Artistas, amigos e fãs acompanham velório de Gugu Liberato
Alesp/Direitos reservados |
O velório do corpo do apresentador Gugu Liberato foi aberto ao público no início da tarde desta quinta-feira (27). A fila do público se estende por todo o quarteirão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Além dos milhares de fãs, a todo momento chegam artistas que trabalharam com o apresentador, como o cantor Nil, do grupo Dominó, que fez sucesso nos anos 1980 e 1990. "Este é o momento de trazer à memória os bons momentos que a gente teve com o Gugu. Quero agradecer o carinho do público com o Gugu, mesmo debaixo de chuva vieram, mostram todo o respeito pelo Gugu".
Já a cantora de pagode Adriana Ribeiro destacou a importância do apresentador no incentivo aos cantores. "Ele foi uma das pessoas que deu oportunidade para todos nós da década de 1990 , sem ele nós não existiríamos, ele era generoso e abençoado".
Mãe de Gugu, Maria do Céu é consolada por amigos - Bruna Sampaio e Carol Jacob/Alesp |
A apresentadora Mara Maravilha disse que a luz de Gugu não vai se apagar. "O Gugu pediu um intervalo, porque o espetáculo dele é eterno dentro da gente".
O cantor Rafael Ilha, que ficou famoso na banda Polegar, lançada por Gugu, e que estourou nos anos 1990, falou da importância do apresentador na vida dele. "Primeiro, ele foi meu ídolo, depois se tornou meu empresário, depois meu amigo. Ontem (27) eu assisti o Canta comigo (programa de Gugu na Rede Record) e foi um conforto vê-lo sorrindo, fazendo o que ele mais amava fazer. E foi bom antes de ele ter ido, ele ter me visto bem, que é uma coisa que ele torcia muito. Ele era impecável no profissionalismo e no carácter".
A apresentadora Ana Hickmann se disse muito fã e falou da doação de órgãos feita pela família, atendendo a um pedido do apresentador. "Ele é exemplo para todo mundo, não só por isso, mas por tudo que fez na vida dele, cara incrível".
Passaram ainda pelo velório nesta tarde os apresentadores Celso Portioli, César Filho, Luciana Gimenez e diversos colegas de trabalho do apresentador.
Gugu, um dos apresentadores mais populares da TV brasileira, morreu na semana passada em Orlando, nos Estados Unidos, após um acidente doméstico, aos 60 anos.
O velório termina às 10h desta sexta-feira (29). A entrada para o velório será pela Avenida Sargento Mário Kozel Filho.
O corpo será sepultado no jazigo da família no Cemitério Getsêmani, no Morumbi, também na capital paulista.
Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil São Paulo
Proposta define regras para habilitação prévia de candidatos para as eleições
Michel Jesus/ Câmara dos Deputados |
O Projeto de Lei 4893/19 define regras para habilitação prévia de candidatos, com o objetivo de aprimorar a fase de registro de candidaturas e conferir segurança jurídica aos processos eleitorais. O texto altera a Lei das Eleições (9.504/97).
A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados. “Assim, os órgãos da Justiça Eleitoral terão mais tempo para examinar o cumprimento das condições de elegibilidade de cada candidato, e até a data das eleições todos os pedidos de registro deverão estar julgados em definitivo”, defende o autor, deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP).
Luiz Philippe de Orleans e Bragança: habilitação prévia trará mais segurança jurídica
Conforme o texto, entre 1º de fevereiro e 31 de março do ano eleitoral os que desejarem se candidatar deverão solicitar à Justiça Eleitoral uma habilitação prévia, instruída com os seguintes dados e documentos:
- número do título de eleitor;
- comprovação de quitação eleitoral, inclusive, se for o caso, do pagamento ou parcelamento de eventuais multas e da prestação de contas de campanha;
- prova de alfabetização, que poderá ser declaração de próprio punho;
- certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição do Poder Judiciário;
- certidões cíveis fornecidas pelos órgãos de distribuição do Poder Judiciário quanto a processos que possam acarretar a perda ou suspensão de direitos políticos; e
- declaração de ocupação de cargo, função ou emprego público, quando for o caso.
O projeto traz ainda prazos e outras regras para o pagamento de multas eleitorais e estabelece que, desde a expedição de certificado de habilitação prévia de
candidatura, é permitida aos candidatos a arrecadação prévia de recursos, sendo a liberação desses valores condicionada ao registro da candidatura. Luiz Philippe de Orleans e Bragança lembra ainda que a habilitação prévia constava de proposta da comissão especial criada em 2017 para propor uma reforma política (PL 8612/17), mas não permaneceu no texto aprovado pelo Congresso Nacional, transformado na Lei 13.488/17.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.
Fonte: 'Agência Câmara Notícias'.
Projeto limita candidaturas por partido em eleições proporcionais
Luis Macedo/Câmara dos Deputados |
Martins: Listas muito grandes prejudicam a compreensão do eleitor e a representatividade da democracia
O Projeto de Lei 5068/19 determina que cada partido poderá registrar, nas eleições proporcionais, número de candidatos equivalentes ao número de cargos em disputa. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, também limita a apresentação de vagas aos partidos, acabando com as coligações nas eleições proporcionais (para o Congresso Nacional, assembleias legislativas e câmaras de vereadores).
A proposta altera a Lei das Eleições, que hoje permite que o partido ou coligação registre até 150% do número de vagas abertas nas eleições proporcionais.
Por exemplo, se houver 30 cargos em disputa, o partido ou coligação pode apresentar até 45 candidatos. Em alguns casos, segundo a lei, as coligações podem apresentar até 200% de candidatos para as vagas disputadas.
“Listas tão grandes, se por um lado permitem maior soma de votos para atingir o coeficiente eleitoral, por outro propiciam a proliferação de candidaturas inviáveis ou figurativas, o que prejudica a compreensão do eleitor e representatividade da democracia”, disse o deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), autor do projeto.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário da Câmara.
Fonte: 'Agência Câmara Notícias'.
Projeto faz minirreforma eleitoral com transparência partidária
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados |
O Projeto de Lei 4896/19 cria regras de transparência partidária na definição dos dirigentes, no uso dos recursos, e na análise de condutas dos partidos e dirigentes.
O texto é de autoria do deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) e outros 25 deputados, para quem as mudanças garantem mais transparência, mais democracia, mais equidade e mais integridade na legislação eleitoral.
“Sem mecanismos de democracia interna, muitos partidos passaram a ter donos. Sem transparência sobre o uso dos recursos recebidos, muitos partidos são tratados como negócios. Sem regras e procedimentos que permitam abertura a novos grupos, muitos partidos usam recursos públicos para perpetuar os mesmos indivíduos no poder”, diz o texto.
Estrutura
Pela proposta, os dirigentes dos diretórios e da sigla serão eleitos para mandato de até quatro anos; os candidatos deverão ser definidos por prévias; os órgãos provisórios só podem funcionar por até dois anos – para evitar intervenção superior sobre os diretórios.
A direção nacional do partido não poderá ser punida com suspensão de repasses do Fundo Partidário se a falta for cometida por órgãos regionais ou municipais. O órgão central é impedido de transferir recursos públicos a órgãos regionais ou municipais que não estiverem com as contas aprovadas.
O partido deverá instalar comissões ou conselhos de ética independentes cujos integrantes serão selecionados por pleito específico com mandato de até dois anos e independência funcional para apurar denúncias.
Informação
Pelo texto, partidos e institutos vinculados às legendas ficaram sujeitos às regras da Lei de Acesso a Informação . As legendas também deverão tornar públicas em sítio na internet o registro das receitas e despesas dos partidos e institutos; balanço patrimonial de todos os órgãos; relação de filiados e dirigentes; endereços dos órgãos partidários; relação de todos os funcionários; entre outros dados.
A ausência dos dados atualizados pode levar à suspensão dos repasses do Fundo Partidários.
Independência nos mandatos
Os parlamentares que votarem contra orientação do partido só poderão ser punidos se a orientação foi aprovada pela maioria absoluta da direção e por dois terços da bancada.
Os partidos poderão reservar cotas de vagas a deputado e vereador para pessoas que tenham destaque em sua área de atuação, garantida a independência na atuação parlamentar.
Recursos
O texto altera a distribuição do fundo partidários. Hoje, 5% é dividido igualmente entre todos os partidos e 95% é dividido de acordo com a representação na Câmara dos Deputados de cada legenda.
A proposta sugere que apenas 90% seja dividido de acordo com a representação e 5% reservados soa partidos que tenham ao menos 30% de cargos de direção preenchidos por mulheres em todas as esferas partidárias.
Além disso, ao menos 30% dos recursos deverão ser divididos entre os diretórios estaduais na proporção do número de filiados.
Quando ao Fundo de Financiamento de Campanhas Eleitorais, o texto determina que os partidos tenham critérios objetivos para a distribuição dos recursos.
O dinheiro para campanhas para deputado e vereador deverão ser repartidos da seguinte forma: 5% igualmente para todos os candidatos; 10% para os que não tenham mandato; 85% de acordo com os critérios partidários.
A cota de 30% de recursos para as candidaturas femininas é incluída em lei com a ressalva de que nenhuma candidata mulher pode receber mais de 50% de todos os recursos destinados às mulheres – o objetivo é impedir as candidaturas-laranja.
Tramitação
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ir a voto pelo Plenário da Câmara.
Fonte: 'Agência Câmara Notícias'.
Negromonte desobedece ordem de afastamento do STF e volta a atuar no TCM
Mário Negromonte Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O conselheiro Mario Negromonte ignorou a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele se afastasse do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e voltou a atuar em julgamentos da Corte. De acordo com a coluna Satélite, do jornal Correio, já é a segunda vez que ele vai de encontro à determinação.
Segundo a publicação, há uma falha que pode ter sido usada por Mario Negromonte para descumprir a ordem. Ao invés do presidente do TCM, quem aparece como destinatário do ofício é o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Otto abraça nome de Isidório, que toma aulas e transforma “O doido” em personagem eleitoral
Foto: Reprodução TV Câmara |
A pré-candidatura do deputado federal Pastor Isidório (Avante) à Prefeitura de Salvador foi abraçada pelo senador Otto Alencar (PSD).
Isidório já foi apresentado ao presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, “como um fenômeno popular”, e Otto já avisou ao governador Rui Costa (PT) que seu partido o apoiará.
Como revelou em entrevista ao programa “Política na Mesa”, da TV Câmara, o deputado também tem se dedicado a estudar os problemas da cidade.
Às quintas-feiras, ele passou a se reunir com técnicos indicados pelo senador, entre os quais Ivan Barbosa, ex-secretário municipal de Transportes, para discutir os problemas da cidade.
Ao aparecer recentemente no lançamento da pré-candidatura do deputado federal Bacelar (Podemos) à sucessão municipal de Salvador, observadores notaram mudanças no comportamento de Isidório.
Apesar de manter as brincadeiras e referências jococas no discurso, ele teria evitado a vinculação ao personagem do “doido” como algo real, como sempre fez.
Agora, deixa claro que é apenas um personagem. Têm caído no mesmo plano as tiradas homofóbicas e evangélicas. Tudo, conforme deixa claro, não passa de uma estratégia.
Ao deixar o evento do Podemos, ele se dirigiu a uma roda de baianas, na Praça Municipal, que, aludindo à sua condição de evangélico, disseram que ele as destruiria se fosse eleito prefeito.
O deputado negou de pronto, entoando uma música do Candomblé que deixou as moças boquiabertas, revendo o posicionamento anterior.
Em seguida, Isidório caminhou até à rua Chile, sempre com a Bíblia na mão, e sentou-se sobre o passeio, onde passou a alisar um granito.
Disse que, em sua gestão, os pobres seriam mais bem tratados do que as praças. A obra, ele não devia saber, é do governo do Estado, do qual é aliado.
Por meio de Isidório, que teve quase 180 mil votos só em Salvador em 2018, Otto definitivamente colocará um pé na capital baiana.
Líder do tráfico e mais três estavam em Paripiranga
Foto: Divulgação SSP Policiais da DT local, Cipe Nordeste e 21º CIPM montaram uma operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, nesta quarta-feira (27). |
Líder do tráfico em Paripiranga e mais três criminosos foram localizados nesta quarta-feira (27), durante ação integrada entre equipes da Delegacia Territorial (DT) do município, da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Nordeste, com apoio da 21ª Companhia Independe da Polícia Militar (CIPM/Cipó). A operação, que teve objetivo de cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, aconteceu nesta manhã, por volta das 6 horas.
Devaldo de Jesus Serafim, o Branco, Adriano Alves Ferreira e Antônio Lucas Batista Santos foram presos durante a ação. “Gilmario Santos Antunes atirou contra as equipes, foi atingido no revide, socorrido, mas não resistiu aos ferimentos”, contou o comandante da Cipe Nordeste, major PM Wellington Morais.
O titular da DT de Paripiranga, delegado Ozorio Miguel Souza Ramos, que assumiu a delegacia há menos de um mês, contou que Branco era tido como o líder do tráfico na região. “Ele e os demais são os principais suspeitos de um homicídio que aconteceu em 8 de dezembro, proveniente de uma rixa sobre a venda de drogas na região. Agora estamos investigando ligações com outros crimes e a previsão é que tenhamos desdobramentos posteriores”, disse.
Fonte: Ascom/Mariana Andrade
Eleitor com mais de 70 anos que quer continuar a votar também precisa fazer a biometria
O eleitor com mais de 70 anos de idade, que quer continuar a votar, também deve participar da revisão do eleitorado com coleta de dados biométricos realizada pela Justiça Eleitoral. A Constituição Federal (artigo 14, inciso II, parágrafo 1º) estabelece que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para o cidadão nessa idade.
Os idosos com mais de 70 nos que não participarem dos procedimentos de revisão podem ter seus títulos cancelados, conforme prevê a Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.440 /2015. Já conforme a Resolução TSE nº 21.920/2004, não serão canceladas as inscrições de eleitores com deficiência que impossibilite ou torne extremamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, desde que anotada tal circunstância no cadastro.
Os eleitores que necessitarem de outros esclarecimentos podem contatar as unidades de atendimento da zona eleitoral em que forem inscritos ou a Corregedoria Regional Eleitoral da respectiva unidade da Federação, que tem por incumbência a inspeção e a correição dos serviços eleitorais da respectiva localidade.
Vale lembrar que a suspensão e o cancelamento do CPF não são de responsabilidade da Justiça Eleitoral.
Biometria
O cadastramento biométrico é o procedimento de coleta das impressões digitais, fotografia e assinatura, com a atualização dos dados cadastrais do eleitor. Além de reforçar a segurança da identificação na hora do voto, uma vez que as digitais de cada um são únicas, é uma oportunidade para a Justiça Eleitoral realizar a depuração do cadastro, excluindo os eleitores que não comprovaram vínculo com o respectivo município.
Revisão
A revisão do eleitorado é o procedimento pelo qual os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) convocam os eleitores inscritos em uma zona eleitoral para que compareçam pessoalmente ao cartório eleitoral ou em postos criados para atender a esse objetivo, a fim de se verificar a regularidade de sua inscrição eleitoral.
Também o TSE, ao conduzir o processamento dos títulos eleitorais, determinará de ofício a revisão ou a correição das zonas eleitorais, nas hipóteses previstas na Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições).
Fonte: TSE
Agricultura debate criação de associação mundial de produtores de café
Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados debate nesta manhã a criação da associação mundial dos países produtores de café.
O autor do requerimento para a realização da audiência, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), lembra que a cafeicultura representa uma das principais atividades agrícolas brasileiras, sendo responsável pela geração de milhões de empregos.
"Embora o Brasil seja o maior produtor de café do mundo não temos sido capazes de exercer uma liderança mundial no mercado de café, que acaba sendo comandado pelos países compradores e, em alguns momentos, por interesses de grupos econômicos da cadeia produtiva em detrimento dos produtores de café", reclama Sávio.
"A criação de uma associação mundial de países produtores de café será um importante instrumento de política comercial e de integração dos interesses dos países produtores para elaborar e implementar ações concretas de formação de estoques reguladores e de políticas de estímulos ao aumento do consumo mundial em benefício de todos", explica o parlamentar.
Debatedores
Foram convidados para o debate:
- o diretor da Associação dos Cafeicultores do Brasil, Marco Antônio Jacob;
- o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silvio Farnese;
- o presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita;
- um representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
O debate ocorrerá às 9h30, no plenário 6.
Fonte: 'Agência Câmara Notícias'.
Câmara discute soluções para o desmatamento na Amazônia
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados promove seminário nesta manhã sobre as recentes queimadas e o desmatamento na Amazônia.
Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia |
Ao longo do dia, haverá quatro mesas de debate com focos em tendências, dinâmicas, impactos e soluções para esse problema socioambiental.
Foram convidados cientistas e representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Defesa, do Ministério Público Federal e de ONGs ambientalistas e indígenas.
Aumento do desmatamento
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também estará presente no seminário, registrou aumento de 30% no desmatamento da Amazônia entre agosto de 2018 e julho deste ano. O dado oficial, medido pelo sistema de satélite Prodes do governo federal, corresponde a uma área devastada de quase 10 mil km².
Organizador do seminário, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), lembra que, de janeiro a agosto, o desmatamento amazônico aumentou 111%, segundo outro sistema do Inpe, o Deter, responsável pelos alertas de queimadas na região.
“É para se acompanhar mais de perto o que vem acontecendo em relação ao aumento de queimadas e desmatamento, que bateu recorde de novo agora. O tema está saindo da imprensa e das manchetes. Não é porque não está mais nas manchetes que essa comissão aqui não vai olhar com carinho. É obrigação do Parlamento", disse o parlamentar acrescentando que a Comissão de Meio Ambiente tem os instrumentos para acompanhar o assunto de perto.
Fiscalização aprovada
Em outubro, a Comissão de Meio Ambiente já havia aprovado uma proposta de fiscalização e controle (PFC 27/19), também de autoria de Nilto Tatto, para que a Câmara acompanhasse as ações de monitoramento e fiscalização do desmatamento nos diferentes biomas do País.
Sem fixar prazo, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou recentemente que o governo pretende reduzir o desmatamento na Amazônia por meio da regularização fundiária e do zoneamento econômico, entre outras ações.
Salles é um dos convidados para o seminário na Câmara.
Participação popular
O internauta também poderá participar do debate, marcado para começar às 9 horas, no plenário 2.
Clique no banner abaixo e envie perguntas, críticas e sugestões aos deputados e convidados.
Jovem no campo contribui para modernizar agricultura, diz especialista
Tomaz Silva/Agência Brasil |
Autoridades, acadêmicos e gestores públicos e privados estão preocupados com a quantidade de jovens que têm deixado o campo para tentar a vida na cidade. O assunto foi destaque na abertura do Seminário Alimento e Sociedade – Estado Geral da Alimentação no Brasil, promovido hoje (27), em Brasília, pelo Instituto Fórum do Futuro.
Segundo o presidente da entidade, Alysson Paolinelli, a chegada das novas tecnologias e a tendência de crescimento do mercado de produtos ambientalmente responsáveis, associados ao interesse dos jovens por esses tipos de produtos, têm reforçado cada vez mais a importância da presença e integração dos jovens à produção rural.
“A participação do jovem é fundamental para lidarmos com as mudanças que vêm acontecendo”, disse Paolinelli. “O mundo hoje, especialmente os jovens, quer conversar sobre alimentos saudáveis e sobre a agricultura verde que está vindo aí: a chamada agricultura biológica, tão em moda”, disse.
Em sua explanação, Paolinelli lembrou que a agricultura no Brasil focalizou muito nas commodities ao longo da história. “E commodities têm um fato inexorável: ou tem um produto em ótima qualidade, a preço competitivo e com constância da oferta, ou não se disputa mercado”. “Com a agricultura verde é diferente”, acrescentou, ao destacar o potencial brasileiro para dar conta de um mercado que busca produtos saudáveis e ecologicamente responsáveis.
“Deus nos deu uma estufa permanente de 12 meses, para que possamos atender a essa nova demanda. Esse salto vai depender da nossa juventude. Agora, essa juventude não é só a que estudou e está preparada. É a sociedade jovem que questiona o que fizemos até agora. Ela precisa vir e participar conosco. Vamos integrá-la a esse projeto”, argumentou.
Jovens
O evento teve lugar no Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Para o representante do IICA no Brasil, Hernán Chiriboga, a saída dos jovens pode prejudicar o uso de adventos tecnológicos no campo. “Temos de tornar o campo mais atrativo para o jovem, inclusive para prepará-lo para o uso da tecnologia. O jovem é que tem mais projetos do que lembranças. Temos que tornar nosso campo em agricultura 4.0”, argumentou, ao defender o uso de tecnologias como as de aplicativos e drones para melhorar a agricultura brasileira.
Também integrando a mesa de abertura, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que o foco tem que estar voltado, não só ao jovem, mas também à mulher do campo.“Precisamos levar tecnologia aos mais de 5,4 milhões de pequenos produtores rurais no Brasil, principalmente os pequenos. Tenho certeza de que isso será um atrativo para o jovem ficar no campo e ajudar a rejuvenescer este setor que está ficando com a cabeça branca”.
“Precisamos também olhar as mulheres do campo, que são tão importantes quanto os jovens. Se ela fica no campo, o filho fica também”, acrescentou, defendendor o estímulo a atividades atrativas, como o artesanato, para as pequenas produtoras rurais.
Fórum
O Instituto Fórum do Futuro, grupo de reflexão independente, reúne hoje e amanhã (28), em Brasília, um grupo de acadêmicos, formuladores, gestores públicos e privados com o objetivo de debater propostas para o desenvolvimento sustentável da agricultura no país.
Um dos destaques é a apresentação de resultados do projeto-piloto Biomas Tropicais, desenvolvido pelo Fórum do Futuro, para analisar possibilidades e limites de uso dos recursos naturais. A primeira etapa foi concluída a partir de uma pesquisa no Cerrado. O instituto pretende fazer parceria com entes públicos e privados para expandir a pesquisa aos demais biomas brasileiros.
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Estudantes querem psicólogo na escola
Arquivo/Agência Brasil |
Sessenta e quatro por cento dos estudantes dos ensinos fundamental e médio ouvidos na terceira edição da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção “consideram importante” ter psicólogo na escola para atendê-los.
A demanda dos estudantes “tem sentido bastante amplo”, afirma Marisa Villi, diretora da Rede Conhecimento Social, organização criada em 2000 pelas empresas associadas ao Grupo Ibope Inteligência. Segundo ela, os jovens querem profissionais de psicologia na escola “tanto no apoio para lidar com sentimentos, quanto para orientar sobre o que venham a fazer no futuro”.
“Há uma preocupação entre os alunos de que as escolas apoiem no desenho do futuro deles”, destaca Tatiana Klix, diretora da Porvir, uma plataforma que produz conteúdos de apoio a educadores, que também esteve à frente da pesquisa.
A atuação permanente de psicólogos nas escolas está prevista em projeto de lei (PL) aprovado pelo Congresso Nacional. O PL, que chegou a ser vetado pela Presidência da República, foi restabelecido com a derrubada do veto presidencial na tarde dessa quarta-feira (27).
Além do psicólogo, os estudantes destacam a importância de ter médico ou outro profissional de saúde (39%), orientador educacional ou vocacional (37%), e assistente social (24%). Os percentuais não são excludentes. Treze por cento afirmaram que “não são necessários outros profissionais”.
A pesquisa ouviu 258.680 estudantes, de 11 a 21 anos, de todo o Brasil. O levantamento não segue padrões de pesquisa de opinião pontual, com amostra representativa por estado. A coleta de dados é contínua, pela internet. A interpretação dos dados estatísticos foi refinada qualitativamente, com a realização de oficinas com estudantes do universo pesquisado. para compreensão mais elaborada de algumas respostas.
A maior participação na pesquisa foi de estudantes da Região Sudeste (63,5%). A maioria passou a maior parte da vida escolar em escolas públicas (93,4%), tinha de 15 a 17 anos (58%), é formada de meninas (52%) e se define de cor parda (42%).
Outras demandas
A pesquisa também levantou a opinião dos jovens sobre “o que não pode faltar na escola em termos de estrutura física”. A maior demanda é por “tecnologia não só no laboratório de informática” (53%). Em outra parte do questionário aplicado, o uso de tecnologia e a realização de atividades extraclasse foram os aspectos mais mal avaliados na pesquisa.
Para Tatiana Klix, alcançar a escola que os estudantes idealizam “não é impossível e nem exige muito dinheiro”. Segundo Marisa Villi, dá para mudar a escola em horizonte não longo. "O recurso que eles mais querem é para fazer mais pesquisa”.
Os jovens entrevistados também opinaram sobre as “características mais valorizadas em um professor”: 40% das respostas indicam “saber explicar bem os conteúdos”, 29% registram “propor diferentes atividades nas aulas”; 27% assinalam “ser acolhedor e ter uma boa relação com os alunos”, mesmo percentual de “saber estimular o aluno a se questionar e buscar conhecimentos”.
Os alunos também sentem apreço pelos professores que “têm muito conhecimento sobre um assunto” (14%), que “são exigentes e sabem colocar limites nos alunos” (13%), que “sabem relacionar os conteúdos com a vida cotidiana” (11%), e que “têm vários interesses e conhecimentos diversos” (10%).
Por Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil Brasília
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