Exército brasileiro gastou R$ 1,9 bilhão em missão no Haiti
O
Exército brasileiro gastou R$ 1,892 bilhão entre abril de 2004 e
novembro deste ano para manter a tropa no Haiti, país arrasado por uma
guerra civil e, mais recentemente, por um terremoto. Desse valor, a
Organização das Nações Unidas (ONU) reembolsou R$ 556,5 milhões para o
Tesouro Nacional, segundo dados do Ministério da Defesa. Em 2004, o
governo Lula defendeu a participação na missão de paz da ONU como uma
maneira de assegurar um assento permanente do Brasil no Conselho de
Segurança, o que não aconteceu. Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens
das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do
Haiti (Minustah). A maioria do contingente é do Exército, mas ainda há
militares da Aeronáutica (30 homens da Força Aérea Brasileira) e da
Marinha (200 fuzileiros navais). Em 2013, o objetivo é diminuir o
efetivo para 1,2 mil militares. No entanto, não há previsão para deixar o
Haiti. Informações do Estado de S. Paulo.
Ministra, ex-presidente e autoridades baianas expressam pesar pela morte de Dona Canô
Foto: Reprodução/Alessandro Shinoda/Folhapress
Além do governador da Bahia, Jaques Wagner, e do prefeito eleito de Salvador, ACM Neto, diversas autoridades políticas expressaram a tristeza pela morte de Dona Canô, na manhã desta terça-feira (25),
em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo baiano. Em nota à imprensa,
a ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou que Dona Canô “simbolizou
a família e a fé inquebrantável” e “representou a simplicidade e
grandeza de espírito do povo baiano”. A titular do MinC disse também que
Maria Bethânia e Caetano Veloso “são hoje a síntese da força desta
grande mulher” e destaca a “perda sentida” para a família Veloso e
brasileiros. Dona Canô foi "um exemplo de mulher, e mãe e uma
referência de sabedoria e generosidade para a família e, também, para o
Brasil", afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em nota
assinada também por sua esposa, dona Marisa Letícia. “Lamento
profundamente o falecimento de Dona Canô, símbolo exemplar da mãe
dedicada. A fé em Deus reconfortará seus familiares e a todos os baianos
e brasileiros que admiram a história dessa mulher, que em vida plantou a
harmonia e união com sensibilidade e humildade”, disse em nota o
prefeito de Salvador, João Henrique. O senador Walter Pinheiro (PT-BA)
também prestou uma homenagem a matriarca dos Veloso. Através da rede
social Twitter, o parlamentar ressaltou a dedicação à família e a causas
sociais. “Dona Canô, uma história e exemplo de vida”, destacou
Pinheiro. “O Natal perde um pouco do seu brilho, esse ano, para nós
baianos, com o falecimento de Dona Canô, uma pequena grande mulher.
Defensora das suas raízes, exemplo de fé, coragem e determinação, ela
deu vida e voz à sua amada Santo Amaro da Purificação, e conquistou o
respeito até mesmo de presidentes da República”, afirmou, em nota à
imprensa, o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que também se
solidarizou com "seus familiares e conterrâneos de Santo Amaro e de toda
a nossa Bahia”.
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