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Transplante renal em crianças é feito cada vez mais cedo no Brasil


O Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira (12), é motivo de comemoração para pequenos pacientes. Antes sem oportunidade de fazer um transplante, as crianças com menos de 15 kg, peso tido como referência para a realização do procedimento, entraram definitivamente para o grupo apto a fazer a cirurgia, ganhando a chance de viver mais e com qualidade de vida. O transplante renal em crianças de baixo peso já está consolidado no país há, ao menos, uma década, mas permanece sendo desafiador pela complexidade do procedimento, fragilidade dos pacientes e pelo ainda pequeno número de centros especializados que fazem o transplante - são 13, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). "Antes, essas crianças não eram candidatas ao transplante de rim. Agora, com a melhora das condições técnicas, com o melhor manejo imunológico e equipes de nefrologistas pediátricos com expertise, esses resultados foram melhorando", afirma Santo Pascual Vitola, cirurgião líder do Serviço de Transplante Renal Pediátrico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Vitola diz que, atualmente, é possível operar crianças até na faixa dos 5 kg. Quando fez o transplante, João Pedro Coelho Pinheiro, de 3 anos, estava com 8,9 kg, mas sua família não temeu o procedimento. "A gente só descobriu o problema depois do nascimento dele. Foi um choque, mas, para o transplante, estávamos preparados e não ficamos com medo", conta a mãe do garoto, Joanilde Rodrigues Coelho Pinheiro, de 39 anos. Eles são de Recursolândia, em Tocantins. "Depois da cirurgia, ele não precisou mais ser internado", diz o pai do menino, Pedro Portilho Pinheiro, de 47 anos. O procedimento foi realizado no Hospital Samaritano, na Consolação, região central da capital, por meio de uma parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos cinco anos, o hospital transplantou 234 crianças, das quais 85 estavam no perfil de baixo peso.
"É uma cirurgia muito segura, com sobrevida de até 98%, e o Brasil está se tornando referência nesse tipo de procedimento", afirma Maria Fernanda Carvalho de Camargo, nefropediatra e coordenadora do Centro de Transplantes do Hospital Samaritano.

Método transforma, permanentemente, cor dos olhos de castanho para azul

Como deve ser nascer com um par de olhos castanhos e, de repente, eles se tornarem azuis? A companhia californiana Stroma Medical desenvolveu um método que pode responder a esta pergunta. Ele promete alterar permanentemente a cor dos olhos de castanho para azul em questão de semanas. A novidade ainda está em fase de testes nos Estados Unidos e não foi disponibilizada comercialmente. O método já alterou a cor dos olhos de 37 pacientes no México e na Costa Rica. Para quem ficou interessado, o preço do procedimento é um pouco “salgado”. Estima-se que ele deve custar US$ 5 mil, o que equivale hoje a R$ 15 mil. Em entrevista a emissora americana CNN, Gregg Homer, chefe da Stroma Medical, afirmou que o processo acontece da seguinte forma: “o princípio fundamental é que sob cada olho castanho existe um olho azul". "A única diferença entre um olho castanho e um olho azul é esta camada muito fina de pigmento na superfície. Se você retirar esse pigmento, em seguida a luz pode entrar nas fibras do estroma – aquela parte que se parece com os aros de uma bicicleta em um olho claro – e quando a luz se dispersa ela apenas reflete os comprimentos de onda mais curtos e que são a extremidade azul do espectro”, complementou.     

Dia Mundial do Rim: 10% da população mundial é atingida por doença renal crônica

Falta de apetite, cansaço, palidez cutânea, aumento da pressão arterial e urina com sangue. Estes são alguns dos sintomas que podem identificar a doença renal crônica. A enfermidade atinge 10% da população mundial e pode afetar a todas as pessoas, sem exceção. Segundo estimativas, um em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres com idades entre 65 e 74 anos são acometidos pela doença. Diante deste cenário, no Dia Mundial do Rim, lembrado hoje (12), a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) defende que a creatinina sérica e a pesquisa de proteína na urina façam parte dos exames médicos anuais. Especialistas recomendam que para reduzir o risco ou para evitar que o quadro se agrave é preciso manter hábitos alimentares saudáveis, controlar o peso, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão arterial, beber água, não fumar, entre outras orientações. Dados da SBN mostram que 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil. Os números ainda revelam que 70% dos pacientes que realizam o tratamento descobrem a enfermidade tardiamente. A taxa de mortalidade das pessoas que enfrentam a diálise é de cerca de 15%.

Justiça baiana condena Bradesco Saúde a custear internação home care a paciente com Parkinson

O Bradesco Saúde foi condenado pela Justiça baiana a custear internamento domiciliar de um paciente, na modalidade home care, e que ainda disponibilize profissionais de fisioterapia respiratória e neurológica, além de fonoaudiólogo. A decisão de primeira instância, proferida pela juíza Newcy Mary da Paixão Cunha, da 6ª Vara das Relações de Consumo Cíveis e Comercial de Salvador, ainda condenou o plano de saúde a pagar multa diária no valor de R$ 3 mil em caso de descumprimento. Na ação, o autor alega que é titular do plano de saúde desde 1996, e que, aos 56 anos, no ano de 2011, passou a apresentar quadro da doença neurológica conhecida como Parkinson-plus, que possui como características sua forma crônica, progressiva e que afeta o sistema nervoso central, provocando atrofia de múltiplos sistemas. Desde 2012, o paciente apresenta dificuldades de engolir, dores, distúrbios respiratórios e rigidez muscular. Após um internamento, o autor da ação passou a precisar de atendimento domiciliar. Com a negativa do plano, não restou outra alternativa a não ser pleitear uma decisão na Justiça. No final de dezembro de 2014, a liminar foi concedida pela magistrada em favor do paciente. O Bradesco Saúde recorreu da decisão através de um agravo de instrumento. No recurso, sustentou que o paciente requer cobertura de um serviço que não foi contratado. Informa que a legislação pertinente ao caso não é a invocada pelo beneficiário e que o procedimento está fora do rol daqueles permitidos em lei. Ainda pontuou que não foi requerida do autor 

Vilas-Boas afirma que devem ser implementados dez consórcios e policlínicas até 2016

O secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, afirmou nesta quinta-feira (12) que até 2016 devem ser implementados pelo menos dez consórcios e dez policlínicas. O anúncio foi feito em reunião com a Comissão de Saúde e Saneamento Básico da Assembleia Legislativa da Bahia. Na ocasião, o secretário apresentou aos parlamentares o Programa de Estruturação de Consórcios Interfederativos de Saúde (Procis-BA), além do planejamento da Secretaria de Saúde (Sesab) para 2015. Vilas-Boas ouviu demandas e sugestões dos deputados e prometeu avanços em diversas regiões do estado. "Foi extremamente proveitosa a sua visita a esta Casa, afinal nós parlamentares pudemos conhecer mais do que o novo gestor planeja e ele também as angústias que passamos pela Bahia a fora e, sem dúvida, a ideia de inovar com os consórcios e policlínicas possibilitará um atendimento muito mais eficiente, em especial no que diz respeito aos atendimentos de média e alta complexidade, hoje com a demanda tão reprimida", comentou o presidente da comissão, deputado Alan Sanches (PSD). No encontro com o colegiado, Vilas-Boas disse ainda que a expectativa é que os consórcios sejam responsáveis por construir policlínicas e Unidades de Pronto-atendimento (UPA), ou mesmo adquirir ambulâncias do Samu.

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