Petrobrás faz 1ª Audiência Pública sobre Termoelétrica em Barra do Rocha
Barra do Rocha no último dia 09 recebeu uma comitiva de dirigentes e técnicos da Petrobrás e outras em pessoas que serão responsáveis pela implantação e consequente funcionamento da Usina Termoelétrica BR1, que gerará 600 megawatts em energia elétrica e colocará na atmosfera uma quantidade ínfima de partículas geradora de poluição devido a sua força motora ser o gás natural.
O prefeito Jonatas Ventura junto aos políticos de Barra do Rocha e população receberam visitantes da região e participaram ativamente da Primeira Audiência Pública para discussão de um tema de vital importância para a toda região do Médio Rio de Contas. A termoelétrica.
Notou-se a ausência dos gestores dos municípios mais próximos e que serão os mais beneficiados pelo investimento a ser executado pela Petrobrás. Ouvia-se claramente o questionamento pela falta de comparecimento dos prefeitos de: Ipiaú (o maior e mais importante do Território), Ubatã, Gongogi e Itagibá. Por conta desse deslize, o prefeito de Barra do Rocha Jonatas Ventura foi alvo de todas as reverências e encerrou a solenidade num pronunciamento muito bem elaborado e procurou eximir a falta de compromisso dos colegas faltosos.
Nas explanações que começaram com a Dra. Ana Paula do Inema, onde foram elencadas todas as medidas adotadas até o momento para a concretização do projeto e os cuidados que vêm sendo adotados para não degradar o meio ambiente de forma irreversível.
Logo após, o Dr. Glauco Maximiano representando a Petrobrás, nas suas explanações buscou colocar para a platéia as vantagens do empreendimento, em especial, o oferecimento de oportunidades de investimentos por parte de empresas que buscarão o oferecimento de energia barata em um território beneficiado por matérias primas de menor custo aquisitivo (facilidade em água, rodovia, ferrovia, gás e mão de obra). E deu uma informação que apanhou a todos surpresos. Seriam implantadas duas termoelétricas, mas devido à deficiência na linha de transmissão a segunda estação será implantada em um espaço de tempo bem pequeno. Explicou ainda, que, a água a ser utilizada do Rio de Contas, (em torno de 800 metros cúbicos por hora, com uma devolução de 100 metros cúbicos de água tratada) afirmando que a capitação se dará através de bomba sem fazer nenhuma modificação no curso di rio.
A Dra. Tatiane representando a Habitec deixou explícito que todo o investimento foi estudado e foram medidas todas as atitudes a serem executadas de forma a que o meio ambiente receba a menor impacto possível. Iniciando, afirmou que o local de implantação da usina não mais é de mata nativa e sim, já está empastado. A fauna e a flora terão a preservação garantida. Assinalou que dos 22 pontos vistos e estudados, 18 se darão durante a construção e os seis restantes a serem aparentes durante a vida útil da usina, três serão de boa monta (desenvolvimento, receita e geração de trabalho) e as outras não terão grandes impactos no meio ambiente.
Dr.Luiz Felipe, também da Petrobrás, ao encerrar a audiência marcou a segunda para o dia 29 de outubro quando novos temas serão abordados.
Pessoas da região foram ouvidas, questionaram os responsáveis pelo projeto sobre as vantagens e desvantagens e ao final assinaram a ata do encontro
Augusto Saraiva
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