OAB cobra agilidade nas ações do governo contra microcefalia
Foto: Getty Images
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cobrou do governo federal, nesta quinta-feira (10), agilidade no combate à epidemia de microcefalia e ao zika vírus, associado às causas do atual surto da doença. “O direito à vida e à saúde fazem parte de uma categoria de direitos que exigem participação ativa do Estado para que sejam consumados. As respostas precisam ser mais ágeis”, defendeu o presidente nacional da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. A OAB também manifestou, em nota divulgada em seu site, preocupação quanto ao controle epidemiológico nas fronteiras brasileiras com a aproximação das Olimpíadas em 2016.
Grávidas devem evitar repelentes caseiros contra vírus Zika, diz especialista
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Com o aumento de casos de microcefalia no país, relacionados ao vírus Zika, é recomendável que gestantes evite repelentes caseiros para evitar picadas do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus. “A gente orienta que os repelentes caseiros não têm nenhuma conotação científica", disse a coordenadora do ambulatório de microcefalia do Hospital Oswaldo Cruz, em Pernambuco, Regina Coeli, em palestra no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) nesta quinta-feira (10). A médica alertou também que as gestantes busquem usar os repelentes do tipo deet ou icaridina, e explicou a diferença entre eles. Segundo Coeli, enquanto o deet deve ser passado aproximadamente de três horas em três horas, o icaridina pode ter intervalos de oito a dez horas no período de uso. O ministério da Saúde anunciou que distribuirá repelente para grávidas como uma formas de combate a microcefalia (leia mais).
Forças Armadas na Bahia ainda não foram mobilizadas para combate à tríplice epidemia por Renata Farias / Luiz Fernando Teixeira
Onze dias após o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, ter anunciado que o Exército seria utilizado pelo governo para auxiliar no combate Aedes aegypti (clique aqui e leia), o comando local das Forças Armadas ainda não recebeu orientação sobre como proceder para servir à população. O chefe de Ações Operacionais da 6ª Região Militar – área que engloba Bahia e Sergipe –, coronel Edílson, afirmou nesta quinta-feira (10), durante o evento de lançamento do Centro de Operações de Emergências em Saúde (clique aqui e leia), que ainda não há uma definição sobre quando ou até mesmo se o exército realmente será acionado. Isso porque a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ainda não orientou o comando militar sobre os locais onde a operação seria executada, ou sobre o número de soldados necessários. Apesar disso, o oficial garantiu que as equipes já estão sendo capacitadas – sem especificar de que forma o preparo está sendo realizado.
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