Associação de Jornalismo Investigativo cobra punição de PMs por violência
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou uma nota nesta sexta-feira condenando veementemente os "ataques deliberados da Polícia Militar à imprensa" durante o protesto de quinta-feira contra o aumento da tarifa de transporte coletivo em São Paulo. O texto exigiu punição aos policiais autores dos abusos. "A Abraji cobra dos responsáveis que os agentes envolvidos nas agressões físicas contra repórteres e manifestantes sejam identificados e punidos."
O órgão também cobrou que as autoridades estaduais esclareçam os motivos da violência policial registrada na manifestação. "A Abraji também espera uma explicação oficial da Secretaria de Segurança Pública para a prisão de todos os jornalistas detidos."
"Impedir o repórter de realizar seu trabalho é violentar toda a sociedade; é atentar contra a democracia", diz a nota. "Pelo menos quinze jornalistas foram feridos pela Polícia Militar durante a manifestação dessa quinta-feira. Outros dois repórteres foram detidos", afirmou a Abraji.
Jornalistas agredidos e presos por PMs
Vários repórteres e fotógrafos que cobriam o protesto na noite de quinta-feira foram presos ou agredidos por policiais militares enquanto trabalhavam. O repórter do Terra Vagner Magalhães levou um golpe de cassetete no braço por um PM, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Vagner alertou os policiais que é repórter e que estava trabalhando no local, mas foi agredido. Os PMs ainda lançaram bombas sobre um grupo de jornalistas que partiu em sua ajuda.
MPF quer vigiar ação policial nas áreas indígenas
Foto: Bruno Kelly
O Ministério Público Federal prepara uma ofensiva contra as recentes ações da Polícia Federal em processos de reintegração de posse e desocupação de terras indígenas. Procuradores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmam que a PF tem descumprido portaria do Ministério da Justiça e da Secretaria de Direitos Humanos que trata da ação policial, atuado com "truculência" e não tem investigado casos de abuso de força por parte de agentes. Para membros do MPF, o processo de reintegração de posse é tratado como "operação para prender criminosos". Desde o início do governo Dilma Rousseff, dois índios foram assassinados durante operações da PF, sob o comando do diretor-geral Leandro Daiello. Internamente, a PF avalia que os episódios foram isolados e que o uso da força teria sido necessário para segurança da operação e dos policiais envolvidos. Diz, ainda, que instaurou inquérito para apurar os dois confrontos. "Cabe ao MPF fazer o controle externo da atividade policial e, apesar do inquérito policial instaurado, também vamos apurar se houve descumprimento dos procedimentos que deveriam ter sido adotados", afirma o procurador da República em Mato Grosso do Sul Silvio Pettengill.
Inf. Bahia noticias
Governo da Bahia banca museu para Marighella
O guerrilheiro baiano Carlos Marighella (1911-1969) ganhará um museu em sua homenagem em Salvador. Intitulado "Memorial da Resistência", o museu deverá ser inaugurado em 2014, ano em que se completam 45 anos da morte do líder da ALN (Ação Libertadora Nacional). O projeto arquitetônico foi bancado pelo governo do estado, que investiu ao todo R$ 200 mil na iniciativa. Apesar de o desejo da família do ex-militante do Partido Comunista Brasileiro desejar que o museu seja instalado na casa onde o guerrilheiro viveu até os 23 anos, localizada no centro hisórico, o governo da Bahia cedeu dois sobrados no Pelourinho para o projeto. A ideia é que a construção guarde e exponha documentos e obras relacionadas à luta contra a repressão política na Bahia. A casa de Marighella abrigaria artigos pessoais do guerrilheiro. Ano passado, o jornalista Mário Magalhães lançou a biografia "Marighella: O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo" com base em muitos desses materiais.Confira entrevista que o biógrafo concedeu à Coluna Cultura em dezembro do ano passado.
Fonte Bahia noticias
Ipiaú: Acusado de matar filho de sargento da PM morre em confronto com a polícia
Um homem conhecido pelo prenome de Jason morreu na manhã
desta sexta-feira (14) na Região do Buri, zona rural de Ipiaú. De acordo com
informações policiais, Jason era o principal suspeito de ter matado Carlos Anderson da Cruz, 29, filho
de um sargento
aposentado da polícia militar. O crime aconteceu no dia 12 de março do
ano
passado próximo a uma farmácia no Bairro Euclides Neto. Nesta manhã as
polícias
cumpriam mandado de prisão contra Jason, que teria resistido à prisão e
revidado atirando contra uma guarnição. No confronto, Jason foi baleado
no
pescoço, não resistiu ao ferimento e morreu. Ainda segundo a polícia,
Jason era
acusado de praticar outros homicídios e de ser um dos principais
fornecedores de droga no município. A polícia encontrou em sua
residência,
drogas, balança de precisão e uma arma. Ainda hoje mais detalhes desta
operação.
(Giro em Ipiaú)
Inaugurado em Salvador Centro Integrado de Comando para Copa das Confederações
O
Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICC), estrutura
física de segurança montada para a Copa das Confederações, foi
inaugurado na tarde desta quinta-feira (13), pelo governador Jaques
Wagner, o ministro do Turismo, Gastão Vieira, e o secretário da
Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa. O centro está
instalado no Parque Tecnológico da Bahia, na Avenida Paralela, em
Salvador. A inauguração foi realizada simultaneamente em todas as
cidades sede da Copa, com a participação, de Brasília, da presidente
Dilma Rousseff (PT). A unidade baiana reúne profissionais das polícias
Federal, Militar, Civil, Técnica e Rodoviária Federal, Transalvador,
Defesa Civil e Samu, o que irá facilitar o acionamento de providências
em situações de perigo. O investimento total de R$ 95 milhões inclui
ainda duas delegacias móveis.
Sanches cobra ação de empresários de ônibus e vê 'chantagem' em mobilização de PMs
O
deputado estadual Alan Sanches (PSD) tem perspectivas diferentes de
análise sobre dois fatos similares e que podem trazer prejuízos para a
população de Salvador. Preocupado com a possibilidade de os rodoviários deflagrarem no próximo dia 18 a greve aprovada pela categoria no último dia 5,
em nota à imprensa o parlamentar afirmou que “se for preciso estarei
com meu grupo e meus amigos junto com outros manifestantes nas ruas da
cidade contra qualquer possível aumento de tarifa”. Ele questiona o fato
de os empresários de ônibus não terem resolvido o impasse com os
rodoviários, apesar da antecedência com que foi anunciada a greve. “Por
que vão deixar essa greve acontecer e não sentam para conversar?”,
indaga Sanches, ao deixar entrever a insinuação de que o silêncio do
empresariado é deliberado. Questionado se essa seria uma estratégia para
pressionar a Prefeitura de Salvador a aprovar o aumento do valor da
tarifa, o deputado contemporiza. “Espero que eles [empresários] não
estejam fazendo isso e acredito que [ACM] Neto não vai se curvar [a uma
eventual pressão]”, disse Alan Sanches, em entrevista ao Bahia Notícias.
Quando o assunto é a deflagração da operação tartaruga anunciada na terça-feira (11) por policiais militares para o próximo dia 18,
coincidentemente mesma data prevista para a greve dos rodoviários, o
deputado da base aliada ao governo de Jaques Wagner (PT) assume uma
linha de raciocínio diferente e que exime o governo do papel de
protagonista para a solução do impasse com os PMs. “Acho que não é
inteligente esse movimento nesse momento em que Salvador é uma vitrine e
vai se mostrar para o mundo”, argumenta o pessedista, ao ressaltar que
“não vejo isso como greve, vejo como chantagem”. Indagado se, assim como
os empresários, o governo estadual não deveria negociar com os
policiais para evitar a paralisação parcial, Sanches volta sua
artilharia na direção do vereador Marco Prisco (PSDB), presidente da
Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia). Na visão do
parlamentar, se há interesses na efetivação da operação tartaruga eles
seriam do edil. “Ele [Prisco] já se coloca como candidato a deputado
estadual, ele vai querer outro palanque”, afirmou Alan Sanches ao BN.
Ele acredita que os policiais militares não efetivarão o plano de
reduzir o ritmo de trabalho durante a Copa das Confederações porque “a
tropa tem muita responsabilidade”, enfatiza o deputado, ao concluir: “Os
rodoviários vão [parar], mas não os policiais”.
Fonte Bahia noticias.
Plano de prefeitura e vereadores aumentará preço do Minha Casa, Minha Vida, revela Edvaldo Brito
Especialista
em Direito Tributário, o vereador Edvaldo Brito (PTB) – autor da emenda
que pretendia impedir a cobrança de 5% de Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISS) sobre as incorporações imobiliárias –, revelou,
em entrevista ao Bahia Notícias, que a derrubada da medida
pela Câmara Municipal de Salvador afetará diretamente o bolso dos
beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida na cidade. De acordo
com o petebista, a manutenção do texto original da reforma tributária –
enviado à Casa pelo secretário municipal da Fazenda Mauro Ricardo Costa,
com o aval inicial do prefeito ACM Neto (DEM) – vai de encontro às
recentes ações adotadas pela presidente Dilma Rousseff – que, com a
Medida Provisória 601-a, de 2012, reduziu a taxa de incorporações de 6%
para 4% do percentual da alíquota da receita mensal recebida e não sobre
o movimento econômico, como proposto na capital baiana – a fim de
desonerar e estimular o setor, para gerar emprego e renda, ampliar o
consumo e conter a inflação. "Os vereadores que derrubaram a emenda estão contra o prefeito
e estão contra Dilma Rousseff, mas estão efetivamente contra os
beneficiários do Minha Casa, Minha Vida e contra aqueles que adquirem
imóveis", decifrou Edvaldo, que tinha apresentado a emenda por
solicitação do próprio ACM Neto, após encontros com o gestor e
representantes da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado
Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), que, em sua avaliação, repassará a
criação do imposto ao consumidor. "Não há preço que não reflita custo. O
empresário vai somar os 5% de ISS às operações que ele realiza com o
adquirente de imóveis", alertou.
Para o tributarista-legislador, o argumento dos colegas de Legislativo liderados pelo seu ex-aluno na Faculdade de Direito, Carlos Muniz
– de que o Município deixaria de arrecadar cerca de R$ 60 milhões sem a
contribuição –, é "mentiroso", assim como metade das quatro premissas
do projeto: não criar tributos; não ampliar alíquotas; reduzir a carga
tributária e gerar desburocratização. "A primeira e a terceira eram
mentiras. Estavam aumentando a tributação para uma lista de
profissionais, o que foi reconsiderado, mas o ISS nunca tinha sido pago
pelas incorporadoras, e estavam cobrando 5%. Logo, desmente-se a
existência de perda de receita, porque, se não existia receita, como é
que se perde? Jamais eu defenderia uma causa que desse um resultado
dantesco como esse, de a cidade deixar de arrecadar R$ 60 milhões",
avaliou o professor.
Rede obtém mais de 500 mil assinaturas
O
partido que a ex-senadora Marina Silva pretende fundar, a Rede
Sustentabilidade, conseguiu ultrapassar a coleta de 500 mil assinaturas
nesta quinta-feira (13), número necessário para registrar a sigla no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na contagem desta quinta, a coleta
chegou a 523.345. Todo o processo tem de ser finalizado junto ao TSE até
um ano antes da eleição, ou seja, em outubro próximo. Agora, os
militantes trabalham para obter mais 300 mil assinaturas até 7 de julho e
assim garantir uma margem de segurança para a criação do partido. Todas
as assinaturas terão de ser validadas pelos cartórios eleitorais.
Segundo a assessoria da Rede, nesse processo, "é comum que algumas
adesões não sejam legitimadas por apresentarem erros ou dados
incompletos. A estimativa é que haja uma perda de até 40% das
assinaturas", disse, em nota. Para celebrar a marca de 500 mil
assinaturas, a Rede prepara um evento aberto ao público, no próximo
sábado (15), às 10h, na Vila Madalena, em São Paulo.
Infor. Bahia noticias.
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