Pesquisa afirma que 7% dos pacientes com câncer deixam tratamento por efeito colateral

Uma pesquisa aponta que 7% de pacientes com câncer abandonam o tratamento por não suportar os efeitos colaterais. O estudo foi realizado com 7.899 pessoas de diferentes países, como França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Espanha e foi apresentado neste domingo (28) no Congresso ESMO 2014. No levantamento, cada especialista apresentou uma seleção dos casos mais recentes. Entre os 531 analisados, os efeitos colaterais foram registrados entre janeiro e dezembro de 2013 nos cinco países participantes. Os cânceres com maior taxa de interrupção de tratamento neste estudo coincidiram com os mais prevalentes. Entre os cinco países, 22% dos que deixaram o tratamento tinham um tumor de mama; 14% um câncer colorretal e 13% câncer de pulmão de não pequenas células. Quase 65% dos pacientes europeus que interromperam o tratamento recebiam quimioterapia, em 39% dos casos uma combinação de citostáticos tradicional com um ou mais fármacos, e o resto algum tratamento dirigido. A pesquisa também informou que os principais efeitos secundários para provocar o abandono foram neutropenia -baixa drástica de defesas - (36%), náuseas e vômitos (23%), anemia (21%), neuropatia (17%) e mucosite (15%). No caso dos pacientes que recebiam um tratamento hormonal, a dor (51%) foi o principal efeito adverso para deixar o tratamento, seguido dos sufocos (31%). Informações do Terra.

Pacientes com doença de Gaucher terão medicamento gratuito pelo SUS


Pessoas que sofrem com a doença de Gaucher, que compromete o metabolismo de gordura e causa aumento do fígado e do baço, terão o medicamento Alfataliglicerase (Uplyso) na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). No mundo, estima-se que cerca de 10 mil pessoas sofram do problema. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29). O medicamento é indicado para a terapia de reposição enzimática a longo prazo em pacientes adultos com diagnóstico confirmado de doença de Gaucher. Os sintomas da enfermidade podem incluir, além do aumento do baço e fígado, doença óssea, aumento do fígado, anemia e diminuição das células de coagulação do sangue. Pessoas que sofrem com a doença, que é Genética, precisam monitorar o tamanho do fígado e do baço constantemente.

Ministério destinará R$ 164 milhões por ano para nefrologia em 17 cidades da Bahia

A Bahia vai receber por ano R$ 163.851.031,20 para procedimentos em Nefrologia – que cuida de doenças do aparelho urinário – o que inclui atendimentos de média e alta complexidade no tratamento de rins. O valor se refere à atualização do limite financeiro anual previsto pelo Ministério da Saúde (MS) e já conta a partir da competência deste mês. Ao todo, 17 municípios (todos com mais de 60 mil habitantes) receberão o aporte do MS. Além de Salvador, que terá o maior valor, com R$ 39.304.746,12; Feira de Santana é a segunda em aporte, com R$ 18.817.772,52; e Vitória da Conquista, vem em terceiro, com R$ 11.901.968,88. Entram na relação, Jequié, com R$ 6.572.569,68; Itabuna, R$ 6.566.466.72, e Juazeiro, R$ 5.917.262,88. A decisão foi publicada na edição desta segunda-feira (29) no Diário Oficial da União.  

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