Diretório do PT expulsou o vereador Aloísio: Confira quem votou contra e a favor
O
Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Ipiaú que possui 21
membros, analisou e votou o parecer do conselho de ética, referente ao
processo aberto por filiados do partido contra o vereador petista Aloíso
Teixeira Mendes. A votação ocorreu na sede do PT Ipiaú, na presença de
16 filiados e por 10X4, o vereador Aloísio foi expulso e teve sua
filiação cancelada. Ou seja, a câmara municipal de Ipiaú agora tem um
vereador sem legenda.
Acompanhe quem votou contra e quem votou a favor
Votaram pela permanência do vereador Aloísio no partido:
Sebastião de Souza Ribeiro, Hélio Galvão dos Santos, Aloísio Teixeira Mendes e Roger Oliveira Vieira.
Votaram pela expulsão do vereador Aloísio do partido:
Elinalva
Bastos, Pedro Bonfim, Waldemar dos Santos, Paulo Roberto dos Santos,
Almerita Lopes da Silva, Antônio Lisboa do Amaral, Gideon Torres
Bandeira, Rita de Castro Aragão, Naciel Soares Conceição e Orlando dos
Santos Ribeiro.
Dentre
os aspectos que caracterizaram a infidelidade partidária por parte do
vereador Aloísio foram citados, as votações favoráveis as contas do
prefeito Deraldino e a destituição do conselho de saúde municipal,
contrariando as solicitações do PT local. O vereador Aloísio que fica
agora impossibilitado de concorrer as próximas eleições, não assinou a
ata da reunião que culminou com a sua expulsão, alegando que o assunto
havia sido concluído.
Redação do Informe
Sem salários, professores em greve fazem malabarismo para sobreviver
Fotos: Tiago Melo / Bahia Notícias
Com o corte de ponto anunciado pelo governo do Estado em meados de abril,
os professores da rede estadual de ensino, em greve há 57 dias, têm se
virado pelo avesso para pagar as contas sem abrir mão da paralisação. A
receita inclui corte de gastos, um pouco de solidariedade, mais um tanto
de jogo de cintura e, se tiver sorte, empréstimos bancários. Os colegas
Evando de Oliveira e Betânia Carneiro, que lecionam língua portuguesa
em escolas de Riachão do Jacuípe, fizeram as contas e encararam três
horas de estrada para participar da assembleia da categoria, realizada
nesta terça-feira (5), em frente à Secretaria Estadual de Educação, em
Salvador. A dupla e outros 20 conterrâneos compartilham as dificuldades
de viver sem o vencimento mensal. “Sem salário, não tem margem para
empréstimo bancário. Para conseguir dinheiro no banco, só se for amigo
do gerente. As famílias estão ajudando. Os amigos estão ajudando. Nós
estamos sobrevivendo com a ajuda dos outros. Se não tiver ajuda nós
morremos de fome”, relatou Evando, em entrevista ao Bahia Notícias. “Não
temos margem nem para comprar na Cesta do Povo. O cartão está sem
limite”, completou Betânia. E o que fazer quando toda a renda da casa
vem do trabalho nas salas de aulas das escolas estaduais? O professor
Luís Nascimento, casado há quase dez anos com uma colega, dá a dica. “A
gente sempre economizou, então temos uma reserva, mas estamos fazendo
contorcionismo para não ficar no vermelho. O mais importante é não
deixar se abater e continuar a luta”, contou.
Apesar dos relatos de dificuldades financeiras, os docentes não aceitaram a proposta reapresentada pelo governador Jaques Wagner, que prevê a antecipação de ganhos escalonados de 3% e 4% para novembro deste ano e abril de 2013. “Não foi uma reapresentação de proposta. O que ele está dando é uma coisa que já existe na lei para professores certificados e que só atinge 10% da categoria”, argumenta Jaqueline Correia, que atua em uma unidade de ensino do bairro de Paripe, em Salvador. A promessa é que, sem o reajuste linear de 22,22% que garantiria o piso nacional, não tem volta ao trabalho. “Não queremos parede, teto, nem migalhas. Queremos o piso. Se ele não vem fazemos vaquinhas, fazemos bazar, vamos nos ajudando”, conclui Jaqueline. A notícia de que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) havia determinado o restabelecimento imediato do pagamento dos salários trouxe um alento para a categoria, mas apenas passageiro, já que o governo promete recorrer à decisão e, enquanto isso, os docentes seguem na expectativa e prometem não ceder.
Conquista: Alunos da Ufba paralisam atividades e acampam na universidade
Foto: Blog do Anderson
Vera Cruz: Pai é suspeito de agredir e violentar filhas gêmeas de 2 anos; uma morreu
Foto: Egi Santana / G1
O
pai de duas gêmeas de apenas dois anos é o suspeito de ter agredido e
violentado sexualmente as filhas, na tarde de terça-feira (5), no
município de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Uma
das vítimas não resistiu e a irmã dela está internada na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) de Mar Grande. Ela não corre o risco de morrer.
De acordo com a polícia, a menina morreu antes de dar entrada na
unidade médica devido à gravidade dos ferimentos. Segundo familiares,
Fábio dos Santos Miranda, de 27 anos, havia se mudado para o município
há um mês. Ele estava sozinho com as garotas em casa, quando deu início à
agressão por motivo ainda desconhecido. As duas apresentavam hematomas e
marcas de violência sexual. "Ele mesmo levou as crianças para o
hospital dizendo que elas tinham caído da escada. Ele chegou a se
emocionar ao comentar o caso. Nunca vi tamanha brutalidade em 20 anos de
polícia", afirmou o titular da delegacia de Vera Cruz, Lúcio Ubiracê,
em entrevista ao G1. Moradores da localidade de Conceição, onde ocorreu o
caso, ficaram revoltados com a brutalidade do crime e cercaram a casa
da família para acompanhar os trabalhos policiais. Alguns chegaram a ir
até a delegacia e ameaçaram invadir o local para linchar o detido.
Fonte Bahia noticias
'O governo não deve absolutamente nada aos professores', diz Osvaldo Barreto
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O professor Rui Oliveira, coordenador do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), afirmou, em
entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM, que as
paralisações correntes na educação no país têm sido longas. Ele comparou
as greves em vários estados, governados por diferentes partidos, a
exemplo de Ceará, Piauí e Santa Catarina, que também duraram mais de 40
dias. “Em geral, são greves longas”, generalizou. Em contraponto, o
secretário de Educação, Osvaldo Barreto, entrevistado em seguida no
mesmo programa, contestou o argumento. “Achar isso normal é um absurdo.
Fazer uma greve nesse pressuposto de que ela é longeva... O governo já
paga um dos sete melhores salários do Brasil, já paga o piso nacional
dos professores e oferece um reajuste que chega até 26%, no período de
um ano e quatro meses”, justificou. Rui Oliveira também reiterou que o
motivo da paralisação é o acordo assinado com o governo em 2011, que
concederia 22,22% de aumento para os professores que ganham abaixo do
piso. Para o titular da Educação, essa é uma “falácia”. “Em um processo
de negociação, no ano de 2011, fechamos um acordo em que o reajuste
seria de 6,5 %”, afirma. Barreto garante que a Lei 12374 regula o acordo
com os professores da Bahia até 2014. “O governo não deve absolutamente
nada aos professores”, opinou. O secretário também declarou que o
Estado não irá depositar os salários referentes ao mês de maio, mesmo
com a decisão judicial que determina o pagamento. “Não vamos pagar, até
porque recorremos. Temos uma liminar dada pela Justiça que reconhece a
greve ilegal, apesar de ter mandado pagar os salários”, ponderou.
Fonte Bahia noticias
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