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IPIAÚ;RAIMUNDO PARAGUAI, VEREADOR 1012

                   RAIMUNDO PARAGUAI, ESTE NÃO ESQUEÇO JAMAIS; VEREADOR 2012
                                                                    PSD 55.555

                          PARAGUAI; UMA VÓZ FORTE EM DEFESA DOS MAIS CARENTES EM IPIAÚ.
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Demóstenes reassume cargo de procurador um dia após cassação


O senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) reassumiu nesta quinta-feira (12) o cargo de procurador criminal no Ministério Público de Goiás, do qual estava licenciado desde 1999, início de sua carreira política. O nome do ex-democrata foi colocado na porta da 27ª Procuradoria de Justiça em Goiás. Ele dará expediente em uma sala no 3º andar do edifício-sede do Ministério Público e terá à sua disposição dois assessores diretos, além do salário de R$ 22 mil brutos mensais. A Corregedoria do Ministério Público do Estado informou que abrirá um procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" por conta de seu relacionamento com o empresário Carlinhos Cachoeira, o que pode levar o ex-senador a ser expulso do órgão.
 
Fonte Bahia noticias.

Empresa de suplente de Demóstenes recebeu R$ 47 milhões da Caixa

A Orca Incorporadora, empresa que tem como sócio Wilder Morais (DEM-GO), suplente do senador cassado Demóstenes Torres, recebeu R$ 47,2 milhões da Caixa Econômica Federal para projetos do programa Minha Casa Minha Vida. O valor corresponde a 89% dos contratos assinados pela empreiteira com a instituição financeira para construção de cinco empreendimentos em municípios goianos. A construtora era também proprietária dos terrenos onde as unidades serão instaladas. Segundo diálogos gravados pela Polícia Federal (PF), a atual superintendente da Caixa em Goiás, Marise Fernandes de Araújo, foi indicada pelo grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Em conversa com o ex-diretor da Delta, Cláudio Abreu, em abril de 2011, o contraventor comemorou a indicação de Marise ao cargo. “Deixa eu te dar uma notícia boa aí: a nova superintendente da Caixa Econômica Federal é a Marise, vou levar ela aí para você conhecê-la”, disse o bicheiro. A superintendente, no entanto, não atuou nos processos relacionados à Orca. A construtora alega que há mais de um ano Wilder Morais “não atua na administração, sendo mero cotista”, e nega também a existência de conflito de interesses porque “os contratos que estão em vigor foram firmados antes de sua gestão como senador”. Informações do jornal Folha de São Paulo.

Conselho da Europa condena Fifa por acobertar suborno de Teixeira e Havelange


Fifa
Joseph Blatter está na Fifa desde 1975 e em 1998 substituiu Havelange na presidência
Políticos europeus cobraram explicações nesta sexta-feira do presidente da Fifa, Joseph Blatter, por conta das novas revelações num escândalo de corrupção que envolve os ex-dirigentes João Havelange e Ricardo Teixeira, que abalou ainda mais a imagem da entidade que dirige o futebol mundial.
Um promotor suíço disse em um documento judicial divulgado nesta semana que o ex-presidente da Fifa João Havelange e seu ex-genro Ricardo Teixeira, que foi presidente da CBF e membro do comitê executivo da Fifa, receberam propinas de bilhões de dólares na venda de direitos televisivos de Copas do Mundo na década de 1990.
Blatter, que está na Fifa desde 1975 e sucedeu Havelange como presidente em 1998, disse na quinta-feira que sabia dos pagamentos, que ele chamou de “comissões”, e que isso não era ilegal na época em que aconteceu.
Políticos do braço parlamentar do Conselho da Europa, que reúne 47 países, condenaram a Fifa por tentar acobertar o caso.
- Se os gestores da Fifa -inclusive seu atual presidente- estavam cientes desses subornos, deveriam ter feito de tudo ao seu alcance para processar, ao invés de proteger, os funcionários envolvidos – disse o político francês François Rochebloine.
Ele pediu que Blatter esclareça seu envolvimento com o escândalo, na época em que ele era secretário-geral da Fifa.
- Quando exatamente ele se tornou ciente desses pagamentos? Por que a Fifa escondeu irregularidades e deixou de agir contra os responsáveis? Acima de tudo, que medidas ela irá tomar agora para evitar que isso se repita? – questionou.
Em uma sessão de perguntas e respostas no site da Fifa, na quinta-feira, Blatter foi questionado sobre se sabia dos pagamentos, e respondeu: “Quer saber? Essa comissão foi paga? Na época, tais pagamentos podiam até ser deduzidos dos impostos como um gasto empresarial. Hoje, isso seria punível por lei. Não se pode julgar o passado com base nos padrões de hoje”.
Havelange, que recentemente completou 96 anos, comandou a Fifa entre 1974 e 1998. Segundo o promotor suíço, em março de 1997, ele recebeu 1,5 milhão de francos suíços (US$ 1,53 milhão) da hoje extinta firma de marketing esportivo ISL, que havia sido encarregada pela Fifa de negociar os direitos de transmissão televisiva de eventos das Copas do Mundo.
Teixeira, de 65 anos, que deixou neste ano o comando da CBF e do comitê organizador da Copa de 2014, recebeu 12,7 milhões de francos suíços entre 1992 e 1997, segundo o promotor.
A ISL faliu em 2001, deixando dívidas de US$ 300 milhões.
Havelange ainda é presidente honorário da Fifa, mas Blatter disse não ter “o poder de chamá-lo a se explicar”. “O Congresso (da Fifa) o nomeou presidente honorário. Só o Congresso pode definir o seu futuro”.
 
( Por Redação, com Reuters - de Londres)

Áreas degradadas do Brasil equivalem a duas Franças, diz Ministério do Meio Ambiente


Se o Brasil recuperasse suas áreas degradadas – terras abandonadas, em processo de erosão ou mal utilizadas – não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para a agropecuária. A avaliação foi de técnicos e pesquisadores que se reuniram na quarta-feira, durante o 9º Simpósio Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas (9º Sinrad), que ocorre até sexta-feira, no Rio de Janeiro.
A estimativa do MMA é de que 140 milhões de hectares do terrirório nacional esteja nessa situação
O diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Tatagiba, estimou em até 140 milhões de hectares o total de terras nessa situação no país, área superior a duas vezes o tamanho da França. O ministério está finalizando seu novo plano plurianual, que dará grande importância à recuperação da terra como forma de evitar o empobrecimento das populações e prevenir a derrubada de mais áreas de florestas.
- Neste plano está estabelecida uma meta de elaborar, até 2015, um plano nacional de recuperação de áreas degradadas, que necessariamente deve ser feito com políticas integradas com outros setores da sociedade. Não existe um número preciso [de terras degradadas], mas gira em torno de 140 milhões de hectares. É um grande desafio que temos pela frente, de superar esse passivo, pois essas áreas geram prejuízos enormes para o país e trazem pobreza para o produtor rural – disse Tatagiba.
Segundo o diretor, existem áreas degradadas em todos os biomas e regiões do país.
- Obviamente, onde a ocupação humana é mais antiga, existem áreas mais extensas, como é o caso da Mata Atlântica. Mais recentemente, temos o Cerrado. Na Amazônia, as áreas degradadas estão localizadas em locais de mineração e no chamado Arco do Desmatamento [faixa de terra de pressão agrícola marcada por queimadas e derrubadas, ao sul da Amazônia, do Maranhão ao Acre] – explicou.
Tatagiba considerou que se as áreas degradadas forem recuperadas, não seria preciso derrubar mais nenhum hectare de floresta para agricultura e pecuária, ainda que na prática nem toda área possa ser totalmente recuperada.
- Para reduzir a pressão sobre florestas, há necessidade de se recuperar pastagens degradadas, que são em torno de 15 milhões de hectares. Se você recupera a capacidade produtiva dessa pastagem, elimina a necessidade de suprimir uma área equivalente em florestas. Além disso, é preciso aumentar a produtividade da pecuária, pois não tem cabimento um boi por Maracanã [equivalente a um hectare] – comparou Tatagiba.
Para o chefe do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), Eduardo Campello, o Brasil já detém tecnologia própria para reverter a degradação das terras, por meio de processos de seleção e manejo e trocando produtos químicos por insumos biológicos. Com isso, ele considera ser possível reduzir ou até reverter a derrubada de florestas para a agropecuária.
- Várias dessas áreas podem se tornar mais rentáveis, tirando a pressão sobre as florestas e os remanescentes nativos. Já tivemos avanços incontestáveis com o plantio direto [técnica em que se roça a terra e se semeia em seguida, evitando a erosão]. É preciso integrar lavoura, pecuária e floresta, usando mecanismos naturais, como fixação biológica de nitrogênio, evitando o uso de adubo químico. Já temos áreas abertas suficientes, o que precisamos é recuperar o solo – explicou o pesquisador chefe.

Fonte Correio do Brasil.

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