Cipó: Prefeito eleito é denunciado por formação de quadrilha e compra de votos

Cipó: Prefeito eleito é denunciado por formação de quadrilha e compra de votos
O Ministério Público estadual denunciou o prefeito eleito em Cipó, no nordeste baiano, por compra de votos, coação de eleitores e destruição de propagandas eleitorais de adversários políticos. Através do promotor de Justiça Pablo Antônio Cordeiro Almeida, o MP acionou cível e criminalmente Romildo Ferreira dos Santos; o vice-prefeito eleito, Carlos Roberto Silva; o vereador eleito Vinícius Antônio Silva Santos; o ex-vereador Gilberto Onofre Gonçalves Anunciação; além dos candidatos não eleitos Anderson Fonseca Souza e Pedro Francisco dos Santos; dentre outras pessoas. De acordo com as denúncias, os 13 acusados integram uma quadrilha que utilizou o sisal para corromper eleitores, a chamada “Quadrilha do Fiapo”. Caso a Justiça acate o pedido do MP, os candidatos eleitos podem ter seus registros cassados. Segundo a promotoria, mais de 500 votos foram comprados pelo grupo que usava fibras do sisal como moeda de troca. Cada eleitor corrompido recebia de 20 a 100 quilos de fibra e, além do fiapo, como o material é conhecido, a quadrilha distribuía materiais de construção e dinheiro em espécie. “Apuramos nas investigações que a prática já aconteceu em eleições anteriores, por isso descobrir essa quadrilha é tão importante”, ressaltou Pablo Almeida. “Os eleitores que venderam seus votos também foram acionados judicialmente. O caráter pedagógico é, portanto, duplo, contribuindo para inibir também a venda de votos por parte dos eleitores”, concluiu o promotor.
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Esplanada: Prefeito é acusado de retirar gratificação de agentes de Saúde sem justificativa


Esplanada: Prefeito é acusado de retirar gratificação de agentes de Saúde sem justificativa
Funcionários da Saúde do município de Esplanada (Norte baiano) denunciam que o atual prefeito da cidade, Diolando Batista (PP), retirou sem justificativa e sem comunicado oficial a gratificação dos servidores da pasta. O representante do sindicato dos agentes de endemia e saúde, Kid Will Matos, em contato com o Bahia Notícias, disse que o adicional está incorporado à folha dos profissionais desde 2002, e que o mesmo prefeito tinha referendado a gratificação em 2008. Segundo Matos, além disso, o gestor, depois de não conseguir eleger o candidato José Aldemir da Cruz (PRB) – ex-prefeito -, tem atrasado o vencimento de outros servidores. “Fora os profissionais da Educação, que recebem porque o recurso vem via Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica], e as pessoas que têm cargos comissionados, todos estão tendo problemas com atraso de salário”, afirmou. O agente diz que a demora nos pagamentos de servidores municipais começou em junho passado, mesmo período em que a campanha de Aldemir da Cruz passou a ser articulada, apesar de Diolando ter o nome inscrito como um dos concorrentes à eleição de 7 de outubro no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o servidor, a quantia paga como gratificação é de R$ 336, o que representa mais de um quarto da remuneração dos agentes. A redação do BN tentou contato com a prefeitura de Esplanada, mas até o final da tarde desta quarta-feira (14) nenhuma das ligações foi atendida.
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Deputada organiza manifestação para apressar julgamento da New Hit: 'Eles não são seres normais'

Deputada organiza manifestação para apressar julgamento da New Hit: 'Eles não são seres normais'
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
A presidente da Comissão de Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia, Luiza Maia (PT), repudiou a divulgação de uma nova música do grupo de pagode New Hit no YouTube. Nove membros da banda são acusados pelo Ministério Público de ter estuprado duas adolescentes na cidade de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, em 26 de agosto. Os laudos periciais indicaram volume de sêmen “superior a três ou quatro pessoas” nas garotas. Eles aguardam julgamento em liberdade, quando também responderão por formação de quadrilha. Na letra da nova canção, o vocalista Dudu se diz “acusado pelo delegado e injustiçado”. “Estamos debatendo a campanha ‘16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher’ e faremos um ato no dia 29 em que o principal mote será o pedido de punição para a banda”, afirmou a parlamentar. Luiza Maia classificou o ato dos pagodeiros de “brutalidade” e “estupidez”. “Eles tinham que cantar é para a família dessas meninas, que estão fora do estado, ameaçadas, em programa de proteção de testemunhas, cheias de traumas e eles estão querendo voltar a cantar”, protestou. A deputada diz que diversos grupos feministas organizam manifestações para apressar o julgamento da New Hit. “Eles precisam ser punidos para ter consciência do que fizeram. Cantam músicas que desmoralizam as mulheres, depois batem, esculhambam, agridem, estupram e acham que são seres humanos normais? Eles não são seres normais”, indignou-se.

Seca deixa 259 municípios baianos em situação de emergência

Seca deixa 259 municípios baianos em situação de emergência
A seca que atinge o interior da Bahia deixa 259 municípios em situação de emergência. E a longa estiagem pode durar até o final de novembro ou mesmo início de dezembro em muitas regiões, de acordo com a Coordenação de Defesa Civil da Bahia (Cordec). Foram investidos pelo governo estadual R$ 4,05 milhões em 153 convênios para abastecimento de água por meio de carro-pipa entre os anos de 2011 e 2012. Cinco equipes da Cordec fiscalizam os convênios e trabalham para identificar demandas com o objetivo de elaborar um diagnóstico da situação atual. Informações da Agência Brasil.

'Craconha': Consumo de droga produzida da combinação de crack com maconha ganha força no Rio de Janeiro

'Craconha': Consumo de droga produzida da combinação de crack com maconha ganha força no Rio de Janeiro
Especialistas advertem para o alto risco à saúde de nova droga
A Polícia Militar do Rio de Janeiro já apreendeu este ano quase 2,7 mil pedras de desirré (totalizando 1,2 kg), droga nascida da combinação do crack com a maconha e capaz de potencializar os efeitos de ambas. Conhecida também como “zirrê”, "criptonita" e "craconha", o entorpecente pode trazer riscos bastantes superiores à saúde dos usuários, em comparação com outras drogas. Para a diretora do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Marta Jezierski, a desirré já existia antes no estado, onde é conhecida como “mesclado”. “É mais usado na classe média”, apontou. A médica disse que o consumo das duas ao mesmo tempo contrabalança os efeitos da maconha e da cocaína – o crack é a cocaína em uma forma diferente, própria para o fumo. “A maconha dá leseira e a cocaína dá agitação”, explicou. O cérebro é o mais perturbado, sofrendo com as dificuldades de concentração que as duas drogas proporcionam. Um risco sério é o desenvolvimento de psicose, que aumenta em até quatro vezes com o uso da maconha. Com o estímulo trazido pela cocaína, isso pode levar a um comportamento agressivo. Os pulmões também são afetados, assim como no uso de qualquer outra droga fumada, incluindo o tabaco. Segundo Jezierski, a "craconha” não é mais nociva ao sistema respiratório do que a maconha ou o crack isolados. Para o sistema circulatório, o consumo da cocaína representa sempre um risco, pois a droga acelera o coração e contrai os vasos sanguíneos, o que pode levar a um infarto. No entanto, a maconha tem a propriedade de dilatar os vasos, o que, teoricamente, diminui o risco de infartos. Segundo o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas, vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). a maioria dos dependentes da capital fluminense utiliza a "criptonita" como um primeiro estágio rumo ao consumo de crack.
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Toffoli diz não ser 'pedagógico' colocar pessoas na cadeia


BRASÍLIA - O ministro Dias Toffoli fez um duro discurso nesta quarta-feira, 14, contra as penas de prisão que vêm sendo aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão. Ele afirmou que o conceito de privar as pessoas de liberdade é "medieval" e não ser "pedagógico" colocar condenados em prisões. Para Toffoli, o mais interessante seria aplicar multas em patamares superior.
"As penas restritivas de liberdade que estão sendo impostas nesse processo não têm parâmetros contemporâneos no judiciário brasileiro", afirmou Toffoli.
Ele citou as críticas feitas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o sistema prisional para afirmar que seria mais importante aplicar punições severas em relação a multas. "Já ouvi que o pedagógico é colocar as pessoas na cadeia. O pedagógico é recuperar os valores desviados", afirmou. "Estou aqui a justificar em relação às penas uma visão mais liberal e, vamos dizer, mais contemporâneo porque prisão, medida restritiva de liberdade, combina com o período medieval", completou, citando ainda não se viver mais no período da inquisição com "condenação fácil à fogueira".
Toffoli prosseguiu dizendo que no caso do mensalão, em específico, os crimes cometidos tratam-se de delitos com objetivo financeiro, não de violência. "Aquele que comete um desvio com intuito financeiro, e tudo o que foi colocado aqui era o intuito fianceiro, não era violência, não era atentar contra a democraicia, não era atentar contra o estado democrático de direito porque o estado de direito era muito maior do que isso. Era o vil metal, então que se pague com o vil metal", afirmou. O ministro ressaltou que o objetivo da prisão seria afastar as pessoas perigosas do convívio com a sociedade e citou a ex-presidente e acionista do Banco Rural, Kátia Rabello, lembrando que ela é bailarina por formação. Ele questionou qual seria o risco que ela poderia produzir.
O revisor, ministro Ricardo Lewandowski, que tem aplicado penas de multas mais baixas, afirmou que pode rever as sanções propostas se o tribunal definir um critério sobre o tema. Disse concordar com Toffoli sobre a necessidade de se aplicar penas pecuniárias altas. Ressaltou, porém, que algumas multas aplicadas estariam acima do permitido porque a Constituição veta o "confisco".
O ministro Gilmar Mendes foi outro a citar a declaração de Cardozo sobre o sistema prisional. "Eu também louvo as palavras do ministro Cardozo. Eu só lamento que ele tenha falado só agora porque este é um problema conhecido desde sempre", afirmou. Ele afirmou ser preciso que o governo federal participe do debate sobre segurança pública e coordene a discussão.
Fonte Estadão.com

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