'O fim da greve está decretado', diz comandante-geral da PM



'O fim da greve está decretado', diz comandante-geral da PM
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, afirmou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (10), no auditório do Quartel do Comando-Geral, Largo dos Aflitos, que a paralisação da PM já foi encerrada. “Na minha ótica, o fim da greve está decretado. Apenas uma pequena minoria resiste à convocação para voltar ao trabalho. Tudo tem começo, meio e fim. E o final da greve está decretado”, atestou. O coronel também avisou que quem não retornar às atividades imediatamente terá o ponto cortado, estará sujeito a abertura de processo administrativo e punição, que pode chegar até mesmo à expulsão. “A partir de hoje, a falta não será tomada como adesão a paralisações”, alertou. Segundo ele, a falta de policiamento agora é “apenas pontual”. Castro declarou que, até as 9h de sexta, 85% do efetivo da polícia na capital e Região Metropolitana de Salvador (RMS) tinha retornado ao trabalho. “A maioria das cidades do Oeste já voltou e, no Norte, todos os municípios retornaram”, disse. Castro admitiu, entretanto, que algumas intervenções para “desmobilizar” o movimento grevista ainda ocorrem na região Sul. O coronel informou que os bairros soteropolitanos identificados com pouco policiamento, como Cajazeiras e alguns pontos do Subúrbio Ferroviário, recebem tropas da reserva, como a Choque e a Caatinga. Nesta sexta, o movimento grevista iniciado pela Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares da Bahia (Aspra) completou 11 dias.

Ao menos 23 PMs já foram presos por aderir à greve no Rio

 
A Polícia Militar do Rio já prendeu ao menos 23 policiais nesta sexta-feria depois que uma greve geral de policiais e bombeiros foi deflagrada no Estado. Os motivos das prisões foram a recusa a sair às ruas para trabalhar ou por incitar o movimento, segundo o comando da corporação.
Desse total, 14 prisões aconteceram em batalhões localizados na cidade do Rio. Outros nove são de mandados expedidos pela Justiça. Dois policiais ainda não foram presos, e a corporação espera que eles se apresentem.
O comando da PM do Rio resolveu jogar duro com os policiais que resolveram aderir ao movimento. Um boletim interno da corporação divulgado hoje traz novas normas para levar o policial grevista de forma mais rápida ao Conselho de Disciplina --e a uma consequente expulsão da PM.
No início da manhã, delegacias de Volta Redonda e de Barra do Piraí ficaram fechadas, mas voltaram a funcionar por volta das 11h. As patrulhas que resolvem aderir à greve estão decidindo não ir às ruas ou então, saem e se reúnem em um ponto específico.
Os batalhões da região sul do Estado também aderiram ao movimento. Policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foram enviados à região para garantir a segurança nas cidades. Outra equipe do Batalhão de Choque foi enviada a Campos, no norte fluminense.
LÍDERES
A Justiça expediu mandado de prisão contra 11 policiais apontados pela corporação como líderes do movimento, 6 deles lotados no batalhão de Volta Redonda.
Dois se apresentaram no fim da manhã: o major da reserva Helio Oliveira e o cabo João Carlos Gurgel. Além deles, ainda foi detido o coronel Paulo Ricardo Paul.



Batalhão de Choque fazem patrulhamento no Rio durante greve das polícias Civil, Militar e dos bombeiros
Batalhão de Choque fazem patrulhamento no Rio durante greve das polícias Civil, Militar e dos bombeiros
Desde a noite de quarta-feira (8) o cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo está no presídio de segurança máxima de Bangu 1, na zona oeste do Rio. Ele é apontado como responsável por incitar a greve no Rio e em outros Estados.
Às 5h30, um helicóptero chegou ao batalhão de Volta Redonda com o corregedor da PM, o coronel Waldyr Soares Filho. Ele levava os seis mandados de prisão contra os líderes do movimento na região, todos lotados na unidade.
Fonte Fonte.Com 


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