Justiça proíbe Fiocruz de realizar testes com animais em Salvador
O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, Manoel Ricardo D'Ávila deferiu liminar que proíbe a utilização de animais em testes experimentais no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Salvador. Na decisão, que acatou pedido do Ministério Público da Bahia e da ONG Célula Mãe, o magistrado define ainda que os cães contaminados por leishmaniose sejam tratados, que a instituição deixe de receber animais para testes e que autorize vistoria do local pela associação, sob pena de multa diária de R$ 3 mil. De acordo com a ação, a Fiocruz teria admitido que utilizaria 48 cachorros, dos quais seis seriam sacrificados por terem sido inoculados com a doença. Na sentença, D'Ávila afirma que a Constituição Federal proíbe maus tratos e sacrifícios de animais. "Por essas razões, verifico o fundamento relevante nas alegações e provas trazidas à esta medida cautelar pelas requerentes, principalmente quando a ré já prevê a realização do sacrifício de cães, induzidos por ato da própria fundação", argumenta o magistrado. Ao Bahia Notícias, a assessoria de imprensa da Fiocruz informou que a direção do centro de pesquisas encaminhou a liminar à instituição e à Procuradoria Federal para que avaliem a validade da liminar, já que se trata de uma decisão estadual sobre uma organização federal – o órgão é vinculado ao Ministério da Saúde. Questionada sobre a interrupção das atividades, a assessoria explicou que, como o centro não funciona como uma “fábrica”, suspender não significa tirar os animais das gaiolas ou colocá-los na rua, e que aguarda uma posição da Procuradoria para tomar as atitudes necessárias. A Fiocruz defende, ainda, que não há métodos alternativos capazes de oferecer respostas confiáveis e que a própria legislação não permite a realização de testes em humanos antes que sejam executados em animais, mas que atua rigorosamente dentro das normativas legais que organizam e definem a questão, como Comitê de Ética no Uso de Animais (Ceua) e o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).
(Fonte Bahia Noticias)
Aparelho acoplado a pingentes ajuda socorro a idosos
O cirurgião cardíaco Fernando Binello resolveu investir em cuidados especiais para idosos depois que a mãe caiu em casa e não poder ter sido socorrida logo. A ajuda, naquele momento, veio graças a uma vizinha. Para evitar problemas maiores na hora do socorro, ele e quatro sócios desenvolvem o IrisSenior, um equipamento com serviço de atendimento acoplado à linha telefônica. O aparelho funciona em viva voz com alcance de cem metros. Mesmo que não tenha resposta audível, o atendente faz o contato com as pessoas relacionadas para receberem as mensagens de urgência. "No caso de uma emergência, a pessoa pressiona o botão no relógio ou no pingente, e é atendida pela nossa central. Com a chamada, o atendente tem acesso à ficha do cliente e sabe com quem deve entrar em contato", explica a fisioterapeuta Patrícia Falcão, sócia do IrisSenior a O Globo. Uma cliente, Vera Ferro, já contratou o serviço para a mãe dela, Helena. "Fico mais tranquila sabendo que, se houver problema, seremos avisados", diz.
Pesquisadores descobrem vírus gigante na Amazônia
Estudiosos da Universidade de Minas Gerais (UFMG) descobriram nas águas do rio Negro, nas vizinhanças de Manaus, o maior vírus já encontrado no Brasil. De acordo com os estudiosos, o parasita microscópico é tão grande que chega a superar algumas bactérias em tamanho e complexidade do DNA. Reportagem da Folha informa que o SMBV, ou simplesmente vírus Samba, foi descrito por pesquisadores da UFMG em parceria com colegas franceses, na revista especializada "Virology Journal". Os estudiosos estimam que a descoberta pode representar um passo importante tanto para a saúde humana – já que alguns vírus gigantes como o Samba parecem ser capazes de causar pneumonia– quanto para entender melhor a natureza dos vírus. Segundo os especialistas, vírus gigantes são raros, mas não são necessariamente mais perigosos por serem grandes. A matéria ainda diz que o primeiro parente do Samba a ser bem estudado foi descoberto em 1992, na água de um bebedouro de hospital em Bradford, Reino Unido. Naquele estudo, verificou-se que o vírus infectava amebas, micro-organismos que possuem células relativamente complexas.
Doenças
Segundo um dos autores do estudo, Jônatas Santos Abrahão, do Departamento de Microbiologia da UFMG, não se sabe ainda qual o hospedeiro do vírus. "Vimos que ele também é capaz de se multiplicar em células do sangue humano, de forma similar ao que acontece nas amebas", disse à Folha. Os pesquisadores ainda disseram que como os demais vírus, o Samba lembra uma espécie de "Lego" de moléculas orgânicas. O Samba tem uma carapaça coberta com um matagal de fibras e o conjunto é cinco vezes maior que um vírus da gripe, por exemplo.
(Fonte Bahia noticias)
(Fonte Bahia noticias)
Cientistas brasileiros descobrem novas estruturas no cérebro
Pesquisadores brasileiros podem ter solucionado um enigma nunca antes resolvido por anatomistas e neurocientistas há coisa de meio século. Saber em pessoas que nascem sem o corpo caloso como são transmitidas informações de um hemisfério para outro no cérebro. O corpo caloso é uma estrutura que conecta os dois hemisférios do cérebro (esquerdo e direito). Mesmo que essa ponte não seja vital —há pessoas que nascem e vivem naturalmente sem ela –, ela é extremamente importante para o funcionamento normal do cérebro. Pessoas que tiveram o corpo caloso cortado em cirurgia (algo que se fazia no passado, como tentativa de tratamento para uma série de distúrbios psíquicos e epilepsia) também sofrem com sequelas, entre elas, a incapacidade de verbalizar o nome de objetos que são tocados com a mão esquerda, porque o reconhecimento tátil do objeto é processado pelo hemisfério direito, mas a fala é controlada primordialmente pelo hemisfério esquerdo, e o sinal não consegue passar de um lado para outro. Segundo o Estadão Conteúdo, os cientistas brasileiros, ligados principalmente ao Instituto D’Or e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), investigaram o cérebro de pacientes com disgenesia (ausência congênita) do corpo caloso e descobriram que eles possuem duas “pontes” alternativas de cabeamento neuronal. Estas pontes transferem informações de um hemisfério para outro — o que restaura assim, ao menos parcialmente, as funções normalmente executadas pelo corpo caloso. A descoberta foi feita por meio de técnicas avançadas de imageamento (ressonância magnética funcional e imagem do tensor de difusão). Ninguém teve seu cérebro cortado para isso. De acordo com a pesquisadora Fernanda Tovar-Moll, esses feixes não existem nas pessoas normais. “São vias alternativas que se formam no cérebro desses pacientes para compensar a ausência do corpo caloso”, informou ao Estado.
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