Exposição mostra história de ônibus elétricos na cidade de São Paulo
Camâra Municipal de São Paulo/Divulgação |
A exposição “Rodas e Trilhos: Eletricidade nos Transportes” começa hoje (1º) no Museu da Energia, na região central da capital paulista, com alguns dos primeiros modelos de trólebus que circularam na cidade. Apenas no dia da abertura estará exposto o modelo Brill, fabricado nos Estados Unidos e que circulou pelas ruas paulistanas na década de 1950.
A exposição gratuita apresenta os bondes, ônibus elétricos e trens que se expandiram pelo estado. Podem ser vistos fotos, documentos e peças dos veículos. Entre os itens, também tem destaque o equipamento de comando automático de uma estação de trólebus dos anos 1950, que fazia o gerenciamento remoto da rede antes da introdução dos computadores.
Os trólebus, que ao contrário dos bondes que já circulavam por São Paulo, não necessitam de trilhos e começaram atendendo a alguns dos bairros mais valorizados da capital. No início, os ônibus elétricos passavam pelas ruas da Aclimação, Jardim Europa, Jardim Paulistano, Santana, Higienópolis, Pacaembu e Perdizes.
O sistema era operado pela Companhia Municipal de Transportes Coletivos, a CMTC – atual SPTrans. A estatal chegou a montar os próprios veículos, aproveitando partes de trólebus e ônibus a diesel. A experiência começou quando, na década de 1960, a empresa começou a reformar trólebus antigos. A capacidade técnica da companhia conseguiu manter em operação parte dos ACF-Brill, adquiridos em 1957, até a década de 1990.
No auge, a cidade de São Paulo chegou a ter 30 linhas de trólebus, com 552 veículos em 1998. Atualmente, ainda opera na capital paulista parte dessas linhas, na região central da cidade. Ao trazer a história dos transportes à tração elétrica, o museu pretende relembrar os 120 anos de chegada da eletricidade à cidade.
"A exposição foi montada para comemorar os 120 anos da energia elétrica em São Paulo. Por isso, vamos falar dos bondes elétricos, dos quais muita gente ainda tem memória, dos trens elétricos, do metrô e dos carros elétricos, puxando para o futuro. Queremos mostrar a evolução da tecnologia, os meios de transporte que vão sendo extintos, com outros entrando no lugar", disse a curadora da mostra, Mariana de Andrade.
Segundo Mariana, a implantação do transporte elétrico naquele período foi uma mudança importante para a cidade porque antes só havia os bondes a tração animal. Era um período no qual a cidade tinha características rurais, sendo uma vila em transformação, recebendo mudanças radicais em sua composição.
"É no período em que a cidade está se transformando que chega o bonde elétrico. A mancha urbana está se expandindo, a cidade está se urbanizando, crescendo com a imigração, começa a iluminação pública, o gás. O dinheiro que o café trouxe começa a modificar a cidade, que precisa se organizar com o transporte público", explicou.
Mariana ressaltou que o bonde foi uma mudança drástica para a capital, retratada até em uma das fotografias expostas na mostra. "Temos a foto da inauguração do primeiro bonde, com uma multidão na rua vendo, porque o bonde era algo muito diferente, e as pessoas não estavam acostumadas. Houve até acidentes, porque as pessoas não sabiam como utilizar direito", disse.
O Museu da Energia fica na Alameda Cleveland, 601, nos Campos Elíseos. A instituição funciona de terça-feira a sábado, das 10h às 17h.
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil São Paulo
PRF apreende fuzil, pistolas e munições escondidas em carro de passeio
Entre as armas apreendidas estão 1 fuzil calibre 556 de fabricação alemã, 14 pistolas calibre 9 milímetros e duas pistolas calibre ponto 40 - Divulgação PRF |
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um fuzil, 16 pistolas e 5.701 munições, durante uma abordagem a um carro de passeio que trafegava pela BR- 369, no município de Ubiratã, na região centro-oeste do Paraná.
As armas e as munições estavam escondidas em um fundo falso, entre o assoalho do porta-malas e o tanque de combustível de uma Chevrolet Blazer.
O motorista, de 56 anos de idade, foi preso em flagrante por tráfico internacional de armas de fogo.
Ele disse aos policiais rodoviários federais, que pegou o carro em Foz do Iguaçu (PR) e o conduziria até o município de São Gonçalo, no Grande Rio.
Entre as armas apreendidas, estão 1 fuzil calibre 556 de fabricação alemã, 14 pistolas calibre 9 milímetros e duas pistolas calibre ponto 40. As pistolas são de origem turca, argentina, austríaca e norte-americana.
A maior parte dos 5,7 mil projéteis é para para fuzil. Foram apreendidos ainda 2,9 mi cartuchos de calibre 556 e mais 350 de calibre 762.
O motorista preso e todo arsenal apreendido foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Cascavel, no Paraná.
Por Agência Brasil Brasília
Petrobras reduz preço de gasolina e diesel em R$ 0,13 nas refinarias
Tomaz Silva/Agência Brasil |
A Petrobras anunciou, na noite desta sexta-feira (31), redução nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. A gasolina teve uma redução de R$ 0,1399 por litro e o diesel, de R$ 0,1383 no valor médio às distribuidoras no país. O novo valor vale a partir da meia-noite deste sábado (1º).
No início da noite, o presidente Jair Bolsonaro postou sobre o anúncio da estatal em sua conta do Twitter.
O preço final ao consumidor, contudo, vai variar de acordo com o local de venda do combustível, pois sobre o valor entregue pelas refinarias incidem impostos municipais e estaduais, além do custo operacional e da mão de obra e da margem de lucro das empresas.
Entre as refinarias com o menor preço da gasolina estão as de São Luis (MA), que vende o litro a R$ 1,78; Itacoatiara (AM), R$ 1,82, e Manaus (AM), a R$ 1,85. Entre as que praticam os valores mais altos estão as de Brasília, R$ 2,08, e Uberaba (MG), R$ 2,07.
No diesel S500, o mais comum nas estradas, os menores preços são praticados pelas refinarias de Itacoatiara (AM), R$ 2,17; Manaus (AM), R$ 2,20, e Maceió, R$ 2,21. Os maiores preços do diesel S500 estão nas refinarias de Uberaba (MG), R$ 2,40, Brasília, R$ 2,41, e Uberlândia (MG), R$ 2,41.
Na refinaria Duque de Caxias, que abastece o estado do Rio, maior produtor de petróleo do país, o litro da gasolina será vendido a R$ 1,97 e o diesel S500, a R$ 2,31. Na refinaria de Paulínia (SP), o litro da gasolina custará R$ 1,99 e o diesel, R$ 2,31.
Política de preços
Segundo a Petrobras, a política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo.
“A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços)”, explicou a estatal.
A Petrobras destacou também que a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis: “São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis. Os preços que divulgamos aqui se referem aos produtos tipo A”.
Assista na TV Brasil: Petrobras reduz preço de gasolina e diesel em R$ 0,13 nas refinarias
Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro
Bandeira tarifária das contas de luz em junho será verde
Arquivo/Agência Brasil |
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (31) que a bandeira tarifária para junho de 2019 será a verde, sem cobrança extra nas contas de luz. Em maio, foi acionada a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A Aneel disse que, embora junho seja um mês típico da estação seca nas principais bacias hidrográficas do país, "a previsão hidrológica para o mês superou as expectativas, indicando tendência de vazões acima da média histórica para o período" e que, por isso, o cenário foi favorável para a retirada da cobrança extra nas contas de luz.
O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o seu patamar mínimo, o que "diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas", possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.
Sistema
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias possui três cores: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento da bandeira amarela, o acréscimo cobrado na conta passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
De acordo com a agência reguladora, o reajuste no valor das bandeiras foi motivado pelo déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras. A agência disse que foi incorporada uma nova regra de acionamento que atualiza o perfil do risco hidrológico.
Com a nova regra, segundo a agência, o risco higrológico passa a refletir exclusivamente a distribuição uniforme da energia contratada nos meses do ano. "O efeito do GSF [sigla do inglês para risco hidrológico] a ser percebido pelos consumidores retratará com maior precisão a produção da energia hidrelétrica e a conjuntura energética do sistema", disse a agência.
A Aneel disse ainda que a medida evitará que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil Brasília
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