Hospital em Salvador usa redinhas para facilitar desenvolvimento de bebês prematuros
O Hospital Estadual da Criança (HEC)/Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) tem utilizado uma nova técnica para facilitar o desenvolvimento neurossensorial de bebês prematuros: redinhas que simulam o útero materno. O procedimento é aplicado em pacientes da UTI Neonatal e na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). De acordo com a coordenadora do Centro de Reabilitação da unidade, Girlane Santigo, o uso do equipamento proporciona a reorganização tônica e postural do bebê, afetados pelas posturas utilizadas na UTI. "Além disso, favorecem a estimulação do sistema vestibular, das reações de equilíbrio e de proteção e a integração sensorial, fatores prejudicados pela prematuridade do bebê. Uma intervenção simples como um posicionamento adequado pode influenciar o desenvolvimento neurossensorial, proporcionar conforto e incrementar a função respiratória de um recém-nascido", explica Girlane. A fisioterapeuta acrescenta, ainda, que o nascimento antes do tempo retira o bebê do ambiente uterino, privando a criança da contenção oferecida pelas paredes uterinas e pela placenta, o que os oferecia uma postura mais flexionada. Segundo a coordenadora, há evidências sobre a eficácia das intervenções fisioterapêuticas. Programas de intervenção vêm sendo desenvolvidos e aplicados e há evidências de que reduzem as alterações fisiológicas. O posicionamento dentro da redinha é importante para o desenvolvimento de padrões de movimentos mais maduros", destaca. "Além disso, com esta técnica, observou-se relaxamento do recém-nascido prematuro com melhora nas respostas comportamentais, pois o aconchego mediante a postura uterina favorece estas respostas positivas", reiterou. Ainda de acordo com Girlane Santiago, as melhorias provocadas pela utilização das redinhas se estendem ao aumento dos estímulos visuais, auditivos e táteis, com otimização da frequência cardíaca e saturação do oxigênio, contribuindo para o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido prematuro.
Ministério da Saúde recomenda que mulheres não engravidem devido a casos de microcefalia
Por conta do atual estado de emergência sanitária nacional devido ao surto de bebês com microcefalia em Pernambuco, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, aconselhou que as mulheres do estado adiem planos de gravidez até que haja maior clareza sobre as causas do aumento de casos da doença. "Não engravidem agora. Esse é o conselho mais sóbrio que pode ser dado". Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, foram identificados até o momento 141 casos de má-formação em Pernambuco, a maior parte desde agosto. O indicador é 15 vezes superior à média registrada entre 2010 e 2014, de nove casos por ano. Entre as hipóteses analisadas pelo Ministério da Saúde para o aumento é o grande número de casos de zika vírus.
Ministério vai investir R$ 10 milhões em pesquisa sobre 'pílula do câncer' por Herton Escobar | Estadão Conteúdo
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, para descobrir se a polêmica substância produzida por um laboratório da Universidade de São Paulo (USP) tem potencial para tratar o câncer. O anúncio oficial foi feito nesta quinta-feira (12), no site do ministério. O compromisso foi acertado em reunião do recém-empossado ministro Celso Pansera com representantes da comunidade científica e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na quinta-feira, 12, em Brasília. Na segunda-feira deverá ser anunciado um plano de trabalho oficial para dar andamento às pesquisas. Na quarta-feira, 11, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a suspensão do fornecimento da pílula a pacientes com câncer. Com a decisão, tomada pelo Órgão Especial do tribunal, foram cassadas todas as liminares de primeira instância que obrigavam a Universidade de São Paulo (USP) a fornecer a substância. O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também serão envolvidos no processo. O MCTI quer garantir que as autorizações necessárias para realização dos estudos sejam concedidas em até 18 meses - dentro dos prazos legais estabelecidos. "Nós queremos uma estratégia comum do governo, envolvendo o MCTI, o Ministério da Saúde e a Anvisa. A legislação brasileira tem uma série de prazos que demoram e vamos tentar negociar com o ministério e a Anvisa", afirmou Pansera, no anúncio divulgado pelo ministério. "Temos a obrigação de verificar isso cientificamente", disse, referindo-se às expectativas criadas pela substância entre pacientes com câncer. Segundo o MCTI, os estudos deverão ser feitos por laboratórios e instituições de pesquisa que mantêm parcerias com os ministérios da Ciência e da Saúde, incluindo o Instituto Butantã, em São Paulo. Um site deve ser criado para divulgar publicamente os resultados dos estudos, à medida que eles forem produzidos.
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