Marcha do Orgulho Hétero acontece no Rio de Janeiro

Cerca de 100 pessoas são esperadas na orla de Ipanema no próximo dia 30 para participar da Pequena Grande Marcha do Orgulho Hétero. Os organizadores garantem que se trata de uma brincadeira e que não será um evento homofóbico. Os 20 amigos que tiveram a ideia de criar a Parada dizem que diante do lobby gay os héteros estão virando minoria. “Não é um evento homofóbico ou preconceituoso. Apenas achamos que hoje o lobby gay é muito forte e os héteros estão acabando”, disse o empresário Durval Azevedo ao jornal O Globo fazendo ainda uma brincadeira: “Todo mundo sai do armário, mas do meu só sai roupa”. A organização da marcha está sendo feita por Nélson Couto, integrante da Confraria do Garoto. Em outra entrevista ele comentou que os héteros estão ficando sem espaço diante do crescimento do movimento gay. “Estamos preocupados com a concorrência desleal e com nosso risco de extinção”. Apesar de só ganhar destaque na imprensa esta semana, o evento vem sendo planejado há seis meses. Tudo começou no restaurante da Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, uma região muito frequentada por gays. A Pequena Grande Marcha do Orgulho Hétero já estreia com polêmicas, pois grupos do movimento LGBT não estão de acordo com a realização do evento que pode ser considerado como ofensivo. “É uma brincadeira? Ok. A vida tem que ser leve, mas é bom lembrar que o país vive um momento de conservadorismo muito grande. Dependendo dos olhos conservadores de quem veja esse movimento pode, sim, ser uma demonstração de homofobia, de preconceito”,  disse Marcelle Esteves, vice-presidente do grupo Arco-Íris.

48% dos cristãos creem na volta de Jesus até 2050

Uma pesquisa do Instituto Pew Research de 2010, resgatada essa semana pelo site Christian Today, mostra que menos da metade dos cristãos norte-americanos (48%) acreditam que Cristo irá voltar até o ano de 2050. Dentre eles, 27% tem “certeza” disso, 20% afirma que “provavelmente” Ele voltará. Por outro lado, 38% acreditam que Cristo não volta dentro das próximas quatro décadas. Os demais não sabem ou não quiseram opinar. A “segunda vinda” de Cristo sempre foi uma questão controversa dentro do cristianismo. Enquanto alguns grupos cristãos já fizeram e refizeram os cálculos tentando apontar a data desse evento, outros defendem que trata-se de uma alegoria e que não se trata de um evento literal. O estudo do Instituto Pew  traz outras especificações que merecem ser consideradas.  Por exemplo, 58% dos evangélicos crêem na volta de Cristo até 2050 enquanto apenas 32%  dos católicos dizem crer nisso. Outro relatório, do Instituto Rasmussen revelou que 64% dos adultos norte-americanos  (cristãos e não-cristãos) acreditam que Jesus Cristo realmente ressuscitou dos mortos, conforme descrito na Bíblia. Apenas 19 % rejeitou completamente essa crença fundamental do cristianismo. O assunto volta à ordem do dia por conta do destaque dado a outra pesquisa. Realizada pela Universidade de Dayton, sob a coordenação do professor Joshua Ambrosius. O foco do novo estudo é a crença na vida extraterrestre. Animados com o fato de a sonda Phylae ter conseguido aterrissar na superfície de um cometa, muito se falou neste mês sobre a possibilidade de sinais de vida extraterrestre. Ambrosius então compilou dados para ver como os diferentes grupos religiosos lidavam com essa expectativa. Seu amplo estudo social analisou a opinião sobre a exploração do espaço entre católicos, evangélicos, judeus, seguidores de religiões orientais e pessoas sem religião. No início deste mês, o material foi apresentado no encontro da Sociedade para o Estudo Científico da Religião. Os evangélicos, que são a maioria da população dos EUA, mostraram-se   menos conhecedores e interessados ​​na exploração do espaço. Por sua vez, judeus e adeptos de tradições orientais como hinduísmo e budismo mostraram-se os mais atentos ao assunto. “Os evangélicos têm hesitado em reconhecer as descobertas da ciência moderna”, explica o professor Ambrosius. Para efeitos de contraste, analisou as demais crenças dos entrevistados evangélicos. Como ocorre normalmente, a fé cristã é questionada. Os cientistas têm dificuldades em entender como a maioria das pessoas acha mais provável que ocorra a volta de Jesus do que a descoberta de ETs. O assunto é bastante polêmico. A maneira como a descoberta de vida em outros planetas afetaria as religiões parece estar na ordem do dia, sendo debatida extensivamente pela conceituada revista Scientific American em sua última edição. No início deste ano, o Vaticano organizou uma ampla conferência para debater vida fora da Terra Com informações de Huffington Post

Pastor é acusado de discriminação por não realizar casamento gay

A denominação Metodista Unida experimentou esse ano uma grande divisão interna por que parte dos seus pastores e bisposaceitaram realizar casamentos de homossexuais em seus templos. Um concílio para discutir o caso e possivelmente mudar as diretrizes da denominação está marcado para 2016. Ao longo de 2014, a maioria dos Estados americanos, incluindo a Carolina do Norte, reconheceram o direito dos gays se casarem no cartório. A medida causou grande polêmica, levando inclusive juízes a pedirem demissão por se negarem a realizar as cerimônias civisNo início do mês, dois gays que frequentam a Igreja Metodista Unida de Green Street, na cidade de Winston-Salem, Carolina do Norte, apresentaram uma denúncia ao bispo da denominação. Sua queixa é que o pastor da igreja contrariou as diretrizes da igreja ao se recusar a realizar a cerimônia de casamento deles no templo. Kenny Barner e Scott Chappell, que estão juntos há nove anos, acusam o pastor Kelly P. Carpenter de “discriminação”. Barner e Chappell reconhecem que nem todas as igrejas metodistas realizam casamentos gays, mas como membros antigos da igreja, têm o direito de serem atendidos. Tanto Chappell quanto Barner acreditam que há uma contradição no chamado Livro de Disciplina da igreja, que proíbe que o pastor demonstre “preconceito de raça ou gênero”. Ao mesmo tempo, insta que os pastores e líderes “ministrem a todas as pessoas”. O pastor Carpenter disse que não irá realizar casamento de pessoas do mesmo sexo, pois issi seria contrariar as regras da igreja Metodista Unida. A queixa foi encaminhada ao bispo Larry Goodpaster, um dos líderes da Igreja Metodista Unida no Estado. Até o momento, não há uma posição pública da denominação quando ao caso. Dias depois de o caso surgir na imprensa, o site Raw Story mostrou que o pastor na verdade estava estimulando Kenny e Scott a fazer a denúncia, pois isso forçaria a Denominação a se pronunciar. Foi revelado também que Barner é presidente do Conselho de Liderança da igreja, e seu companheiro Chapell exerce o cargo de diretor-executivo do ministério de serviço social. Na entrevista, o pastor Kelly disse saber que toda a repercussão iria “trazer problemas”, mas poderiam ser problemas que ele “já estava esperando”. Insistiu ainda que se pudesse ajudar a dupla de alguma maneira, o faria sem dúvida. Ainda há muita controvérsia interna sobre o assunto. Recentemente, John Lemperis, um influente líder metodista e diretor do Instituto de Religião e Democracia, disse recentemente: “Mesmo os estudiosos liberais da Bíblia concordam que o Antigo e o Novo Testamentos são muito claros em sua desaprovação moral da prática homossexual”, escreveu ele. “As Escrituras pintam um quadro bonito do casamento como um pacto sagrado de autodoação entre o homem e a mulher… Nós nos submetemos a Jesus como Senhor… Se Ele é verdadeiramente o Senhor, então nenhuma área de nossa vida pode estar fora do seu controle. Jesus falou claramente sobre a necessidade de fazemos sacrifícios pessoais radicais para servi-lo. Isso inclui não ceder aos desejos que tentam nos dominar”.     (Com informações de Christian News)

EUA: Pastores fazem campanha para impedir casamento gay

O casamento gay tem sido o grande embate na sociedade americana desde que 30 dos 50 estados norte-americanos optaram pela legalização nos últimos meses. O caso chegou até a Suprema Corte, que acabou rejeitando as apelações dos estados que ainda buscavam proibir as uniões entre pessoas do mesmo sexo. Vários grupos evangélicos fizeram protestos, mas com pouco efeito prático. A opção de muitos pastores foi ceder, afinal nos EUA a maioria dos sacerdotes também atua como juiz de paz. Um movimento acabou incentivando juízes que são evangélicos a pedirem demissão, recusando-se a cumprir as novas leis. Este mês, os pastores Christopher Seitz e Efraim Radner lançaram a campanha “The Marriage Pledge” [O compromisso de Casamento]. Eles explicaram suas motivações no jornal religioso conservador First Things. “Como ministros cristãos, devemos dar um testemunho claro. Este é um momento perigoso. Divórcio e coabitação enfraqueceram a instituição do casamento. Temos sido muito complacentes em nossas respostas a essas tendências. Agora, o casamento está sendo fundamentalmente redefinido, e estamos sendo testados novamente. Se não formos capazes de tomar medidas claras, corremos o risco de falsificar a Palavra de Deus”, diz o texto. Os pastores desejam que o maior número possível de pastores que atua como juiz de paz assine um compromisso que não irão realizar cerimonias de casamento civil de homossexuais. “Não vamos mais assinar certidões de casamento fornecidas pelo governo… Realizaremos apenas aqueles casamentos que estiveram de acordo com os princípios vividos desde o início da vida da Igreja”. Essa atitude poderá ser enquadrada como desobediência civil e gerar diferentes consequências, por que, a priori, o juiz de paz deve seguir as leis do Estado. Curiosamente, a organização responsável pela publicação do First Things reúne colaboradores e funcionários católicos e evangélicos. Este ano já organizou um simpósio sobre a relação entre casamento religioso e o Estado, debatendo com católicos, ortodoxos, judeus e vários protestantes o tema: “Igrejas, sinagogas e mesquitas devem deixar de realizar casamentos civis?” O pastor Radner que também é professor de teologia histórica no Seminário Wycliffe College, argumenta que existe uma tentativa do governo em “redefinir” a palavra casamento, que consequentemente mudará o conceito daqui para a frente. Ele pede que a Igreja não permita que isso aconteça. Até agora Seitz e Radner já receberam apoio de diferentes pastores presbiterianos, metodistas, luteranos, batistas, além de não denominacionais. Alguns bispos e padres católicos também assinaram o documento. Embora a legislação no Brasil seja diferente, já existem casos de juízes de paz que estão se negando a realizar as cerimonia civis de casamento gay.  Com informações de Daily Caller

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