Arma apreendida pela polícia pode ter sido feita com peças de ferro-velho, diz Perícia de Alagoas

Arma artesanal apreendida pela polícia de Alagoas precisou ser periciada para que fosse constatada a letalidade dela — Foto: Perícia Oficial de Alagoas
A Perícia Oficial de Alagoas informou neste sábado (22) que foi constatada a letalidade de uma arma artesanal apreendida durante uma ação policial e ela pode ter sido construída com peças encontradas em um ferro-velho.

A arma tem seis canos de calibre 12 e chama atenção pela característica de espingarda, mas com funcionamento de revólver. Ela foi apreendida no dia 6 de janeiro, no Benedito Bentes, em Maceió, quando policiais militares trocaram tiros com suspeitos de tráfico de drogas.

A perícia foi solicitada pela delegacia do 8º Distrito Policial, responsável pelo inquérito que apura o caso.

Após análise no Laboratório de Balística Forense, os peritos criminais Paulo Rogério e Suely Maurício constataram que ela foi arquitetada sem nenhum critério de segurança e que o giro do tambor da arma é feito de forma manual, sendo necessário o atirador alinhar o cano com o sistema de percussão da espingarda.

“Realizamos vários testes no laboratório e conseguimos constatar que a arma apreendida é eficiente, e pode sim matar. Ela efetua disparos de forma unitária, e sua engenharia não permite disparar os seis canos de uma única vez, apenas um tiro por acionamento, já que se precisa alinhar o cano com o percursor”, explicou Paulo Rogério.
Arma passou por testes após ser apreendida pela polícia em Alagoas — Foto: Perícia Oficial de Alagoas

A Perícia não informou quando nem onde a arma foi apreendida.

Por ser uma arma perigosa tanto para a vítima como para o atirador, nos exames foram utilizadas munições sem a carga propelente, que é a pólvora completa, para garantir a segurança do setor.

Fonte: G1

Arma passou por testes após ser apreendida pela polícia em Alagoas — Foto: Perícia Oficial de Alagoas

Bolsonaro critica projeto aprovado pelo Congresso: 'Querem me deixar como rainha da Inglaterra?'

Projeto que institui marco legal das agências reguladoras determina, entre outras coisas, que caberá ao Senado confirmar as indicações do presidente da República para direção das agências. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia diz que crítica do presidente não corresponde ao teor do projeto aprovado. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, não comentou.
Foto: Divulgação/Agência Brasil

Ao comentar projeto de lei aprovado pelo Congresso sobre agências reguladoras, o presidente Jair Bolsonaroafirmou neste sábado (22) que os parlamentares querem transformá-lo em rainha da Inglaterra – que reina e não governa.


O presidente conversou com jornalistas após passar por exames no serviço médico do Palácio do Planalto, na manhã deste sábado. O assunto surgiu quando o presidente foi questionado sobre a articulação política com o Congresso.


"O que é articulação política? Você sabe o que é. E a gente está tentando fazer o que prometeu durante a campanha, e que o povo entendeu que era o certo a ser feito. Vou adiantar uma coisa para vocês, aqui. Fui informado agora que foi aprovado na Câmara um projeto que faz com que a indicação dos integrantes das agências passe a ser privativa do parlamento, eu não posso mais indicar", afirmou.


Bolsonaro não deixa claro sobre qual projeto está falando, mas o Senado aprovou no final de maio um projeto que institui o marco legal das agências reguladoras e determina, entre outras coisas, seleção pública para elaboração de lista tríplice a ser encaminhada ao presidente da República com nomes para os cargos de diretoria.


Ainda de acordo com o projeto, caberá ao Senado confirmar as indicações do presidente da República para a direção das agência


Esse projeto já passou pela Câmara e pelo Senado, e aguarda sanção da Presidência da República. Bolsonaro tem até o dia 25 deste mês para decidir se sanciona ou se veta a proposta.


"Por exemplo, indiquei há pouco uma pessoa para a Anvisa. Se isso aí se transformar em lei, todos serão indicados, todas as agências serão indicadas por parlamentares, imagine qual o critério que eles vão adotar. Acho que eu não preciso complementar. Pô, querem me deixar como rainha da Inglaterra? Esse é o caminho certo?", questionou.


Atualmente, não há previsão de lista tríplice para a seleção de integrantes das agências. De acordo com a lei 9.986/2000, o presidente, o diretor-geral e demais membros do conselho diretor de uma agência "serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal".


Segundo Bolsonaro, as agências são um "poder paralelo" que "travam" os ministérios. "As agências travam os ministérios, você fica sem ação, tem que negociar com agência, é um poder paralelo", declarou.


Maia e Alcolumbre


Após as declarações de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o texto aprovado veio do Senado e que não vai comentar porque considera que a crítica feita pelo presidente não corresponde ao teor do projeto aprovado.


Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai comentar a declaração de Bolsonaro.

Agências reguladoras

Agências reguladoras são órgãos que exercem fiscalização, regulamentação e controle de determinados produtos e serviços de interesse público, como Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


A proposta que aguarda sanção da Presidência da República proíbe a recondução aos cargos de dirigentes de agências reguladoras. O texto, contudo, abre a possibilidade de recondução daqueles que ainda não tenham sido reconduzidos e já se encontram no exercício dos cargos.


Segundo o texto, o diretor-geral e os demais diretores terão mandatos não coincidentes de cinco anos, vedada a recondução.


Quarentena


O projeto aprovado estabelece ainda quarentena para a ocupação de cargos de diretoria nas agências.


Pelo texto, não poderá assumir cargo de diretoria pessoa que mantenha, ou tenha mantido, nos 12 (doze) meses anteriores à data de início do mandato, um dos seguintes vínculos com empresa que explore qualquer das atividades reguladas pela respectiva agência:


participação direta como acionista ou sócio;
administrador, gerente ou membro de Conselho Fiscal;
empregado, ainda que com contrato de trabalho suspenso.


Entre outras restrições, a proposta também impede que assuma cargo de diretor de agência reguladora quem tenha atuado, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral.

Pacto entre poderes

Ao conversar com jornalistas na manhã deste sábado, na saída do Palácio do Planalto, Bolsonaro falou sobre outros assuntos.


Questionado sobre a formalização de um pacto entre os poderes, anunciado no final de maio pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro afirmou que não seria necessário o acordo.


"Com todo o respeito, nem precisava ter um pacto, isso tem que ser do coração teu, do teu sentimento, da tua alma. [...] Pode ser que apareça o pacto com uns itens ali, seis ou sete itens básicos, é bem-vindo, é um gesto, uma maneira de se encontrar", disse.

Críticas

O presidente afirmou que leva "pancada o tempo todo" ao ressaltar que é criticado pelo ritmo no qual apresenta projetos no Congresso Nacional: "Ora eu recebo crítica do parlamento que não mando projeto para lá, ora, se mandar, o outro agora atrapalha a Previdência. Eu levo pancada o tempo todo".


Previdência


Bolsonaro voltou a reforçar a necessidade de aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso Nacional, a fim de retomar a geração de empregos. "Se a Previdência sair, nós voltamos a ter confiança e os investimentos virão. A partir disso, vem emprego", disse.
Fonte: G1
Jair Bolsonaro diz que vai manter a forma como escolhe os ministros
Jornal Hoje
00:00/02:46

Rondesp prende homem traficando drogas em Ibirataia

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 20h30min dessa sexta-feira (21/06/19), a guarnição de RONDESP com apoio da guarnição da 55ª CIPM/Pel de Ibirataia, estava fazendo uma ronda no bairro Mirasol,mas precisamente no " beco da baiúca", quando avistou um indivíduo em atitude suspeita. Ao proceder com abordagem, foi encontrado no bolso do indivíduo, 01(uma) porção grande de maconha e uma quantia de dinheiro em espécie no total de $260.00. 

Ao ser perguntado sobre a origem da droga e do dinheiro, o mesmo informou que o dinheiro era da comercialização da drogas e que tinha mais drogas dentro do barraco. 

Ao fazer a busca no local foi encontrado: 

03(três) pedaços grandes de maconha;14 porções pequenas e 01(uma) porção grande de cocaína. 

Informando aos policiais que estava juntamente com outros dois elementos comercializando os entorpecentes. Um de nome William fumaça e um outro de vulgo "Brisa", que não se encontravam mais no local. 

Todo material: 04 ( quatro) Cocada de maconha grande, 14 (quatorze) porções pequenas de cocaína, 01 (uma) porção grande de cocaína, R$ $260,00( duzentos e sessenta reais) e o detido; Marcos Vinícius Dória De Moraes, foram conduzidos e apresentados na delegacia de Ibirataia. 

Fonte: Ascom/55ª CIPM

"PM e Counidade na corrente do bem"

Aos 60 anos, Walter Pinheiro se aposenta com salário de R$ 25 mil

Foto: Pedro França/Agência Senado
Fora do Senado desde o início de 2019, após término de seu mandato de 8 anos, Walter Pinheiro garantiu sua aposentadoria especial, de acordo com reportagem da revista Crusoé.

O ex-senador petista, que atualmente comanda a Secretaria de Planejamento na gestão estadual baiana, se aposentou pelo Senado com salário de 25 mil reais mensais.

Além de senador, Walter Pinheiro foi deputado federal de 1997 a 2011. Antes disso, foi vereador de Salvador por quatro anos.

Baianos optam pela aposentadoria especial:

Ao todo, 172 deputados optaram pelo regime especial de aposentadoria. Destes, 26 são baianos – mais da metade da bancada do estado, formada por 39 parlamentares.

O PSSC tem regras mais duras do que o extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC). A aposentadoria do deputado no PSSC está sujeito ao teto do funcionalismo (R$ 39,2 mil).

Para se aposentar por ele, são necessários 60 anos de idade. O benefício é proporcional aos anos de contribuição: a cada ano, é acrescido 1/35 do salário de parlamentar, equivalente a R$ 964. Por: Bahia.Ba

Ex-senador Lindberg Farias será candidato a vereador em 2020

Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado
Ex-senador da República pelo PT, Lindberg Farias voltou de Madrid, na Espanha, onde passou uma temporada estudando, e começou a traçar seu futuro político.

De acordo com a revista Época, Lindberg planeja sair candidato a vereador do Rio de Janeiro nas eleições de 2020 e já está preparando a campanha.

Em 2018, o político tentou a reeleição ao Senado pelo Rio, mas ficou em quarto lugar e não foi eleito.

Deputada federal Flordelis é investigada por morte do marido

Foto: Reprodução/Facebook
A deputada federal Flodelis (PSD) também está sendo investigada pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto no domingo (16). A polícia apura se o crime teve mais de uma motivação, além de questões familiares.

De acordo com os investigadores, todas as pessoas que estavam na casa no dia da morte estão sendo investigadas.

A Justiça aceitou, na quinta-feira (20), o pedido de prisão temporária dos filhos do casal Lucas dos Santos e Flávio dos Santos Rodrigues pela morte de Anderson. Os dois eram apontados como os principais suspeitos e já tinham sido presos no início da semana por possuírem mandados de prisão por outros crimes.

Flávio dos Santos confessou o crime e disse ter dado seis tiros no padrasto. Ele disse, ainda, que o irmão Lucas ajudou a comprar a arma usada no crime.


Filho acredita em envolvimento de mãe e irmãs no crime


Em depoimento à Polícia Civil na quinta-feira (20), um dos filhos de Flordelis revelou que suspeita do envolvimento da mãe e de três irmãs na morte do pai. Segundo o jovem, uma delas ofereceu R$ 10 mil ao irmão Lucas dos Santos para matar o pastor.

Conforme matéria divulgada pelo portal G1 Rio de Janeiro, a assessoria de imprensa da deputada negou que ela esteja sendo investigada. “A deputada federal Flordelis recebeu a intimação para depor como testemunha do caso, e não como investigada, porque não está sendo investigada”.

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