Atentado a tiros deixa um morto e outro baleado em Ipiaú
Um jovem foi morto a tiros e outro baleado na noite desse sábado (07), na Rua Disney Lima, no fundo da Schin, bairro Santana, em Ipiaú. De acordo com as informações preliminares, os tiros partiram de indivíduos a bordo de um carro de cor prata. Foram ouvidos sete disparos de arma de fogo. Marcos Antônio Macedo Santos, de 20 anos, apelidado de Miúdo, estava numa bicicleta e acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no local.
O outro jovem baleado foi identificado como Josenildo Silva dos Santos, de 27 anos. Ele conseguiu fugir até a localidade conhecida como Favelinha, onde foi amparado por populares e encaminhado ao Hospital Geral de Ipiaú. Segundo apurou nossa reportagem, Josenildo foi baleado nas pernas e braços. Ele foi transferido para o Prado Valadares, em Jequié. Os criminosos fugiram logo em seguida.A Polícia Militar foi acionada, isolou a área e realizou buscas pelos suspeitos, mas até a postagem dessa matéria ninguém tinha sido preso. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado, realizou a perícia no local e removeu o corpo para o IML. Esse foi o segundo homicídio registrado nesse final de semana em Ipiaú. Na madrugada deste sábado (ver aqui) um homem foi encontrado morto com sinais de violência dentro de sua casa na Rua do Campinho. Os casos serão investigados pela Polícia Civil.(Giro Ipiaú)
Homem é baleado durante tentativa de homicídio em Barra do Rocha
Um homem identificado pelo prenome de Josivaldo foi baleado durante uma tentativa de homicídio em Barra do Rocha, na noite desse sábado (07). A vítima foi atingida por dois disparos na perna. Uma das balas ficou alojada no corpo. Ele foi socorrido pelo Samu até o Hospital Geral de Ipiaú, de onde será transferido para o Hospital Prado Valadares, em Jequié. A motivação e autoria do atentado serão investigados pela Polícia Civil de Barra do Rocha. (Giro Ipiaú)
Pesquisa e tecnologia fazem o País bater recorde na exportação agrícola
Foto: Alberto Coutinho/Secom BA |
O produtor rural Frederick Wolters, descendente de holandeses que deixaram a Europa se aventurar na lavoura no Brasil, aponta o milharal que mancha de verde as terras vermelhas de Itararé, no sudoeste de São Paulo. Quase 80% das 180 toneladas de milho que espera colher nesta safra vão ficar ali mesmo, alimentando mais de 20 mil suínos, alojados em uma granja na fazenda Agropecuária Ponte Alta. Ele vê o bom momento vivido por dois importantes negócios da propriedade, com a valorização do milho e da carne suína, e não esconde o entusiasmo. “É o momento de recuperar os anos difíceis e de guardar dinheiro para o futuro”, diz.
Wolters é um dos beneficiários de um cenário que levará o agronegócio brasileiro a bater mais um recorde este ano. As exportações, puxadas pelo aumento expressivo das vendas de milho, algodão e carne, devem atingir as 200 milhões de toneladas, um crescimento de mais de 5% em relação a 2018. Em dez anos, o crescimento das exportações supera os 70%.
A cada ano, o agronegócio se consolida como um dos principais pilares da economia brasileira. Apoiado em muita pesquisa e tecnologia, o setor tem conseguido elevar de forma consistente sua produtividade e ganhar mercado mundo afora, o que não acontece com outros segmentos. Dados da consultoria MB Agro mostram bem isso: na safra 2008/09, a produção brasileira foi de 135 milhões de toneladas de grãos, para uma área plantada de 42,79 milhões de hectares. Na safra 2018/19, a área plantada subiu 16,3%, para 49,7 milhões de hectares, enquanto a produção teve um salto muito maior, de 78%, para mais de 240 milhões de toneladas.
“Da porteira para dentro (ou seja, sem considerar a questão de logística, ainda um enorme gargalo no País), a agricultura avança pela combinação de uma série de fatores, que vão do uso intenso de tecnologia, de manejo, melhoria genética, controle de pragas”, diz José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro. “E o Brasil ainda conta com um fenômeno que não ocorre em países do Hemisfério Norte, que é conseguir ter mais de uma safra por ano, por causa do clima favorável”, diz Hausknecht.
Segundo João Martins, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, o setor vive um momento favorável e as perspectivas para 2020 também são positivas. A produção recorde de grãos deste ano, de mais de 240 milhões de toneladas, deve subir mais no ano que vem – a projeção inicial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de aumento de 6,4%. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor agrícola mundial, atrás de União Europeia e Estados Unidos e à frente da China.
Queda na soja
Curiosamente, esse bom desempenho do agronegócio em 2019 vem a despeito do que acontece com a soja, principal produto agrícola brasileiro e carro-chefe das exportações. O produto teve as vendas e os preços prejudicados pelos atritos comerciais entre Estados Unidos e China, segundo a pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea/Esalq), Andréia Adami. “O volume total embarcado foi maior por causa das vendas de carnes, milho, algodão, etanol, café e frutas, mas os produtos do complexo soja e o açúcar tiveram seus embarques reduzidos em 2019”, diz. A exportação de soja foi de 12% menor.
Essa queda na venda e no preço da soja faz com que, em receita, as exportações este ano fiquem menores que as registradas em 2018 – um recuo de US$ 101 bilhões para US$ 96 bilhões. Mesmo assim, a soja segue como o carro-chefe das exportações brasileiras, devendo atingir uma receita de US$ 32,2 bilhões.
Neste ano, o milho foi o produto brasileiro com maior alta nas vendas externas, tanto em valor (123%) como em volume (130%). A alta produção interna, superior a 100 milhões de toneladas, e a quebra na safra americana favoreceram as vendas. O país é o terceiro maior produtor de milho e o segundo maior exportador. Em volume, o algodão (86% de aumento) e o café verde (11,3%) também tiveram destaque, segundo o Agrostat Brasil, sistema de dados do governo federal. A alta nas vendas de carne brasileira também foi decisiva para o volume das exportações. A bovina aumentou 10% e o frango in natura, 9%.
Carnes em alta
A valorização das carnes foi um fator importante para melhorar o desempenho do agronegócio brasileiro em 2019, segundo estudos do Cepea/Esalq. Uma das causas desse desempenho é a demanda maior causada pela peste suína em países asiáticos desde setembro de 2018. A exportação de bovinos aumentou 9,3%, e o preço da arroba do boi atingiu patamares históricos. Em 27 de novembro, chegou a R$ 231, nível nunca antes alcançado.
Gado
Na carne suína, a situação é semelhante. O produtor Frederick Wolters – que toca sua fazenda em sociedade com a irmã, Marian Hendrika Wolters -, reconhece que a suinocultura vive momento de euforia, com o preço do suíno vivo em torno de R$ 6 o quilo, custo de R$ 4,40 e margem de lucro líquida de até 20%. “Estamos em processo de recuperação, após anos difíceis. Há um ano, vendíamos suíno a R$ 4,15 o quilo. Na época, o milho estava a R$ 31 a saca e hoje está a R$ 45”, diz. “Analistas dizem que esse mercado fica favorável por mais um ano, mas a margem de lucro vai ficar mais apertada. Nossa expectativa é reduzir ao máximo a tomada de capital de giro, investir na fábrica de ração e ter sobra para o giro quando ficar difícil outra vez.”
Estadão
Sem CPMF, governo já admite desoneração parcial da folha de pagamento
Foto: André Dusek/Estadão |
O cardápio de medidas em estudo para tentar compensar a desoneração da folha de pagamentos não deve, na avaliação de técnicos do governo Jair Bolsonaro, ser suficiente para bancar uma desoneração completa —incentivo para baratear o custo da mão de obra no país.
A fonte para os recursos é o principal desafio do governo para atender a vontade do ministro da Economia, Paulo Guedes, de retirar os encargos das empresas. Hoje, o empregador paga 20% sobre a folha de salários como forma de contribuição para as aposentadorias dos trabalhadores.
Técnicos ainda traçam cenários, na formulação da proposta de reforma tributária, para rever essa cobrança, que, na visão de Guedes, é nociva para a geração de empregos.
Apesar do esforço, estudos preliminares indicam que não será possível —pelo menos, no curto ou médio prazo— zerar a taxação patronal.
Em tempos de crise nas contas públicas, o governo não quer abrir mão de receitas.
As empresas pagam, atualmente, cerca de R$ 200 bilhões por ano como contribuição previdenciária.
Sem recursos para bancar a desoneração total, um desconto parcial passa a ser uma possibilidade em estudo pelo governo. Somente após um período de ajuste fiscal e de crescimento econômico (com uma eventual recuperação na arrecadação) poderia se avançar em uma tentativa mais forte de isenção completa.
Atualmente, três grandes medidas estão em estudo para tentar viabilizar o desejo de Guedes: revisão nos benefícios tributários, inclusive na cesta básica; novas alíquotas no Imposto de Renda, taxando mais os mais ricos; e cobrança de imposto sobre dividendos.
Com isso, os cofres públicos passariam a arrecadar mais. Porém, técnicos já preveem que as três ações não gerariam uma receita de R$ 200 bilhões por ano.
Quase três meses após o veto do presidente Bolsonaro à criação do imposto sobre pagamentos (comparada à antiga CPMF) e a demissão de Marcos Cintra (ex-secretário especial da Receita Federal), o governo, portanto, ainda não tem uma proposta clara para bancar a desoneração.
O tributo defendido por Cintra tinha um potencial arrecadatório de R$ 150 bilhões a R$ 200 bilhões por ano. Mas a ala política do governo considerava que o desgaste —na troca da contribuição previdenciária pela nova CPMF— seria muito grande e a ideia seria barrada no Congresso.
Tem ganhado espaço nas discussões a revisão de benefícios tributários.
Só em 2020, o Ministério da Economia estima que deixará de arrecadar cerca de R$ 330 bilhões com esse tipo de política. No conjunto atual de benefícios, estão aqueles voltados ao microempreendedor individual (MEI), a empresas do Simples, à produção na Zona Franca de Manaus, à cesta básica e a incentivos setoriais.
O time de Guedes quer reduzir essas desonerações. O objetivo é que esses descontos caiam pela metade em até dez anos, dos atuais 4,2% do PIB (Produto Interno Bruto) para 2% do PIB. Esse corte, no entanto, deve ser gradual.
O governo também está convencido de que precisa taxar mais a renda, e menos o consumo. Por isso, está em estudo uma revisão do IR.
Há a possibilidade até de criação de uma nova faixa de tributação do imposto, com alíquota maior para os mais ricos. Em troca, seria ampliada a isenção para os mais pobres.
Hoje, a maior alíquota do IR é de 27,5%. Apesar de fontes afirmarem que o governo chegou a avaliar simulações para uma alíquota de 35%, o Ministério da Economia diz atualmente que o novo percentual não seria tão alto.
Mesmo assim, é esperado um ganho na arrecadação dos cofres públicos com a revisão do IR —o que seria impulsionado também pela cobrança de dividendos.
Bolsonaro defende desde a campanha eleitoral uma isenção de IR para quem ganha até R$ 5.000. A equipe econômica, porém, tem mostrado dificuldade para atender o pedido no curto prazo em razão da perda de arrecadação que a medida provocaria.
A proposta de reforma da Previdência em elaboração pelo governo será fatiada. A primeira etapa deverá ser um projeto para unificar PIS e Cofins.
Simulações já feitas indicam que o imposto resultante da fusão teria alíquota entre 11% e 12%. A ideia do governo é permitir que todos os insumos da cadeia produtiva gerem crédito tributário, o que acabaria com disputas históricas na Justiça.
Além disso, na hora de calcular o imposto, não seriam considerados valores referentes a outros tributos, como ICMS. Assim, a alíquota pode ficar acima dos atuais 9,25%, no sistema não cumulativo.
A equipe econômica tem declarado que pretende enviar o projeto sobre PIS e Cofins até o fim deste ano, mas essa é uma decisão que depende da ala política do governo.
A fusão, segundo técnicos, poderia ser aprovada mesmo que o Congresso decida acelerar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de uma reforma tributária mais ampla, pois essa grande reestruturação do sistema entraria em vigor após anos de transição, enquanto a junção de PIS e Cofins já produziria efeitos rápidos na economia.
Já a parte que trata da desoneração da folha de pagamentos e medidas para bancar o desconto na taxação —mesmo que parcialmente— seria deixada para a partir do próximo ano e ainda dependeria de aval do Congresso.
Revisão nos benefícios tributários, inclusive na cesta básica
Novas alíquotas no Imposto de Renda, taxando mais os mais ricos
Cobrança de imposto sobre dividendos
20%
é a contribuição patronal sobre a folha de salários para a Previdência
R$ 200 bilhões
é quanto as empresas recolhem de contribuição
Folha de S.Paulo
Bolsonaro pede revogação de medida que excluiu atividades de MEI
Antonio Cruz/ Agência Brasil |
O presidente Jair Bolsonaro informou hoje (7), em mensagem no Twitter, que determinou o envio ao Comitê Gestor do Simples Nacional de proposta de revogação da medida que aprova a revisão de uma série de atividades que podem atuar como microempreendedores individuais (MEI). A medida resultou na exclusão de algumas profissões do programa.
- Determinei que seja enviada ao Comitê Gestor do Simples Nacional a proposta de REVOGAÇÃO da resolução que aprova revisão de uma série de atividades do MEI e que resultou na exclusão de algumas atividades do regime.
Em nota, a Secretaria Executiva do Simples Nacional informou que a proposta será encaminhada ao Comitê Gestor do programa, como também a proposta de ampla revisão da lista das 500 atividades que podem atuar como MEI.
A resolução com a lista dos profissionais excluídos foi publicada na edição dessa sexta-feira (6) do Diário Oficial da União.
Na lista estão astrólogo, canto/músico, disc jockey (DJ) ou video-jockey (VJ), esteticista, humorista e contador de histórias, instrutor de arte e cultura, instrutor de artes cênicas, instrutor de cursos gerenciais, instrutor de cursos preparatórios, instrutor de idiomas, instrutor de informática, instrutor de música, professor particular e proprietário de bar, com entretenimento.
Por Agência Brasil Brasília
Com ídolo do Vitória no banco, Intermunicipal decide campeão hoje
Itapetinga (de branco) e Itamaraju durante o jogo de ida da decisão, que terminou 1x1 (Henrique Peixoto/Liga de Futebol de Itamaraju) |
Poucos campeonatos conseguem movimentar tantas cidades como o Intermunicipal da Bahia. Em 2019, foram 66 seleções municipais partipando. Mais equipes que em duas Copas do Mundo.
“É a nossa Copa do Mundo. É onde nos vemos através de cada atleta competindo pelo fato deles fazerem parte do nosso dia a dia”, resume Munyr Martins, administrador em Ituberá, no Baixo Sul baiano, e pesquisador do Intermunicipal.
Acontece que, depois de nada menos que 289 jogos cruzando 66 municípios, essa Copa do Mundo baiana acaba neste domingo (8), na cidade de Itapetinga, no Sudoeste do estado. A equipe da casa recebe a de Itamaraju a partir das 15h no estádio Primaverão – a TVE transmitirá ao vivo.
O duelo entre Itapetinga e Itamaraju, cidade do Extremo Sul baiano, se tornou uma rivalidade recente na competição. É a segunda final seguida entre os dois municípios.
No ano passado, Itamaraju foi campeã em casa após decisão nos pênaltis. Dessa vez, o jogo de ida foi na cidade do Extremo Sul e acabou empatado em 1x1. Itapetinga terá a vantagem de jogar diante da sua torcida em busca da taça na revanche.
A vingança de Itapetinga daria o terceiro título à cidade, campeã em 1995 e 1996. O jejum de 23 anos tem deixado o município, um dos de maior investimento no Intermunicipal, nervoso.
Se Itamaraju mais uma vez levar a melhor sobre a rival, será o seu quarto título. Além de 2018, a cidade levou o troféu em 2002 e 2004.
Índio foi contratado por Itapetinga em setembro, com a competição em andamento (Foto: Reprodução/Facebook Itapetinga)
Para se vingar da derrota do ano passado, Itapetinga investiu pesado. A equipe tem uma figura bem conhecida dos torcedores da dupla Ba-Vi: o atacante Índio, ídolo do Leão.
Aos 38 anos, Índio vive sua primeira experiência em Intermunicipal. “Tem sido a melhor possível. Quero fazer parte da história e depois de 23 anos conquistar o título tão esperado”, afirma. “O campeonato é de alto nível, tem seleções que investem bem e a estrutura é boa”.
O veterano, porém, está no banco. Também, pudera: o titular do ataque de Itapetinga é ninguém menos que o artilheiro isolado da competição. Naian, de 27 anos, já fez 16 gols.
Uma curiosidade: no ano passado, Naian foi o destaque da equipe de Itamaraju, que tirou o título de Itapetinga. E em 2020, o artilheiro estará no Campeonato Baiano profissional. Ele já foi contratado pelo Atlético de Alagoinhas.
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