Nove municípios da Bahia podem ser extintos com PEC do pacto federativo
O governo Bolsonaro quer reduzir a quantidade de municípios pequenos e sem autonomia financeira. A proposta é uma das medidas da PEC do pacto federativo entregue no Senado nesta terça-feira (5), que se aprovada pode extinguir pelo menos nove municípios da Bahia. Essas cidades possuem menos de 5 mil habitantes e aparecem zeradas no quesito autonomia do último Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF).
Segundo apuração do Bahia Notícias, Aiquara, Catolândia, Contendas do Sincorá, Dom Macedo Costa, Gavião, Ibiquera, Lafaiete Coutinho, Lajedão e Lajedinho são algumas das administrações municipais que, de acordo com dados do último Censo Demográfico do IBGE e do IFGF, se enquadrariam nos critérios estipulados para a implementação da medida que pretende fundir os municípios com outros vizinhos.
Conforme publicou a Folha, no âmbito nacional, 1.254 municípios brasileiros têm menos de 5 mil habitantes e uma em cada três cidades do país não têm arrecadação suficiente para custear as estruturas do Legislativo e do Executivo.
O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que conversas com parlamentares fez com que surgisse a ideia de reestruturação dos municípios. “São lideranças políticas experientes e eles têm lá os combates deles”, justificou.
O tema foi incluído na PEC e ajustado de acordo com a viabilidade política de aprovação. Restrições para a criação de novas cidades também foram pautadas.
O Congresso Nacional deverá decidir sobre a fusão e a restrição da criação de novos municípios.
Ipiaú: Secretaria de Saúde finaliza ações do ‘Outubro Rosa’ no Distrito de Córrego de Pedras
Um grande evento promovido pela Secretaria Municipal de Saúde, realizado na manhã desta quarta-feira (30), na Unidade de Saúde da Família Pedro Costa Oliveira, marcou o final do Outubro Rosa no Distrito de Córrego de Pedras, em Ipiaú. A Secretária de Saúde Meirinha Alves comemorou os excelentes resultados obtidos com a mobilização feita em todo o município.
“Estamos felizes, pois a população atendeu ao nosso chamado e muitas mulheres foram atendidas por nossa valorosa equipe de saúde, “afirmou.
A Coordenadora da Unidade de Córrego, Julimare Ramos, informou que durante todo o mês de outubro, várias ações foram desenvolvidas para a promoção da saúde da mulher, à exemplo de salas de espera, palestras e dia da beleza, com objetivo de fortalecer e embelezar o dia das mulheres.
Neste período, a Secretaria de Saúde ampliou a oferta de ultrassonografias, aumentou a quantidade de mamografias agendadas, realizou exames preventivos, testagem rápida, aferição de pressão arterial, verificação de glicemia, além de atividades de educação em saúde, com palestras e distribuição de materiais informativos e agendamento para atendimentos ginecológicos.
As ações aconteceram em parceria com a Coordenadora do Grupo de Apoio, Vilma Ramos e o Vereador Carlinhos de Córrego. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)
Novembro Negro: Secretaria de Ação Social de Ipiaú discute racismo e discriminação racial durante todo o mês
O Mês da Consciência Negra celebra a importância da cultura negra na formação do povo brasileiro e promove a reflexão da ancestralidade africana, fundamental para a identidade do país. Realizado entre os dias 01 e 30 de novembro, a Prefeitura Municipal de Ipiaú, realizará uma programação especial pela Consciência Negra.
As ações do ‘Novembro Negro’ são organizadas pela Secretaria de Ação Social e Desporto, através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
A Secretária de Ação Social, Nena Costa, lembra que é importante discutir como o racismo ainda acontece no Brasil. Segundo ela, dentro da programação haverá debates, artesanatos e palestras através do SCFV. “Pretendemos chamar a atenção da família ipiauense para que a gente reflita sobre a questão do racismo”, explica. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)
Prefeitura de Ipiaú inicia manutenção na pavimentação do Centro de Abastecimento
A Prefeitura Municipal de Ipiaú iniciou na manhã desta segunda-feira (04), uma operação de recuperação na pavimentação da Praça Jorge Brasil Montanha (Centro de Abastecimento), trecho na saída que liga Ipiaú ao município de Ibirataia. Os trabalhos estão sendo executados pela empresa Pavisa, que tem mão de obra qualificada.
A expectativa é que as obras sejam finalizadas nas próximas semanas do mês de novembro. “Vamos agilizar para o quanto antes proporcionar melhorias. Pedimos desculpas à comunidade ipiauense e transeuntes pelos transtornos nesta via”, ressaltou a Prefeita Maria. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)
PEC proíbe novos concursos e reduz salário e jornada de servidor
Foto: Dida Sampaio/Estadão |
Após a aprovação da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, entregaram nesta terça-feira, 5, ao Congresso Nacional, as primeiras de uma série de propostas com a sua digital. Essas medidas estão previstas com a criação da figura do “estado de emergência fiscal”.
A proibição vale por dois anos. O objetivo é que nesse período União, Estados e municípios recuperem a saúde financeira. Para Estados e municípios, mecanismos como esse de redução dos salários e suspensão dos concursos são acionados sempre que as despesas correntes excederem 95% da receita corrente.
Não poderá haver promoções dos servidores, dar reajuste, criar cargos, reestruturar carreiras e criar verbas indenizatórias. O material entregue à imprensa não fala em valores de economia com cada medida para o governo federal.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a medida evitará que crises fiscais durem mais de dois anos.
“Nenhuma crise fiscal dura mais do que um ano ou dois, pois as despesas ficam travadas automaticamente. Paga todo mundo, só trava absurdo, que é dar aumento com as contas desequilibradas”, disse Guedes.
Como faz parte de um pacote econômico enviado pelo governo ao Congresso nesta terça, a regra do “estado de emergência fiscal” ainda precisa ser analisada e aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Entre os pontos que serão acionados para conter os gastos estão:
– Redução de até 25% da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos do servidor;
– União, estados e municípios não podem promover funcionários (com exceção de serviço exterior, judiciário, membros do MP, policiais, militares e que não implique em atribuição de função);
– União, estados e municípios também ficam impedidos de dar reajuste, criar cargo, reestruturar carreiras, fazer concurso ou criar verbas indenizatórias;
– Será suspensa a criação de despesas obrigatórias e de benefícios tributários.
Estadão Conteúdo
Dívidas de impostos municipais poderão ser pagos em cartões de débito e crédito
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil |
Uma novidade anunciada pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz), nesta terça-feira (5), agora permite que os débitos municipais sejam pagos no cartão de crédito e de débito. De acordo com a Sefaz, a medida vale para tributos como IPTU, ISS, ITIV e outras receitas administradas pelo órgão.
A regra foi regulamentada após o decreto nº 31.684, que tem o objetivo de facilitar a vida dos contribuintes. Agora, a Sefaz está fazendo o credenciamento das empresas que vão realizar o serviço.
Os estabelecimentos precisam estar autorizados como adquirentes, subadquirentes, operadoras de meios eletrônicos ou empresas facilitadoras por instituição credenciadora supervisionada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), a processar recebimento, inclusive parcelados, mediante uso de cartões normalmente aceitos no mercado.
Essas empresas vão apresentar, ao contribuinte que se interessar, planos para pagamento à vista ou em parcelas de débito em aberto. Assim, o titular do cartão vai poder calcular, com antecedência, eventuais custos adicionais em cada forma de pagamento para decidir pela melhor opção.
Elas também devem disponibilizar uma solução informatizada para a captura de transações de pagamento em balcões ou totens (presencial), website ou aplicativo para smartphone.
Segundo a Sefaz, as instituições financeiras e operadoras de meios eletrônicos de pagamento devem firmar um contrato, convênio ou acordo de cooperação técnica com o órgão, depois de apresentar um projeto detalhado da solução, com cronograma de implantação.
Bolsonaro entrega ao Senado PECs do Pacto Federativo
© Jonas Pereira/Agência Senado |
O presidente da República, Jair Bolsonaro, entregou pessoalmente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) nesta terça-feira (5) um pacote com três propostas de emenda à Constituição (PEC) que tratam de reformas econômicas. Além da PEC do Novo Pacto Federativo, fioram entregues a PEC da emergência fiscal, ou PEC dos gatilhos – que define gatilhos automáticos de contenção dos gastos públicos em caso de crise financeira na União, estados e municípios - e a PEC dos fundos, que revê a vinculação de receitas com 281 fundos públicos em vigor atualmente.
Mais uma vez o presidente preferiu fazer o caminho do Palácio do Planalto ao Senado à pé na companhia de assessores ,seguranças e dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Durante o ato de entrega no gabinete da presidência do Senado, Guedes falou da descentralização de recursos públicos para estados e municípios. “Vemos hoje a transformação do estado para que possa fazer políticas públicas de forma descentralizada. Entre R$ 300 bilhões e R$ 400 bilhões serão transferidos aos entes nos próximos anos para políticas públicas. É melhor uma reforma onde a União tem R$ 800 bilhões e os estados e municípios estão fortalecidos do que uma em que os entes estão fora”, ressaltou Guedes.
Com informações da Agência Brasil
Bolsonaro terá 4 reuniões bilaterais com países do Brics, diz Itamaraty
Bolsonaro receberá os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Palácio do Planalto
© Reuters |
O presidente da República, Jair Bolsonaro, terá quatro reuniões bilaterais com chefes de Estado dos países do Brics, na próxima semana, durante a realização da 11ª cúpula do bloco dos emergentes, em Brasília. Os encontros paralelos, à margem das atividades oficiais da cúpula, ocorrerão entre dos dias 13 e 14 de novembro. As informações são do Ministério das Relações Exteriores.
Bolsonaro receberá, separadamente, para tratar de assuntos políticos e econômicos os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Palácio do Planalto.
O presidente da China, Xi Jinping, será recebido em reunião e almoço no Palácio do Itamaraty.
Para garantir a segurança dos chefes de Estado e de governo que confirmaram presença em Brasília, a cargo das Forças Armadas, a Esplanada dos Ministérios deverá ser fechada à circulação, em esquema similar ao da cerimônia de posse presidencial.
O governo federal estuda decretar ponto facultativo aos servidores.
MP pode convocar porteiro novamente
© Reuters |
Acusado pelo Ministério Público de mentir sobre quem permitiu a entrada de Élcio Queiroz no condomínio Vivendas da Barra no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), o porteiro do local pode ser convocado pelas promotoras a prestar novo depoimento. Em duas oportunidades, ele teria dito às promotoras que, em 14 de março de 2018, Queiroz teve sua entrada no condomínio liberada pela casa 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro.
A informação foi revelada semana passada pela TV Globo. A liberação teria sido anotada no livro da portaria, segundo a reportagem. O porteiro teria declarado ainda que, o acesso foi liberado por "seu Jair". Na época deputado, Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados, em Brasília, naquele dia.
O MP apresentou um áudio do sistema de comunicação interno do condomínio, em que Ronnie Lessa, da casa 65/66, autoriza a entrada de Queiroz. Com base nele, promotoras disseram que o porteiro mentiu. Peritos criminais questionaram a validade do áudio como prova porque ele foi analisado apenas por técnicos do MP e em menos de 2h30. "O material está à disposição do juízo", informou o MP. "Caso queira, a defesa pode requerer nova perícia."
Em depoimento dado em 4 de outubro, a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, Queiroz confirmou que esteve na casa do amigo naquela noite. Lessa, que também foi interrogado, contou que os dois ficaram bebendo em sua casa, foram a um bar próximo ver um jogo de futebol e beberam até "três, quatro da manhã". As promotoras não questionaram quem liberou a entrada de Queiroz. Élcio e Lessa negaram ter matado a vereadora e seu motorista, Anderson Gomes.
Quando lhe perguntaram se conhecia alguém no condomínio além de Lessa, Queiroz respondeu, após pensar por um instante: "Não, só conheço ele (Lessa)". Em seguida, interrompeu a promotora e acrescentou, em tom de brincadeira: "E o presidente da República, né?" Quando Queiroz esteve no condomínio, já era público que o então presidenciável morava ali.
Foi a primeira vez em que os dois suspeitos confirmaram que estiveram juntos em 14 de março. Isso se deu, porém, após o MP descobrir que Lessa havia recebido de sua mulher, em janeiro deste ano, pelo celular, uma foto da planilha que comprova que Élcio foi à casa do amigo por volta das 17h. Os dois estavam soltos, e Elaine, hoje também presa, pedia ao marido que falasse com o Élcio sobre o registro. Só após o interrogatório o MP apreendeu a planilha e os áudios de comunicação interna no condomínio.
Pesquisas
"A gente se vê muito, mas não temos uma rotina. Naquele dia (14 de março), com certeza nos encontramos, ele foi na minha casa. Chegou umas cinco. Ficamos bebendo e depois saímos porque tinha jogo do Flamengo", disse Lessa.
O MP perguntou a Queiróz por que ele fez pesquisas sobre parlamentares do PSOL na internet, como o ex-deputado Jean Wyllys e o deputado Marcelo Freixo, amigo e padrinho político de Marielle.
"Primeiro porque o Jean é deputado pelo Rio, né
", respondeu. Ao ser questionado sobre outros parlamentares do Estado, Queiroz respondeu que havia feito várias buscas, mas não lembrava os nomes. Quanto a Freixo, disse que despertava interesse por ter sido candidato a prefeito. Ele afirmou que concorda com pautas da esquerda e que é contra a reforma da Previdência.
Queiroz comentou que trabalhou na Prefeitura de Nova Iguaçu, durante a gestão de Lindbergh Farias (PT). "O melhor patrão que tive."
Lessa, por sua vez, alegou que buscou na internet informações sobre lideranças de movimentos de direitos humanos, ONGs, e endereços que seriam frequentados por Marielle por causa de matérias jornalísticas. O rastreamento das movimentações online de Lessa também revelou a busca por um rastreador, uma placa antirradar e uma caixa para enterrar armas. O acusado alegou que comprou o rastreador para a bicicleta do filho. Afirmou ainda que comprou a placa por curiosidade e explicou que a caixa teria sido usada para guardar uma arma.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Bebianno diz que demissão de general Santa Rosa foi ‘desrespeito’ ao Exército
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress |
O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno criticou o tratamento dado ao general Maynard Santa Rosa no governo. O militar comunicou sua demissão da Secretaria de Assuntos Estratégicos, órgão ligado à Secretaria-Geral, na segunda-feira, 4. Ele estava no cargo desde o início do ano.
“Não há aqui nenhuma diminuição de forças entre ministério, ao contrário, há o fortalecimento de pautas próprias que seja de articulação de coordenação ou de administração…. e articulação política todo mundo faz. Todos os ministérios fazem a articulação no sentido de receber demandas, de conversar, de dar seguimento a elas”, disse o ministro a jornalistas logo após tomar posse. Ele é o terceiro a comandar a pasta nos seis meses de governo.
Oliveira explicou que a mudança feita pelo presidente na última semana tem por objetivo “dar um contorno mais técnico” ao governo. “A secretaria de governo passa a ser o braço de articulação de governo, o olhar do governo para fora. A Casa Civil passa a concentrar toda a coordenação do governo, a relação dos ministérios, o estabelecimento das prioridades e a Secretaria-Geral passa a ser o órgão de gestão e administração e de, compliance, por isso a Subchefia de Assuntos Jurídicos se deslocou para a Secretaria-Geral”, disse.
Após experimentar derrotas em série no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu na última sexta-feira que seu governo enfrenta problemas na articulação política. Ele atribuiu as dificuldades à “inexperiência” e admitiu que teve de adotar o modelo que era usado no Palácio do Planalto de Michel Temer. Por meio de uma medida provisória, o presidente tirou a articulação política da Casa Civil.
Missão é desburocratizar a administração pública, diz ministro
O novo ministro disse que a orientação que lhe foi dada por Bolsonaro é de desburocratizar a administração pública, usar os meios tecnológicos para ter mais acesso ao serviço da população. “Temos uma equipe bem formada que pode trazer ao presidente essa tranquilidade”, afirmou.
Oliveira disse ainda que sua responsabilidade é dobrada por trabalhar no governo e ser amigo de longa data do presidente.
O ministro afirmou que buscará responder à altura e que “amanhã se o presidente precisar do cargo estarei à disposição” para deixá-lo. “Sempre o aconselho naquilo que realmente penso, nas minhas convicções, minha análises jurídicas são sempre muito verdadeiras e elas se limitam ao assessoramento. a partir do momento que o presidente toma a decisão estou do lado dele. Se for legal, constitucional como sempre estarei do lado dele”.
Ao dar posse ao ministro, Bolsonaro disse ter “certeza absoluta” de que Oliveira “exercerá um trabalho excepcional” no governo e voltou a afirmar que sua função é a de prefeito da Presidência. “O Jorginho é excepcional, realmente este garoto aqui é um garoto de ouro. É um homem que entende muito de burocracia, é um homem do DF, um policial militar do Brasil, dado o que já representou enquanto muitos anos na ativa como assessor parlamentar”.
Estadão
PF intima Renan e Braga para que prestem esclarecimentos em inquérito
Os senadores Eduardo Braga e Renan Calheiros (Arquivo/Agência Brasil) |
Os senadores do MDB Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) foram intimados a prestar esclarecimentos à Polícia Federal na manhã desta terça-feira (5).
Em nota divulgada pela defesa de Eduardo Braga, os advogados José Alberto Simonetti e Fabiano Silveira esclareceram que o parlamentar recebeu esta manhã uma solicitação do delegado Bernardo Amaral para prestar esclarecimentos no inquérito 4707 (Supremo Tribunal Federal) e que o senador já fez contato para ajustar a data do depoimento.
“O senador sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação”, ressaltou a defesa do parlamentar. “Nenhuma medida de busca e apreensão foi realizada na residência ou em qualquer outro endereço do senador Eduardo Braga”, garantiram os advogados.
Intimação
Já a assessoria de imprensa do senador Renan Calheiros informou que hoje, às 7h32, ele recebeu um mesmo delegado da Polícia Federal em sua residência para entregar intimação de depoimento no mesmo inquérito de Braga. “O senador afirmou que está à disposição e que é o maior interessado no esclarecimento dos fatos”, diz nota dos assessores de Renan.
Em nota divulgada hoje, a Polícia Federal informou que várias equipes cumprem - desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira - mandados judiciais de busca e apreensão e medidas de sequestro de bens por determinação do Supremo Tribunal Federal, em investigação em curso na Corte.
“As ações atendem determinações do ministro Edson Fachin, que assina as ordens judiciais, e que não divulgará detalhes das medidas”, adiantou o documento divulgado à imprensa.
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil Brasília
Final da Libertadores da América pode não ser mais realizada em Santiago
Cidade tem sido palco de protestos diários há três semanas; campeonato nacional está suspenso desde então
Foto: Divulgação/Ministerio Secretaría General de Gobierno |
Marcada para o dia 23 de novembro, a final da Libertadores da América corre grande risco de não ser mais realizada no Estádio Nacional, no Chile. Nesta segunda-feira (4), o prefeito de Santiago, Felipe Guevara, declarou que o país só poderá receber a decisão do campeonato após a retomada das partidas do Campeonato Chileno, suspensas desde que foram iniciados os protestos no país, em 14 de outubro.
“O Chile tentará retomar seu campeonato nacional, é a prioridade. Uma vez que isso possa ser feito, e que conseguiremos realizar partidas de alto risco, estaremos em condições de manter a sede da final. Se não formos capazes de fazer o torneio nacional, seria irresponsável fazer a final da Copa Libertadores”, disse Guevara para a rádio argentina Continental.
Guevara reafirmou o desejo de a cidade sediar a partida, mas ponderou o estado de ebulição social pelo qual o país passa. “Se não conseguirmos organizar e produzir o futebol nacional, esqueça algo internacional. A decisão é da Conmebol. Oferecemos a disposição de dar ao governo garantias de que ela pode ser decidida em paz”, disse.
Nos últimos dias, a cidade teve que abrir mão de sediar o fórum da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) e a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2019 (COP-25).
A Conmebol convocou clubes e confederações envolvidas na final da Libertadores para uma reunião nesta terça-feira (5), em Assunção, no Paraguai, para debater a questão. O encontro, organizado às pressas, ligou o sinal de alerta nos convidados – a confederação sul-americana, até então, vinha garantindo a realização da partida na capital chilena, sendo respaldada pelo governo local.
O encontro contará com a presença do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, do presidente da CBF, Rogério Caboclo, além de representantes do River Plate e das federações argentina e chilena.
Entre as possíveis alternativas para receber a partida caso a capital chilena seja, de fato, descartada, estão Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai) e Lima (Peru). A hipótese de duas partidas está descartada, assim como a realização da finalíssima fora da América do Sul.
Governo completa 300 dias, comemora investimentos e apresenta reformas
Presidente Jair Bolsonaro:José Cruz/Agência Brasil |
Ao completar 300 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro faz um balanço das últimas viagens e comemora os novos investimentos no país, em cerimônia prevista para hoje (5) no Palácio do Planalto. O governo deve apresentar também novas propostas de reformas para promover a eficiência do Estado e impulsionar a economia e a geração de empregos.
Depois da aprovação da nova Previdência, o governo quer se concentrar na reforma do Pacto Federativo, para equilibrar o orçamento de todos os entes federados. Em entrevista na semana passada, Bolsonaro afirmou que deve levar a proposta pessoalmente ao Congresso e que espera consenso no Parlamento para a provação do texto. A revisão do Pacto Federativo pretende dar mais dinheiro para estados e municípios, além de desvincular e desindexar o Orçamento da União.
A reforma administrativa também está no radar da equipe econômica. Uma das medidas do governo deve ser a redução do número de cargos intermediários e mudança na estabilidade de novos concursados para o serviço público. Os atuais servidores e os de carreiras típicas de Estado, entretanto, devem manter a estabilidade. Atualmente, todos os servidores públicos estatutários têm direito à estabilidade no cargo após três anos de atividade.
O presidente Jair Bolsonaro se preocupa ainda com a alta carga tributária no país, que, segundo ele, encarece a cadeia produtiva e é um entrave à competitividade dos produtos brasileiros para exportação. A primeira parte do projeto de reforma tributária que será encaminhado ao Legislativo deve tratar da simplificação do PIS/Cofins.
Viagens
A criação de empregos no país já totaliza 761.776 de janeiro a setembro, 6% a mais que no mesmo período do ano passado. Para Bolsonaro, o saldo positivo é um sinal de recuperação da economia e confiança dos investidores no país.
O presidente comemora ainda os acordos bilaterais e investimentos anunciados durante sua última viagem à Ásia e ao Oriente Médio. Durante dez dias, ele passou por cinco países apresentando as reformas que o governo brasileiro está empreendendo na área econômica e as oportunidades no país.
O grupo Mubadala, um dos dois grandes fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, anunciou mais investimentos no Brasil, assim como o Fundo de Investimento Público saudita (PIF), que pretende desenvolver projetos da ordem de US$ 10 bilhões. Com esses recursos, o governo brasileiro quer impulsionar os projetos de infraestrutura e de concessões e privatizações do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). De acordo com Bolsonaro, o Brasil já recebeu US$ 28 bilhões em investimentos estrangeiros nos primeiros seis meses de 2019.
Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Brasília
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