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Sargento da PM mata ex-mulher em Canudos

 Um sargento da Polícia Militar matou a ex-mulher e depois atirou em si mesmo, na frente dos filhos, em Canudos, nordeste do estado, na manhã deste domingo (31). Segundo o capitão Moura, da 5ª Companhia do 5º Batalhão de PM (BPM/Euclides da Cunha), o sargento Isamaque Ferreira Lima, de 48 anos, havia buscado os quatro filhos para passar o Domingo de Páscoa quando encontrou a ex-companheira, Regina Cardoso de Carvalho, 38 anos, em uma mercearia. O casal iniciou uma discussão, o policial sacou a arma e disparou três vezes contra a ex. Em seguida, o sargento atirou na própria cabeça. Os três filhos do casal, de seis e quatro anos, presenciaram o crime. O filho do PM com a primeira esposa, de 8 anos, também estava no veículo do sargento e assistiu à cena. Regina não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Isamaque chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. O caso será investigado pela Delegacia de Canudos. As crianças estão acompanhadas de familiares maternos e devem ser ouvidas pela polícia. Informações do Correio.

Bahia registra 3º maior número de ameaças contra juízes

Bahia registra 3º maior número de ameaças contra juízes
A Bahia registrou 14 casos de ameaças contra magistrados, o que confere ao estado o terceiro lugar no ranking nacional, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dos últimos 20 meses. São 30 ocorrências em Minas Gerais e 29 no Rio de Janeiro. Os números incluem os registros contra os juízes de base, dos Tribunais de Justiça, e dos Tribunais Regionais Eleitorais. A sensação de insegurança em vários juizados pode ter provocado debandada na carreira da magistratura em todo o país. Conforme dados da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), 538 juízes abandonaram a carreira em 2012. Informações do IG.

Detentos detonam explosivos dentro da unidade; Parede resistiu e evitou fuga em massa


Detentos detonam explosivos dentro da unidade; Parede resistiu e evitou fuga em massa
Nenhum detento da UED de Mata Escura conseguiu fugir |Foto: Secom/Bahia
Durante a tentativa de resgate de criminosos presos na Unidade Especial Disciplinar (UED) do Complexo Penitenciário de Mata Escura, em Salvador, na madrugada deste domingo (31), explosivos foram detonados na parte interna do espaço prisional. Conforme informações obtidas com exclusividade pelo Bahia Notícias, os explosivos foram acionados pelos próprios detentos, mas as paredes resistiram às explosões, o que frustrou a fuga. Com o barulho das explosões, Policiais Militares do Batalhão de Guarda e agentes penitenciários de plantão agiram para evitar a debandada dos detentos. Os seis homens que invadiram o Complexo conseguiram fugir antes da chegada dos policiais. Em nota enviada à imprensa, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) informou que instalará um processo administrativo disciplinar para apurar o caso. Ainda não há informação de como os detentos tiveram acesso a explosivos dentro da UED, considerada de segurança máxima, e como alguns conseguiram sair de suas celas. Há registro da saída de presos de pelo menos quatro celas. Ainda segundo a Seap, os invasores se passaram por policiais e um deles usava o uniforme da PM. Na ação, que tinha como objetivo resgatar um assaltante de bancos paulista ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), um cabo da PM ficou ferido após receber coronhadas e duas pistolas foram roubadas. Ainda conforme informações da Seap, o bando, que portava fuzis e rádios transmissores, rendeu os sentinelas e tentaram invadir a parte interna com ferramentas para cortar a cerca e o alambrado de isolamento do local.
Fonte Bahia noticias. 
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Novo modelo de escola no Rio aposta em tecnologia e ensino individualizado


RIO - A ausência de paredes entre as salas e o fim da divisão de alunos por idade e série já chamam atenção na escola municipal André Urani, encravada na Favela da Rocinha, Rio de Janeiro. Mas o maior potencial do novo modelo de escola que a prefeitura carioca iniciou neste ano está na tecnologia. E não só pela presença dos computadores em cada mesa, mas pelas ferramentas digitais de ensino que possibilitam que o aluno siga seu ritmo de aprendizagem e os professores acompanhem o que cada um está aprendendo.
Com 180 alunos, a André Urani é a unidade pioneira do Ginásio Experimental de Novas Tecnologias (Gente). O prédio recebeu decoração moderna, com paredes coloridas, pufes espalhados entre estantes de livros e móveis que podem ser arrumados de acordo com a atividade do dia. As carteiras, por exemplo, são encaixadas em grupos.
Além da nova estrutura, o Gente tem chamado a atenção pela proposta inovadora de aulas - estrutura que historicamente teve poucas mudanças. O novo modelo pretende não só representar a chegada do computador à sala de aula, mas uma transformação no processo de ensino.
O educador Rafael Parente, subsecretário de Novas Tecnologias Educacionais da Secretaria Municipal de Educação do Rio, ressalta as possibilidades da personalização. "Podemos acompanhar o que o aluno sabe, é um passo para a aprendizagem adaptativa", diz ele, explicando que o projeto tem uma base teórica com inspirações na pedagogia da presença, avaliação por competências e aprendizado baseada em projetos (veja o glossário ao lado). "O mais importante é a real possibilidade de colocar o modelo em escala."
Opções. Cada aluno segue um itinerário formativo individual, que reúne o que ele precisa aprender. O itinerário tem opções de exercícios e o aluno escolhe o que fará. Todas as semanas eles são avaliados na Máquina de Testes, um programa com questões de diferentes níveis de dificuldade. A máquina registra os níveis alcançados, para garantir a evolução no conteúdo. Se o resultado não for adequado, o aluno recebe uma atenção individualizada.
Algumas aulas têm vídeos, outras remetem a sites externos ou propõem exercícios no caderno. Mas todas as atividades estão vinculadas às matrizes de habilidades da Prova Brasil e aos parâmetros curriculares do Ministério da Educação - a escola atende alunos do 7.º ao 9.º ano.
Apesar de o itinerário ser individualizado, as aulas são sempre colaborativas. Por isso os alunos são reunidos em grupos de seis, chamados de famílias. Três famílias formam um time, com um professor mentor. As famílias foram formadas a partir de avaliações nas quais foram mensurados níveis de liderança, agressividade, espírito colaborativo, entre outras características não cognitivas.
A estudante Camila da Silva, de 15 anos, tem gostado muito das aulas no computador, mas vê no diálogo com os colegas o melhor da nova escola. "Trabalhar em grupo, sem parede, com todo mundo junto, isso é muito legal", diz. Na mesa do lado, Arthur Freitas, de 13, gosta das aulas com jogos, mas faz uma queixa. "É ruim ficar ouvindo o pessoal do lado falar, eles têm de aprender a conversar baixo."
O professor Diego Teixeira, um dos 15 docentes da escola, diz que essa conversa, banida em outras escolas, é a chave do Gente. "O modelo é sempre colaborativo. Primeiro ele consulta o material, depois o colega e só em seguida o professor", diz ele. "Existe uma busca pela autonomia do aluno, em que ele é o centro do processo."
Preparo. A função dos professores é diferente. Quatro deles se espalham entre as famílias - uma mudança em que o professor da disciplina dá lugar a uma atuação polivalente. Trabalhar nessa nova proposta exige uma dedicação diferente, explica a professora Cláudia Ferreira da Costa. "É necessário se preparar mais antes de encontrar os alunos. E não é mais preparar aula, mas atividades. Tudo voltado para o grupo e para o individual, não mais para a turma."
O cronograma de expansão do Gente prevê a replicação do modelo para mais cinco escolas no ano que vem. Cada unidade deve multiplicar para outras 5, chegando a 30 em 2015 e a outras 150 no ano seguinte. O projeto custou R$ 3,5 milhões, sendo que R$ 2,5 milhões vieram de parceiros privados. A secretaria estima em R$ 500 mil o custo de implementação em cada nova escola. Para alcançar novas unidades, parcerias serão
Fonte MSN Estadão.

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