Ipiaú: Tiroteio no Bairro Aloísio Conrado termina com um morto e um baleado.
Por volta das 20h20 deste sábado(17), um tiroteio no Bairro Aloísio Conrado, terminou com um homem morto e um menor baleado. A polícia disse ao repórter do Giro em Ipiaú, que provavelmente foi uma briga entre gangues na disputa pelo controle do tráfico de drogas na localidade. A polícia militar realiza rondas neste momento nos bairros próximos em busca de suspeitos. O menor foi baleado com oito tiros de arma de grosso calibre e foi transferido para o Hospital Prado Valadares em Jequié. Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados. Daqui a pouco todas as informações.
Fonte giro em ipiau
Bairro Ubirajara Costa será o próximo endereço da caravana da cidadânia.
Em reunião na noite desta sexta feira, 16/03, os coordenadores da caravana da cidadania atendendo as solicitações dos moradores do bairro Ubirajara Costa, decidiram que a reunião da caravana da cidadania acontecerá nesta quinta feira, 22/03 naquele bairro apartir das 20:00 horas; o convite será estendido para todos os bairros visinhos.
Dilma teria dito a Blatter que não aceitará Valcke como interlocutor
Apesar do dirigente máximo da Fifa Joseph Blatter ter declarado, após encontro com a presidente Dilma Rousseff
nesta sexta-feira (16), que as polêmicas declarações do
secretário-geral da entidade Jérôme Valcke não foram discutidas durante a
reunião, tudo indica que o governo brasileiro não aceitará mais Valcke
como interlocutor entre a Fifa e o governo brasileiro. Além disso,
segundo a coluna Radar Online, de Lauro Jardim, Dilma teria aproveitado,
sim, a oportunidade para deixar clara tal disposição. Dilma teria dito,
segundo a coluna, que “não tolera esse tipo de tratamento” e que o
secretário-geral não “arrumou problema com o governo, mas com o povo
brasileiro”.
Fonte Bahia noticias
Homens são presos com 156 kg de maconha e 8 kg de cocaína
Dois
homens foram presos nesta sexta-feira (16) pela Polícia Federal com 156
kg de maconha e 8 kg de cocaína em Vitória da Conquista. T. A. R., de
22 anos, e A. F. S., de 18, foram detidos quando o primeiro tentava
entregar aproximadamente 40 kg de maconha e 4,5 kg de cocaína ao
segundo. O restante das drogas foi localizado em um sítio pertencente ao
homem mais velho. Também foram encontradas uma balança para pesagem do
material, outras substâncias que eram misturadas à cocaína para
”batismo” e uma pistola 9mm. A prisão foi resultante de uma denúncia
recebida pelos agentes da PF de que um homem conhecido como “Neguinho”
transportaria uma quantidade grande das drogas entre Vitória da
Conquista e Jequié para reabastecer traficantes locais. Os dois homens
detidos estão no Presídio Nilton Gonçalves
Fonte Bahia noticias
'Cadeia não resolve o problema da corrupção', defendem juristas em SP
SÃO
PAULO - Se houvesse a 'Copa do Mundo' da ética pública, que premiasse a
nação menos corrupta, o Brasil estaria em maus lençóis. Em 2011, o País
perdeu quatro posições no Índice de Percepção de Corrupção,
desenvolvido pela ONG Transparência Internacional: caiu do 69° para o
73° lugar, entre 182 países pesquisados. Na escala de 0 a 10, levamos
nota 3,8, bem abaixo de outros países do continente. O Chile recebeu
nota 7,2 e está no 22° lugar, e o Uruguai, com nota 7, tem a 25°
posição.
Para juristas e cientistas políticos reunidos no II Congresso contra a Corrupção, que ocorre neste sábado, 17, na Câmara Municipal de São Paulo, é ilusão acreditar que esse cenário será revertido enviando mais corruptos para a cadeia - pois a chance de isso ocorrer, no Brasil, é mínima. O caminho para reduzir a impunidade, segundo eles, é criar mecanismos de mediação e conciliação entre acusados e Ministério Público (MP), aplicando penas alternativas, como devolução do dinheiro desviado, perda dos direitos políticos e proibição de sair do País.
'A Justiça brasileira não manda o rico preso. Se o juiz de baixo manda prender, o do tribunal manda soltar. Não nos iludamos com o discurso do cadeião', alertou o jurista Luiz Flávio Gomes, membro da Comissão de Reforma do Código de Processo Penal. Ele se diz 'descrente' com a Justiça brasileira e afirma que só com soluções mais dinâmicas, como o acordo entre acusação e acusado, será possível punir corruptos com rapidez e reduzir a sensação de impunidade.
Esse modelo já é utilizado em países como os Estados Unidos, Itália e Alemanha. Neles, a Promotoria, munida de provas da corrupção, pode chamar o acusado para uma negociação com o objetivo de ressarcir os danos ao erário público e aplicar uma pena alternativa. Se o corrupto concorda, os efeitos são imediatos e o processo é extinto. O Brasil tem um mecanismo semelhante, chamado 'transação penal', mas só para crimes de menor potencial ofensivo, com pena máxima inferior a dois anos. Para os juristas reunidos no Congresso, esse caminho precisa ser ampliado.
Gomes cita como exemplo o julgamento do Mensalão, que tramita desde 2007 no Supremo Tribunal Federal e ainda não tem data para terminar. Dos quarenta réus denunciados pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, apenas um já cumpriu sua pena, beneficiado pela transação penal: o ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira. Ele fechou um acordo com o MP pelo qual se comprometeu a prestar 750 horas de serviço comunitário, se apresentar mensalmente perante um juiz e informar a Justiça sobre viagens longas ou para fora do País. 'Se todos tivessem tido a possibilidade de acordo, pode ser que há seis anos todos já estivessem punidos. E hoje estaríamos falando de outros mensalões', disse Gomes.
A jurista Ada Pellegrini Grinover, em vídeo transmitido no Congresso, reforçou a defesa dos acordos entre o Ministério Público e corruptos. 'É muito melhor que haja uma punição menor, que vai afetar de alguma forma a vida e a personalidade daquele que aceita a pena, do que a impunidade que temos hoje', disse.
A reforma do Código de Processo Penal, atualmente em trâmite no Congresso Nacional, é uma 'oportunidade de ouro' para incluir na lei mecanismos mais céleres de combate à corrupção, segundo o promotor de Justiça Roberto Tardelli. 'Hoje não há vantagem para alguém confessar seu crime. Só vamos conseguir agilizar os processos se dermos ao Ministério Público a possibilidade de negociação', disse.
Movimento. O II Congresso contra a Corrupção é realizado pelo movimento NASRUAS, deflagrado há um ano com o objetivo de organizar passeatas no dia 7 de setembro de 2011 em diversas cidades do País. Desde então, o movimento tem articulado entidades e ONGs que trabalham com o tema da corrupção e organizado congressos com especialistas para debater e definir propostas de atuação.
Para 2012, o NASRUAS definiu como prioridades a defesa da Lei da Ficha Limpa, a pressão por maior celeridade no julgamento de casos de corrupção, a defesa do voto aberto obrigatório no Congresso, o acompanhamento da evolução patrimonial de gestores públicos e a inclusão da disciplina 'Cidadania, Ética e Ensino Político' na grade curricular do Ensino Médio.
Fonte Estadão
Para juristas e cientistas políticos reunidos no II Congresso contra a Corrupção, que ocorre neste sábado, 17, na Câmara Municipal de São Paulo, é ilusão acreditar que esse cenário será revertido enviando mais corruptos para a cadeia - pois a chance de isso ocorrer, no Brasil, é mínima. O caminho para reduzir a impunidade, segundo eles, é criar mecanismos de mediação e conciliação entre acusados e Ministério Público (MP), aplicando penas alternativas, como devolução do dinheiro desviado, perda dos direitos políticos e proibição de sair do País.
'A Justiça brasileira não manda o rico preso. Se o juiz de baixo manda prender, o do tribunal manda soltar. Não nos iludamos com o discurso do cadeião', alertou o jurista Luiz Flávio Gomes, membro da Comissão de Reforma do Código de Processo Penal. Ele se diz 'descrente' com a Justiça brasileira e afirma que só com soluções mais dinâmicas, como o acordo entre acusação e acusado, será possível punir corruptos com rapidez e reduzir a sensação de impunidade.
Esse modelo já é utilizado em países como os Estados Unidos, Itália e Alemanha. Neles, a Promotoria, munida de provas da corrupção, pode chamar o acusado para uma negociação com o objetivo de ressarcir os danos ao erário público e aplicar uma pena alternativa. Se o corrupto concorda, os efeitos são imediatos e o processo é extinto. O Brasil tem um mecanismo semelhante, chamado 'transação penal', mas só para crimes de menor potencial ofensivo, com pena máxima inferior a dois anos. Para os juristas reunidos no Congresso, esse caminho precisa ser ampliado.
Gomes cita como exemplo o julgamento do Mensalão, que tramita desde 2007 no Supremo Tribunal Federal e ainda não tem data para terminar. Dos quarenta réus denunciados pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, apenas um já cumpriu sua pena, beneficiado pela transação penal: o ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira. Ele fechou um acordo com o MP pelo qual se comprometeu a prestar 750 horas de serviço comunitário, se apresentar mensalmente perante um juiz e informar a Justiça sobre viagens longas ou para fora do País. 'Se todos tivessem tido a possibilidade de acordo, pode ser que há seis anos todos já estivessem punidos. E hoje estaríamos falando de outros mensalões', disse Gomes.
A jurista Ada Pellegrini Grinover, em vídeo transmitido no Congresso, reforçou a defesa dos acordos entre o Ministério Público e corruptos. 'É muito melhor que haja uma punição menor, que vai afetar de alguma forma a vida e a personalidade daquele que aceita a pena, do que a impunidade que temos hoje', disse.
A reforma do Código de Processo Penal, atualmente em trâmite no Congresso Nacional, é uma 'oportunidade de ouro' para incluir na lei mecanismos mais céleres de combate à corrupção, segundo o promotor de Justiça Roberto Tardelli. 'Hoje não há vantagem para alguém confessar seu crime. Só vamos conseguir agilizar os processos se dermos ao Ministério Público a possibilidade de negociação', disse.
Movimento. O II Congresso contra a Corrupção é realizado pelo movimento NASRUAS, deflagrado há um ano com o objetivo de organizar passeatas no dia 7 de setembro de 2011 em diversas cidades do País. Desde então, o movimento tem articulado entidades e ONGs que trabalham com o tema da corrupção e organizado congressos com especialistas para debater e definir propostas de atuação.
Para 2012, o NASRUAS definiu como prioridades a defesa da Lei da Ficha Limpa, a pressão por maior celeridade no julgamento de casos de corrupção, a defesa do voto aberto obrigatório no Congresso, o acompanhamento da evolução patrimonial de gestores públicos e a inclusão da disciplina 'Cidadania, Ética e Ensino Político' na grade curricular do Ensino Médio.
Fonte Estadão
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