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Compra de lancha de R$ 6 milhões ajudou a polícia a prender traficante André do Rap, suspeito de enviar droga à Europa

Traficante internacional é preso em Angra dos Reis — Foto: Divulgação
A Polícia Civil de São Paulo buscava o traficante internacional André do Rap, preso neste domingo (15), havia três meses e recebeu a informação na noite deste sábado (14) que havia uma pessoa morando com nome falso em uma mansão em Angra dos Reis, no litoral fluminense, que acabara de comprar uma lancha de R$ 6 milhões. Ele estava foragido desde 2017.
Lancha apreendida com traficante em Angra dos Reis — Foto: Divulgação
Segundo o delegado Fábio Pinheiro, da Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), responsável pela operação, o traficante vendeu uma lancha mais velha há mais ou menos 30 dias por R$ 3,5 milhões e comprou a nova por R$ 6 milhões.

"Ele diz que não é dele [a lancha], que está até em nome de um empresário. A gente pesquisou. Essa pessoa só tem uma moto CG. Então, como um cara que tem uma moto CG tem uma lancha de R$ 6 milhões? Ele não tem capacidade fiscal para ter essa . A gente acredita que ele usava esses laranjas para lavar o dinheiro dele", afirmou.

"Para falar a verdade, chegamos a ele por causa da lancha. A gente ficou sabendo que quem comprou a lancha é uma pessoa que não tem capacidade fiscal. Ficamos monitorando a lancha e chegamos até ele", completou.

O diretor do Departamento de Operações Policiais (Dope), Oswaldo Nico Gonçalves, concorda que a compra da lancha foi decisiva para encontrar o traficante. "Ele estava brincando, achando que nunca ia ser preso", disse.

Com a informação de que a lancha estava ancorada na área da mansão, mas ainda sem confirmação visual de que André estaria lá, uma equipe com 23 policiais do Garra, do Dope e da Divisão Antisequestro foi para Angra dos Reis.

Os suspeitos estavam dormindo quando a polícia chegou à mansão, por volta das 6h30. Outras duas pessoas, com mandados de prisão em aberto por envolvimento com o tráfico, foram presas com André. O traficante chegou ao Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 14h deste domingo.

A casa em que estavam era alugada, mas ele tinha uma mansão na cidade, fora de um condomínio.

"Não tinha armamento. Ele se dizia empresário para todo mundo. Tinha assim, vários empregados, tinham três marinheiros, tinha muita bebida, muita comida, uma fartura total, estava com várias mulheres lá. mas não havia festa nenhuma. Chegamos lá e eles tinham acabado de acordar", disse Fábio.

Além da lancha de 60 pés avaliada em R$ 6 milhões, dois helicópteros foram aprendidos, um deles avaliado em R$ 7 milhões. Segundo o delegado, André veio de Angra dos Reis para São Paulo em um helicóptero que ele diz não ser dele.

Apontado pela polícia como um dos líderes do PCC, facção que age dentro e fora dos presídios, André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, substituiu Wagner Ferreira, o “Cabelo Duro” assassinado na porta de um hotel no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, logo depois das mortes de Gegê do Mangue e do Paca, no Ceará.

Segundo o delegado, ele era o número 1 do PCC no tráfico internacional. "O impacto da prisão dele é grande porque é um dos cabeças do envio de drogas para a Europa".

"Segundo as informações das agências internacionais ele é um dos criminosos que encabeçam o envio de drogas para a Europa, de cocaína. Essa cocaína vai via Porto de Santos para um porto na Calábria, na Itália, chamado Joia Tauro. E de lá ela é distribuída para a Europa inteira", disse.

De acordo com o delegado, dois chefes da Nhandreta, que é a máfia da Calábria, foram presos há cerca de 40 dias na Baixada Santista pela Polícia Federal e a suspeita é a de que tenham relação com André.

Para Nico, a prisão de André do Rap atinge o setor financeiro da facção. "É quebrar as duas pernas, digamos assim. É um impacto financeiro muito grande, ele é o chefe do tráfico internacional. Nós conseguimos quebrar as pernas. Quebrar as pernas financeiramente", afirmou.

André já ficou sete anos e meio preso e tem uma pena de 14 anos por tráfico internacional em aberto. Ele deve ficar em um presídio de trânsito até cumprir a prisão preventiva. Depois, assim que a Justiça Federal designar, ele deve ir para um presídio federal ou para um presídio do estado de São Paulo.
Fonte: g1.globo.com
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Sinterp forma nova turma de Radialistas em Jequié



Cerca de 40 profissionais de Jequié, Ipiaú, Maracás, entre outros municípios, concluíram o Curso de Radialistas promovido pelo Instituto do Conhecimento da Bahia – ICB –, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores de Rádio, TV e Publicidade – Sinterp. A solenidade de Formatura da nova turma foi neste sábado (14set19), na Câmara Municipal, em evento bastante prestigiado. Veteranos do rádio local como Osvaldo Batista, Euclides Fernandes, Márcio Lima e Souza Andrade participaram do evento, dando as boas-vindas aos novos e até mesmo aos que já estão na profissão, mas que somente agora tiveram a oportunidade de conseguir seu registro no Ministério do Trabalho.


“Acompanhei todo o trabalho do Repórter Tatu, desde o primeiro momento, ainda lá atrás quando da realização do curso em Valença, onde estivemos com o companheiro Sérgio Monteiro, discutindo a viabilidade da formação de uma turma para atender Jequié e Região, o que foi concretizado. Agora, atendendo aos anseios de todos, foi dado um passo adiante com o curso ofertado em Jequié, facilitando a vida de muitos”, destacou Souza Andrade, acrescento que “nesse instante temos mais é que celebrar a chegada desses novos profissionais, devidamente qualificados”. Para o diretor regional do Sindicato dos Jornalistas da Bahia – Sinjorba -, Domingos Ailton, que também fez o curso, este é um momento impar para o setor.

O deputado e radialista Euclides Fernandes também enalteceu o esforço do Repórter Tatu como fundamental para a realização do curso. “Houve um esforço individual dele muito grande para a formação dessas novas turmas. Fica aqui nosso reconhecimento” comentou. Discurso seguido pela diretora do ICB, professora Iracema Del Sarto e pelos diretores do Sinterp, Dimas Araújo (estadual) e Everaldo Monteiro (nacional).

Entre os formando estão: Antônio Jr., Caio Souza, Paula Padrão, Amando Borges, Geraldo Pereira e Nailton Borges. 

FOTOS: SAMUEL NUNES

Fonte: Jequié e Região

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