Brasil registra 2,3 mil casos confirmados de sarampo
Marcelo Camargo/Agência Brasi |
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado hoje (28) contabiliza 2.331 casos confirmados de sarampo no país nos últimos três meses. O número representa um aumento de 38,75% em relação ao último boletim. Ainda conforme o balanço desta quarta-feira, foram descartados 1.294 casos suspeitos enquanto 10.855 seguem em investigação por equipes de secretarias de saúde.
Esta semana, a primeira morte provocada pela doença foi confirmada em São Paulo. Diante da evolução do surto no país, a pasta anunciou em entrevista coletiva em Brasília a aquisição de mais 18,7 milhões de doses de vacina contra o sarampo, reiterou a intensificação da imunização com foco em crianças e adultos jovens e informou ações adotadas diante da disseminação do vírus.
São Paulo é o epicentro do surto, onde foram confirmados uma morte e 2.299 casos – 98% do total. Em seguida vêm Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4) e Distrito Federal (3), além de oito estados com um caso cada: Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí. Os registros se distribuem em 87 municípios dessas unidades federativas.
Estabilização
Apesar da evolução do número, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, avaliou que o quadro da doença no Brasil tende a uma estabilização. Ele ressaltou que o número ainda é menor do que no ano passado e comentou que as ações de imunização devem surtir efeito na mitigação da disseminação do vírus.
“Secretarias de saúde fizeram muitos bloqueios vacinais, que foram fundamentais para poder dar tranquilidade. Baseado numa projeção dos casos, temos uma pequena tendência de redução. A Secretaria de Saúde de São Paulo também relatou essa tendência para nós”, declarou Oliveira. O gestor chamou a atenção para o fato de que o número de municípios paulistas com casos confirmados reduziu do boletim anterior para este.
Imunização
O secretário afirmou que a estratégia da pasta não envolve campanhas de vacinação, mas intensificação das ações de imunização. Isso porque, segundo ele, não haveria “economicidade” de campanhas em razão do estoque de doses do país. Anualmente, para vacinação de rotina, são disponibilizadas 30 milhões de doses. Além disso, em razão do surto atual de sarampo, já haviam sido adquiridas 10 milhões de doses adicionais.
Hoje, o Ministério da Saúde anunciou mais 18,7 milhões de doses, totalizando 28,7 milhões complementares ao estoque de rotina. O volume será empregado este ano e também em 2020. Para conter o surto atual, o foco das ações de imunização serão adultos jovens e crianças de até 1 ano, públicos considerados mais vulneráveis e com maior incidência do vírus.
Dos cerca de 2,9 milhões de bebês nessa última faixa etária, a intenção é imunizar 1,4 milhão der crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias. Na semana passada, a pasta anunciou a destinação de 1,6 milhão de vacinas para uma dose adicional chamada “dose zero” voltada para esse público-alvo. O material começou a ser distribuído aos estados esta semana. De acordo com o ministério, São Paulo deve receber 990 mil doses.
Oliveira lembrou que, além da dose zero, crianças devem tomar a vacina contra o sarampo aos 12 meses e aos 15 meses. No caso de adultos jovens, com idade entre 20 e 29 anos, é importante que as pessoas confiram se estão imunizadas adequadamente e procurem regularizar a situação. A orientação vale especialmente para a Região Metropolitana de São Paulo.
De acordo com o ministério, pela rotina de imunização estabelecida, pessoas com até 29 anos devem já ter recebido duas doses contra a doença. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter tomado pelo menos uma dose. O secretário ponderou, contudo, que não há necessidade de corrida aos postos de saúde e que a regularização pode ser feita tranquilamente.
Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília
Esta semana, a primeira morte provocada pela doença foi confirmada em São Paulo. Diante da evolução do surto no país, a pasta anunciou em entrevista coletiva em Brasília a aquisição de mais 18,7 milhões de doses de vacina contra o sarampo, reiterou a intensificação da imunização com foco em crianças e adultos jovens e informou ações adotadas diante da disseminação do vírus.
São Paulo é o epicentro do surto, onde foram confirmados uma morte e 2.299 casos – 98% do total. Em seguida vêm Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4) e Distrito Federal (3), além de oito estados com um caso cada: Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí. Os registros se distribuem em 87 municípios dessas unidades federativas.
Estabilização
Apesar da evolução do número, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, avaliou que o quadro da doença no Brasil tende a uma estabilização. Ele ressaltou que o número ainda é menor do que no ano passado e comentou que as ações de imunização devem surtir efeito na mitigação da disseminação do vírus.
“Secretarias de saúde fizeram muitos bloqueios vacinais, que foram fundamentais para poder dar tranquilidade. Baseado numa projeção dos casos, temos uma pequena tendência de redução. A Secretaria de Saúde de São Paulo também relatou essa tendência para nós”, declarou Oliveira. O gestor chamou a atenção para o fato de que o número de municípios paulistas com casos confirmados reduziu do boletim anterior para este.
Imunização
O secretário afirmou que a estratégia da pasta não envolve campanhas de vacinação, mas intensificação das ações de imunização. Isso porque, segundo ele, não haveria “economicidade” de campanhas em razão do estoque de doses do país. Anualmente, para vacinação de rotina, são disponibilizadas 30 milhões de doses. Além disso, em razão do surto atual de sarampo, já haviam sido adquiridas 10 milhões de doses adicionais.
Hoje, o Ministério da Saúde anunciou mais 18,7 milhões de doses, totalizando 28,7 milhões complementares ao estoque de rotina. O volume será empregado este ano e também em 2020. Para conter o surto atual, o foco das ações de imunização serão adultos jovens e crianças de até 1 ano, públicos considerados mais vulneráveis e com maior incidência do vírus.
Dos cerca de 2,9 milhões de bebês nessa última faixa etária, a intenção é imunizar 1,4 milhão der crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias. Na semana passada, a pasta anunciou a destinação de 1,6 milhão de vacinas para uma dose adicional chamada “dose zero” voltada para esse público-alvo. O material começou a ser distribuído aos estados esta semana. De acordo com o ministério, São Paulo deve receber 990 mil doses.
Oliveira lembrou que, além da dose zero, crianças devem tomar a vacina contra o sarampo aos 12 meses e aos 15 meses. No caso de adultos jovens, com idade entre 20 e 29 anos, é importante que as pessoas confiram se estão imunizadas adequadamente e procurem regularizar a situação. A orientação vale especialmente para a Região Metropolitana de São Paulo.
De acordo com o ministério, pela rotina de imunização estabelecida, pessoas com até 29 anos devem já ter recebido duas doses contra a doença. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter tomado pelo menos uma dose. O secretário ponderou, contudo, que não há necessidade de corrida aos postos de saúde e que a regularização pode ser feita tranquilamente.
Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília
Brecha do caso Bendine leva defesa a também tentar anular condenação de Lula
Foto: Redes Sociais |
A defesa do ex-presidente Lula entrou com pedido de anulação das sentenças proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra seu cliente baseada na “tecnicalidade” usada pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (27) para libertar o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine.
A decisão do STF sobre o caso Bendine foi vista por juristas como uma forma de abrir brecha para a anulação de várias outras sentenças da Lava Jato, principalmente a de Lula. Advogados do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ambos condenados no âmbito da Lava Jato, também já estudam pedir a anulação dos clientes.
A brecha aceita pelo STF não envolve qualquer contestação das provas apresentadas, mas o prazo dado para as alegações finais nos processos. Segundo a defesa, o prazo de Bendine só poderia ser aberto após o prazo dado aos delatores. Esse entendimento foi aceito pelo STF, que anulou todo o processo.
Além das condenações do tríplex, que foi confirmada pelo STJ, e do sítio de Atibaia, em que Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, a defesa do petista quer também a anulação do processo envolvendo a compra de um imóvel para o Instituto Lula como forma de propina repassada pela Odebrecht, incluindo o apartamento vizinho ao da família, em São Bernardo do Campo. Por Diário do Poder
A decisão do STF sobre o caso Bendine foi vista por juristas como uma forma de abrir brecha para a anulação de várias outras sentenças da Lava Jato, principalmente a de Lula. Advogados do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ambos condenados no âmbito da Lava Jato, também já estudam pedir a anulação dos clientes.
A brecha aceita pelo STF não envolve qualquer contestação das provas apresentadas, mas o prazo dado para as alegações finais nos processos. Segundo a defesa, o prazo de Bendine só poderia ser aberto após o prazo dado aos delatores. Esse entendimento foi aceito pelo STF, que anulou todo o processo.
Além das condenações do tríplex, que foi confirmada pelo STJ, e do sítio de Atibaia, em que Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, a defesa do petista quer também a anulação do processo envolvendo a compra de um imóvel para o Instituto Lula como forma de propina repassada pela Odebrecht, incluindo o apartamento vizinho ao da família, em São Bernardo do Campo. Por Diário do Poder
Rainha suspende parlamento britânico, após pedido do primeiro-ministro
Primeiro-ministro inglês, Boris Johnson - Reuters/Dylan Martinez/Direitos Reservados |
O governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu e obteve nesta quarta-feira (28) autorização da rainha Elizabeth II para suspender as atividades do Parlamento do Reino Unido por cinco semanas. A manobra é vista como uma tentativa de bloquear esforços de deputados que não desejam a saída do país da União Europeia (UE), chamada de Brexit, sem um acordo com Bruxelas.
Dessa forma, o Parlamento britânico não vai se reunir entre 10 de setembro e 14 de outubro. Os trabalhos só serão retomados com a abertura da nova legislatura, que ocorre após uma cerimônia chamada "o discurso da rainha". Foi esse discurso que Johnson pediu para que a rainha adiasse.
Ao explicar a medida aos deputados, Johnson afirmou que a manobra faz parte de um desejo de seu governo de "desenvolver uma ambiciosa e ousada agenda legislativa" após o Brexit.
A atual data para o Brexit está prevista para 31 de outubro, e Johnson vem declarando repetidamente que uma saída sem acordo (o "no deal") é uma possibilidade.
A data de retorno do Parlamento também ficou bastante próxima de uma reunião do Conselho Europeu para discutir o Brexit, marcada para 17 e 18 de outubro. A reunião é vista como um momento-chave para que o governo consiga um novo acordo de última hora com os europeus.
Oposição
A manobra foi criticada pela oposição trabalhista e por John Bercow, o presidente da Câmara dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados, no Brasil). Bercow, que geralmente não comenta assuntos do governo, classificou a medida como uma "aberração constitucional". "É óbvio que o propósito dessa suspensão agora seria impedir que o Parlamento debata sobre o Brexit e cumpra com seu dever de definir o rumo do país", completou.
O deputado trabalhista Clive Lewis, por sua vez, disse que a polícia terá que retirá-lo à força do Parlamento. Já Plaid Cymru, do Partido Nacionalista Galês, disse que os planos do premiê "são profunda e fundamentalmente antidemocráticos".
Na prática, o pedido de Johnson vai prorrogar um recesso de pelo menos duas semanas que já estava previsto para ocorrer em setembro, por ocasião das conferências anuais dos partidos políticos.
Mas a suspensão dos trabalhos do Parlamento, apesar de não ser incomum após a realização de eleições legislativas, é menos habitual em outros períodos. A última suspensão com base no adiamento do discurso da rainha, em 2016, não passou de 13 dias úteis de trabalho dos deputados. Já a nova manobra de Johnson deve somar 23 dias úteis de suspensão, a mais longa desde 1945.
O governo Johnson afirma que a suspensão não vai trazer prejuízos para o debate do Brexit, mas a oposição comparou a medida com um golpe. "Não se enganem, este é um golpe peculiarmente britânico", disse John McDonnell, o segundo homem mais poderoso do Partido Trabalhista.
Já o líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, enviou uma carta à rainha Elizabeth II para expressar preocupação em relação aos planos de Johnson e pediu à monarca uma reunião privada para abordar o assunto, o que também foi feito pela líder do Partido Liberal Democrata, Jo Swinson.
"Protestei nos termos mais fortes em nome do meu partido e de todos os outros partidos que vão se unir para dizer que suspender o Parlamento não é aceitável", disse Corbyn. "O que o primeiro-ministro está fazendo é uma espécie de assalto à democracia para forçar uma saída da União Europeia sem acordo."
O anúncio da manobra também ocorre pouco depois de as lideranças dos partidos de oposição concordarem em se unir para tentar impedir um Brexit sem acordo.
A nova agenda parlamentar deve pressionar ainda mais a oposição trabalhista a apresentar uma moção de censura contra Johnson, ou apresentar iniciativas para bloquear a possibilidade de um Brexit sem acordo, durante a primeira semana de setembro, quando o Parlamento ainda vai estar funcionando.
Dessa forma, o Parlamento britânico não vai se reunir entre 10 de setembro e 14 de outubro. Os trabalhos só serão retomados com a abertura da nova legislatura, que ocorre após uma cerimônia chamada "o discurso da rainha". Foi esse discurso que Johnson pediu para que a rainha adiasse.
Ao explicar a medida aos deputados, Johnson afirmou que a manobra faz parte de um desejo de seu governo de "desenvolver uma ambiciosa e ousada agenda legislativa" após o Brexit.
A atual data para o Brexit está prevista para 31 de outubro, e Johnson vem declarando repetidamente que uma saída sem acordo (o "no deal") é uma possibilidade.
A data de retorno do Parlamento também ficou bastante próxima de uma reunião do Conselho Europeu para discutir o Brexit, marcada para 17 e 18 de outubro. A reunião é vista como um momento-chave para que o governo consiga um novo acordo de última hora com os europeus.
Oposição
A manobra foi criticada pela oposição trabalhista e por John Bercow, o presidente da Câmara dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados, no Brasil). Bercow, que geralmente não comenta assuntos do governo, classificou a medida como uma "aberração constitucional". "É óbvio que o propósito dessa suspensão agora seria impedir que o Parlamento debata sobre o Brexit e cumpra com seu dever de definir o rumo do país", completou.
O deputado trabalhista Clive Lewis, por sua vez, disse que a polícia terá que retirá-lo à força do Parlamento. Já Plaid Cymru, do Partido Nacionalista Galês, disse que os planos do premiê "são profunda e fundamentalmente antidemocráticos".
Na prática, o pedido de Johnson vai prorrogar um recesso de pelo menos duas semanas que já estava previsto para ocorrer em setembro, por ocasião das conferências anuais dos partidos políticos.
Mas a suspensão dos trabalhos do Parlamento, apesar de não ser incomum após a realização de eleições legislativas, é menos habitual em outros períodos. A última suspensão com base no adiamento do discurso da rainha, em 2016, não passou de 13 dias úteis de trabalho dos deputados. Já a nova manobra de Johnson deve somar 23 dias úteis de suspensão, a mais longa desde 1945.
O governo Johnson afirma que a suspensão não vai trazer prejuízos para o debate do Brexit, mas a oposição comparou a medida com um golpe. "Não se enganem, este é um golpe peculiarmente britânico", disse John McDonnell, o segundo homem mais poderoso do Partido Trabalhista.
Já o líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, enviou uma carta à rainha Elizabeth II para expressar preocupação em relação aos planos de Johnson e pediu à monarca uma reunião privada para abordar o assunto, o que também foi feito pela líder do Partido Liberal Democrata, Jo Swinson.
"Protestei nos termos mais fortes em nome do meu partido e de todos os outros partidos que vão se unir para dizer que suspender o Parlamento não é aceitável", disse Corbyn. "O que o primeiro-ministro está fazendo é uma espécie de assalto à democracia para forçar uma saída da União Europeia sem acordo."
O anúncio da manobra também ocorre pouco depois de as lideranças dos partidos de oposição concordarem em se unir para tentar impedir um Brexit sem acordo.
A nova agenda parlamentar deve pressionar ainda mais a oposição trabalhista a apresentar uma moção de censura contra Johnson, ou apresentar iniciativas para bloquear a possibilidade de um Brexit sem acordo, durante a primeira semana de setembro, quando o Parlamento ainda vai estar funcionando.
Repercussão
A manobra de Johnson, nesta quarta-feira, levou a libra esterlina a uma nova desvalorização, de quase 1% frente ao dólar.
Apesar das reações negativas no Reino Unido, a suspensão do Parlamento foi elogiada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Boris é exatamente o que o Reino Unido tem procurado e ele vai provar que é muito bom", escreveu o americano no Twitter.
Por outro lado, o coordenador do Brexit no Parlamento Europeu, Guy Verhofstadt, comentou que a decisão de Johnson "provavelmente não ajudará uma futura relação estável entre o Reino Unido e a UE".
*A Deutsche Welle é o canal de comunicação internacional da Alemanha
A manobra de Johnson, nesta quarta-feira, levou a libra esterlina a uma nova desvalorização, de quase 1% frente ao dólar.
Apesar das reações negativas no Reino Unido, a suspensão do Parlamento foi elogiada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Boris é exatamente o que o Reino Unido tem procurado e ele vai provar que é muito bom", escreveu o americano no Twitter.
Por outro lado, o coordenador do Brexit no Parlamento Europeu, Guy Verhofstadt, comentou que a decisão de Johnson "provavelmente não ajudará uma futura relação estável entre o Reino Unido e a UE".
*A Deutsche Welle é o canal de comunicação internacional da Alemanha
Ipiaú: Prefeitura e Secretaria de Ação Social realizam atividades em homenagem ao Dia dos Pais
A Prefeitura Municipal de Ipiaú, por meio da Secretaria de Ação Social e Desporto, promoveu na última semana, um torneio de futsal em homenagem ao Dia dos Pais.
A disputa aconteceu no Ginásio Clériston Andrade e contou com a participação de 08 equipes.
Numa disputa acirrada, a equipe Trogos ficou em 1° lugar, sagrando-se campeã do torneio.
” Quero parabenizar a todos os atletas que participaram do torneio, em especial aos pais. Parabenizo a nossa equipe pela dedicação e empenho para que tudo desse certo. Aproveito para desejar a todos os pais um feliz dia dos pais”, disse a Secretária de Ação Social, Nena Costa.
Comemoração em Córrego de Pedras
Fechando com chave de ouro as comemorações, a secretaria realizou ainda, uma noite de pizzas, com diversão no Distrito de Córrego de Pedras. Ainda objetivando homenagear os pais moradores da localidade, os participantes participaram de um bingo, onde concorreram a brindes. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)
Numa disputa acirrada, a equipe Trogos ficou em 1° lugar, sagrando-se campeã do torneio.
” Quero parabenizar a todos os atletas que participaram do torneio, em especial aos pais. Parabenizo a nossa equipe pela dedicação e empenho para que tudo desse certo. Aproveito para desejar a todos os pais um feliz dia dos pais”, disse a Secretária de Ação Social, Nena Costa.
Comemoração em Córrego de Pedras
Fechando com chave de ouro as comemorações, a secretaria realizou ainda, uma noite de pizzas, com diversão no Distrito de Córrego de Pedras. Ainda objetivando homenagear os pais moradores da localidade, os participantes participaram de um bingo, onde concorreram a brindes. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)
Bolsonaro e Moro atribuem tensão a 'rede de intrigas'
© José Cruz/Agência Brasil |
Após duas semanas de confronto, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tiveram nesta terça-feira, 27, uma conversa reservada no Palácio do Planalto. Interlocutores relataram que no encontro falou-se numa "rede de intrigas" que teria o objetivo de desgastar a relação dos dois. Bolsonaro costuma ser municiado por grupos de WhatsApp e, muitas vezes, age de acordo com as informações que recebe pelo aplicativo.
Bolsonaro e Moro não fizeram comentários públicos sobre a reunião. Mas, poucas horas após o encontro reservado, o ministro afirmou e tuitou que o presidente tem compromisso com o combate à corrupção. Bolsonaro respondeu na rede social: "Vamos, Moro!". Recebeu de volta: "Estamos juntos, Sr. Presidente. Pelo Brasil e pelo futuro". Interlocutores viram na troca de declarações o resultado do que teriam combinado a portas fechadas.
Bolsonaro está incomodado com as críticas de interferência na Receita Federal e na Polícia Federal, o que afeta sua imagem, inclusive entre seus seguidores nas redes sociais. Até esta terça, Moro, a quem a PF é subordinada, não havia saído em defesa do presidente. No Planalto, não falta quem lembre que, num dos momentos mais delicados para o ministro, quando vazaram conversas com membros da Lava Jato, Bolsonaro o apoiou publicamente.
Na semana passada, o presidente chegou a responder irritado a um comentário de internauta de que ele não poderia abandonar Moro. A mensagem dizia: "Jair Bolsonaro, cuide bem do ministro Moro. Você sabe que votamos em um governo composto por você, ele e o Paulo Guedes". Em resposta, escreveu: "Todo respeito a ele, mas o mesmo não esteve comigo durante a campanha, até que, como juiz, não poderia".
Enquanto Bolsonaro é acusado de interferir nos órgãos de controle que de alguma forma esbarraram em integrantes de sua família, o ministro aparece como o grande defensor do trabalho de investigação. No domingo, o contraponto entre os dois se acentuou. Moro recebeu demonstrações de apoio em várias cidades do País durante manifestação contra corrupção. Já Bolsonaro foi cobrado a vetar integralmente a Lei de Abuso de Autoridade, movimento que o colocará em confronto com o Congresso.
Na sexta-feira passada, um antigo aliado de Moro, o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, disse em entrevista à Gazeta do Povo que o presidente está se distanciando da pauta de combate à corrupção. Mais uma vez, o ministro não saiu em defesa de Bolsonaro.
Além do silêncio e da popularidade de Moro nas redes sociais, medida em relatórios de inteligência elaborados pelo Ministério da Justiça, interlocutores do presidente dizem que ele se incomoda com a resistência do ministro a atender algumas de suas sugestões. Uma delas foi a nomeação do delegado Alexandre Saraiva para a Superintendência da PF no Rio, rejeitada pela cúpula do órgão com apoio de Moro.
Um interlocutor frequente de Bolsonaro resumiu: "O diálogo do presidente com todos os ministros é muito direto e muito franco. Alguns têm mais resistência a atender as suas solicitações do que outros. Moro está um pouco mais nessa fase, mas não tem desgaste capital".
Os dois lados negam, contudo, que a relação esteja próxima de uma ruptura e admitem que a saída de Moro seria ruim para o governo e para o próprio ministro. Nesta quinta-feira, 29, eles estarão lado a lado num evento em Brasília para lançar um dos programas-vitrine da Justiça. Denominado de "Em frente Brasil", prevê a união das forças de segurança municipal, estadual e federal para atacar o problema de violência urbana inicialmente em cinco cidades de médio porte.
Defesa
As primeiras palavras de Moro em defesa de Bolsonaro vieram horas depois do encontro a sós que tiveram na terça. Moro abriu um evento da PF no qual reiterou o compromisso do presidente da República com o combate à corrupção e, ao mesmo tempo, qualificou como "extraordinário" o trabalho do diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo. Nas últimas semanas, Bolsonaro ameaçou demitir Valeixo com o discurso de que é ele "quem manda" na PF.
"O presidente Jair Bolsonaro tem um compromisso com prevenção e combate à corrupção. Esse foi um dos temas centrais que me levaram a aceitar esse convite, e eu creio que o governo tem avançado nessa área", disse. "Claro que às vezes há alguns reveses, mas nós temos avançado no enfrentamento da corrupção", complementou.
Desde que assumiu o cargo, Moro sofreu algumas derrotas, como a retirada do antigo Conselho de Controle de Administração Financeira (Coaf) da pasta da Justiça e Segurança Pública. Também enfrenta dificuldades para conseguir a aprovação do seu pacote anticrime, que não recebeu o respaldo do governo para ser votada com celeridade.
Verba
Também após o encontro com o presidente, o ministro, que havia reclamado de forma contundente do corte de verba em ofício ao ministro Paulo Guedes (Economia), manifestou resignação. A interlocutores, disse que todos os ministérios serão afetados com redução no orçamento em 2020.
Produtividade
O delegado Ricardo Saadi, superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro - cuja substituição foi anunciada no dia 15 pelo presidente Jair Bolsonaro, que alegou "questão de produtividade" - é um dos mais bem avaliados no Índice de Produtividade Operacional (IPO), que mede o desempenho das superintendências em todo o País.
Nesse índice, produzido a partir de dados sobre operações deflagradas, inquéritos resolvidos e atividades administrativas, entre outras variáveis, a Superintendência do Rio de Janeiro, sob a chefia do delegado Saadi, passou neste ano de 24.º para 4.º no ranking de desempenho.
O índice compara os meses de agosto de 2018 a este mês. O dado é sigiloso para não expor os últimos da lista.
A produtividade da Superintendência da PF no Rio era uma das mais baixas do País há alguns anos. Sob o comando do delegado Saadi, contudo, houve um salto de eficiência. Ele assumiu o posto em fevereiro do ano passado e comandou a divisão em diversas operações de grande impacto, como a que levou à prisão o doleiro Dario Messer.
Além disso, a PF do Rio deflagrou a Operação Furna da Onça, que apura, entre outros fatos, a chamada "rachadinha" entre servidores e deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Por causa da polêmica, a mudança na superintendência do Rio vai aguardar mais um pouco. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a estratégia é evitar mexer neste assunto até esfriar o clima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Bolsonaro e Moro não fizeram comentários públicos sobre a reunião. Mas, poucas horas após o encontro reservado, o ministro afirmou e tuitou que o presidente tem compromisso com o combate à corrupção. Bolsonaro respondeu na rede social: "Vamos, Moro!". Recebeu de volta: "Estamos juntos, Sr. Presidente. Pelo Brasil e pelo futuro". Interlocutores viram na troca de declarações o resultado do que teriam combinado a portas fechadas.
Bolsonaro está incomodado com as críticas de interferência na Receita Federal e na Polícia Federal, o que afeta sua imagem, inclusive entre seus seguidores nas redes sociais. Até esta terça, Moro, a quem a PF é subordinada, não havia saído em defesa do presidente. No Planalto, não falta quem lembre que, num dos momentos mais delicados para o ministro, quando vazaram conversas com membros da Lava Jato, Bolsonaro o apoiou publicamente.
Na semana passada, o presidente chegou a responder irritado a um comentário de internauta de que ele não poderia abandonar Moro. A mensagem dizia: "Jair Bolsonaro, cuide bem do ministro Moro. Você sabe que votamos em um governo composto por você, ele e o Paulo Guedes". Em resposta, escreveu: "Todo respeito a ele, mas o mesmo não esteve comigo durante a campanha, até que, como juiz, não poderia".
Enquanto Bolsonaro é acusado de interferir nos órgãos de controle que de alguma forma esbarraram em integrantes de sua família, o ministro aparece como o grande defensor do trabalho de investigação. No domingo, o contraponto entre os dois se acentuou. Moro recebeu demonstrações de apoio em várias cidades do País durante manifestação contra corrupção. Já Bolsonaro foi cobrado a vetar integralmente a Lei de Abuso de Autoridade, movimento que o colocará em confronto com o Congresso.
Na sexta-feira passada, um antigo aliado de Moro, o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, disse em entrevista à Gazeta do Povo que o presidente está se distanciando da pauta de combate à corrupção. Mais uma vez, o ministro não saiu em defesa de Bolsonaro.
Além do silêncio e da popularidade de Moro nas redes sociais, medida em relatórios de inteligência elaborados pelo Ministério da Justiça, interlocutores do presidente dizem que ele se incomoda com a resistência do ministro a atender algumas de suas sugestões. Uma delas foi a nomeação do delegado Alexandre Saraiva para a Superintendência da PF no Rio, rejeitada pela cúpula do órgão com apoio de Moro.
Um interlocutor frequente de Bolsonaro resumiu: "O diálogo do presidente com todos os ministros é muito direto e muito franco. Alguns têm mais resistência a atender as suas solicitações do que outros. Moro está um pouco mais nessa fase, mas não tem desgaste capital".
Os dois lados negam, contudo, que a relação esteja próxima de uma ruptura e admitem que a saída de Moro seria ruim para o governo e para o próprio ministro. Nesta quinta-feira, 29, eles estarão lado a lado num evento em Brasília para lançar um dos programas-vitrine da Justiça. Denominado de "Em frente Brasil", prevê a união das forças de segurança municipal, estadual e federal para atacar o problema de violência urbana inicialmente em cinco cidades de médio porte.
Defesa
As primeiras palavras de Moro em defesa de Bolsonaro vieram horas depois do encontro a sós que tiveram na terça. Moro abriu um evento da PF no qual reiterou o compromisso do presidente da República com o combate à corrupção e, ao mesmo tempo, qualificou como "extraordinário" o trabalho do diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo. Nas últimas semanas, Bolsonaro ameaçou demitir Valeixo com o discurso de que é ele "quem manda" na PF.
"O presidente Jair Bolsonaro tem um compromisso com prevenção e combate à corrupção. Esse foi um dos temas centrais que me levaram a aceitar esse convite, e eu creio que o governo tem avançado nessa área", disse. "Claro que às vezes há alguns reveses, mas nós temos avançado no enfrentamento da corrupção", complementou.
Desde que assumiu o cargo, Moro sofreu algumas derrotas, como a retirada do antigo Conselho de Controle de Administração Financeira (Coaf) da pasta da Justiça e Segurança Pública. Também enfrenta dificuldades para conseguir a aprovação do seu pacote anticrime, que não recebeu o respaldo do governo para ser votada com celeridade.
Verba
Também após o encontro com o presidente, o ministro, que havia reclamado de forma contundente do corte de verba em ofício ao ministro Paulo Guedes (Economia), manifestou resignação. A interlocutores, disse que todos os ministérios serão afetados com redução no orçamento em 2020.
Produtividade
O delegado Ricardo Saadi, superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro - cuja substituição foi anunciada no dia 15 pelo presidente Jair Bolsonaro, que alegou "questão de produtividade" - é um dos mais bem avaliados no Índice de Produtividade Operacional (IPO), que mede o desempenho das superintendências em todo o País.
Nesse índice, produzido a partir de dados sobre operações deflagradas, inquéritos resolvidos e atividades administrativas, entre outras variáveis, a Superintendência do Rio de Janeiro, sob a chefia do delegado Saadi, passou neste ano de 24.º para 4.º no ranking de desempenho.
O índice compara os meses de agosto de 2018 a este mês. O dado é sigiloso para não expor os últimos da lista.
A produtividade da Superintendência da PF no Rio era uma das mais baixas do País há alguns anos. Sob o comando do delegado Saadi, contudo, houve um salto de eficiência. Ele assumiu o posto em fevereiro do ano passado e comandou a divisão em diversas operações de grande impacto, como a que levou à prisão o doleiro Dario Messer.
Além disso, a PF do Rio deflagrou a Operação Furna da Onça, que apura, entre outros fatos, a chamada "rachadinha" entre servidores e deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Por causa da polêmica, a mudança na superintendência do Rio vai aguardar mais um pouco. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a estratégia é evitar mexer neste assunto até esfriar o clima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Petrobras eleva em 3,5% preço da gasolina nas refinarias
© Paulo Whitaker/Reuters |
A Petrobras elevou o preço médio da gasolina em 3,5% nas suas refinarias com vigência nesta quarta-feira, 28. Conforme tabela divulgada no site da empresa, o preço médio da gasolina passou de R$ 1,623/litro para R$ 1,679/litro.
O último ajuste na gasolina havia sido feito no dia 16 deste mês.
Enquanto isso, o preço do diesel permanece estável desde o dia primeiro deste mês.
O último ajuste na gasolina havia sido feito no dia 16 deste mês.
Enquanto isso, o preço do diesel permanece estável desde o dia primeiro deste mês.
SAC de Ipiaú disponibiliza emissão de Carteira de Trabalho
Antes da gestão da Prefeita Maria das Graças Mendonça, era com muita dificuldade que o cidadão ipiauense conseguia a documentação exigida pelos órgãos empregatícios. Tinha que se deslocar até Jequié, Itabuna, Ilhéus ou outros centros. Isso implicava na perda de tempo e maiores gastos monetários.
O bom relacionamento da prefeita com o Governo do Estado, colocou um ponto final nessa situação vexatória.
Maria conseguiu que fosse instalado uma unidade do Ponto SAC em Ipiaú. O posto vem atendendo, diariamente, centenas de pessoas, residentes nesta cidade e municípios circunvizinhos.
Agora, o trabalhador adquire Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) com muito mais facilidade do que antigamente.
Agora, o trabalhador adquire Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) com muito mais facilidade do que antigamente.
Basta ir no Ponto SAC, localizado na Praça Rui Barbosa, centro da cidade, portando um documento oficial de identificação que tenha nome; data, município e Estado de nascimento; filiação; nome e número do documento com órgão emissor e data de emissão; CPF; Comprovante de residência com
CEP; Comprovação do estado civil: Certidão de Nascimento (se solteiro) ou de Casamento.
Se for separado, divorciado ou viúvo, isso deve estar anotado no documento.
Se for separado, divorciado ou viúvo, isso deve estar anotado no documento.
A carteira de trabalho é o único documento oficial a reproduzir, esclarecer e comprovar a sua vida funcional. Além de garantir ao empregado direitos trabalhistas como salário regular, férias, décimo-terceiro salário, repouso remunerado, seguro-desemprego, aposentadoria, FGTS.
Para tirar a Carteira de Trabalho é necessário ter, no mínimo, 14 anos de idade e ser brasileiro nato ou naturalizado.
Os estrangeiros precisam se enquadrar em alguma modalidade passível de solicitação da carteira de trabalho. Para cada modalidade há características e exigências específicas (principalmente em relação aos documentos) que devem ser consultadas no endereço.
“Nossa cidade ficou bastante tempo sem tirar o documento e isso nos deixava desanimados. Agora, graças ao prestigio da nossa prefeita, vivemos melhores momentos. Ficou bem mais fácil fazer a emissão dos documentos que tanto precisamos”, argumentou o cidadão Cristiano Santos, residente na Avenida São Salvador. (José Américo Castro / Dircom Prefeitura)
Ipiaú: Mulheres são presas pela Polícia Militar na Rodovia Ipiaú-Ibirataia com mais de 2 kg de maconha
Foto: Policia Militar |
Por volta das 16h45min desta terça-feira (27/08), após denúncia anônima, via 190, de tráfico de drogas, a Guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até o Ponto de Kombeiros da rua do Sapo, na avenida Getúlio Vargas, aonde obtiveram informações de populares que duas mulheres estavam em atitude suspeita e a alguns minutos haviam embarcado em uma TOPIC tomando a BA 650 sentido Ibirataia. Foi feito o cerco com a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, que abordou o veículo na rodovia.
Ao realizar busca no interior do veículo, foi encontrada uma caixa contendo duas barras de maconha. As duas mulheres suspeitas confessaram serem proprietárias da droga e informaram ainda que tinham trazido de Jequié, cumprindo ordem de um detento do Presídio de Jequié, ligado à um determinado grupo criminoso.
Conduzidas: Orlene Correia de Oliveira nascida em: 9/01/2001,Adolescente de iniciais: T.B.F nascida em: 21/09/2003Material Aprendido: 2,4 kg de Maconha; 01 Aparelho Celular Marca Motorola, modelo 5 Play; R$ 6,00 (Seis Reais). 01 Relógio Ferrari Todo material, bem como as suspeitas, foram apresentados na Delegacia de Ipiaú.
Fonte: Ascom/55 CIPM, Braço Forte da Lei e da ordem no Médio Rio das contas
Fonte: Ascom/55 CIPM, Braço Forte da Lei e da ordem no Médio Rio das contas
Estou cogitando deixar o PSL, diz o senador Major Olímpio
Foto: Dida Sampaio/Estadão-O senador Major Olímpio (PSL-SP) |
O senador Major Olímpio (PSL-SP) disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que está pensando em deixar o PSL. “Eu aprendi na vida que são os incomodados que se mudam. Então, se eu estou incomodado, devo me mudar”, disse. Olímpio era presidente estadual do partido até abril do ano passado, mas deixou o comando na mão do deputado Eduardo Bolsonaro. Desde então, o senador vem cultivando alguns atritos com a nova diretoria estadual.
Sem entrar em detalhes, ele alega apenas que vem tendo “alguns incômodos” que o levam a considerar essa saída do partido. Olímpio diz que, se decidir por deixar a legenda de Jair Bolsonaro, ficará sem partido, mas não nega a possibilidade de ir para outra legenda como o Podemos. “Lá todos são meus amigos” diz sobre o partido presidido pela deputada Renata Abreu. O senador disse que não chegou a conversar ainda com os líderes do PSL sobre sua possível saída e diz que não precisa pedir permissão a ninguém para deixar o partido.
Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo
Otto condiciona voto a favor da reforma da Previdência à aprovação de pacto
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba |
O senador Otto Alencar (PSD) afirmou em discurso no Congresso na terça-feira (27), que não votará a favor da reforma da Previdência se antes a Casa não aprovar o pacto federativo.
“Até porque a reforma da previdência é reforma eletiva, é reforma para vigorar em dez anos. Não vai resolver de imediato o rombo nem das contas públicas do Governo Federal, muito menos dos Estados. São sete os pontos do pacto federativo. Entre eles, à Proposta de Emenda Constitucional (PEC 98/2019), a chamada cessão onerosa”, disse.
“A partilha dos leilões do pré-sal vai render R$ 21 bilhões para estados e municípios. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo que ultrapassam os 5 bilhões de barris. O leilão desse excedente é apontado como o maior leilão de óleo e gás do mundo”, completou.
“Até porque a reforma da previdência é reforma eletiva, é reforma para vigorar em dez anos. Não vai resolver de imediato o rombo nem das contas públicas do Governo Federal, muito menos dos Estados. São sete os pontos do pacto federativo. Entre eles, à Proposta de Emenda Constitucional (PEC 98/2019), a chamada cessão onerosa”, disse.
“A partilha dos leilões do pré-sal vai render R$ 21 bilhões para estados e municípios. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo que ultrapassam os 5 bilhões de barris. O leilão desse excedente é apontado como o maior leilão de óleo e gás do mundo”, completou.
Rui Costa disponibiliza bombeiros da Bahia para atuar em queimadas na Amazônia
Foto: Fernando Vivas/ GOVBA |
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça-feira (27), em resposta a uma solicitação da Presidência da República, que os bombeiros do estado estão autorizados para atuar no combate às queimadas na Amazônia.
“O estado da Bahia está disposto, tem bombeiros especializados, bem treinados para fazer o apoio ao combate ao incêndio. Eu respondi ao governo federal que nós temos bombeiros disponíveis. Vamos aguardar a convocação, evidente que isso precisa ser organizado por algum estado ou pelo governo federal”, disse.
O petista também criticou a posição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de recusar ajuda internacional. “Sou a favor de o Brasil receber toda e qualquer ajuda oferecida sem estabelecer condições. No momento em que você tem sua casa queimando, sua mata queimando, não precisa ficar impondo condições para receber ajuda. Acho que o Brasil deve aceitar, assim como a Bahia está dizendo que está disposta [a ajudar]”, declarou.
O Palácio do Planalto anunciou na segunda (26) que pretendia rejeitar a oferta de US$ 20 milhões dos países do G7 (grupo dos países ricos) para ajudar no combate às queimadas. Nesta terça (27), contudo, Bolsonaro afirmou que poderia aceitar a ajuda se o presidente francês, Emmanuel Macron, com quem troca farpas desde a última semana, o pedisse desculpas.
Macron chegou chamar o presidente brasileiro de mentiroso em relação à política ambiental do país e desejou que o Brasil tivesse “logo” um presidente “que se comporte à altura” do cargo.
Por: Bahia.Ba
“O estado da Bahia está disposto, tem bombeiros especializados, bem treinados para fazer o apoio ao combate ao incêndio. Eu respondi ao governo federal que nós temos bombeiros disponíveis. Vamos aguardar a convocação, evidente que isso precisa ser organizado por algum estado ou pelo governo federal”, disse.
O petista também criticou a posição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de recusar ajuda internacional. “Sou a favor de o Brasil receber toda e qualquer ajuda oferecida sem estabelecer condições. No momento em que você tem sua casa queimando, sua mata queimando, não precisa ficar impondo condições para receber ajuda. Acho que o Brasil deve aceitar, assim como a Bahia está dizendo que está disposta [a ajudar]”, declarou.
O Palácio do Planalto anunciou na segunda (26) que pretendia rejeitar a oferta de US$ 20 milhões dos países do G7 (grupo dos países ricos) para ajudar no combate às queimadas. Nesta terça (27), contudo, Bolsonaro afirmou que poderia aceitar a ajuda se o presidente francês, Emmanuel Macron, com quem troca farpas desde a última semana, o pedisse desculpas.
Macron chegou chamar o presidente brasileiro de mentiroso em relação à política ambiental do país e desejou que o Brasil tivesse “logo” um presidente “que se comporte à altura” do cargo.
Por: Bahia.Ba
Relatório da reforma da Previdência será lido na quinta (29) na CCJ do Senado
Foto: Agência Senado |
O relatório da reforma da Previdência no Senado será lido nesta quarta-feira (28) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A leitura está marcada para as 10h e deverá, pelas estimativas do próprio relator, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), levar cerca de 30 minutos. Em seguida, será concedida vista coletiva para os senadores apreciarem o texto.
A decisão pela leitura nesta quarta-feira só foi possível após um acordo entre os líderes partidários, pois o regimento da Casa prevê um prazo mínimo de 48 horas após a apresentação do relatório, que ocorreu hoje (27) ( ), para a leitura. A votação do relatório de Jereissati está prevista para ocorrer no dia 4 de setembro.
“A votação ocorrerá na quarta-feira [dia 4]. Nós abrimos prazo para a leitura, em um prazo razoável, dos votos em separado, porque provavelmente vai ter mais de um. Abre-se a discussão, encerra-se, vota e encaminhamos para o Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] pautar no plenário”, disse a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS).
A presidente recebeu o relatório na manhã de hoje das mãos de Jereissati. Em relação ao texto aprovado na Câmara, o tucano decidiu suprimir do texto dois temas polêmicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as regras para aposentadorias especiais. Ele garante que a supressão dos pontos não implica em alteração de mérito e, por isso, não precisaria voltar à Câmara para uma nova votação.
A decisão pela leitura nesta quarta-feira só foi possível após um acordo entre os líderes partidários, pois o regimento da Casa prevê um prazo mínimo de 48 horas após a apresentação do relatório, que ocorreu hoje (27) ( ), para a leitura. A votação do relatório de Jereissati está prevista para ocorrer no dia 4 de setembro.
“A votação ocorrerá na quarta-feira [dia 4]. Nós abrimos prazo para a leitura, em um prazo razoável, dos votos em separado, porque provavelmente vai ter mais de um. Abre-se a discussão, encerra-se, vota e encaminhamos para o Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] pautar no plenário”, disse a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS).
A presidente recebeu o relatório na manhã de hoje das mãos de Jereissati. Em relação ao texto aprovado na Câmara, o tucano decidiu suprimir do texto dois temas polêmicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as regras para aposentadorias especiais. Ele garante que a supressão dos pontos não implica em alteração de mérito e, por isso, não precisaria voltar à Câmara para uma nova votação.
Marcelo Brandão
Governo quer autonomia para gerir doações para Amazônia
Valter Campanato/Agência Brasil |
O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou hoje (27) que, caso o governo federal aceite doações de organismos internacionais e de outros países, a gestão dos recursos e da ajuda material deverá ser feita pelo próprio governo brasileiro.
"Quaisquer recursos advindos do exterior, em benefício do combate de queimadas e desmatamento, são bem-vindos, mas gostaria de reforçar que é essencial, de quem venha a promover essa doação, o entendimento de que a governança desses recursos, financeiros ou de reposição de materiais e ferramentas, é do governo brasileiro", disse Rêgo Barros, em entrevista a jornalistas.
Em nota dilvulgada na noite de ontem (26), o Ministério das Relações Exteriores destaca que países ricos descumpriram acordos sobre financiamento para preservação da Floresta Amazônica. O Itamaraty pede mais engajamento dos países nos acordos já vigentes.
Em reunião ocorrida nesta segunda-feira, em Biarritz, na França, os líderes dos países do G7 concordaram em liberar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para ajudar a conter as queimadas na Amazônia, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios florestais. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O presidente Jair Bolsonaro e ministros se reuniram hoje com governadores da Amazônia Legal, que pediram que o Brasil retome a cooperação internacional que viabilize mais recursos para a região. No encontro, no Palácio do Planalto, foram discutidas as ações de combate às queimadas nas áreas de floresta.
Segundo o governo federal, uma série de propostas será apresentada ao presidente Bolsonaro na próxima quinta-feira (29). Elas serão consolidadas pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) levando em consideração as sugestões apresentadas pelos governadores da Amazônia Legal, segundo o porta-voz. As medidas podem incluir questões relacionadas à regularização fundiária e regulamentação de atividades extrativistas em unidades de conservação e terras indígenas.
A retomada do Fundo Amazônia foi reivindicada pelos governadores. A iniciativa foi paralisada pelos governos da Noruega e da Alemanha, principais doadores, após impasse na negociação de mudanças na gestão do fundo pretendidas pelo governo brasileiro. O Fundo Amazônia é o maior projeto de cooperação internacional para preservação da área florestal, que abrange alções em mais de 4,1 milhões de quilômetros quadrados (km²) e dispõe de cerca de R$ 3,4 bilhões em recursos financeiros. "Isso faz parte do estudo, vamos ver a partir da quinta-feira, como o governo federal brasileiro vai enxergar essa evolução ou não do tema [Fundo Amazônia]", disse Otávio Rêgo Barros.
O porta-voz respondeu a uma declaração do governador do Maranhão, Flávio Dino, que disse, durante a reunião com o presidente e os demais governadores da Amazônia Legal, que não é o momento "de rasgar dinheiro". "O governo não rasga dinheiro e não rasgará. Não é uma coisa adequada em um governo que tem a austeridade como princípio maior", afirmou Rego Barros
Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília
"Quaisquer recursos advindos do exterior, em benefício do combate de queimadas e desmatamento, são bem-vindos, mas gostaria de reforçar que é essencial, de quem venha a promover essa doação, o entendimento de que a governança desses recursos, financeiros ou de reposição de materiais e ferramentas, é do governo brasileiro", disse Rêgo Barros, em entrevista a jornalistas.
Em nota dilvulgada na noite de ontem (26), o Ministério das Relações Exteriores destaca que países ricos descumpriram acordos sobre financiamento para preservação da Floresta Amazônica. O Itamaraty pede mais engajamento dos países nos acordos já vigentes.
Em reunião ocorrida nesta segunda-feira, em Biarritz, na França, os líderes dos países do G7 concordaram em liberar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para ajudar a conter as queimadas na Amazônia, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios florestais. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O presidente Jair Bolsonaro e ministros se reuniram hoje com governadores da Amazônia Legal, que pediram que o Brasil retome a cooperação internacional que viabilize mais recursos para a região. No encontro, no Palácio do Planalto, foram discutidas as ações de combate às queimadas nas áreas de floresta.
Segundo o governo federal, uma série de propostas será apresentada ao presidente Bolsonaro na próxima quinta-feira (29). Elas serão consolidadas pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) levando em consideração as sugestões apresentadas pelos governadores da Amazônia Legal, segundo o porta-voz. As medidas podem incluir questões relacionadas à regularização fundiária e regulamentação de atividades extrativistas em unidades de conservação e terras indígenas.
A retomada do Fundo Amazônia foi reivindicada pelos governadores. A iniciativa foi paralisada pelos governos da Noruega e da Alemanha, principais doadores, após impasse na negociação de mudanças na gestão do fundo pretendidas pelo governo brasileiro. O Fundo Amazônia é o maior projeto de cooperação internacional para preservação da área florestal, que abrange alções em mais de 4,1 milhões de quilômetros quadrados (km²) e dispõe de cerca de R$ 3,4 bilhões em recursos financeiros. "Isso faz parte do estudo, vamos ver a partir da quinta-feira, como o governo federal brasileiro vai enxergar essa evolução ou não do tema [Fundo Amazônia]", disse Otávio Rêgo Barros.
O porta-voz respondeu a uma declaração do governador do Maranhão, Flávio Dino, que disse, durante a reunião com o presidente e os demais governadores da Amazônia Legal, que não é o momento "de rasgar dinheiro". "O governo não rasga dinheiro e não rasgará. Não é uma coisa adequada em um governo que tem a austeridade como princípio maior", afirmou Rego Barros
Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília
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