Rondesp BTS recupera 34 celulares furtados em festa
Foto: Divulgação SSP Três criminosos foram presos com os smartphones subtraídos durante evento na Arena Fonte Nova |
O sinal de GPS de um celular furtado durante evento na Arena Fonte Nova, ajudou equipes das Rondas Especiais (Rondesp) Baía de Todos os Santos (BTS), na desarticulação de uma quadrilha especializada em subtrair os aparelhos em grandes eventos. O flagrante aconteceu na tarde de domingo (27) e três criminosos acabaram presos.
Através do localizador de um smartphone, os militares encontraram os três criminosos, no bairro de Nazaré. Com eles foram recuperados 34 aparelhos, todos da marca Apple, modelo Iphone.
O trio e os celulares foram apresentados na Central de Flagrantes da Polícia Civil, localizada na região do Shopping da Bahia. "Pela quantidade de aparelhos chegamos a uma quadrilha especializada em furtos durante grandes eventos.
Infelizmente esse tipo de ação é motivada por outras pessoas que compram esses celulares de segunda mão, por preços mais baratos do que na loja", disse o comandante do Policiamento na Região Integrada de Segurança Pública (Risp) BTS, coronel Nílton Cezar Machado.
Fonte: Ascom/Alberto Maraux
Cães farejadores localizam ponto de armazenamento de drogas
Foto: Divulgação |
As cadelas Xena e Akira da 56a Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Entre Rios) descobriram, na tarde de domingo (27), drogas escondidas dentro de um imóvel. No local dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas.
Uma denúncia anônima levou os militares até Porto do Sauípe. Chegando no ponto indicado a dupla foi surpreendida e com ela encontrada rádio transmissor, além de porções de maconha e cocaína. Durante conversa preliminar os traficantes informaram outras casas usadas para guardar drogas.
Com suporte de Xena e Akira, em um dos imóveis, os PMs apreenderam 400 porções de maconha, cocaína e crack, um pé de maconha, balança, cadernos com anotações das vendas de entorpecentes, balança e embalagens plásticas.
A 6 dias do Enem, 1,2 milhão de inscritos não sabem local da prova
Arte EBC |
A menos de uma semana para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de 1,2 milhão de participantes ainda não sabem onde farão a prova, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Esses estudantes ainda não acessaram o Cartão de Confirmação da Inscrição, que está disponível na Página do Participante e no aplicativo do Enem, que pode ser baixado nas plataformas Apple Store e Google Play.
Segundo balanço divulgado hoje (28) pelo Inep, 3,9 milhões de participantes, o equivalente a mais de 76% dos quase 5,1 milhões de inscritos no Enem 2019, acessaram o Cartão até a manhã desta segunda-feira.
Além do local de prova, os estudantes podem conferir, no cartão, o número da sala onde farão o exame; a opção de língua estrangeira feita durante a inscrição; e o tipo de atendimento específico e especializado com recursos de acessibilidade, caso tenham sido solicitados e aprovados, entre outras informações. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro em 1.727 municípios brasileiros.
Assista na TV Brasil:
Declaração de comparecimento
Quem precisa comprovar presença no dia de prova do Enem deve imprimir a Declaração de Comparecimento personalizada, também disponível na Página do Participante. Para esses casos, de acordo com o Inep, é indispensável que a declaração seja impressa e entregue ao aplicador no dia do exame.
O instituto esclarece que não fornece comprovante de participação após o dia da prova. Para o primeiro dia do Enem, a declaração já está disponível. No dia 4 de novembro, dia seguinte ao primeiro domingo de aplicação do exame, o Inep disponibilizará a Declaração de Comparecimento do segundo domingo de provas, em 10 de novembro.
Recomendações
O Inep recomenda que os participantes imprimam o cartão de confirmação e, aqueles que precisam, imprimam a declaração de comparecimento e levem os dois para a aplicação do exame.
Uma vez sabendo o local de aplicação, a dica é que os participantes façam o trajeto de casa até o lugar, para avaliar a duração do trajeto no dia da prova. Isso para que os estudantes conheçam o percurso e saibam o tempo que vão gastar de casa até o local da prova.
No dia do Enem, a dica é chegar no local com antecedência. Os portões abrirão às 12h, pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h.
Devido a diferenças de fuso horário no país, o Ministério da Educação (MEC) divulgou a hora local de aplicação do Enem em diferentes regiões.
Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior.
Os estudantes podem ainda concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil BrasílilIrmã de Neymar está grávida de Gabigol, diz colunista
Foto: Instagram/ Arquivo Pessoal |
Novo integrante na família Santos? Ao que tudo indica, Neymar pode estar perto de ganhar um sobrinho. O colunista Leo Dias afirma que Rafaella Santos, irmã do atacante, estaria esperando um filho de Gabigol.
Segundo o colunista do site ‘UOL’, esse teria sido o motivo do casal reatar o romance. Leo Dias afirma que a gravidez foi confirmada por amigos do jogador do Flamengo e de Rafaella.
A assessoria da família de Neymar nega a gestação da caçula. “A resposta é não. Ela não está grávida. Simples e direto”, afirmou em contato com Leo Dias.
Já a de Gabigol desconversou sobre o assunto. “Isso reflete a vida pessoal do Gabriel e, se houvesse qualquer manifestação sobre relacionamentos, o próprio atleta se pronunciaria de forma espontânea. A gente respeita os temas familiares e procura se envolver o menos possível com fofocas e especulações”, afirmou
Ex-repórter da Band se retrata e diz que mentiu ao acusar Datena de assédio
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram |
A jornalista Bruna Drews, ex-repórter da Band que havia acusado José Luiz Datena de assédio sexual, registrou em cartório uma retratação inocentando o apresentador. A informação é do colunista Leo Dias, do portal UOL.
No texto, Bruna admite que mentiu em relação ao fato de que Datena a tivesse assediado e garante que jamais se sentiu constrangida com as declarações do apresentador a seu respeito durante participações no programa do qual faziam parte. Segunda ela, as falas de Datena “não passaram de brincadeiras”.
Bruna aproveitou também para se desculpar com Datena e com a família do apresentador pelos transtornos causados em razão de sua falsa denúncia. Ela ainda deixa claro que abre mão de qualquer direito a eventuais decisões sobre o pedido de indenização que ela havia solicitado no processo —que agora deve ser arquivado.
De acordo com a coluna, a iniciativa foi tomada por livre espontaneidade da ex-repórter, e não por uma determinação judicial. Segundo a publicação, Datena, por sua vez, afirmou estar aliviado pelo restabelecimento da verdade. O apresentado disse, no entanto, que não há como reparar os danos causados pela ex-repórter.
“O mal que isto me causou e a meus filhos, netos e, principalmente, esposa é irreparável, mas, enfim, a verdade aparece.”, disse, garantindo, apesar de tudo, não ter ressentimentos: “Não guardo mágoa de ninguém pois a vida e ser humano são assim mesmo.”
Datena aproveitou ainda para agradecer à parte da imprensa que acreditou na versão apresentada por ele.
‘Gostosa’
Em janeiro, Bruna denunciou Datena ao Ministério Público de São Paulo por ele, supostamente, tê-la assediado durante uma comemoração da equipe do programa, em 7 de junho do ano passado. Na ocasião, ela disse que o apresentador a tinha chamado de “gostosa” e dito que já havia tido prazer sexual pensando nela, fato que teria gerado uma grave crise de depressão e pânico, que se intensificou meses depois. Datena sempre negou todas as acusações e disse que apenas a elogiava no ar, como uma profissional bonita e competente. “Ela nunca reclamou, só me agradeceu por tratá-la bem”, disse na época.
Leia a íntegra do texto em que a repórter se retrata pelas acusações feitas ao apresentador:
“A presente se trata de uma retratação em razão de processo judicial, movido por mim, que afirmei ter sido vítima de assédio sexual em transmissões do programa de televisão Brasil Urgente, da emissora Band em confraternização ocorrida em 07 de Junho de 2018 e em outras oportunidades.
Ainda esclareço, que tais fatos não condizem com realidade e nunca ocorreram, sendo que os vídeos dos programas ao vivo, juntados aos autos, não passaram de brincadeiras, consignando que não me senti constrangida com referidos evento e aproveito a declaração para, também, pedir desculpas ao Senhor José Luiz Datena e sua família pelos transtornos causados, pretendendo que a presente retratação sirva para restabelecer qualquer dúvida em relação à sua idoneidade.
E por fim, renuncio a qualquer direito e a eventuais reflexos relacionados com o pedido de indenização decorrente de assédio sexual e moral alegados, perante todos os órgãos administrativos e judiciais, em qualquer grau de jurisdição, nas esferas trabalhistas, cível e criminal.”
Reforma da Previdência ameaça opor Bolsonaro aos praças
Foto: Raiane Verissimo/Política Livre |
Há apenas dez meses na Presidência, Jair Bolsonaro vive o risco de um esgarçamento na relação com seu primeiro e mais fiel eleitorado dentro das Forças Armadas, motivado pela reforma previdenciária. Obtido pelo Estado no Arquivo Nacional, um boletim datilografado em máquina de escrever revela essa antiga relação. Era 1989 e o então vereador pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, à época no Partido Democrata Cristão (PDC), informava aos “prezados companheiros” da caserna que o capitão da reserva cobrara dos presidenciáveis a inclusão no programa de governo de uma série de benefícios às carreiras de base das Forças Armadas.
Entre os pedidos de Bolsonaro para os candidatos ao Planalto estavam uma lei de promoção para praças, a reformulação dos critérios de engajamento e reengajamento deles, a criação de quadros complementares de oficiais e sargentos, o efetivo cumprimento da promoção automática de cabos e soldados com pelo menos 15 anos de serviço e a atualização dos benefícios das pensionistas.
Agora, 30 anos depois, os interesses já não se encontram tão alinhados. A Comissão Especial na Câmara criada para tratar do sistema de proteção social das Forças Armadas, da Polícia Militar e dos Bombeiros tornou-se arena de embates entre a antiga base eleitoral do presidente e as lideranças do governo no Parlamento. A última votação na Comissão está prevista para a próxima terça-feira, dia 29.
Presidente da Associação de Praças das Forças Armadas (Aprafa-Brasil), Jair da Silva Santos brinca que quer mudar o nome para deixar de ser xará do presidente. “Quem o (Bolsonaro) levantou foram os praças. Esse pessoal está todo revoltado e vai manifestar apoio a outros candidatos já no ano que vem”, reclamou. “Candidato a prefeito e a vereador que ele ou o filho dele indicar não terá apoio dos praças.”
Estadão
Tática de Temer de questionar áudio de Joesley vinga após dois anos
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasi |
Depois de uma noite sem dormir, Michel Temer chegou antes das 8h ao gabinete naquele 18 de maio de 2017. Abatido, disse a auxiliares que não sabia se teria condições de continuar no cargo.
O presidente repetia que não se lembrava de detalhes da conversa que tivera com Joesley Batista em março. A PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmava que, num encontro gravado, Temer havia autorizado a compra do silêncio de potenciais delatores.
Um ministro perguntou ao presidente se, durante a noite, ele se lembrara de ter dito algo que corroborasse a acusação. Temer respondeu que não. O auxiliar sugeriu então que, enquanto a dúvida permanecesse, a melhor estratégia seria o enfrentamento.
O presidente se escorou nessa dúvida por dois anos e cinco meses. No último dia 16, Temer foi absolvido da imputação de obstrução da Justiça. O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos afirmou que o conteúdo da gravação, de baixa qualidade, “não configura, nem mesmo em tese, ilícito penal”. O Ministério Público recorreu.
A peça mais explosiva da delação da JBS, que quase derrubou um presidente da República, é parte de um processo cercado de polêmicas.
Quando a notícia da delação estourou no site do jornal O Globo, Temer juntava com dificuldade as peças do encontro com Joesley, ocorrido em 7 de março. O presidente disse a aliados que jamais dera aval a pagamentos para evitar as delações do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e do operador Lúcio Funaro.
Temer contou, porém, que entendia, sim, que o empresário dava dinheiro à família de Cunha, preso em 2016, e que interpretava aquilo como um gesto de solidariedade.
O presidente rejeitou a hipótese de renúncia, mas cogitou outra opção. Auxiliares sugeriram que ele enviasse ao Congresso uma proposta para antecipar as eleições.
Temer foi demovido pelos ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil), que achavam possível vencer a batalha política.
A princípio, Temer optou por fazer uma defesa genérica. Apostou na incerteza pois, quando chegou ao púlpito do palácio, não conhecia ainda a gravação em poder da PGR.
O áudio foi liberado enquanto Temer falava. Ao ouvir a conversa, logo depois, o presidente soltou palavrões.
A sentença que absolveu o ex-presidente, em 16 de outubro deste ano, afirmou que os procuradores deram “interpretação própria” ao áudio.
“Afirmações monossilábicas, desconexas, captadas em conversa com inúmeras interrupções […] não se prestam a secundar as ilações contidas na denúncia”, escreveu o juiz.
A decisão cita 76 interrupções na gravação e 76 trechos ininteligíveis. Ao denunciar o então presidente, a Procuradoria transcreveu a conversa sem a anotação dessas falhas.
Temer é alvo de processos e investigações em outros oito casos. Um deles é o episódio da entrega da mala ao então deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), gravada na delação da JBS. O ex-presidente é acusado de ser o destinatário final do dinheiro, propina em troca de vantagens para a empresa. Temer nega.
Folha de S.Paulo
Entenda as regras de transição da reforma da Previdência
Divulgação/Agência Brasil |
A promulgação, nos próximos dias, da emenda à Constituição que reformou a Previdência exigirá atenção do trabalhador, principalmente do que estiver próximo de se aposentar. A proposta aprovada pelo Congresso prevê seis regras de transição que abrandam a idade mínima de aposentadoria e o tempo de contribuição em alguns casos.
Ao todo, são quatro regras para os trabalhadores da iniciativa privada e das estatais, inscritos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma regra para os servidores públicos federais e uma regra para as duas categorias. Profissões como professores e agentes de segurança da União terão idades mínimas diferenciadas em algumas regras.
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais, mas ainda não se aposentou, não precisa se preocupar. Esses trabalhadores estão preservados pelo direito adquirido e não serão afetados pela reforma da Previdência. Nesses casos, o segurado mantém o direito a aposentar-se pelos critérios presentes, mesmo depois da promulgação da emenda.
Cada trabalhador tem uma situação única. Mestre em direito constitucional, Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub) explica que cada caso é um caso, e uma regra mais vantajosa para um segurado pode não ser a mais apropriada para outro. Ele recomenda cautela e análise de vários cenários antes de optar pela melhor regra de transição.
Segundo o professor, o trabalhador precisa simular o quanto vai receber de aposentadoria tanto na regra geral como nas regras de transição. Se o segurado tiver conquistado o direito adquirido, precisará também comparar com a regra geral atual e as regras de transição atuais (se estiver enquadrado em alguma). Dependendo do caso, pode ser mais vantajoso para o segurado trabalhar um pouco mais e garantir um benefício maior.
Confira como ficaram as regras de transição
Trabalhadores do INSS (iniciativa privada e estatais)
Regra geral
Pela reforma de Previdência, os trabalhadores urbanos se aposentarão apenas a partir dos 65 anos para mulheres e 62 anos para homens. As mulheres terão 15 anos mínimos de contribuição. Os homens que já contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também terão 15 anos de contribuição, mas os que ainda não entraram no mercado de trabalho terão de contribuir por pelo menos 20 anos para conquistar a aposentadoria.
Regras de transição
Sistema de pontuação
Numa extensão da regra 86/96, a soma do tempo de contribuição e da idade passa a ser a regra de acesso. Homens com pelo menos 35 anos de contribuição e mulheres com pelo menos 30 anos de contribuição poderão se aposentar respectivamente a partir dos 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres) em 2019, por terem conquistado 86 pontos (mulheres) e 96 pontos (homens).
A pontuação mínima sobe para 87/97 em 2020, 88/98 em 2021 e um ponto para homens e mulheres a cada ano até atingir 105 pontos para os homens em 2028 e 100 pontos para as mulheres em 2033. As trabalhadoras terão transição mais suave que os homens.
Professores: terão redução de cinco pontos. A soma do tempo de contribuição e da a idade se inicia, em 2019, com 81 pontos para mulheres e 91 pontos para homens, até chegar a 95 pontos para as professoras em 2033 e 100 pontos para os professores em 2028. O bônus, no entanto, só valerá para quem comprovar ter trabalhado exclusivamente nas funções de magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio.
Redução da idade mínima
Favorece quem contribuiu por muitos anos, mas ainda não alcançou a idade mínima. Homens com pelo menos 35 anos de contribuição e mulheres com pelo menos 30 anos de contribuição poderão aposentar-se aos e 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres) em 2019. A idade mínima sobe seis meses a cada ano até atingir 62 anos (mulheres) em 2031 e 65 anos (homens) em 2027.
Professores: começarão com redução de cinco anos. A idade mínima começa em 2019, com 51 anos para mulheres e 56 anos para homens, aumentando seis meses por ano, até chegar a 60 anos para os dois sexos. O bônus, no entanto, só valerá para quem comprovar ter trabalhado exclusivamente nas funções de magistério na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio.
Redução do tempo de contribuição
Favorece trabalhadores idosos que contribuíram pouco. Homens com 65 anos e mulheres com 60 anos em 2019 precisam contribuir apenas 15 anos para terem direito à aposentadoria. Em 2020, a idade mínima para homens continua em 65 anos. Para mulheres, sobe seis meses por ano até alcançar 62 anos em 2023.
Por essa característica, essa regra de transição beneficia os trabalhadores mais pobres, que atualmente se aposentam por idade, ou que passaram mais tempo na informalidade, sem contribuir para o INSS.
O tempo mínimo de contribuição para as mulheres está em 15 anos em todas as circunstâncias. No entanto, os 15 anos mínimos de contribuição para homens só valem para quem se aposentar por essa regra. Os demais segurados terão de contribuir por pelo menos 20 anos. O homem que se aposentar com 15 anos de contribuição receberá o mesmo que quem se aposentar com 16 a 20 anos de contribuição. A aposentadoria só aumentará para quem tiver contribuído 21 anos ou mais.
Na prática, o texto aprovado com o tempo mínimo de 15 anos para homens só beneficia quem entrou no mercado formal de trabalho e contribui para o INSS. A proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela, em tramitação no Senado, pretende reduzir para 15 anos contribuição mínima para todos os trabalhadores da iniciativa privada e das estatais.
Pedágio de 50%
Quem está a dois anos de cumprir o tempo de contribuição mínimo para aposentadoria pelas regras atuais – 30 anos (mulher) e 35 (homem) – poderá optar pela aposentadoria sem idade mínima se cumprir pedágio de 50% sobre o tempo restante. O valor do benefício será calculado por meio da aplicação do fator previdenciário, que deixará de ser aplicado para os demais beneficiários.
Exemplos: mulher com 29 anos de contribuição (a um ano da aposentadoria pelas regras atuais) poderá aposentar-se pelo fator previdenciário se contribuir mais seis meses, totalizando um ano e meio de contribuição; homem com 33 anos de contribuição (a dois anos da aposentadoria pelas regras atuais) poderá aposentar-se pelo fator previdenciário se contribuir mais um ano, totalizando três anos de contribuição.
Servidores públicos federais
Regra geral
Idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 25 anos para ambos os sexos, 10 anos de serviço público e cinco anos no cargo.
Regra de transição
Sistema de pontuação
Variação da regra 86/96 para que os servidores que ingressaram até 31 de dezembro de 2003 recebam aposentadoria integral – último salário da ativa. Servidores com 35 anos de contribuição (homem), 30 anos de contribuição (mulher), 20 anos de serviço público e cinco anos no cargo obedecerão a uma pontuação formada pela soma da idade e do tempo de contribuição.
Tabela começa em 86 pontos (mulher) e 96 pontos (homem) em 2019, subindo um ponto por ano até atingir 105 pontos (homem) em 2028 e 100 pontos (mulher) em 2033. Servidoras terão transição mais suave que homens. Só pode entrar na regra homens com 61 anos de 2019 a 2021 e 62 anos a partir de 2022 e mulheres com 56 anos de 2019 a 2021 e 57 anos a partir de 2022.
Trabalhadores do INSS e servidores federais
Regra de transição
Pedágio de 100%
Inserida pela Câmara dos Deputados e aprovada pelo Senado, estabelece que o trabalhador poderá optar pela aposentadoria abaixo da idade mínima se cumprir pedágio de 100% sobre o tempo que falta pelas regras atuais. Vantajosa para trabalhadores a poucos anos de se aposentarem, principalmente servidores públicos federais que ingressaram até 31 de dezembro de 2003, que não tinham nenhum pedágio na proposta original do governo e poderão usar a regra para receber a aposentadoria integral.
Exemplos: servidora com 29 anos de contribuição (a um ano da aposentadoria pelas regras atuais) poderá aposentar-se com o último salário da ativa se contribuir mais dois anos, totalizando três anos de contribuição; homem com 33 anos de contribuição (a dois anos da aposentadoria pelas regras atuais) poderá aposentar-se pelo fator previdenciário se contribuir mais dois anos, totalizando quatro anos de contribuição.
Professores: Câmara dos Deputados diminuiu idade mínima para 55 anos (homens) e 52 anos (mulheres) para quem cumprir o pedágio de 100%, com aprovação pelo Senado. Essa nova regra, na prática, torna ineficazes as demais regras de transição para os professores. Benefício vale para professores federais, da iniciativa privada e dos municípios sem regime próprio de Previdência. Professores de estados e municípios com regime próprio não foram incluídos na reforma.
Policiais e agentes de segurança que servem à União: Câmara dos Deputados diminuiu idade mínima para 53 anos (homens) e 52 anos (mulheres) para o agente ou policial que cumprir o pedágio de 100%, com aprovação pelo Senado. Benefício vale para policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais legislativos, agentes penitenciários federais e policiais civis do Distrito Federal, entre outros.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília
Timor-Leste é o país da Ásia com mais problemas de nutrição e fome
Imagem: Divulgação |
Timor-Leste é o pior país da Ásia e o oitavo do planeta com mais problemas de nutrição e fome, segundo a edição de 2019 do Índice Global de Fome.
Sem contabilizar vários países, por não haver dados suficientes, o Índice Global de Fome (GHI, na sigla inglesa) dá ao Timor-Leste um valor de 34,5, o que coloca o país no grupo de nações em "situação séria", o terceiro grau mais elevado do ranking.
Apesar da tendência de melhoria que se verifica desde 2005, quando o país tinha um valor de 42,3, que o colocava entre os países em "situação alarmante" - segundo pior grau do ranking -, o estudo mostra ligeiro agravamento nos últimos anos.
Em 2016, entre os países da Ásia, o mesmo relatório colocava o Afeganistão numa situação pior do que o Timor-Leste.
O índice, preparado pelo International Food Policy Research Institute (Instituto Internacional de Investigação de Políticas de Alimentação), mostra melhorias no Timor-Leste em todos os indicadores.
A mortalidade infantil, por exemplo, caiu este ano para 4,8, muito abaixo dos 8,2 de 2000, com o percentual de pessoas consideradas subnutridas caindo de 40,4 para 24,9 no mesmo período.
O estudo "apresenta uma medida multidimensional nacional, regional e global da fome no mundo", com foco "em como o planeta pode chegar ao objetivo de Fome Zero em 2030", de acordo com os autores.
Em termos globais, o nível de fome no Timor-Leste só é ultrapassado pelo Haiti (34,7), a Libéria (34,9), Zâmbia (38,1), Madagáscar (41,5), Chade (44,2), o Iemen (44,9) e a República Centro-Africana (53,6).
Por RTP* Lisboa
Assinar:
Postagens (Atom)
Destaques
Faça seu pedido: (73) 98108-8375
Ouça aqui: Web Radio Gospel Ipiaú
Web Rádio Gospel de Ipiaú
Siga-nos
Total de visualizações de página
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade.
Publicidade
Anucie aqui: (73) 991241546-9-82007563
Postagens mais visitadas
Arquivo do blog
- ► 2024 (5607)
- ► 2023 (4688)
- ► 2022 (5535)
- ► 2021 (5869)
- ► 2020 (4953)
-
▼
2019
(3140)
-
▼
outubro
(340)
-
▼
out. 28
(9)
- Rondesp BTS recupera 34 celulares furtados em festa
- Cães farejadores localizam ponto de armazenamento ...
- A 6 dias do Enem, 1,2 milhão de inscritos não sabe...
- Irmã de Neymar está grávida de Gabigol, diz colunista
- Ex-repórter da Band se retrata e diz que mentiu ao...
- Reforma da Previdência ameaça opor Bolsonaro aos p...
- Tática de Temer de questionar áudio de Joesley vin...
- Entenda as regras de transição da reforma da Previ...
- Timor-Leste é o país da Ásia com mais problemas de...
-
▼
out. 28
(9)
-
▼
outubro
(340)
- ► 2018 (711)
- ► 2016 (209)
- ► 2015 (162)
- ► 2014 (462)
- ► 2013 (1713)
- ► 2012 (1976)