Biritinga: Justiça determina bloqueio de bens de prefeito, agentes públicos e empresários por desvio de R$ 3 mi
Foto: Serrinha em Foco
Em razão de ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em
Feira de Santana, a Justiça Federal no município determinou, em caráter
liminar, a indisponibilidade dos bens do atual prefeito, da secretária
de educação, do procurador e do presidente da Comissão Permanente de
Licitação (CPL) da cidade de Biritinga, por desvio de mais de R$ 3
milhões de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica (Fundeb). Empresas e proprietários que participaram do esquema
também tiveram seus bens bloqueados, a fim de garantir a reparação do
dano aos cofres públicos. O MPF requer a condenação por improbidade e o
pagamento da indenização de R$ 400 mil à União e aos cofres públicos de
Biritinga, a título de dano morais coletivos. Segundo a ação de autoria
da procuradora da República Vanessa Previtera, houve uma série de
irregularidades, a começar pela contratação direta de empreiteira de
obra civil para prestação de serviços de transporte escolar. O serviço
foi renovado diversas vezes, em valores exorbitantes, e o processo de
licitação só foi concluído quase ao final do ano letivo. Além da fraude
em licitação para transportes escolares, a promotoria apontou outros
ilícitos, como contratação irregular de construtora para serviços de
reforma de prédios escolares, fraudes envolvendo despesas com
combustíveis, pagamento indevido de aluguel e fracionamento de despesas
para alterar modalidades de licitações ou para dispensá-las e simulação
de pagamentos. A fim de garantir o ressarcimento à União, o MPF
requereu, liminarmente, a indisponibilidade dos bens dos denunciados e o
afastamento cautelar dos ocupantes de cargos públicos. O pedido liminar
foi parcialmente acatado pela Justiça Federal em Feira de Santana, que
determinou que os réus tivessem os bens bloqueados. Quanto ao
afastamento dos ocupantes de cargos públicos, o pedido foi negado, mas a
promotoria recorreu da decisão junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª
Região.
Fonte Bahia noticias
Barra do Rocha: Entrevistas de Jônatas prejudicaram sua candidata
A Justiça
Eleitoral multou o prefeito de Barra do Rocha, Jônatas Ventura (PMDB),
em R$ 30 mil e anulou o registro de candidatura da prefeita eleita, Vera
Lúcia Franco Ramos Costa (PSC). A decisão é da titular da 24ª Zona
Eleitoral, Carla Rodrigues de Araujo, que viu crime nas constantes
entrevistas de Jônatas a uma rádio comunitária local. Conforme ação
movida pela coligação “Mudança Já”, o prefeito atacava o candidato
adversário, Professor Léo (PSB), e promovia a candidatura da aliada,
Vera Lúcia, em entrevistas na Rádio Comunitária Rocha. O entendimento do
judiciário é que o uso eleitoral da emissora foi determinante na
eleição de Vera Lúcia, que venceu a disputa por 42 votos (1.810 a
1.768).
A sentença
da juíza Carla Rodrigues foi proferida nesta segunda e gerou outra
polêmica: a direção estadual do PSB acredita que a decisão garante
Professor Léo prefeito, mas Vera Lúcia obteve 50,59% dos votos válidos e
isso determinaria a realização de novas eleições no município. João
Carlos Almeida, da direção estadual do PSB, considera que a decisão em
primeira instância corrige uma distorção e a Justiça “cumpriu o papel de
verdadeira guardiã da democracia”. Vera Lúcia e Jônatas ainda podem
recorrer da decisão. Informações do Blog Pimenta na Muqueca.
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