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Galo declara apoio à chapa “Luta, Fenaj”


A chapa “Luta Fenaj”, que disputa a eleição da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ganhou um reforço de peso. Nesta terça-feira (9), o deputado estadual baiano Marcelino Galo (PT) declarou apoio aos jornalistas engajados na política da entidade nacional. A chapa 2 “Luta Fenaj” concorre com a chapa 1 “Linha Direta com Jornalistas” no pleito que acontece nos dias 16, 17 e 18 deste mês de julho.

O “Luta, Fenaj!” é um movimento que reúne jornalistas em todo o país na defesa dos direitos da categoria e por mudanças na política conduzida pela atual direção da entidade. “O Movimento PT já havia declarado apoio, durante encontro em Brasília, no mês de maio, para discutir as estratégias políticas do grupo. O apoio à chapa ‘LutaFenaj’ acontece no momento em que o PT discute fortemente a questão da liberdade de imprensa e democratização da mídia”, pontua Marcelino Galo. O petista, que é o representante da tendência Movimento PT na Bahia, diz que a federação precisa retomar suas lutas históricas. 

O vice-presidente da Associação Baiana de Imprensa - ABI e membro da chapa, Ernesto Marques, afirma que “a Fenaj tem como principal tarefa no próximo período a aprovação da PEC do diploma, a reforma da regulamentação profissional e a deflagração de campanhas contra desrespeitos nos locais de trabalho, como jornadas excessivas, contratações precárias e salários abaixo do piso. Além disso, é central a atuação na campanha do Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Lei da Mídia Democrática, capitaneada pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação”.

Ascom do deputado Marcelino Galo

BAHIA: JUSTIÇA DETERMINA BLOQUEIO DE BENS DO EX-PREFEITO LUIZ CAETANO

Prejuízo ao erário pode chegar a R$ 2 milhões (Foto: Ubatã Notícias)
Prejuízo ao erário pode chegar a R$ 2 milhões (Foto: Ubatã Notícias)
O ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano (PT) teve os bens bloqueados, nesta terça-feira (9), pela Justiça baiana. Além do ex-gestor, a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável (Fundese), o seu ex-dirigente e a atual presidente também foram acionados e tiveram o bloqueio dos bens até o limite de R$ 2 milhões. A decisão da Justiça Federal da 14ª Vara atendeu um pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA). Os réus foram denunciados por irregularidades na execução de um convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão do Ministério dos Transportes, para eliminar pontos de conflitos entre a malha ferroviária e o sistema viário urbano de Camaçari na ligação ferroviária entre o Polo Petroquímico e o Porto de Aratu. “Para a execução do convênio, o município realizou a contratação direta da Fundese, alegando inexigibilidade de licitação, sem que houvesse, contudo, os requisitos que justificassem a ausência de licitação”, afirmou o MPF-BA. Segundo o órgão, a escolha da Fundese não foi amparada por aspectos técnicos, o que ficou comprovado indícios de favorecimento na contratação da entidade. Fonte: Bahia Notícias.

Entidades sindicais anunciam paralisação para esta quinta

Entidades sindicais anunciam paralisação para esta quinta
Entidades sindicais de todo o Brasil anunciam para esta quinta-feira (11) paralisação pelo Dia Nacional de Luta. Movimentos de rodoviários, bancários, professores, químicos e petroquímicos, trabalhadores da construção civil e da saúde reivindicam o fim do fator previdenciário; redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; reforma política; 10% do PIB para a Saúde; 10% do PIB para a Educação; transporte público de qualidade e reforma agrária. Em Salvador, os rodoviários devem parar as atividades das 4h às 8h e, durante todo o dia, não funcionam bancos escolas municipais e estaduais, além de hospitais, que devem atender apenas casos de urgência e emergência. Está prevista ainda uma passeata entre o Campo Grande e a Praça Municipal. Estão confirmadas ainda manifestações na Avenida Sete de 
Setembro e nos grandes shoppings a partir das 8hs.
Inf: Bahia noticias.

Conselhos de medicina planejam ação judicial

                                                   
O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou nesta terça-feira (9) que analisa as medidas judiciais cabíveis e espera anunciar um plano de ação contra a Medida Provisória (MP) do plano Mais Médicos até o fim desta semana. Esse será um dos principais pontos de discussão na reunião mensal de presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), nesta quarta-feira (10), em Brasília. "Além disso, vamos fazer uma mobilização política para ver se conseguimos reverter essa situação no Congresso", disse o presidente do conselho do Estado de São Paulo (Cremesp), Renato Azevedo Júnior. A questão, de acordo com o médico, não é falta de profissionais, mas de investimentos, infraestrutura e políticas públicas adequadas para atraí-los e fixá-los nas regiões mais necessitadas. "O governo quer resolver uma suposta falta de médicos colocando estudantes para atender a população; e quer que isso seja obrigatório. Não tem a menor chance de dar certo." 
Informações Bahia noticias

Prefeito de Santa Rita de Cássia pede licença do cargo

Prefeito de Santa Rita de Cássia pede licença do cargo
O prefeito de Santa Rita de Cássia, Joaquim Geraldo Mendes (PMDB), pediu licença do cargo. Há oito dias que o município é governado pelo vice-prefeito Túlio Guedes (PRB). O gestor solicitou à Câmara de Vereadores o afastamento por 30 dias, conforme determina o Artigo 61 da Lei Orgânica do município do extremo-oeste baiano. O alcaide, que não informou o motivo da licença, teve o pedido aprovado pelo Legislativo santarritense, e de acordo com reportagem do site Folha do Rio Preto, não receberá o salário correspondente ao período que se ausentar. 
Informação Bahia noticias.

Quinze municípios baianos são contemplados com Unidade Básica de Saúde

O governo federal anunciou, na manhã desta quarta-feira (10), a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 15 municípios baianos. Os nomes das cidades contempladas foram divulgados no Diário Oficial da União (DOU). São elas: Alagoinhas, Barreiras, Dias D'ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Guanambi, Itaparica, Jacobina, Juazeiro, Madre de Deus, Pojuca, Santo Antônio de Jesus, São Sebastião do Passé, Serrinha e Teixeira de Freitas. Todas elas receberam recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) para a implantação dos postos, que têm como objetivo atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para hospitais. No total, R$ 419 milhões serão distribuídos a 173 cidades brasileiras contempladas em 23 estados.

Programa Mais Médicos provoca revolta em médicos e estudantes

                                                         
As mudanças trazidas no programa Mais Médicos, anunciadas nesta segunda-feira (7), podem tornar a medicina em uma carreira para poucos. Os longos períodos de estudo para admissão na faculdade, o alongamento do período do curso e a obrigatoriedade da prestação de serviço no SUS podem afastar os jovens da profissão.
A partir de 2015 a duração do curso de medicina deve passar de seis para oito anos e os recém-formados serão obrigados a trabalhar por dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde). Adicionando o período de especialização, a formação de um médico pode atingir 12 anos.
Professor da unidade de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Durval Damiani concorda que a mudança pode elitizar a carreira e ainda ressalta a dificuldade para entrar no curso.
— Em média, um aluno fica quatro anos tentado o vestibular para entrar no curso de medicina, depois são mais oito anos dentro do curso — agora, os dois últimos anos sendo jogados fora — depois a residência, com que idade ele vai se formar? Não há motivação nenhuma!
Diferente da residência, período em que o médico se especializa em uma área, os anos de trabalho obrigatório no SUS devem dar uma formação mais generalista aos profissionais. O trabalho será remunerado, mas o valor ainda não foi definido pelo governo. Há a possibilidade de que a bolsa fique entre o valor pago para residência (R$ 2.976,26) e a bolsa do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) que pretende atrair médicos para regiões carentes do País (R$ 8 mil).
Professor do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Cornelis Van Stralen é a favor dos dois anos de experiência no Sistema Único de Saúde para melhorar a formação dos recém-formados e comenta que a importação de estrangeiros pode ajudar as regiões mais necessitadas do Brasil:
— As associações médicas são contra a vinda dos médicos estrangeiros até por uma questão de reserva de mercado. Existe um problema real com 10% de municípios sem médicos. Não vejo problemas em trazer médicos de outros países. Dizer que o médico não pode fazer nada nesses lugares é invenção. Lógico que, para funcionar bem, infraestrutura ajuda bastante. É frustrante para o médico constatar que o paciente precisa de mais do que ele pode oferecer, mas um profissional nessas regiões afastadas, mesmo sem a infraestrutura ideal, já é capaz de fazer algo.
Especialista em política, planejamento e gestão em saúde, Van Stralen afirma que mais médicos, entretanto, não vão resolver os problemas do SUS.
— O SUS sofre com falta de recursos humanos e infraestrutura. Uma pessoa que fica do lado de fora de um posto de saúde esperando atendimento, em pé, na chuva, é a prova de que a deficiência não é só de equipamentos, mas também de postos de saúde. O sistema público de saúde precisa ser acolhedor e humanitário.
Perfil da carreira
Um estudo publicado pela Revista Brasileira de Educação Médica em 2011 aponta o perfil socioeconômico dos estudantes de medicina do Brasil: grande parte dos futuros médicos é solteira (83%), está entre 23 e 25 anos (65%), mora com a família (71%) em imóvel próprio (69%).
A pesquisa obteve respostas de 1.004 estudantes, sendo 159 de escolas privadas e 845 de instituições públicas. Os estudantes analisados pertenciam a 13 cursos da área médica em seis estados do País, em cinco diferentes regiões.
Além disso, o estudo ainda revelou que apenas 17% dos estudantes pesquisados exerce alguma atividade profissional, contra 83% de estudantes dedicados unicamente ao curso.
“Tem que querer muito”
No último ano, a relação candidato/ vaga no vestibular do curso de medicina da USP foi de 56,43 candidatos para cada uma das 275 vagas. Já na Unesp (Universidade Estadual Paulista), por exemplo, a relação foi de 185,3 candidatos por vaga. Se a concorrência em universidades públicas é grande, o preço das universidades privadas é mais um desafio aos estudantes que sonham com a profissão. A mensalidade da faculdade custa no Brasil entre R$ 2.325 e R$ 6.836.
A estudante Bruna Belarmino, de 20 anos, faz cursinho há três anos e afirma que a nova MP desanima os candidatos a futuros médicos.
— Já demora muito para conseguir entrar, depois ainda precisa fazer residência. Desanima um pouco. Quem quer fazer medicina tem que querer muito. Já vi muita gente desistir no começo. O curso é muito caro, mesmo nas universidades privadas há poucas vagas e é difícil de entrar, não basta ter dinheiro.
Atualmente, Bruna conta que não trabalha e dedica todo seu tempo ao estudo.
— Realmente é a carreira que eu quero. Quero cuidar das pessoas, trabalhar com medicina. Conheço muita gente que não podia pagar um cursinho, como há poucas vagas e o governo não ajuda, vai juntando tudo isso e as pessoas acabam desistindo. Não tem como trabalhar, para passar você precisa estudar o dia todo.
* Colaborou Jéssica Rodrigues, estagiária do R7

Lula não será candidato em 2014, garante ministro

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, garantiu nesta terça-feira, 9, que o ex-presidente Lula, a quem considera “amigo pessoal”, não será candidato nas eleições presidenciais do próximo ano.

Aposta na vitória de Dilma

Em entrevista à imprensa, Gilberto Carvalho reconheceu a queda na popularidade política da presidente Dilma Rousseff em meio às manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas. O ministro ressaltou, no entanto, que essa crise deve ser superada em até seis meses.
Ainda de acordo com Gilberto Carvalho, Lula “não tem nenhuma pretensão, nenhuma vontade de voltar. O que ele aposta é na vitória da presidenta Dilma”.

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