Denúncia leva Cipe Sudoeste até cocaína avaliada em R$ 60 mil

Foto: Divulgação SSP
Tabletes de cocaína avaliados em R$ 60 mil foram encontrados por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Sudoeste, após denúncia anônima. O flagrante ocorreu, na cidade de Vitória da Conquista, na noite de sexta-feira (9).

Com a informação de tráfico de drogas, no bairro Alto da Boa Vista, guarnições intensificaram o patrulhamento. Durante varreduras, uma casa foi localizada, na Rua TG. Com aproximação das viaturas, algumas pessoas correram, mas Luan Souza de Oliveira terminou contido.

Dentro do imóvel os PMs apreenderam 4,5 kg de cocaína, 1 kg de crack, R$ 700 em espécie e uma balança. Um carro modelo Strada, placa JMO-9280, abandonado por um suspeito que correu, possivelmente usado para distribuir drogas, também foi confiscado.

O caso foi registrado, no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Vitória da Conquista. "Fechamos o cerco contra os principais traficantes da região. Além dessa carga de cocaína, há cerca de um mês localizamos, em conjunto com a PF, 2,3 toneladas de maconha, na cidade de Cândido Sales", relembrou o comandante da Cipe Sudoeste, major Edson Ramos Mascarenhas.
Fonte: Ascom/Alberto Maraux

Rondesp Atlântico apreende meio quilo de maconha e cocaína


Foto: Divulgação SSP
Robson Rodrigues Borges Costa, 29 anos, foi preso, na madrugada deste sábado (10), traficando, no Acupe de Brotas, por policiais das Rondas Especiais (Rondesp) Atlântico, após patrulhamento de rotina. Meio quilo de maconha e de cocaína foram apreendidos.

Além da droga, com o criminoso os PMs encontraram R$ 490 provenientes da venda dos entorpecentes e um celular. 

“Estamos realizando diversas operações em bairros para combater o tráfico de drogas e os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) Esta noite escolhemos Brotas”, contou o comandante da Rondesp Atlântico, major Edmundo Assemany Júnior.   

O criminoso foi apresentado, na Central de Flagrantes, onde foi autuado.

Fonte: Ascom/Natália Verena

Bolsonaro diz que, se fosse Temer, vetaria reajuste para magistrados

(Foto: Arquivo José Cruz/Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que, se fosse o presidente Michel Temer, vetaria o reajuste de 16% sobre o salário dos magistrados e da Procuradoria-Geral da República com base na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A afirmação foi feita hoje (10) em entrevista a uma emissora de televisão, cuja gravação foi publicada nas redes sociais de Bolsonaro.

Questionado pelo repórter, o futuro presidente disse que, se a decisão estivesse em suas mãos, vetaria o aumento.

"Agora, está nas mãos do presidente Temer, não sou o presidente Temer, mas se fosse, acho que você sabe qual seria minha decisão. Não tem outro caminho, no meu entender, até pela questão de dar exemplo. Eu falei antes da votação que é inoportuno, o momento não é esse para discutir esse assunto. O Brasil está numa situação complicadíssima, a gente não suporta mais isso aí, mas a decisão não cabe a mim. Está nas mãos do Temer. Eu, por enquanto, sou apenas o presidente eleito", disse.

Jair Bolsonaro voltou a dizer que o STF "é a classe que mais ganha no Brasil, a melhor aquinhoada", e que o reajuste do salário dificulta o discurso a favor da reforma da Previdência. "E complica pra gente quando você fala em reforma da Previdência, onde você vai tirar alguma coisa dos mais pobres, você aceitar um reajuste como esse", afirmou.

O presidente eleito descartou que o Congresso vote esse ano uma emenda constitucional para alterar a Previdência, o que demandaria a suspensão da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Bolsonaro negou que vá usar a reforma da Previdência apresentada por Temer e ressaltou que recebeu propostas de mudanças na legislação infraconstitucional que já tramitam no Congresso, mas que só deve apresentar uma proposta quando assumir o mandato.

"Se nós bancarmos uma proposta dessa e formos derrotados [este ano], você abre oportunidade para a velha política vir pra cima de nós. (...) Eu tenho que começar o ano que vem com a nossa proposta e convencer os deputados e senadores a votar a nossa proposta. E tem que ser de forma paulatina, não pode querer resolver de uma hora para outra essas questões", disse.

Em outro momento da entrevista, o presidente eleito disse que mudanças nas regras da aposentadoria devem respeitar os direitos adquiridos dos trabalhadores.

"Nós temos compromisso, temos contrato, as pessoas começaram a trabalhar lá atrás, ou já trabalharam, tinham um contrato, e você tem que cumpri-los, do contrário você perde a sua credibilidade", afirmou.

Sobre a questão fiscal, afirmou que orientou sua equipe econômica para aumentar a arrecadação sem elevar impostos. Disse, ainda, que vai buscar maior abertura comercial para o país como forma de estimular a economia.

"A situação é crítica. Eu apelo a todos. Nós não queremos que o Brasil se transforme numa Grécia [que enfrentou recentemente grave crise econômica]. E a tendência, se nada for feito, e não tivermos a colaboração de todos, sem exceção, nós chegaremos a esse ponto", afirmou.

Balanço da transição
Na entrevista, o presidente eleito fez um balanço dos primeiros dias de transição de governo e as visitas institucionais que realizou na última semana, como o encontro com o presidente Temer, comandantes militares, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli e uma solenidade no Congresso Nacional, além da visita na qual recebeu embaixadores de vários países.

Ao comentar a indicação da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura, ele observou o fato de atender uma demanda da bancada do setor no Congresso Nacional.

"Pela primeira vez na história da Câmara, tivemos uma ministra indicada pelos parlamentares do agronegócio e da agricultura familiar. Geralmente, aquele ministério ficava com um partido e atendia apenas os seus filiados", finalizou.
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil  Brasília


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Pelo menos 20% dos peritos do INSS podem deixar órgão em 2019

Foto: Divulgação/EBC
Pelo menos 20% dos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estarão em condições de se aposentar a partir de janeiro de 2019. Dos cerca de 3.800 médicos, 760 poderão dar entrada no pedido de aposentadoria. Os peritos são responsáveis pelos exames médicos, necessários na concessão de benefícios como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

Os peritos são os principais responsáveis pelo pente-fino do INSS. De acordo com a Folha de S. Paulo, os exames em benefícios que não passam por perícia há mais de dois anos cortaram 359.553 auxílios-doença e 192.571 aposentadorias por invalidez. Além disso, foram realizadas 1.124.789 perícias no período. Em média, oito a cada dez auxílios são cortados. Em relação às aposentadorias, de cada dez, três deixam de ser pagas.
-Bahia noticias

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Orçamento do TJ-BA de 2019 ficará acima do limite legal e pode impedir nomeação de juízes

Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Se, para este ano, há uma sinalização que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) vá atingir o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e precisará de suplementação para pagar salários, férias e 13º (saiba mais aqui), para o ano de 2019, o quadro pode ser bem mais delicado. Isso porque, no Projeto de Lei Orçamentária enviado pelo governador Rui Costa para Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), consta que o orçamento do TJ-BA representará 6,23% da Receita Corrente Líquida do Estado que podem ser gastos com despesa de pessoal. O limite prudencial definido pela LRF, que já implica em diversas penalidades, é de 5,7%.

O Estado só pode gastar 60% da Receita Líquida em despesa de pessoal. Deste total, 48,6% é o teto imposto pela lei para o Executivo e Defensoria Pública; 6% para o Poder Judiciário; 3,4% para o Legislativo; e 2% para o Ministério Público. A proposta indica que o orçamento dos demais poderes estará abaixo do limite legal. O orçamento do Executivo será de 48,5%; do Legislativo, 2,72%; e do MP, 1,4%. Em valores reais, a Receita Corrente Líquida do Estado para 2019 é estimada em R$ 31,8 bilhões. Do total, R$ 18,7 bilhões podem ser gastos com pessoal, o que corresponde a 58,85%. O orçamento do Executivo será de R$ 15,4 bilhões, do Legislativo, R$ 866 milhões e do MP, R$ 446,2 milhões.

Na mensagem enviada pelo governador ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), é dito que a situação “demonstra a necessidade de intensificar a adoção de medidas de redução e controle dos gastos com pessoal e encargos sociais da Administração Pública Estadual, inclusive com inativos e pensionistas, aliada à busca permanente pela melhoria da arrecadação tributária”. Uma das despesas mais significativas do orçamento é destinada a pessoal e encargos sociais, incluindo os inativos e pensionistas, no montante de R$ 23,8 bilhões, que apresenta um incremento de 6,1% em relação ao orçamento autorizado para 2018.

'Brasil deu o maior cheque em branco da sua história', diz ACM Neto sobre Bolsonaro

Foto: Reprodução
'Brasil deu o maior cheque em branco da sua história', diz ACM Neto sobre BolsonaroFoto: Divulgação
O Brasil deu o maior cheque em branco de sua história ao eleger Jair Bolsonaro como seu próximo presidente, afirmou nesta sexta-feira (9) o prefeito de Salvador, ACM Neto, em Nova York.

Ele falou sobre sua administração na capital baiana a empresários, políticos e outras personalidades brasileiras e americanas na Brazilian-American Chamber of Commerce.

"O Brasil deu o maior cheque em branco da sua história para alguém nessa eleição de 2018", disse ACM Neto, presidente nacional do DEM. "Nunca um presidente teve um cheque em branco tão grande quanto o Bolsonaro tem."

Durante a campanha, afirmou ACM Neto, não houve preocupação em aprofundar o pensamento dos candidatos. "Ninguém estava nem aí para discutir educação, saúde, infraestrutura. Nada."

Só agora, após a votação e com a formação dos ministérios, será possível saber o que o novo governo pensa e se propõe a fazer, complementou.

Ele afirmou ainda que a participação do partido na administração de Bolsonaro vai depender dessas propostas.

"Nossa participação do governo não está vinculada a cargos, está vinculada exclusivamente à agenda que o governo terá para o país", ressaltou. "Mas a decisão não foi tomada ainda".

Até agora, o presidente eleito escolheu dois nomes da legenda para compor seus ministérios: Onyx Lorenzoni (DEM-RS), para a Casa Civil; e Tereza Cristina (DEM-MS), para a Agricultura.

"Não são indicações do Democratas. São quadros qualificadíssimos, que nos orgulham", afirmou.

Ele avalia as primeiras composições do governo anunciadas até o momento como "coerentes e acertadas". "Não que tenham acertado em tudo, mas acertaram mais do que erraram até agora."

ACM Neto diz ter conversado com Paulo Guedes, que deve ser ministro da Economia de Bolsonaro, e discutido a agenda econômica e social do futuro governo.

"No caso da Previdência, eu tenho defendido que seja uma reforma que alcance os três entes da Federação: a União, os estados e municípios. Porque a situação dos estados e municípios é tão ruim e tão duras quanto é a do governo federal", ressaltou.

O prefeito de Salvador defendeu ainda que se vote qualquer parte da reforma da Previdência neste ano, mesmo que, em 2019, sejam feitas mudanças maiores.

Criticou, porém, declarações de Guedes, sem citar o futuro ministro, sobre dar uma "prensa" no Congresso para aprovar a Previdência.

"Na prática, não funciona assim. É bom que haja uma crescente pressão popular, mas essa pressão popular bate, faz efeito, mas nem sempre ela decide o posicionamento do parlamentar. Então tem que ter política, tem que ter conversa, tem que ter construção", ressaltou.

O político afirmou ainda que o governo Bolsonaro vai ter que ter muito cuidado com a eleição da Presidência da Câmara e do Senado, em fevereiro. "Isso vai fazer toda a diferença", disse, lembrando que os dois precisam estar comprometidos em ajudar o presidente eleito a passar sua agenda.

Para ACM Neto, Bolsonaro tem a oportunidade de mostrar que consegue estruturar políticas sociais mais modernas que a dos governos petistas e conquistar os eleitores do Nordeste, "pegando os mais pobres e tirando da pobreza, não deixando-os sempre reféns da pobreza, como talvez tenha sido a lógica do PT."
por Danielle Brant | Folhapress

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