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Pessoas que dormem menos passam mais tempo comendo 'sem necessidade'

Uma pesquisa da Universidade do Alabama pode não agradar quem dorme menos de sete horas por noite. O estudo, publicado pelo American Journal of Health Promotion e divulgado no site Medical News Today, atestou que as pessoas bebem e comem mais do que precisam quando tem poucas horas de sono.
 
Os dados estão baseados em um levantamento feito com mais de 28 mil adultos norte-americanos de 21 a 65 anos, dos quais 55,8% eram do sexo feminino.
 
Os pesquisadores descobriram que aqueles que dormiam menos de sete horas gastavam quase nove minutos a mais comendo à toa diariamente. Além disso, também gastavam 28 minutos a mais bebendo sem necessidade nos dias de semana e 31 minutos nos fins de semana.
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Remédio de graça é responsabilidade da União, Estados e municípios, decide STJ por Fausto Macedo | Estadão Conteúdo

União, Estados, Distrito Federal e municípios são igualmente responsáveis quando o assunto é garantir aos carentes o acesso grátis a remédios. Este é o entendimento da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que levou em consideração que todos esses entes federativos formam o Sistema Único de Saúde (SUS). As informações foram divulgadas no site do STJ nesta quarta-feira (23). Os ministros do colegiado julgaram recurso especial que chegou ao STJ contra o estado do Paraná e a União para a aquisição, em caráter de urgência, de medicação especial para tratamento de um agricultor diagnosticado com linfoma não-hodgkin, que é um tipo de câncer. A União argumentou que a responsabilidade para a aquisição do medicamento seria do Paraná, principalmente porque o repasse de verbas do Ministério da Saúde é feito para que os governos estaduais comprem e forneçam os medicamentos. Segundo o STJ, o estado do Paraná alegou que o medicamento solicitado seria excepcional e que não faz parte do rol de remédios fornecidos pelo SUS. O relator do recurso, ministro Herman Benjamin, não acolheu nenhuma das duas argumentações. Segundo ele, a responsabilidade dos entes federativos, no cumprimento dos serviços públicos de saúde prestados à população, é solidária, ou seja, todos são responsáveis. "A responsabilidade em matéria de saúde, aqui traduzida pela distribuição gratuita de medicamentos em favor de pessoas carentes, é dever do Estado, no qual são compreendidos aí todos os entes federativos", advertiu o ministro. Em relação ao fato de o remédio necessário ao tratamento do agricultor não constar do rol daqueles distribuídos pelo SUS, uma perícia comprovou a inexistência de outro medicamento que pudesse substituí-lo. O laudo comprovou também a eficácia do remédio no tempo de sobrevida do paciente. Para a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por ser a saúde um direito fundamental, previsto na Constituição, "os entes federativos deveriam mover esforços para cumprir o que é estabelecido na Carta Maior e não criar entraves para que o cidadão tenha acesso àquilo que lhe é garantido constitucionalmente".

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