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Pai e filho, Sargento e João Isidório são deputados mais bem votados na Câmara e Assembleia

Foto: Reprodução/ Facebook/ Arquivo Pessoal
Atual deputado estadual, o Pastor Sargento Isidório (Avante), foi o deputado federal mais bem votado do estado nas eleições deste domingo (7). Ele conseguiu alavancar 323.264 dos votos para chegar à Câmara dos Deputados, em Brasília. E ainda ajudou a emplacar o filho, João Isidório, de 26 anos, também do Avante, como o parlamentar mais votado da Assembleia Legislativa, com 110.540 votos.
Após a vitória, João publicou no Facebook uma mensagem de comemoração ao resultado: “Dois doidos por Jesus na política baiana! Obrigado Bahia!”. A expressão “doido” é marca conhecida após ser usada pelo pai, Sargento Isidório, em jingles de campanha.
Ainda na coligação de Isidório, a herança política também foi entregue pelo eleito a0 Senado Angelo Coronel (PSD), atual presidente da Assembleia Legislativa. Ele conseguiu eleger o filho, Diego Coronel (PSD), que ficou em terceiro entre os deputados mais votados, com 100.274 dos votos.
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Partido de Bolsonaro elege 52 deputados e terá 2ª maior bancada na Câmara

Foto: Divulgação
O partido do presidenciável Jair Bolsonaro terá o maior crescimento na Câmara dos Deputados na legislatura que começa dia 1º de janeiro de 2019. O PSL passa de um deputado eleito em 2014 para 52 nas eleições deste ano, e ficará atrás apenas do PT, que elegeu 56 parlamentares no domingo (7).
O maior derrotado nas eleições deste ano para a Câmara Federal é o MDB, de Michel Temer, que cai de 65 eleitos em 2014 para 34 neste ano.
Estreante nas eleições, o partido Novo, do presidenciável derrotado João Amoêdo, elegeu oito parlamentares.
Abaixo a lista com o número de deputados eleitos por cada partido para as 513 vagas em 2018 e a comparação com 2014:
PT: 56 em 2018 / 69 em 2014 / perdeu 13 
PSL: 52 em 2018 / 01 em 2014 / ganhou 51
PP: 37 em 2018 / 38 em 2014 / perdeu 01
MDB: 34 em 2018 / 65 em 2014 / perdeu 31
PSD: 34 em 2018 / 36 em 2014 / perdeu 02
PR: 33 em 2018 / 34 em 2014 / perdeu 01
PSB: 32 em 2018 / 34 em 2014 / perdeu 02
PRB: 30 em 2018 / 21 em 2014 / ganhou 09
DEM: 29 em 2018 / 21 em 2014 / ganhou 08
PSDB: 29 em 2018 / 54 em 2014 / perdeu 25
PDT: 28 em 2018 / 20 em 2014 / ganhou 08
SD: 13 em 2018 / 15 em 2015 / perdeu 02
Podemos: 11 em 2018 / 04 em 2014 / ganhou 07
PSOL: 10 em 2018 / 05 em 2014 / ganhou 05
PTB: 10 em 2018 / 25 em 2014 / perdeu 15
PCdoB: 09 em 2018 / 10 em 2014 / perdeu 01
Novo: 08 em 2018 / não existia em 2014
PPS: 08 em 2018 / 10 em 2014 / perdeu 02
PROS: 08 em 2018 / 11 em 2014 / perdeu 03
PSC: 08 em 2018 / 13 em 2014 / perdeu 05
Avante: 07 em 2018 / 01 em 2014 / ganhou 07
PHS: 06 em 2018 / 05 em 2014 / ganhou 01
Patriota: 05 em 2018 / 02 em 2014 / ganhou 03
PRP: 04 em 2018 / 03 em 2014 / ganhou 01
PV: 04 em 2018 / 08 em 2014 / perdeu 04
PMN: 03 em 2018 / 03 em 2018 / estável
PTC: 02 em 2018 / 02 em 2014 / estável
DC: 01 em 2018 / 02 em 2014 / perdeu 01
PPL: 01 em 2018 / não elegeu representante em 2014 / ganhou 01
Rede: 01 em 2018 / não elegeu representante em 2014 / ganhou 01

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Para tentar eleger Haddad, Rui promete buscar diálogo até com o DEM

Foto: Ulisses Dumas/ Divulgação
Um dia depois de pregar um governo de “união nacional”, o governador Rui Costa (PT) disse que passou a manhã desta segunda-feira (8) ao telefone com lideranças de diversos partidos, em busca de apoio ao presidenciável Fernando Haddad, que disputará o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL).

“Queria descansar um pouco, mas estava ligando para lideranças do PSDB, PSB, PDT. Pretendo falar com lideranças do DEM, de todos os partidos”, declarou o chefe do Executivo baiano na Arena Fonte Nova, onde foi participar de evento promovido pelas Voluntárias Sociais.

Em consonância com a estratégia de adotar um tom conciliatório, o governador evitou, pela segunda vez seguida, entrar em atrito com o prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente nacional do DEM.

Ao ser questionado se a sua vitória com larga margem neste domingo (7) influenciava o pleito municipal de 2020, Rui se esquivou: “Não quero falar de outras eleições”.

O petista já havia evitado entrar em polêmica com o adversário, ao ser perguntado se considerava Neto derrotado na atual disputa.

Em 2016, ao ser reeleito, o gestor da capital disse que o governador era o “grande derrotado” das eleições, ao comentar o resultado das urnas nos maiores municípios baianos na ocasião.

Neto viajou a Brasília nesta segunda-feira (8) para reunião do DEM, na qual será discutida a posição do partido no segundo turno presidencial.

O prefeito já antecipou que não vai ficar “em cima do muro” em relação à disputa e a tendência da sigla é oficializar apoio a Bolsonaro.

Bolsonaro diz que vai buscar a união e pacificar o país

O candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) chega à seção eleitoral, na Vila Militar - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Bolsonaro confirmou que chamou a atenção do candidato a vice-presidente, General Mourão, e do consultor econômico Paulo Guedes. Ele disse que deu “uma canelada” neles para que “maneirem” nas opiniões. “O que eu pedi para ele [Guedes] e para o Mourão é que tenham cuidado com as palavras.”

Economia

Questionado sobre as propostas econômicas, Bolsonaro reiterou que tem conversado com sua equipe, liderada por Paulo Guedes, e que amanhã (9) terá uma reunião. Ele destacou que pretende extinguir estatais, mas não mencionou quais, e manter o programa Bolsa Família, mas combatendo o que considera fraudes. “ Não podemos cortar esse programa porque seria uma desumanidade.”

Mais uma vez, ele ressaltou que é contrário à recriação da CPMF, o imposto do cheque, e disse que ao admitir que pouco entende de economia, quis demonstrar ser humilde. “Eu dou os ingredientes, eles [os integrantes da equipe econômica] fazem o bolo”, afirmou o candidato, acrescentando que pretende reduzir o total de ministérios para 15.

Política

Bolsonaro disse ainda que pretende participar de debates com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad. “Debater com o PT não tem dificuldade. O que o PT fez ao longo de 13 anos acredito que está vivo na memória de todo mundo, não queremos isso de volta. Eu represento, com quem está do meu lado, uma oposição.”

Questionado se pretende conversar com eventuais aliados e eleitores de centro, que não o apoiaram no primeiro turno, o candidato respondeu com bom-humor. “Não posso virar o Jairzinho paz e amor e me violentar, eu tenho de continuar sendo a mesma pessoa.”
Por- Agência Brasil

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Mais votado da história, Francischini minimiza 29 de abril: “povo quer lei e ordem”

Foto: Divulgação/gazetadopovo-
Com 427.742 votos, o delegado conseguiu 'carregar' mais sete parlamentares, ajudando o PSL a se tornar a maior bancada da Assembleia Legislativa do Paraná
Um dos braços direitos do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Francischini (PSL) é o candidato a deputado estadual mais votado da história do Paraná. Delegado licenciado da Polícia Federal, o londrinense de 48 anos recebeu 427.742 votos neste domingo (7). De quebra, carregou mais sete parlamentares, fazendo do PSL a maior bancada na Assembleia Legislativa a partir de 2019.


A vida político-partidária de Francischini teve ascensão meteórica. Ex-membro do Exército e da Polícia Militar, ficou nacionalmente conhecido pelas prisões do traficante colombiano Juan Carlos Abadia e do contrabandista Law Kim Chong, já na Polícia Federal. Graças a isso, elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 2010. Reelegeu-se em 2014 e logo foi convidado para assumir a Secretaria de Estado da Segurança Pública na segunda gestão Beto Richa (PSDB).

No cargo, comandou a atuação da Polícia Militar no episódio que ficou conhecido como “Batalha do Centro Cívico”. Era tarde de 29 de abril de 2015, quando servidores estaduais – sobretudo professores – protestavam em frente à Assembleia contra um projeto de lei do governo do estado que mexia na Paranaprevidência. Com a Casa cercada por policiais para evitar a entrada dos manifestantes, houve um confronto generalizado por quase duas horas. 213 pessoas ficaram feridas.

Sobre o assunto, Francischini diz que o resultado deste domingo mostra que a população quer cada vez mais um país ordeiro, com lei e ordem. “Cumpri a minha obrigação técnica naquele dia. Mesmo respeitando o direito de manifestação dos professores, não podia deixar que uma parcela de arruaceiros do MST e de sindicatos quebrassem o Centro Cívico.”


O deputado do PSL admite que não esperava uma votação tão estrondosa, mas argumenta que ela é reflexo de, a pedido de Bolsonaro em nome de um projeto de país, ter aberto mão do objetivo maior de disputar o Senado pelo Paraná. Mas, apesar da proximidade com o vencedor do 1º turno na disputa presidencial, o parlamentar nega, ao menos por ora, que tenha a intenção de assumir algum cargo em Brasília em caso de vitória do candidato do PSL.

“Nunca tivemos conversas de cargo. Até porque ele tem o objetivo de ocupar ministérios menos políticos e mais técnicos. E essa mudança só se manterá se o discurso for aplicado na prática”, diz Francischini. “Minha votação gera uma obrigação muito grande no Paraná, inclusive de cuidar dessa grande bancada eleita, na defesa de princípios e valores.”

Em relação à atuação dele na Assembleia, afirma que pretende legislar menos – já que os grandes temas se concentram no Congresso – e ajudar mais no elo entre o Paraná e o governo federal. Já sobre a relação que a bancada do PSL terá com Ratinho Junior (PSD), ele destaca que o governador eleito apoia Bolsonaro, o que certamente facilitará um entendimento. “A tendência é de alinhamento”, resume.
Gazeta do Povo
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Maioria dos estados renova mais da metade da bancada na Câmara

Foto: Divulgação/Gazetadopovo
A maioria dos estados renovou mais da metade da bancada eleita na Câmara dos Deputados na eleição deste domingo (7). Os estados campeões em caras novas foram o Distrito Federal e o Mato Grosso, que tiveram 87,5% de renovação em relação aos eleitos em 2014. Para se ter uma ideia da sede do eleitor por mudança, em 17 estados os candidatos mais bem votados para a Câmara não disputavam a reeleição para o cargo.
A renovação, porém, não é pura em todos os casos. Em Pernambuco, por exemplo, o candidato mais bem votado nunca havia disputado uma eleição, mas é filho de político. João Campos (PSB-PE) é filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e vinha sendo preparado para disputar uma eleição desde a morte do pai, em 2014. Foi o deputado federal mais bem votado do estado, com 460.387 votos. Ele também é um dos que mais recebeu recursos na campanha deste ano, apesar de estreante.

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