TARADO DE SALVADOR ESTÁ PRESO


O ex-presidiário Moisés da Cruz Pinto, de 39 anos, que abusou de seis adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, nos últimos dois meses, responderá pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, roubo e pornografia infantil. Depois de preso por investigadores da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), na casa de um irmão, no bairro de Sussuarana, no domingo (ontem), ele já foi reconhecido por quatro vítimas. 

Ouvido pela titular da Dercca, delegada Ana Crícia de Araújo, o criminoso confessou que escolhia os garotos em locais como lan houses e shopping centers de diferentes bairros de Salvador. Moisés se apresentava aos adolescentes como representante de um projeto social para inclusão de jovens em situação de risco no mercado de trabalho. “Desta maneira, ele também conseguia ganhar a confiança dos pais das vítimas”, disse a delegada.

FONTE: ASCOM/PC

Rotina de posto de saúde é alterada por guerra entre traficantes, dizem pacientes e funcionários

Moradores de Paripe e funcionários da Unidade de Saúde da Família do Bate Coração denunciam o fechamento do posto em diversas ocasiões por causa de conflitos entre traficantes da localidade e da Fazenda Coutos 3. Segundo relatos colhidos por uma reportagem do A Tarde, não foram poucas as vezes em que tiroteios ou ordens de bandidos interromperam o funcionamento da unidade médica. “Já aconteceu de chegar aqui e ter que voltar porque os traficantes tinham mandado fechar. Se tiver tiroteio, não tem como funcionar. Aqui fica no fundo de Fazenda Coutos”, afirma Bárbara Lorena, paciente do posto. “A guerra é intensa. Se chegar por aqui um morador de Fazenda Coutos 3, a gente é quase impedido de realizar qualquer tipo de procedimento. Ficamos no meio da guerra. Se a gente não atende, ficamos jurados; se atende os daqui, pedem nossa cabeça. E aí, no desespero, a gente faz o quê?”, questiona uma funcionária, que preferiu não se identificar por medo de sofrer represália. A assessoria da Secretaria Municipal da Saúde informou que desconhece a situação descrita e o gerente da unidade, Ricardo Miranda, disse que “já existiu isso, mas hoje é tudo mais tranquilo”. O delegado Antônio Carlos Magalhães dos Santos, da 5ª DT, reconheceu a ocorrência de episódios do tipo, mas afirmou que a situação ficou mais tranquila após a prisão do traficante Índio e o desaparecimento de Neguinho do Bate. 

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Policiais rodoviários federais da Bahia iniciam greve nesta segunda

Policiais rodoviários federais da Bahia iniciam greve nesta segunda
Os policiais rodoviários federais baianos iniciam greve a partir desta segunda-feira (20). Para formalizar o início da paralisação, os profissionais se reúnem pela manhã na sede da Superintendência da PRF na Bahia, localizada em Água de Meninos, bem como nas Delegacias da PRF de Feira de Santana, Itabuna e Jequié. Segundo o sindicato da classe no estado, até a quinta-feira (23) os representantes da categoria em todas as unidades federativas entrarão em greve, o que totalizará mais de 9 mil policiais. Enquanto durar o movimento, estarão prejudicadas as atividades de fiscalização de trânsito, combate a criminalidade, atendimentos a acidentes sem vítimas, confecção de ocorrências de acidente de trânsito, serviços de escolta e batedor e o envio dos dados estatísticos diários. Somente atendimento a acidentes com vítimas e desobstrução de vias serão realizados no período. O sindicato baiano informou ainda que decretará luto de três dias pela morte de um policial rodoviário em Capim Grosso, atropelado durante uma carreata política. Segundo a entidade sindical, ele trabalhava sozinho em um evento que tinha mais de 500 carros. “Tal fato vem a se somar a outras diversas mortes em serviço de colegas e servem de prova incontestável do descaso do governo federal com a categoria”, argumenta o sindicato em nota.
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Ministra ouve protesto de índios no Quarup, mas não recebe manifesto

Ministra ouve protesto de índios no Quarup, mas não recebe manifesto
Foto: Wilson Pedrosa / Agência Estado
Povos indígenas aproveitaram a presença da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, na festa do Quarup para protestarem neste domingo (19) contra a construção da usina de Belo Monte, no Pará, e medidas governamentais que, segundo os índios, representam violações aos seus direitos. Ritual feito todo ano por tribos do Alto Xingu, o Quarup tradicionalmente homenageia uma personalidade não indígena. O escolhido deste ano foi o antropólogo Darcy Ribeiro. Além das homenagens, o evento foi marcado por manifestações contrárias ao governo. Faixas reclamavam da “violação dos direitos indígenas” por meio de medidas como a Portaria 303 da Advocacia-Geral da União (AGU) – que possibilita ao governo intervir em territórios indígenas sem consultar previamente as comunidades locais – ou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere do Executivo para o Congresso a prerrogativa de demarcar novas áreas ou mesmo modificar as vigentes. Representante do governo federal na festa, a ministra Ana de Hollanda ouviu as reclamações das tribos, mas não quis receber um manifesto elaborado pelos indígenas. O documento foi entregue posteriormente a um integrante da comitiva. Informações do Estadão.

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