Mulheres são mais afetadas por Alzheimer do que homens, diz estudo

Relatório da Associação de Alzheimer diz que mulheres com 60 anos ou mais têm uma em seis chances de ter a doença degenerativa. Elas também são duas vezes mais propensas a desenvolver a enfermidade do que ter câncer de mama. De acordo com a pesquisa, a idade é o principal fator de risco para as diferenças de gênero entre pacientes com Alzheimer, mas não é a única. De acordo com a vice-presidente da associação, Maria Carrillo, pesquisadores estudam informações genéticas e hormonais de homens e mulheres, e os novos detalhes sobre a doença e o impacto dela sobre as mulheres vêm de uma pesquisa com mais de três mil mulheres. Nos Estados Unidos, atualmente mais de cinco milhões de norte-americanos são afetados pelo Alzheimer, dois terços dos quais são mulheres. Enquanto genética e envelhecimento são dois fatores de risco bem estabelecidos para a doença de Alzheimer, "há esperança de que a adoção de hábitos saudáveis de vida possam retardar ou prevenir o aparecimento da doença”, segundo a associação. Outros fatores importantes para prevenir o mal é se manter fisicamente ativo, ter dieta saudável, além de dispor de momentos para relaxar e fazer com que o cérebro fique sempre em atividade estão entre as recomendações. Informações da CNN.

Pesquisa afirma que xarope e antigripal não têm eficácia em crianças

Por essa ninguém esperava. Sempre recomendados para crianças quando elas sofrem com os sintomas da gripe, como tosse aguda e resfriado, os xaropes e antigripais não apresentam eficácia no tratamento da doença. Segundo matéria da Folha, a informação vem de uma revisão de estudos da Colaboração Cochrane [organização internacional que elabora revisões da literatura médica] que mostrou que terapias mais comuns carecem de evidências científicas. Para chegar à conclusão, os estudiosos analisaram 27 pesquisas feitas com 5.117 adultos e crianças quanto à eficácia de medicamentos para resfriado que combinam antialérgicos, descongestionantes e analgésicos. Segundo a Cochrane, o uso dessas drogas apresentou limitações em adultos e crianças com mais de seis anos, o que provoca uma melhora de 20% a 30% dos sintomas. O mesmo estudo diz que para crianças mais novas, porém, não há evidência de efetividade e segurança do uso desses medicamentos. 

Noites em claro: Insônia pode causar perda definitiva de neurônios

Uma pesquisa publicada na revista científica "The Journal of Neuroscience" advertiu que a falta de sono pode ter consequências mais sérias do que se imaginava, como a perda permanente de neurônios. No estudo feito com camundongos, a falta prolongada de sono causou a morte de 25% de certas células do cérebro. Responsáveis pelo estudo acreditam que se o resultado for parecido em humanos, seria inútil tentar "compensar" as horas de sono perdidas. Segundo os pesquisadores, é provável que no futuro seja possível desenvolver uma droga para proteger o cérebro dos efeitos negativos das noites mal dormidas. A experiência é considerada a primeira evidência de que a falta de sono pode levar à morte de células do cérebro. No entanto, os cientistas consideram que é necessário avançar nas pesquisas para descobrir se pessoas que dormem pouco correriam maior risco de dano cerebral permanente. Segundo a Organziação Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios do sono afetam cerca de 40% da população e a Associação Mundial de Medicina do Sono afirma que 21% dos adultos dormem menos de seis horas diárias. Informações da BBC.

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