Demóstenes reassume cargo de procurador um dia após cassação
O senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) reassumiu nesta
quinta-feira (12) o cargo de procurador criminal no Ministério Público
de Goiás, do qual estava licenciado desde 1999, início de sua carreira
política. O nome do ex-democrata foi colocado na porta da 27ª
Procuradoria de Justiça em Goiás. Ele dará expediente em uma sala no 3º
andar do edifício-sede do Ministério Público e terá à sua disposição
dois assessores diretos, além do salário de R$ 22 mil brutos mensais. A
Corregedoria do Ministério Público do Estado informou que abrirá um
procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" por
conta de seu relacionamento com o empresário Carlinhos Cachoeira, o que
pode levar o ex-senador a ser expulso do órgão.
Fonte Bahia noticias.
Empresa de suplente de Demóstenes recebeu R$ 47 milhões da Caixa
A Orca Incorporadora, empresa que tem como sócio Wilder Morais (DEM-GO), suplente do senador cassado Demóstenes Torres,
recebeu R$ 47,2 milhões da Caixa Econômica Federal para projetos do
programa Minha Casa Minha Vida. O valor corresponde a 89% dos contratos
assinados pela empreiteira com a instituição financeira para construção
de cinco empreendimentos em municípios goianos. A construtora era também
proprietária dos terrenos onde as unidades serão instaladas. Segundo
diálogos gravados pela Polícia Federal (PF), a atual superintendente da
Caixa em Goiás, Marise Fernandes de Araújo, foi indicada pelo grupo do
bicheiro Carlinhos Cachoeira. Em conversa com o ex-diretor da Delta,
Cláudio Abreu, em abril de 2011, o contraventor comemorou a indicação de
Marise ao cargo. “Deixa eu te dar uma notícia boa aí: a nova
superintendente da Caixa Econômica Federal é a Marise, vou levar ela aí
para você conhecê-la”, disse o bicheiro. A superintendente, no entanto,
não atuou nos processos relacionados à Orca. A construtora alega que há
mais de um ano Wilder Morais “não atua na administração, sendo mero
cotista”, e nega também a existência de conflito de interesses porque
“os contratos que estão em vigor foram firmados antes de sua gestão como
senador”. Informações do jornal Folha de São Paulo.
Conselho da Europa condena Fifa por acobertar suborno de Teixeira e Havelange
Políticos europeus cobraram explicações nesta sexta-feira do presidente da Fifa,
Joseph Blatter, por conta das novas revelações num escândalo de
corrupção que envolve os ex-dirigentes João Havelange e Ricardo
Teixeira, que abalou ainda mais a imagem da entidade que dirige o
futebol mundial.
Um promotor suíço disse em um documento judicial divulgado nesta semana que o ex-presidente da Fifa
João Havelange e seu ex-genro Ricardo Teixeira, que foi presidente da
CBF e membro do comitê executivo da Fifa, receberam propinas de bilhões
de dólares na venda de direitos televisivos de Copas do Mundo na década
de 1990.
Blatter, que está na Fifa desde 1975 e sucedeu Havelange como
presidente em 1998, disse na quinta-feira que sabia dos pagamentos, que
ele chamou de “comissões”, e que isso não era ilegal na época em que
aconteceu.
Políticos do braço parlamentar do Conselho da Europa, que reúne 47 países, condenaram a Fifa por tentar acobertar o caso.
- Se os gestores da Fifa -inclusive seu atual presidente- estavam
cientes desses subornos, deveriam ter feito de tudo ao seu alcance para
processar, ao invés de proteger, os funcionários envolvidos – disse o
político francês François Rochebloine.
Ele pediu que Blatter esclareça seu envolvimento com o escândalo, na época em que ele era secretário-geral da Fifa.
- Quando exatamente ele se tornou ciente desses pagamentos? Por que a
Fifa escondeu irregularidades e deixou de agir contra os responsáveis?
Acima de tudo, que medidas ela irá tomar agora para evitar que isso se
repita? – questionou.
Em uma sessão de perguntas e respostas no site da Fifa, na
quinta-feira, Blatter foi questionado sobre se sabia dos pagamentos, e
respondeu: “Quer saber? Essa comissão foi paga? Na época, tais
pagamentos podiam até ser deduzidos dos impostos como um gasto
empresarial. Hoje, isso seria punível por lei. Não se pode julgar o
passado com base nos padrões de hoje”.
Havelange, que recentemente completou 96 anos, comandou a Fifa entre
1974 e 1998. Segundo o promotor suíço, em março de 1997, ele recebeu 1,5
milhão de francos suíços (US$ 1,53 milhão) da hoje extinta firma de marketing
esportivo ISL, que havia sido encarregada pela Fifa de negociar os
direitos de transmissão televisiva de eventos das Copas do Mundo.
Teixeira, de 65 anos, que deixou neste ano o comando da CBF e do
comitê organizador da Copa de 2014, recebeu 12,7 milhões de francos
suíços entre 1992 e 1997, segundo o promotor.
A ISL faliu em 2001, deixando dívidas de US$ 300 milhões.
Havelange ainda é presidente honorário da Fifa, mas Blatter disse não
ter “o poder de chamá-lo a se explicar”. “O Congresso (da Fifa) o
nomeou presidente honorário. Só o Congresso pode definir o seu futuro”.
( Por Redação, com Reuters - de Londres)
Áreas degradadas do Brasil equivalem a duas Franças, diz Ministério do Meio Ambiente
Se o Brasil recuperasse suas áreas degradadas – terras
abandonadas, em processo de erosão ou mal utilizadas – não seria preciso
derrubar mais nenhum hectare de floresta para a agropecuária. A
avaliação foi de técnicos e pesquisadores que se reuniram na
quarta-feira, durante o 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas
Degradadas (9º Sinrad), que ocorre até sexta-feira, no Rio de Janeiro.
O diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente
(MMA), Fernando Tatagiba, estimou em até 140 milhões de hectares o
total de terras nessa situação no país, área superior a duas vezes o
tamanho da França. O ministério está finalizando seu novo plano
plurianual, que dará grande importância à recuperação da terra como
forma de evitar o empobrecimento das populações e prevenir a derrubada
de mais áreas de florestas.
- Neste plano está estabelecida uma meta de elaborar, até 2015, um
plano nacional de recuperação de áreas degradadas, que necessariamente
deve ser feito com políticas integradas com outros setores da sociedade.
Não existe um número preciso [de terras degradadas], mas gira em torno
de 140 milhões de hectares. É um grande desafio que temos pela frente,
de superar esse passivo, pois essas áreas geram prejuízos enormes para o
país e trazem pobreza para o produtor rural – disse Tatagiba.
Segundo o diretor, existem áreas degradadas em todos os biomas e regiões do país.
- Obviamente, onde a ocupação humana é mais antiga, existem áreas
mais extensas, como é o caso da Mata Atlântica. Mais recentemente, temos
o Cerrado. Na Amazônia, as áreas degradadas estão localizadas em locais
de mineração e no chamado Arco do Desmatamento [faixa de terra de
pressão agrícola marcada por queimadas e derrubadas, ao sul da Amazônia,
do Maranhão ao Acre] – explicou.
Tatagiba considerou que se as áreas degradadas forem recuperadas, não
seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para agricultura
e pecuária, ainda que na prática nem toda área possa ser totalmente
recuperada.
- Para reduzir a pressão sobre florestas, há necessidade de se
recuperar pastagens degradadas, que são em torno de 15 milhões de
hectares. Se você recupera a capacidade produtiva dessa pastagem,
elimina a necessidade de suprimir uma área equivalente em florestas.
Além disso, é preciso aumentar a produtividade da pecuária, pois não tem
cabimento um boi por Maracanã [equivalente a um hectare] – comparou
Tatagiba.
Para o chefe do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia),
Eduardo Campello, o Brasil já detém tecnologia própria para reverter a degradação
das terras, por meio de processos de seleção e manejo e trocando
produtos químicos por insumos biológicos. Com isso, ele considera ser
possível reduzir ou até reverter a derrubada de florestas para a
agropecuária.
- Várias dessas áreas podem se tornar mais rentáveis, tirando a
pressão sobre as florestas e os remanescentes nativos. Já tivemos
avanços incontestáveis com o plantio direto [técnica em que se roça a
terra e se semeia em seguida, evitando a erosão]. É preciso integrar
lavoura, pecuária e floresta, usando mecanismos naturais, como fixação
biológica de nitrogênio, evitando o uso de adubo químico. Já temos áreas
abertas suficientes, o que precisamos é recuperar o solo – explicou o
pesquisador chefe.
Fonte Correio do Brasil.
Assinar:
Postagens (Atom)
Destaques
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Total de visualizações de página
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
- ► 2019 (3140)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ▼ 2012 (1976)