsonaro e prestou continência aos generais-réus Augusto Heleno e Paulo Sérgio.
O militar estava preocupado com a manutenção de seu acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. Como o ministro Luiz Fux sinalizou no julgamento do recebimento da denúncia, a delação de Cid segue em risco mesmo com o processo sobre a trama golpista perto de sua fase final.
Questionado por Moraes, Fux e o procurador-geral Paulo Gonet, Cid afirmou manter tudo o que disse à Polícia Federal.
Ele disse que prestou 12 depoimentos durante a investigação porque, em muitos casos, houve mais de uma sessão de perguntas por dia; em outros casos, a PF queria só confirmar algumas informações que surgiram com o avançar da investigação.
As defesas de Bolsonaro e do ex-ministro Braga Netto, porém, aproveitaram algumas imprecisões e o esquecimento de Cid para apontar omissões e mudanças de versões nos depoimentos.
O advogado Celso Vilardi, defensor do ex-presidente, apresentou um áudio enviado em novembro de 2022 por Mauro Cid para um interlocutor não identificado que falava sobre Bolsonaro ter se encontrado com empresários aliados, como Meyer Nigri e Luciano Hang, para dizer que não iria avançar com propostas golpistas — minutos antes, Cid disse que não sabia de tal encontro.
José Luis Oliveira Lima, advogado de Braga Netto, também pediu mais detalhes de Cid sobre o general ter entregue dinheiro vivo, em uma caixa de vinho, para financiar as ações golpistas.
Cid disse que não se lembrava do dia, do horário nem do local no Palácio da Alvorada que tinha recebido o dinheiro. Só se lembrava que guardou a caixa perto de sua mesa no escritório.
“Eu deixei [a caixa com o dinheiro] no batente da minha mesa, para ninguém ver. Me foi entregue; o local efetivo, não me lembro. Se foi na garagem ou outro lugar. Mas lembro que me marcou porque eu deixei do lado do meu pé, para ninguém mexer”, afirmou.
Os réus do processo sobre a trama golpista seguirão prestando depoimentos durante a semana. Mauro Cid foi o primeiro a falar, por ser colaborador da investigação, e Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin) também foi questionado no primeiro dia.
A lista continua nesta terça-feira (10) por ordem alfabética: Almir Garnier (ex-chefe da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
Cézar Feitoza e Ana Pompeu/Folhapress
Criminosos executam jovem de 27 anos em Jequié
Um jovem de 27 anos, identificado como Mateus Souza Santos, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira, 9 de junho, no residencial Campo Belo, bairro Joaquim Romão, em Jequié, no Médio Rio das Contas. O crime aconteceu por volta das 21h30.
Segundo informações apuradas, Mateus estava em um bar quando foi surpreendido por quatro indivíduos armados que saíram de um matagal próximo ao local. Os criminosos dispararam diversos tiros contra a vítima, que foi atingida nos braços e no rosto. Mateus morreu ainda no local do ataque.
Guarnições do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Operacional (CICOM) e realizaram rondas na região, mas nenhum suspeito foi localizado. O corpo da vítima foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) para o Instituto Médico Legal (IML) de Jequié.
De acordo com fontes policiais, Mateus já possuía passagens pela polícia e era suspeito de envolvimento em diversos crimes na cidade.
O homicídio acontece em um momento de crescente violência em Jequié, que no domingo anterior já havia registrado três tentativas de assassinato. A Polícia Civil deve investigar o caso. *Com informações do Blog Marcos Cangussu
Ação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Federal resulta na apreensão drogas e prisão
Curitiba/PR. Na noite deste domingo (8/6), o NEPOM da Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Militar por meio do BPFRON, após informações de que um veículo estaria carregado com drogas, realizou patrulhamento pela rodovia PR 323 nas proximidades do munícipio de Umuarama, e logrou êxito em abordar o referido veículo que estava sendo conduzido por um homem. Na busca pessoal nada de ilícito foi localizado, porém na busca veicular constatou-se o mesmo estar carregado com vários volumes de maconha, que após pesagem totalizou 625 kg.
O homem informou que pegou o veiculo carregado em Guaíra/PR e teria como destino final a cidade de Paiçandu/PR, onde receberia a importância de R$ 5 mil reais pelo transporte. Diante dos fatos ele foi preso, sendo encaminhado, juntamente com o veículo e o entorpecente, à Delegacia de Polícia Federal de Guaíra para os demais procedimentos.
Comunicação Social da Polícia Federal
Cármen prioriza mulheres no TSE, incomoda ministros do STF e cria impasse para Lula
Uma sucessão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) criou indisposição entre ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e gerou um problema para o presidente Lula (PT).
A crise foi aberta a partir da decisão da presidente da corte eleitoral, ministra Cármen Lúcia, de elaborar duas listas, divididas por gênero, para a escolha de ministros titulares. Lula será o responsável por definir os nomes.
Essas duas vagas a serem preenchidas na corte são referentes ao fim do primeiro biênio dos ministros André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques, que se encerrou em 30 de maio. As vagas são destinadas a membros da advocacia.
Tanto Tavares como Floriano foram escolhas pessoais do ex-presidente do TSE Alexandre de Moraes. Eles poderiam ser reconduzidos para mais dois anos como titulares. Mas, com o objetivo de deixar uma marca da sua gestão no TSE, Cármen Lúcia decidiu que uma das vagas será ocupada por uma mulher.
Sob o comando dela, foram elaboradas uma lista tríplice só com mulheres e outra só com homens. O presidente Lula terá que escolher um nome de cada para o tribunal.
Em uma das listas, o presidente terá que escolher entre Tavares e Floriano. A terceira opção é o ex-advogado-geral da União do governo Jair Bolsonaro (PL) José Levi Mello. Com isso, um dos indicados por Moraes terá que deixar o tribunal, o que tende a diminuir a influência do ministro no colegiado.
Na outra lista, Lula terá que decidir entre a ex-secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça Estela Aranha, a ministra substituta do TSE Vera Lúcia Santana de Araújo e a advogada Cristina Maria Gama Neves da Silva.
Segundo pessoas que têm acompanhado a disputa, a decisão de Cármen de dividir a lista em duas incomodou não apenas Moraes, mas também outros integrantes do Supremo.
A avaliação é de que os dois ministros, que se tornaram titulares pouco antes do julgamento de 2023 que deixou o ex-presidente Bolsonaro inelegível, têm uma boa atuação na corte.
A expectativa é que Moraes seja consultado por Lula e tenha que optar entre um de seus dois escolhidos.
A justificativa de Cármen para a mudança na composição é que, com a saída da ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Isabel Gallotti e dela própria da corte, o que deve acontecer em novembro deste ano e agosto do ano que vem, o TSE ficará com sete homens como integrantes titulares.
O TSE é um tribunal com integrantes rotativos e tem como titulares três ministros do STF, dois do STJ e dois advogados. Além disso, tem mais sete ministros substitutos.
Cármen defendeu suas escolhas em pronunciamento no fim do mês passado.
“André Ramos Tavares e Floriano Azevedo são grandes juristas, exímios advogados e têm uma contribuição enorme ao TSE. E portanto seria do maior gosto que estivessem em listas diferentes”, disse Cármen.
“Mas seria um contrassenso e até uma descortesia com os tribunais regionais que o próprio TSE não tivesse, em duas listas, alguma mulher ou listas de mulheres, como estamos determinando”, acrescentou.
“Há de se convir que alguma diversidade, havendo oportunidade, a gente deve propiciar. E, por isso, fizemos uma lista feita de homens e uma de mulheres”, afirmou.
No último dia 28, as duas relações foram votadas pelo STF e enviadas para Lula.
Na das mulheres, Estela Aranha é considerada uma escolha pessoal de Cármen. Como ex-secretária de Direitos Digitais, ela é tida como um nome apto para participar de uma eleição na qual as questões relacionadas a big techs e à inteligência artificial serão consideradas de extrema importância.
A principal concorrente dela é a ministra substituta Vera Lúcia Santana Araújo, que sofreu um episódio recente de racismo ao ser barrada na entrada de um seminário de Brasília.
É comum que os ministros substitutos se tornem integrantes titulares da corte. Além disso, Vera Lúcia tem a preferência de pessoas ligadas ao PT e também do grupo de advogados Prerrogativas, próximo ao governo.
Elas também relatam que Estela Aranha tem o apoio dos ministros do STF Flávio Dino, com quem trabalhou no Ministério da Justiça, e Gilmar Mendes.
Vera Lúcia, por sua vez, conta com a simpatia do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do chefe da Casa Civil, Rui Costa. No meio jurídico, a aposta é que Lula tome uma decisão ao voltar de sua viagem à Europa.
Cármen tomou posse como presidente do TSE em junho de 2024 e ficou à frente do tribunal nas eleições municipais do ano passado. É a segunda vez que ela preside a corte —a primeira foi em 2012 e 2013.
Em agosto do ano que vem, ela deixará o tribunal, e a presidência será ocupada pelo ministro Kassio Nunes Marques, que comandará a corte durante as eleições de 2026.
Catia Seabra e José Marques, Folhapress
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