Inscrições do Sisu começam neste domingo na Bahia

Os candidatos ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) podem realizar a inscrição a partir das 23h deste domingo (5), na Bahia, que não foi afetada pelo horário de verão, assim como os estados do Norte e Nordeste. Em Brasília (DF) e nos 10 demais estados que acertam os ponteiros com uma hora a mais, a efetivação só pode ser feita a partir das 0h de segunda (6). O Sisu oferece vagas para instituições públicas de ensino superior a estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Será a primeira vez que os candidatos poderão concorrer a vagas pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), que aderiu ao sistema para a seleção do primeiro semestre de 2014 e irá ofertar 5.938 vagas. As inscrições para o Sisu seguem até as 22h59 da próxima sexta (10) no site do Ministério da Educação.
(inf. Bahia noticias)

Eleição municipal induz filiações partidárias no Brasil

A cada quatro anos, uma onda de filiações a partidos sacode o cenário político brasileiro. O surpreendente é que isso não ocorre durante as eleições nacionais ou estaduais. Dos 13,8 milhões de pessoas que desde 1995 assinaram ficha de adesão a alguma legenda, 70% o fizeram no ano anterior a uma eleição municipal. Mais: é possível relacionar essas ondas periódicas ao resultado das urnas. Partidos com mais filiados têm maiores chances de conquistar prefeituras, principalmente nas cidades menores. Para decifrar a periodicidade das ondas de filiações, o Estadão Dados analisou 18 milhões de registros que os partidos entregaram em outubro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com nome, data e local da adesão. Os dados revelam que são os pequenos municípios - aqueles com menos de 20 mil votos válidos nas eleições para prefeito - que determinam a lógica das filiações partidárias no Brasil. O levantamento indica também como se dá a formação de um ciclo eleitoral que, em sucessivas votações, vai da esfera municipal ao plano federal. Partidos mais bem-sucedidos na cooptação de filiados conquistam mais prefeituras. Os prefeitos agem como cabos eleitorais de parlamentares e ajudam suas siglas a conquistar mais vagas nas Assembleias Legislativas e na Câmara. E partidos com mais deputados federais acabam com mais tempo de propaganda na TV para promover seus candidatos a governador e a presidente. De todos os filiados a alguma sigla, 41% estão nas menores cidades, que, por outro lado, são responsáveis por apenas 31% dos votos nos pleitos municipais no País. Ou seja: há mais filiações por eleitor nas menores cidades que nas maiores. Nesses municípios menores, um crescimento de 1 ponto porcentual no número de filiados a um partido em relação às legendas rivais aumenta em quase 50% as chances de aquele partido lançar candidato a prefeito. O cientista político Ricardo Ceneviva, do Centro de Estudos da Metrópole da USP, acredita que as filiações são resultado de disputas internas: "Elas têm muito mais a ver com a briga pelo controle da máquina partidária que com mobilização popular. Quanto mais gente o sujeito consegue trazer para o diretório municipal, maiores são as chances de que ele consiga lançar seu candidato a prefeito". 

Lula, Wagner e Temer vão integrar ‘comando supremo’ da campanha de Dilma, diz Folha

Depois de ter negado que será o coordenador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no Nordeste, o governador Jaques Wagner (PT) parece que ganhou um novo posto na corrida, segundo a coluna Painel da Folha de São Paulo desde domingo (5). Ele é colocado como integrante do “comando supremo” da campanha petista nacional, ao lado do ex-presidente Lula e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Após rejeitar a corrida para o Senado e deixar claro que deve virar ministro em 2015, caso Dilma seja reeleita, Wagner estaria incumbido de tratar – ao lado dos dois companheiros – das alianças e outros pontos mais delicados da campanha. Possivelmente, o governador baiano, Lula e Temer, devem trabalhar em pontos como o combate ao pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, no Nordeste e a tentativa de apaziguar o PMDB em diversos estados, o que não inclui a Bahia, onde até mesmo Temer pode ter dificuldades para lidar o diretório estadual da legenda. As tarefas mais operacionais, como organizar comícios, já estão escalados o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o ex-líder do PT paulista, Edinho Silva.

Petrobras perde R$ 500 mil/dia com paralisação no Rio, diz Sindpetro

A paralisação da Unidade de Coque da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), atingida por um incêndio na noite deste sábado (4), deve representar para a Petrobras uma perda diária de R$ 500 mil em receita. O prejuízo da estatal pode ser ainda maior, com a importação dos derivados de alto valor agregado para suprir o fornecimento. Também há interrupção na produção de gasolina e diesel. A estimativa é do Sindicato dos Petroleiros (Sindpetro) de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que também prevê um prazo entre cinco e 10 dias para a retomada da produção no local. Os sindicalistas acusam a empresa de aumentar em 20% a operação na unidade, sobrecarregando os equipamentos. Ninguém ficou ferido no incêndio. Segundo o presidente do Sindpetro de Duque de Caxias, José Simão Zanardi, as chamas atingiram altura de 20 metros, mas ficaram restritas à casa de bombas, prejudicando seis equipamentos. "Em agosto, a carga da unidade passou de 5 mil metros cúbicos por dia para 6 mil, um aumento de 20%, na tentativa de evitar as importações. Desde então, tem acontecido os acidentes. Os equipamentos, bombas, compressores, e torres não suportam a carga", afirmou. A Reduc é responsável por 10% da produção de refino no País, com o processamento de 240 mil barris de óleo cru por dia. "Além de deixar de gerar R$ 500 mil por dia com a produção dos derivados, a empresa terá que importar mais derivados, de alto valor agregado. Os produtos gerados na unidade abastecem, por exemplo, a indústria de cimento. Pode gerar um impacto", avalia Zanardi. Segundo ele, a presidente da estatal, Graça Foster, esteve na refinaria por volta das 20h, acompanhada do diretor de abastecimento, José Carlos Consenza.
(Inf. Bahia noticias)

PT pretende usar rixa entre nordestinos para isolar Campos em PE, segundo jornal

Assim como acontece nos embates entre paulistas e cariocas, o PT nacional pretende utilizar as rixas entre estados do Nordeste para isolar o governador de Pernambuco e pré-candidato a Presidência pelo PSB, Eduardo Campos. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a intenção é frear um possível avanço do pernambucano na região, o que poderia tirar votos da presidente Dilma Rousseff (PT), justamente a área onde mais avançou eleitoralmente. No entanto, pesquisas que circulam entre petistas indicam que, até agora, Campos não conseguiu se apresentar como candidato do Nordeste e enfrenta rejeição, principalmente, no Ceará, Bahia e Paraíba, onde o PSB também governa. Por outro lado, os socialistas já reservaram todas as propagandas eleitorais do partido no Nordeste para Campos, tentando aumentar a exposição da imagem do presidenciável durante o primeiro semestre do ano que vem.
(Inf. Bahia noticias)

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