Massacre na escola, a maldição que o Brasil importou dos EUA
oto: Reprodução/TV Globo |
13 de março de 2019 entrou definitivamente para história do Brasil como um dia muito triste, o do massacre de Suzano, que inaugura no país uma prática muito mais comum nos EUA, o da invasão de escolas para matar alunos a esmo. Não por acaso, a policia já constatou que os autores estudaram antes atentados similares norte-americanos. Triste.
Mais triste ainda quando se verifica que o Atlas da Violência de 2018 aponta o Brasil com 553 mil pessoas vítimas de mortes violentas nos últimos 11 anos, mais gente do que o número de soldados ingleses, franceses e italianos mortos na 2ª Guerra Mundial, uma carnificina monumental.
Dos mortos, 62.517 só em 2016, o recorde. No primeiro caso, é como se uma cidade do porte de Feira de Santana evaporasse. No segundo, só num ano, como se uma Santo Amaro da Purificação deixasse de existir. É muita coisa. É a vastidão do nosso desapreço pelo bem maior, a vida.
Salve-se quem puder
O pior é que já vivemos esta situação e só vemos maus valores se agregando, com o país apodrecido no oceano da corrupção, sem mostrar sinais da busca de um caminho no rumo da civilidade almejada.
Muito pelo contrário, o senador Major Olímpio (PSL-SP), da bancada da bala, arauto da liberação das armas, emerge na cena para dizer que se os professores estivessem armados isso não aconteceria.
Em suma, o aparato de Estado se mostra incompetente para frear a marginália que anda armada. Então armem-se todos. Ou seja, sugere que entremos em guerra com nós mesmos. Se é essa a saída, estamos fritos
Por-Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.
Ipiaú: Prefeita Maria entrega Unidade de Saúde Waldomiro Barreto reformada
Foto: Dircom/prefeitura |
A Prefeita Maria das Graças Mendonça, entregou na tarde dessa quarta-feira (13), a obra de requalificação da Unidade de Saúde da Família Waldomiro Barreto. O posto oferecerá serviços de qualidade, através de médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos capacitados para atender a população com maior agilidade e humanização. O atendimento ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 07 às 17 horas, com intervalo para o almoço dos funcionários.
A reestruturação dos PSFs que foram encontrados pela atual administração em situação de deficiência, é um dos focos prioritários da gestão de Maria que vem fazendo outros investimentos importantes no setor da saúde pública, com recursos próprios e apoio dos governos estadual e federal.
A unidade reinaugurada, vai atender aos moradores das avenidas Contorno e Getúlio Vargas, assim como das ruas Itapagipe, Borges de Barros e Vicente Júlio Aragão, além parte do Bairro Santa Rita, dentre outras localidades. O ato de entrega do equipamento à comunidade foi prestigiado por diversas autoridades municipais, incluindo os Vereadores Jô da AABB, Robson Moreira, Andréia Novais e Cláudio Nascimento.
A prefeita lembrou que, dentre outros procedimentos ofertados pela unidade, constam: consulta médica geral, enfermagem com acompanhamento de pré-natal e do crescimento das crianças, vacinações, preventivo do câncer de colo uterino, puericultura, diabetes e hipertensão, assim como inalações, administração de medicamentos, curativos, tratamento odontológico, verificação de sinais e encaminhamentos para especialidades, além de fornecimento de medicação básica.
A USF também ganhou um compartimento apropriado para depositar o lixo hospitalar, de acordo com as normas e padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. (José Américo Castro / Dircom Prefeitura de Ipiaú)
TJ decreta prisão de investigados pelo desastre em Brumadinho
Roberto Leal/TJMG/Direitos reservados |
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decretou hoje (13) a prisão de 11 funcionários da Vale e dois da empresa terceirizada Tüv Süd, investigados no processo que apura responsabilidades pelo rompimento da barragem em Brumadinho. A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, por unanimidade, habeas corpus impetrados em favor dos funcionários.
Com a decisão, os 13 terão de cumprir a prisão temporária decretada pelo juiz da comarca de Brumadinho, Rodrigo Heleno Chaves. Conforme nota do TJMG, os funcionários da Vale são investigados por envolvimento no rompimento barragem de Brumadinho. Os engenheiros da Tüv Süd atestaram a estabilidade da barragem.
A decisão atinge Artur Bastos Ribeiro, Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo, Cristina Heloiza da Silva Malheiros, Renzo Albieri Guimarães Carvalho, Joaquim Pedro de Toledo, Alexandre de Paula Campanha, Hélio Márcio Lopes de Cerqueira, Felipe Figueiredo Rocha, Makoto Manba, André Yum Yassuda, César Augusto Paulino Grandchamp, Rodrigo Artur Gomes Melo e Ricardo de Oliveira.
Inquérito policial
No último dia 25 de janeiro, a barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, se rompeu espalhando lama pela área. Segundo o Tribunal, o rompimento da barragem da Vale matou 200 pessoas e outras 108 permanecem desaparecidas sob a lama de rejeitos de minério que contaminou rio Paraopeba.
O desembargador Marcílio Eustáquio Santos, relator do processo, disse em seu voto que a “prisão temporária é necessária ao bom andamento do inquérito policial no qual, frisa-se, apura delito de elevada gravidade concreta”. Para o relator, não há “constrangimento ilegal na manutenção da medida cautelar”.
O voto foi acompanhado pelos desembargadores Cássio Salomé e Agostinho Gomes de Azevedo. Segundo o relator, a decretação da prisão temporária foi “devidamente fundamentada pelo juiz, como forma de se buscar informações sobre o conhecimento dos investigados a cerca da situação de instabilidade da barragem.”
A Câmara Criminal também negou o pedido de prisão domiciliar apresentado em favor de Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo e Cristina Heloiza da Silva Malheiros, funcionárias da Vale. Elas disseram ter filhos menores de 12 anos, mas o argumento foi rejeitado.
Por Agência Brasil Brasília
Um dia depois da tragédia, Suzano se prepara para velórios e enterros
Reuters/Ueslei Marcelino/Direitos Reservados |
A população de Suzano, a 57 quilômetros de São Paulo, amanheceu hoje (14) questionando o por quê do massacre na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em que morreram dez pessoas e há 11 feridos. A quinta-feira feira será um dia de despedidas. Estão previstos velórios e enterros.
A cidade, com mais de 1,3 milhão de habitantes, se prepara para o luto oficial de três dias e o velório coletivo na Arena Suzano, no Parque Max Feffer. Cinco estudantes foram assassinados pelos atiradores Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, além de duas funcionárias da escola, o tio de um dos responsáveis pelo ataque e duas pessoas que passavam pela rua.
Amanhã (15), por orientação da prefeitura, os educadores se reunirão para definir as ações que serão tomadas com os 26 mil alunos das escolas públicas municipais. O objetivo é adotar medidas para combater a violência e o assédio moral no esforço de estabelecer a cultura de paz.
Assistência
Equipes de psicólogos vão apoiar o trabalho. Eles se colocaram à disposição, ao lado de assistentes sociais, psiquiatras, enfermeiros e terapeutas ocupacionais, para ajudar os amigos e parentes das vítimas. Só ontem cerca de 200 pessoas passaram pelo local.
Para a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o crime foi meticulosamente organizado. Os jovens atacaram, primeiro, Jorge Antônio Moraes, tio de um deles, em uma locadora. Depois, roubaram um carro e saíram em disparada na direção da escola. No colégio, eles entraram e partiram para os ataques.
Segundo as investigações, os atiradores utilizaram um revólver calibre 38, uma besta (espécie de arma antiga que se assemelha ao arco e flecha) e uma machadinha. Eles só pararam quando se viram cercados pela polícia e sem saída. Neste momento, um dos jovens atirou no outro e depois se matou.
Histórico
De acordo com os policiais, Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro estudaram no colégio, que se transformou em palco da tragédia. Eles moravam perto de uma das vítimas, que sobreviveu, e próximo à escola.
O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse que Guilherme Monteiro estudou no colégio até 2017 e não havia registro de mau comportamento ou qualquer tipo de dificiuldade. Mas, no ano passado, ele abandonou o colégio e estava sendo acompanhado para retornar à sala de aula.
Por Agência Brasil Brasília
Assassino mais jovem matou o outro e depois se suicidou na escola de Suzano, diz polícia
Foto: Foto: Reprodução |
Um dos assassinos dos alunos e funcionários da Escola Estadual Professor Raul Brasil matou o comparsa e depois se matou, segundo informações da polícia. A investigação aponta que Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, matou Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e depois se suicidou.
Segundo a polícia, os dois tinham um pacto de que fariam o ataque e depois se matariam. E que andavam pesquisando na internet massacres em escolas dos Estados Unidos.
Além dos assassinos, outras oito pessoas morreram nos ataques na escola.
Os dois assassinos que mataram nesta quarta-feira (13) oito pessoas em Suzano (SP) eram ex-alunos da Escola Estadual Raul Brasil, alvo do ataque, disse o secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos. De acordo com ele, os cinco alunos assassinados tinham entre 15 e 17 anos de idade. Também foram mortos duas funcionárias do colégio e o proprietário de uma loja próximo ao local.
Segundo o secretário, ainda não se sabe a motivação do crime. "É a grande busca: qual foi a motivação dos antigos alunos", disse Foram feitas buscas na casa dos assassinos, e a polícia recolheu pertences dos dois.
Monteiro deixou a escola no ano passado após "problemas" – o secretário não foi claro se ele foi expulso ou se saiu por conta própria.
Os dois aparentemente foram recebidos por Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica, afirmou o secretário de Segurança. Ela foi a primeira a ser atingida. Não se sabe se os assassinos chegaram à escola encapuzados ou se cobriram os rostos posteriormente.
A Polícia Militar chegou à escola oito minutos após o crime. Dentro do colégio, policiais ouviram barulho de tiros e encontraram os dois assassinos mortos, ainda de acordo com o secretário.
A investigação aponta que Guilherme Monteiro matou Henrique Castro e, em seguida, se suicidou. A polícia diz que os dois tinham um "pacto" segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.
Os mortos são:
Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica
Eliana Regina de Oliveira Xavier, agente de organização escolar
Kaio Lucas da Costa Limeira, aluno
Cleiton Antonio Ribeiro, aluno
Caio Oliveira, aluno
Samuel Melquíades Silva de Oliveira, aluno
Douglas Murilo Celestino, aluno
Jorge Antonio de Moraes, comerciante, morto antes da entrada dos assassinos na escola; ele é tio de
Guilherme, um dos assassinos
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