MP apura se obras do Templo de Salomão levaram terra contaminada para universidade
Promotores do Ministério Público paulista apuram a responsabilidade das obras do Templo de Salomão, inaugurado nesta quinta-feira (31), e pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus, no transporte de terra contaminada para o Campus Leste da Universidade de São Paulo (USP). O local na unidade de ensino está interditado desde janeiro por problemas ambientais. Um aterro de origem desconhecida e, formado entre 2010 e 2011, é uma das principais causas da contaminação do campus. O MPE também aponta que a área do templo, “ao que tudo indica”, também estava contaminada. “O fato novo é que ainda se desconhece se esse local foi efetivamente descontaminado. Tal circunstância será objeto de inquérito civil público a ser instaurado pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente”, declarou o MPE ao Estadão. Caso a contaminação seja comprovada, a Universal pode ser obrigada a reparar ambientalmente a área e indenizar a USP pelos prejuízos causados. A Igreja negou a denúncia e disse que a terra removida da obra foi transferida para uma central de tratamento certificada pela Companhia Ambiental do Estado (Cetesb).
(Inf. Bahia noticias)
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