'Má sorte' é causa da maioria dos tipos de câncer, diz Estudo
A "Má sorte" pode ser mais atribuída ao surgimento da maior parte dos tipos de câncer que os fatores de risco conhecidos, como o hábito de fumar. É o que diz um estudo americano, que tem o objetivo de explicar a razão de alguns tecidos do corpo serem mais vulneráveis ao câncer do que outros. As informações são do jornal científico Science. Os cientistas concluíram que dois terços de todos os tipos de câncer analisados são originados de forma aleatória por mutações genéticas. Independentemente do estilo de vida levado pelo paciente. Mas a organização Câncer Research UK afirmou que um estilo de vida saudável ainda aumenta muito as chances de uma pessoa não desenvolver a doença. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins e da Escola de Saúde Pública Bloomberg. Eles afirmaram acreditar que a explicação para esse fator aleatório está na maneira como os tecidos do corpo se regeneram. Células velhas e desgastadas são constantemente substituídas por meio de células-tronco, que se dividem para formar novas células. No entanto em cada divisão há o risco de que ocorra uma mutação perigosa, que aumenta a chance da célula-tronco se tornar cancerígena. O ritmo dessa renovação celular varia de acordo com a região do corpo, sendo mais rápida no intestino e mais lenta no cérebro, por exemplo. No estudo os pesquisadores compararam o número de vezes que essas células se dividem em 31 tecidos do corpo durante a vida de um indivíduo com o índice de incidência de câncer nessas partes do corpo. No final eles chegaram à conclusão que dois terços dos tipos de câncer eram "causados pelo azar" de células-tronco em processo de divisão sofrerem mutações imprevisíveis.
Grávidas que utilizam antibióticos e optam por cesarianas têm mais risco de ter filhos obesos
Mães que usaram antibióticos no 2º e 3º trimestres de gestação geravam um maior risco de obesidade em seus filhos aos 7 anos. É o que sugere uma pesquisa realizada na Universidade de Columbia e publicada no International Journal of Obesity . Outro fator de risco é o parto realizador por cesariana, eletiva ou não. “As descobertas passam pelo maior conhecimento da importância da flora bacteriana intestinal na nossa homeostase (equilíbrio). Assim, qualquer problema na passagem das bactérias da mãe para seu filho pode aumentar os riscos na saúde de seus filhos, incluindo obesidade”, diz Moises Chencinski. Para realizar o estudo, foram analisados dados de 436 mães e seus filhos até os 7 anos de idade entre 1998 a 2006. 16% dessas mães usaram antibióticos no 2º ou 3º trimestre de gestação. As crianças que foram expostas aos antibióticos nessa fase tiveram 84% mais chances de obesidade do que os que não foram expostos. “A cesariana, assim como o uso de antibióticos, é considerada uma forma não adequada na transmissão da flora bacteriana da mãe para seu bebê, afetando, dessa forma, a microbiota intestinal da criança. O estudo aponta para um aumento de 46% no risco de obesidade em crianças nascidas de parto através de cesariana (com ou sem uso de antibióticos)”, informa o médico.
(Fonte Bahia noticias/saúde)
Fatores de saúde cardíaca e sedentarismo podem passar de pais para filhos
O sedentarismo (pelo hábito de TV ou uso de computadores) e a obesidade, ambos, fatores de risco para problemas cardíacos, podem passar de geração em geração. Essa foi à conclusão de um estudo realizado no Japão, apresentado nas sessões científicas da Academia Americana de Cardiologia (2014), feito com 114 crianças (de 6 a 12 anos) e seus pais. Após análises clínicas das crianças, incluindo o uso de pedômetros para avaliar sua atividade durante uma semana e de um questionário dos pais sobre estilo de vida, foi encontrada uma relação direta entre os hábitos dos pais e os das crianças, especialmente no tempo de tela (TV ou computador). Assim, para reduzir o tempo gasto sentado em frente a uma tela por parte das crianças é necessário intervir nos hábitos dos pais.
Descubra mitos e verdades sobre infertilidade
A infertilidade é um problema e cada vez mais está presente na vida de casais brasileiros e envolve, entre outros fatores, hábitos, idade e planejamento familiar tardio.A priorização da carreira, a falta de um relacionamento estável e, até mesmo, a busca pelo corpo perfeito. Torna cada vez mais secundário planejar filhos. Em 1991, a média de filhos por família era de 2,9. Essa taxa vem caindo anualmente e chegou a 1,7 em 2014, segundo dados do IBGE. Os índices confirmam que, além do adiamento da decisão, a taxa de fecundidade também caiu em nosso país. Do outro lado dessa tendência está o relógio biológico, que, infelizmente, não acompanha as mudanças comportamentais e pode ser implacável. Uma mulher de 35 anos tem 80% mais chances de engravidar do que uma de 40 anos. Por isso, a reprodução assistida é uma realidade, e o tema da infertilidade, apesar de bastante abordado, ainda gera muitas dúvidas na população. A médica Karla Zacharias, especialista em reprodução assistida, explica que há ainda muitos pensamentos equivocados em relação ao assunto. “As pessoas têm ideias erradas sobre a infertilidade. Elas se surpreendem ao saber que o comportamento e a alimentação, por exemplo, podem ser fatores determinantes, enquanto medicamentos regulares e fatores psicológicos, geralmente apontados como vilões, podem não ter nenhuma relação direta com o problema”. Confira as os principais mitos e verdades sobre o assunto.
Fumar afeta a fertilidade?
VERDADE: “Afeta. Nos homens, atinge diretamente a produção dos espermatozóides e, nas mulheres, afeta a qualidade dos óvulos. Pesquisas clínicas comprovam que não só fumar, mas consumir bebidas alcoólicas em excesso, antidepressivos, anabolizantes e outras drogas pode cooperar para a infertilidade. Como incentivo a parar de fumar vale ressaltar que a produção dos espermatozoides pode se normalizar após três meses sem cigarros”.
A alimentação tem alguma relação com manter-se fértil?
VERDADE: “Tem relação. Uma dieta balanceada, com adição de alguns alimentos benéficos, pode ajudar o casal. Consumir ômega 3, presente em nozes, ervilhas e peixes de água fria como salmão e sardinha, por exemplo, ajuda o sistema de reprodução. Em contrapartida, homens que consomem grande quantidade de carne, de alimentos gordurosos e de leite apresentam menor fertilidade, por causa do alto nível de hormônios destes produtos”. A mulher costuma ser a responsável pela infertilidade do casal?
MITO – “Não. Esse é um dos erros mais comuns. A infertilidade não escolhe sexo e atinge o casal em proporção quase igual. Em 40%, a causa é feminina, mesmo índice da causa masculina. Entre 30% a 40% dos casos de infertilidade são devido ao homem e à mulher, simultaneamente. O preconceito é realmente um problema. Geralmente o homem só procura um especialista depois da parceira, enquanto ele pode ter sido a causa durante todo o tempo”.
A idade da mulher tem relação direta com a infertilidade?
VERDADE – “Correto. A mulher começa a perder fertilidade desde seu nascimento. Os melhores óvulos são os primeiros a serem perdidos e, aos 25 anos, mais de 70% deles já foram descartados pelo corpo. Aos 35 anos, a situação fica mais crítica e estima-se uma reserva de apenas 10%. Nesta idade, existe uma queda na qualidade do óvulo, que chega a ser incapacitante a partir dos 40 anos e impeditiva ao redor dos 45 anos”.
O uso prolongado de pílula anticoncepcional reduz as chances de engravidar?
MITO: “Não há relação e é outro equívoco bastante comum. A pílula tem baixo conteúdo hormonal e pode até contribuir com a fertilidade, ao prevenir a endometriose, por exemplo. Depois de suspender o seu uso por três ou quatro meses, a maioria das mulheres retoma sua capacidade normal de fertilidade. O que pode acontecer é esse tempo de recuperação ser um pouco mais longo, mas sem efeito negativo em longo prazo”.
O peso é considerado um agravante para a fertilidade?
VERDADE: “Sim e não só para as mulheres. Elas estão sujeitas a mais disfunções hormonais e ovulatórias quando estão acima do peso. Podem até engravidar, mas a obesidade é prejudicial à gravidez. Nos homens, altera o metabolismo e pode afetar os espermatozoides”.
O estresse do dia a dia pode contribuir para a infertilidade?
MITO “Outro erro bastante comum. O que pode ocorrer é que a sobrecarga emocional afete o ciclo ovulatório, embora existam mulheres que enfrentam o estresse e continuam ovulando normalmente. No caso dos homens, o estresse pode provocar falta de libido e disfunção erétil”.
Quem pretende retardar a gravidez e teme a infertilidade, congelar óvulos é uma boa alternativa?
VERDADE: “Sem dúvidas. Há um alto índice de resultados positivos apresentados por tratamentos que usam óvulos congelados. A taxa de sucesso é de cerca de 30%. Vale destacar que o congelamento é muito indicado para casos de doenças que impeçam a paciente de engravidar imediatamente e para quem pretende ter filhos em idade bem avançada. O sêmen congelado também pode permanecer neste estado por anos e ser uma solução”.
(Fonte Bahia noticias/saúde)
Aspirina também poderá ser usada contra câncer
Os benefícios da Aspirina na cura e a prevenção de infarto, câncer, esquizofrenia e mal de Alzheimer são alvo de mais de 55 mil de estudos em diversos centros de pesquisa pelo mundo. A grande maioria dos estudos diz respeito as propriedades analgésicas e uso para prevenção de doenças cardiovasculares. O medicamento, à base de ácido acetilsalicílico, criado há 117 anos, já foi ligado em pesquisas à prevenção de tumores de mama, próstata, pulmão, ovário, endométrio, bexiga, pâncreas, fígado e, principalmente, de esôfago e colo retal. Cientistas acreditam que a proteção pode estar relacionada à ação anti-inflamatória do medicamento. "Chama a atenção o fato de vários estudos mostrarem um benefício para tumores diferentes, principalmente aqueles ligados a uma inflamação crônica", afirma Felipe Fernández Coimbra, cirurgião oncologista e diretor de cirurgia abdominal. Isso explicaria ainda por que a aspirina é testada para diversas doenças, inclusive as neurodegenerativas e as mentais, como depressão, que já foram ligadas a um processo inflamatório. Ainda esse ano deverá ser lançada nos EUA, uma diretriz que informará se a aspirina deve ser usada para profilaxia de câncer colorretal. Um estudo com cerca de 10 mil pacientes está sendo realizado para investigar se a aspirina pode, de fato, ser indicada para a prevenção desse tipo de câncer. Um dos problemas apresentados pela aspirina, que implica em restrições, na indicação de seu uso de maneira generalizada para a população é o risco de sangramentos gastrointestinais. Giannattasio lembra que pacientes com câncer têm, muitas vezes, risco maior de sofrer esse efeito adverso. O remédio continua instigando pesquisadores a relacionar os benefícios centenários às diversas enfermidades. Na prática, porém, a pílula permanece com as mesmas indicações.
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