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Manifestações no Brasil surpreenderam a Fifa, diz porta-voz


Rio de Janeiro – A Federação Internacional de Futebol (Fifa) foi supreendida pelos protestos que acontecem em várias cidades brasileiras durante a Copa das Confederações. Segundo o porta-voz da federação, Pekka Odriozola, “ninguém estava esperando” as manifestações, que protestam, entre outras coisas, sobre os gastos públicos para a realização da Copa do Mundo de 2014.
Mesmo sem esperar que acontecessem as manifestações, segundo o porta-voz do Comitê Organizador Local da Copa das Confederações, Saint-Clair Milesi, a organização do evento estava preparada para diversos cenários envolvendo a segurança dos envolvidos no torneio.
“Do lado operacional, para as medidas de segurança, nós pensamos em muitos cenários, mas não esperamos que isso fosse acontecer. Você precisa estar preparado para qualquer coisa”, disse Milesi.
Milesi qualificou como um boato a informação de que a Itália planejava deixar a Copa das Confederações devido aos protestos. “A própria Itália está achando absurda [essa informação]”, disse o porta-voz do Comitê. De acordo com a Fifa, nenhuma seleção fez um pedido oficial para abandonar a competição.
Pekka Odriozola descartou cancelar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. Segundo ele, não há como dizer se haverá mudança no esquema de segurança para o evento que acontecerá no Brasil no ano que vem. “Faremos análises após a Copa das Confederações, para avaliar o que deu certo e o que deu errado”, afirmou.
Sobre o apedrejamento de ônibus da Fifa em Salvador ontem, Odriozola informou que ninguém ficou ferido porque os veículos estavam estacionados, vazios, quando foram alvejados por manifestantes. Segundo o porta-voz, o presidente da entidade, Joseph Blatter, que não está mais no Brasil, está sendo constantemente informado sobre os protestos no país.
Inf. jornaldamidia.com.br

Sétimo ato do Movimento Passe Livre em São Paulo

Mesmo após a redução em série das tarifas de ônibus, principal reivindicação dos protestos que tomaram conta do país, novos atos levaram mais de 1 milhão de pessoas às ruas em cerca de cem cidades. Hoje há previsão de atoes em cerca de 60 municípios.
No 14° dia de manifestações, cenas de violência e vandalismo foram registradas em 13 das 25 capitais, que tiveram protestos. Ocorreram ataques ou tentativas de invasão a órgãos dos Três Poderes em nove cidades. Ações de repúdio a partidos políticos foram recorrentes.
Em Brasília, que contabilizou mais de 50 feridos, um grupo quebrou os vidros do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e houve princípio de incêndio. Dois ministérios foram pichados, e o Banco Central teve vidraça danificada.
"Foi um ato de vandalismo que não pode se repetir. Eu conclamaria a todos os manifestantes que observassem a calma e que respeitassem o patrimônio da nação",disse o chanceler Antonio Patriota à rádio CBN. "Fiquei muito indignado com o que ocorreu."
No Rio, o protesto reuni 300 mil pessoas e terminou num grande confronto que se espalhou pelo centro e terminou com mais de 60 feridos. Agressores chegaram a atacar um veículo blindado da Polícia Militar, conhecido como "caveirão".
Em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), pelo menos 25 mil pessoas foram às ruas na quinta-feira (20) para protestar. O estudante Marcos Delefrate, 18, morreu após ser atropelado por um carro que furava um bloqueio de manifestantes --a primeira morte desde que começou a escalada de protestos, há duas semanas. Outras três pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. O motorista está foragido.
Em São Paulo, a comemoração pela redução da tarifa, de R$ 3,20 para R$ 3, foi marcada por hostilidades de manifestantes contra membros de partidos políticos como PT, PSOL e PSTU. A multidão gritava "fora, partidos, vocês querem o povo dividido". Os petistas, o maior grupo, deixaram o ato.
O Movimento Passe Livre (MPL) emitiu nota no início da madrugada desta sexta-feira em repúdio aos atos de violência contra partidos políticos durante as manifestações. Às 20h, mais de 110 mil pessoas se reuniam na avenida Paulista, segundo o Datafolha.
Petistas foram expulsos do ato, que reuniu 110 mil pessoas às 20h, segundo o Datafolha.
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Em confronto com manifestantes na Avenida Sete, policial pede apoio para 'quebrar o pau'

Um policial da Cipe (Companhia Independente de Policiamento Especializado) Cerrado pediu na noite desta quinta-feira (20), em confronto com manifestantes na Avenida Sete, em Salvador, apoio para “descer a madeira” e “quebrar o pau”. Em diálogo registrado em vídeo, o policial define a localização do grupo – próximo à Caixa Econômica Federal – e explica pelo celular que focos de manifestantes foram dispersados, mas começam a se formar outra vez. “Comandante, vê se consegue viatura com policiais para vir aqui e descer a madeira porque os focos se formam outra vez. Está dando trabalho. Está complicado”, diz ao telefone.
Fonte Bahia noticias

Manifestações foram realizadas em 388 cidades



Manifestações foram realizadas em 388 cidades
Ao todo, 388 cidades tiveram manifestos nesta quinta-feira (20) no Brasil, incluindo 22 capitais e pequenos municípios. Mesmo com a redução de tarifas de transporte, motivo primário dos protestos, centenas de milhares de pessoas saíram às ruas pelas mais diversas causas, principalmente contra a corrupção, a PEC 37, a cura gay e os altos custos de realização da Copa do Mundo no país. No Estado de São Paulo, houve protestos em quase todo o interior. Em São José dos Campos, chegou a ocorrer a interdição da Rodovia Presidente Dutra. Em Vitória, aos gritos de "Não é Carnaval, é o Brasil caindo na real", cerca de cem mil pessoas compareceram à frente da Universidade Federal do Espírito Santo. Depois de um ato pacífico, um pequeno grupo apedrejou prédios e entrou em confronto com a polícia. Em Porto Alegre, também houve atrito depois que a Brigada Militar bloqueou a passagem da marcha de 15 mil pessoas que seguia do centro para o bairro Azenha. Foram jogadas bombas de efeito moral e alguns manifestantes depredaram lojas. Em Santa Catarina, cerca de cem mil pessoas, em 39 cidades, saíram às ruas. Ninguém saiu ou entrou na Ilha de Santa Catarina no período das 19h às 21h, no que foi considerado o maior ato popular do Estado. Em Recife, mais de 50 mil pessoas fizeram na maior parte do tempo um protesto festivo, prejudicado por alguns furtos. 
Inf. Bahia noticias

 

Musa da Copa das Confederações provoca torcedores

Musa da Copa das Confederações provoca torcedores
Aline Bernares é a capa da edição de julho da revista Sexy. A morena de 26 anos foi escolhida pela publicação masculina para ser a musa da Copa das Confederações. A modelo contou que para dar sorte ao Brasil nos jogos, iria assisti-los sem calcinha. E se você ficou curioso para ver o resultado, clique aqui e acesse a Coluna Holofote!

Dilma aparece com 51% das intenções de voto, segundo pesquisa Vox Populi

Dilma aparece com 51% das intenções de voto, segundo pesquisa Vox Populi
A presidente Dilma Rousseff aparece com 51% das intenções de voto, em pesquisa Vox Populi / Carta Capital, realizada entre os dias 7 e 11 de junho. O levantamento simulou um eventual confronto nas urnas em 2014 entre a petista, o tucano Aécio Neves, o socialista Eduardo Campos e a ex-verde Marina Silva, da Rede Sustentabilidade. Em tal cenário, Marina e Aécio teriam 14% cada um e Campos, 3%. Votos brancos, nulos ou eleitores indecisos representam 18% do eleitorado. Em outros três contextos analisados, dois deles com a presença de José Serra no lugar do senador mineiro, Dilma também lidera, com índices entre 51% e 53%. 
Inf. Bahia noticias.

Ipiaú se emociona com protesto pacifico pelas ruas de cadade.

foto:Giro/Gilson Fotografias
Sintonizada com a movimentação nacional, a juventude de Ipiaú também foi às ruas para expressar a sua insatisfação com as precariedades na saúde, educação e cultura, assim como apoiar as manifestações que se repetem em diversos centros do país. A passeata de protesto ocorrida a no inicio da noite de ontem, quinta-feira, 20, teve como ponto de partida e chegada o largo do Ginásio de Esportes Cleriston Andrade. Reuniu centenas de pessoas, durou cerca de duas horas e percorreu diversas ruas da cidade numa esticada de muitos quilômetros. Era vontade da turma prosseguir por muito mais tempo. Um efetivo de 30 policiais militares acompanhava tudo de perto. Nenhum incidente grave aconteceu, mas foi impossível evitar uma ou outra bomba junina que de certa forma simbolizava a explosão da  nova consciência que se alastra entre o povo brasileiro. “O homem é quem faz a historia”. Ipiaú não poderia ficar de fora dessa onda.

Os meninos e as meninas da Internet saíram da toca virtual, caíram na real e mostraram que também sabem fazer a hora. Caras pintadas, sketistas, roqueiros, sem terras, grafiteiros, universitários, grafiteiros, periféricos, universitários, secundaristas, ambientalistas, todas as tribos unidas no mesmo plano, com o mesmo objetivo. Caminhando, cantando, pronunciando palavras de ordem, exibindo cartazes com frases que traduzem o que pensam, eles mostraram que existe algo de novo no ar e ganharam o apoio da sociedade. Cidadãos mais idosos, representantes de instituições respeitáveis também marcaram presença no evento. Na noite da próxima terça-feira, 25, tem mais. Os jovens se reunirão em frente ao prédio da Câmara Municipal de Ipiaú, para traçar os novos rumos do movimento e mostrar aos vereadores que estão na luta pela garantia dos seus direitos fundamentais. (Giro/José Américo Castro)

Forças policiais usam spray de pimenta para bloquear manifestantes que tentam invadir o Palácio do Itamaraty.

 
Brasília teve o protesto mais tenso e violento de sua história, quando a manifestação que reuniu 30 mil pessoas descambou para uma batalha campal na Esplanada dos Ministérios.
Houve ameaça de invasão do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional, e depredação de órgãos como o Itamaraty e o Banco Central, além de três ministérios e a Catedral de Brasília.
A presidente Dilma Rousseff, alvo dos manifestantes pela primeira vez, não se pronunciou, assim como o governador Agnelo Queiroz (PT) -que estava em um evento na Embaixada da França.
O saldo de vítimas, até a conclusão desta edição, era de 55 feridos, nenhum com gravidade, segundo o Samu (serviço de emergências).
Houve três detidos, segundo a Polícia Militar, que calculou a multidão.
O protesto começou por volta das 16h, e havia uma combinação prévia com a polícia de que os manifestantes não iriam ultrapassar o espelho d´água do Congresso -cujo teto havia sido ocupado no protesto de segunda-feira.
PM, cavalaria e o Batalhão de Operações, com cães, armaram um forte esquema de segurança para conter os manifestantes. Eles formaram um cordão de isolamento para impedir a passagem da multidão às proximidades do Palácio do Planalto e do Congresso.
O ato começou pacífico. Um pequeno grupo chegou a ser recebido para falar com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas o encontro fracassou pois não ficou claro quem eles representavam.
Isso até às 18h30, quando cerca de mil manifestantes tentaram marchar para o Palácio do Planalto, que fica atrás do Parlamento, na praça dos Três Poderes.
Policiais e militares, que já reforçavam a segurança do palácio em que Dilma trabalha, contiveram os manifestantes com sprays de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
Em seguida, outro grupo forçou a barreira no Congresso. Os manifestantes atiraram artefatos explosivos contra os PMs, que responderam com ao menos dez bombas de gás.
A partir daí, a situação saiu de controle. Um grande grupo marchou à direita, visando o Palácio do Itamaraty, que estava apenas com o contingente normal de segurança feita por fuzileiros navais.
Um dos principais monumentos de Brasília, o ministério teve várias paredes envidraçadas quebradas e um princípio de incêndio na sua entrada, controlado por PMs.
Alguns manifestantes entraram rapidamente no prédio, mas foram expulsos. Antes picharam "corrupção" numa parede interna.
"Foi um ato de vandalismo que não pode se repetir. Eu conclamaria a todos os manifestantes que observassem a calma e que respeitassem o patrimônio da nação", disse o chanceler Antonio Patriota à rádio CBN. "Fiquei muito indignado com o que ocorreu." 
Fonte Folha do São Paulo

Fora de controle: centro da cidade vira palco de momentos tensos durante manifestação

Campo Grande, Piedade, Nazaré, Av. Joana Angélica, Barris, Garcia, Centenário... A tensão e o confronto tomaram conta do centro da cidade e das imediações da Arena Fonte Nova ontem, no segundo dia de protestos na cidade e primeiro com grande mobilização popular - exatamente por conta da estreia baiana como sede da  Copa das Confederações.

O Centro foi palco de um dos momentos mais tensos do dia de ontem em Salvador;  banheiros químicos usados como barreira,  policias e manifestantes  prontos para o confronto

Era para ser um dia de união em torno de questões comuns, palavras de ordem e anseios patrióticos por uma cidade melhor. Segundo as autoridades, cerca de  20 mil manifestantes atenderam aos chamados e foram às ruas.  Da concentração no Campo Grande o grupo rumou, no início da tarde, num clima de paz, empunhando cartazes e tentando alcançar a Arena através de dois caminhos: um grupo seguiu pela  Av. Joana Angélia e o outro pelos Barris. Nos dois trajetos, a situação acabou saindo do controle  e se transformou em confronto aberto entre alguns manifestantes e a polícia. 

De um lado,  balas de borracha, bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta; do outro, pedras , pedaços de madeira e estilhaços de vidro; no meio, encurralado, quem só queria se manifestar pacificamente. No rastro de violência e destruição, três ônibus foram incendiados, dois micro-ônibus da Fifa e um da polícia apedrejados, três viaturas da polícia civil apedrejadas e uma da Transalvador incendiada.

Vândalos incendiaram lixeiras,  destruiram pontos de ônibus,  banheiros químicos, uma loja e agências bancárias. Cenas de correria, pessoas passando mal e feridas podiam ser vistas por toda parte.

Nos balanços preliminares, três policiais e muitos civis  ficaram feridos.  O jovem Leandro Fraga Magalhães, 24 anos, foi baleado no braço, quando ia em direção aos Barris.  Leandro, que deu entrada no Hospital Geral do Estado, não estava na manifestação, mas o local onde estava, em frente à sede da SET, foi invadido por manifestantes que tentavam se proteger.  De acordo com funcionários do HGE, apenas cinco pessoas deram entrada no hospital por causa das manifestações, mas eles não  revelaram em que estado se encontravam.

Já o 5º Centro, nos Barris, viveu momentos de pânico. Quando o protesto chegou nas proximidades do local,  os policiais dispararam bombas de gás lacrimogêneo e os pacientes que estavam na ala de internação tiveram que ser retirados às pressas para os quartos. Funcionários que não quiseram confirmaram que  dez pessoas foram atendidas com falta de ar, intoxicação, ardência nos olhos e nariz, além de um caso de desmaio.

Fonte Correio da Bahia

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