Feriado de Natal registra 50 mortes e quase mil feridos nas rodovias
Foto: Marcelo Camergo |
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a divulgar os resultados da tradicional Operação Natal. Com o objetivo de evitar acidentes, combater excessos e irregularidades no trânsito, o protocolo especial de fiscalização ocorre sempre durante feriados longos e recessos. A ação da PRF visa ainda diminuir o volume de acidentes e conscientizar os motoristas que lotam as BRs no fim do ano.
A operação durou cinco dias e foi realizada em todos os estados. No geral, foram registrados 759 acidentes, 50 mortes e 962 pessoas feridas em ocorrências nas estradas federais. Apesar da queda de 28% no número de óbitos, alguns estados tiveram mais registros que no ano anterior.
Conforme os resultados divulgados até o momento, a Bahia registrou leve queda no número de acidentes com feridos durante a semana do Natal. A PRF atendeu 60 ocorrências nas rodovias federais que cortam a Bahia. Destas, 47 registraram pessoas feridas. Os acidentes graves se mantiveram em relação ao ano passado: foram 21 ocorrências, com casos de morte em 6 dos acidentes graves.
Segundo a PRF, a operação abordou mais de 10 mil veículosno estado. Quase 6 mil testes do bafômetro foram aplicados, e 103 condutores recusaram-se a fazer o teste. O número de motoristas flagrados dirigindo alcoolizados foi de 15 pessoas, sendo que 6 foram presos por embriaguez.
O Distrito Federal teve uma sensível queda no número de feridos em acidentes nas rodovias federais durante o Natal. Foram 26% de acidentes a menos do que em 2018. A operação registrou 29 acidentes, quatro mortos e 37 pessoas feridas. Apesar de o número de acidentes quase não ter variado de um ano para o outro (foram 38 em 2018), houve 13 pessoas feridas a menos que no ano anterior.
Nas abordagens, 1.325 veículos foram fiscalizados. Destes, 985 sofreram algum tipo de penalidade: foram 985 infrações, 21 pessoas detidas e quartro presos por embriaguez. A PRF registrou, ainda, 29 veículos onde crianças estavam sem a cadeirinha - equipamento obrigatório para circulação.
Espírito Santo e Paraíba
As rodovias federais que cortam o Espírito Santo tiveram um número de acidentes quase 16% maior que o do ano passado – 59 ocorrências foram registradas. O número de feridos foi idêntico ao de 2018: 84 pessoas se machucaram durante ocorrências de trânsito. Foram registradas nas estradas federais cinco mortes, uma a mais que em 2018.
A PRF informou que, nas abordagens, 1.072 pessoas receberam explicações educativas e foram orientadas sobre boas práticas no trânsito.
A população paraibana mostrou conduta exemplar durante o feriado: o número de acidentes e ocorrências é o menor dos últimos cinco anos: foram 12 acidentes e 12 pessoas feridas, sem nenhum registro de óbito. Isso representa uma queda de 45% no número de acidentes e de 25% no número de feridos.
A fiscalização abordou quase 3 mil veículos, e 699 testes do bafômetro foram aplicados. Motoristas embriagados foram registrados em 33 destes testes. A polícia aplicou multas em 1.042 infrações.
Por Pedro Ivo de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Brasília
Ipea: trabalho doméstico é exercido por mulheres mais velhas
Mariana Branco/ Repórter Agência Brasil |
Em 2018, 6,2 milhões de pessoas tinham como ocupação o serviço doméstico remunerado, que assume variadas formas, como as atividades desempenhadas por diaristas, babás, jardineiros e cuidadores. Ao todo, 92% (5,7 milhões) eram mulheres, das quais 3,9 milhões eram negras.
Naquele ano, constatou-se um aumento no número de idosas que se tornaram parte da categoria. O índice saltou de 3% para 7%, quando confrontados os patamares de 1995 e 2018.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a proporção de mulheres exercendo esse tipo de trabalho sofreu queda de 1995 até o ano passado, o último servido como referência para o estudo intitulado Os Desafios do Passado no Trabalho Doméstico do Século XXI: reflexões para o caso brasileiro a partir dos dados da Pnad Contínua. A pesquisa revela que, a despeito do recuo, jamais se modificou, no decorrer do tempo, o fato de que as mulheres negras constituam a maior parcela de trabalhadores domésticos.
No primeiro ano da série, a média de mulheres ocupadas no trabalho doméstico era de 17,3%, índice que caiu, ao longo dos 14 anos, para 14,6%. Entre as mulheres brancas, o indicador passou de 13,4% para 10%, enquanto o das mulheres negras baixou de 22,5% para 18,6%.
Desproteção social e novas possibilidades
De acordo com as pesquisadoras do Ipea, ainda que cada vez mais mulheres do segmento tenham conquistado o reconhecimento formal de direitos trabalhistas, o avanço observado "não foi capaz de proporcionar, nem mesmo à metade das trabalhadoras, a segurança e a proteção social garantidas àquelas que possuem carteira assinada".
Em 1995, somente duas (17,8%) em cada dez domésticas estavam amparadas pelo registro em carteira. Embora tenha melhorado em 2016, quando se elevou para 33,3%, o contingente encolheu dois anos depois, atingindo 28,6%.
"Uma das maiores marcas do trabalho doméstico no país está em sua informalidade e, mais ainda, na persistência desta informalidade", dizem as pesquisadoras, no estudo.
As trabalhadoras domésticas têm outra característica em comum: pertencem a famílias de baixa renda e têm baixa escolaridade. Isso, segundo as pesquisadoras do Ipea, significa dizer também que, à medida que tais mulheres têm acesso à escola, acabam deixando esse tipo de ocupação e buscando vagas em outros ramos, como os serviços de telemarketing, que, avaliam, são "menos estigmatizados, mas não necessariamente menos precários".
"Assim, assiste-se a uma recomposição da força de trabalho no emprego doméstico em termos etários: as trabalhadoras jovens, de até 29 anos de idade, perdem espaço, passando de quase metade para pouco mais de 13% da categoria, em 2018; e as trabalhadoras adultas (entre 30 e 59 anos de idade) passam de 50%, em 1995, para quase 80% do total ao final da série aqui acompanhada. As idosas (com 60 anos ou mais de idade) também crescem ao longo dos anos, ainda que sigam representando uma parcela mais restrita da categoria, como se poderia esperar", avaliam.
O estudo traz reflexões complementares, como aquelas que relacionam a separação entre o espaço da casa e da profissão e, por conseguinte, do descanso e do trabalho. "Se ainda persistem práticas de exploração e violência contra essas mulheres, a separação entre o espaço da casa, da vida privada, da família própria e o espaço do trabalho, da vida e da família do empregador constitui-se importante movimento na direção de uma maior profissionalização e, certamente, da constituição de espaços de privacidade e intimidade para as trabalhadoras domésticas", escrevem as pesquisadoras.
A pesquisa pode ser lida, na íntegra, no site do Ipea.
Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil São Paulo
PF indicia Lula sob suspeita de propina de R$ 4 milhões da Odebrecht a instituto
Foto: Reprodução/GloboNews |
A Polícia Federal no Paraná indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados a repasses de R$ 4 milhões feitos pela Odebrecht ao Instituto Lula. O relatório final da PF foi assinado na última segunda-feira (23) pelo delegado Dante Pegoraro Lemos e faz parte de uma investigação aberta em 2015 para apurar o recebimento de valores de empreiteiras investigadas na Lava Jato pela Lils, a empresa de palestras de Lula.
Atualmente, Lula é réu na primeira instância de Curitiba por outro caso que envolve o Instituto Lula, sob acusação de ter recebido propina da Odebrecht por meio da compra de terreno para a sede da entidade. O novo indiciamento foi feito em um processo relacionado a esse caso da compra, que ainda aguarda decisão do juiz Luiz Antônio Bonat.
Após o indiciamento da Polícia Federal, os autos são encaminhados ao Ministério Público Federal, que decide se apresenta ou não uma denúncia à Justiça. Em Curitiba, Lula já foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nos casos do tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP), em primeira e segunda instância. Os repasses investigados ao Instituto Lula foram feitos de forma oficial, como doação, entre dezembro de 2013 e março de 2014, mas a polícia desconfia que eles teriam como origem os créditos da conta de propinas gerenciada pela Odebrecht.
“As evidências mostraram que os recursos transferidos pela Odebrecht sob a rubrica de ‘doações’ foram abatidos de uma espécie de conta-corrente informal de propinas mantida junto à construtora, da mesma forma ocorrida com aqueles destinados à aquisição do imóvel para o Instituto Lula”, diz o delegado no relatório. “Surgem, então, robustos indícios da origem ilícita dos recursos e, via de consequência, da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, considerando o pagamento de vantagem indevida a agente público em razão do cargo por ele anteriormente ocupado.”
Além de Lula, foram indiciados Paulo Okamotto, presidente do instituto, o ex-ministro Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira. Tanto Palocci como Marcelo fecharam acordos de delação premiada. Procurada, a defesa do ex-presidente ainda não se manifestou.
Folhapress
Bolsonaro trocou 4 ministros em um ano: relembre quem são e por que caíram
São Paulo – Bebianno, Ramos, Vélez e Santos Cruz: foram quatro os ministros que saíram do governo do presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro ano de mandato.
Três foram demissões e uma foi troca de comando entre órgãos. A Secretaria-Geral da Presidência, o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Governo foram as pastas com mudanças.
Desde a posse de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1995, Bolsonaro é o segundo presidente eleito que mais fez trocas de ministros no primeiro ano de governo.
Dilma Rousseff (PT) lidera a lista, com nove trocas ao longo de 2011, seu primeiro ano como presidente. FHC e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empatam, com uma troca cada um no primeiro ano de seus respectivos mandatos.
Ambos fizeram amplas reformas ministeriais nos anos seguintes: o petista em janeiro de 2004, logo após completar um ano na Presidência, e o tucano em abril de 1998, no último ano de seu primeiro mandato.
Relembre todas as mudanças feitas por Bolsonaro no seu primeiro escalão:
Secretaria-Geral da Presidência
Em um ano de governo, três nomes estiveram à frente da Secretaria-Geral da Presidência. O primeiro deles foi Gustavo Bebianno, um dos homens de confiança do presidente e coordenador de sua campanha eleitoral em 2018.
Ele foi demitido com apenas 48 dias no cargo, a terceira queda mais rápida de ministro desde a redemocratização.
O estopim foi uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo indicando que quando era presidente do PSL, Bebianno usou como laranja uma candidata a deputada federal de Pernambuco, repassando R$ 400 mil para uma campanha que acabaria tendo apenas 274 votos. A crise se agravou quando ele foi chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi indiciado recentemente pela Polícia Federal (PF) em um inquérito também sobre o uso de candidaturas-laranjas no PSL, dessa vez em Minas Gerais, onde era presidente estadual. Ele permanece, porém, a frente da pasta.
Quem assumiu a Secretaria de Bebianno no momento da sua saída foi o general da reserva Floriano Peixoto, que na época era o secretário-executivo da pasta.
A saída de Ramos viria em junho, quando foi realocado para a Presidência dos Correios após a demissão do general Juarez Aparecido de Paula Cunha, acusado por Bolsonaro de agir como um “sindicalista”, por criticar privatizações e tirar fotos com parlamentares da oposição.
A Secretaria-Geral foi então transmitida ao advogado e ex-major da Polícia Militar (PM) Jorge Antonio de Oliveira Francisco, que atuava como subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil.
Ele foi indicado por ser uma pessoa de confiança de Bolsonaro, tendo sido assessor jurídico no seu gabinete e também chefe de gabinete e assessor jurídico do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
Já Bebianno se filiou ao PSDB e continua tendo embates públicos com a familia Bolsonaro, a quem acusa de ter pretensões autoritárias.
Ministério da Educação (MEC)
O primeiro ministra a assumir a pasta da educação no governo foi Ricardo Vélez Rodriguez, indicado por Bolsonaro um mês após a vitória nas eleições.
Colombiano e filósofo de formação, Vélez ficou no cargo até o início de abril, após protagonizar uma “guerra” entre os militares e os apoiadores de Olavo de Carvalho, chamados olavistas, dentro do MEC.
Antes da demissão, a disputa interna já havia causado ao menos 14 exonerações e remanejamentos no alto escalão da pasta, incluindo a do secretário-executivo. De acordo com o presidente, porém, a saída de Vélez foi por problemas de gestão.
Em seu lugar assumiu o economista Abraham Weintraub, que atuava como secretário-executivo da Casa Civil e já havia participado da equipe de transição ao lado do seu irmão Arthur Weintraub.
Há oito meses a frente do MEC, Weintraub ficou conhecido por uma atuação histriônica nas redes sociais e acumula uma série de crises.
Em maio, um mês após assumir a pasta, enfrentou protestos de grande escala em defesa da educação após o anúncio de contingenciamentos das verbas das universidades federais e cortes de bolsas de pesquisa. Em agosto houve uma nova rodada, que ficou conhecida como “tsunami da educação”.
Recentemente, teve que ir à Câmara dos Deputados esclarecer acusações de produção de drogas em universidades, feitas com base em casos pontuais de reportagens que já foram investigadas posteriormente pela polícia e não geraram responsabilização das instituições.
Secretaria de Governo da Presidência
Terceiro ministro a deixar o governo, o general Carlos Alberto do Santos Cruz comandou a Secretaria de Governo da Presidência, um órgão estratégico do Planalto, até junho deste ano.
O general virou alvo da ala ideológica do governo por sua relação com a imprensa. Na ocasião, ele disse ao presidente ter sido alvo de ataques orquestrados por Carlos e Olavo no Twitter. No início de maio, a hashtag #ForaSantosCruz chegou a ser uma das mais comentadas da rede.
A justificativa para sua demissão, no entanto, foi a falta de alinhamento com as estratégias de comunicação da equipe do Planalto.
Seu substituto, o general Luiz Eduardo Ramos Batista, também é militar, e permanece no comando da Secretaria de Governo desde então. Batista, que está o Exército desde 1973, deixou o comando militar do Sudeste para assumir o cargo e mantém um perfil discreto nas redes.
TSE publica resolução sobre modelos de lacres para urnas e envelopes de segurança das Eleições 2020
Foi publicada, nesta segunda-feira (23), no Diário de Justiça Eletrônico (DJe) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Resolução nº 23.602/2019, que dispõe sobre os modelos de lacres para urnas e envelopes de segurança a serem utilizados nas Eleições 2020. A norma – aprovada pelo Plenário do TSE no dia 12 de dezembro – estabelece, como fator de segurança física, os modelos que devem ser empregados em determinados momentos para garantir a inviolabilidade das urnas e das respectivas mídias.
De acordo com a resolução, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, os jogos de lacres para as urnas eletrônicas deverão ser confeccionados em material autoadesivo de segurança que evidencie sua retirada após a aplicação, devendo conter numeração sequencial com sete dígitos. A publicação no DJe anexou os exemplos dos modelos e suas especificações.
A utilização dos lacres e do envelope de segurança deverá observar os procedimentos previstos na resolução e as orientações da Casa da Moeda do Brasil, que será responsável pelo fornecimento do material.
A Casa da Moeda deverá informar ao TSE, em documento próprio, a numeração sequencial dos lacres entregues a cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Também é de responsabilidade da instituição informar aos tribunais os procedimentos para a utilização correta do material de segurança, bem como as condições adequadas para o seu adequado armazenamento e transporte.
A resolução diz que cabe aos TREs a guarda dos lacres e dos envelopes de segurança e a sua respectiva distribuição aos locais de preparação das urnas e aos cartórios eleitorais. Os tribunais deverão ainda controlar a distribuição desses materiais, registrando a quantidade excedente, e documentar – caso ocorra extravio – as suas respectivas numerações e seus tipos, sendo vedada a sua entrega a pessoas estranhas à Justiça Eleitoral.
Confira a íntegra da Resolução nº 23.602/2019.
Eleições 2020: publicada resolução sobre regras do Fundo Eleitoral
A edição desta segunda-feira (23) do Diário de Justiça Eletrônico (DJe) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou a resolução que trata das regras para o chamado Fundo Eleitoral a ser utilizado nas Eleições 2020.
A Resolução nº 23.605/2019 estabelece diretrizes gerais para a gestão e distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e foi aprovada pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 17 deste mês.
Com a sua publicação no DJe, o texto definitivo passa a orientar candidatos, partidos e comitês financeiros a gerir os valores que serão posteriormente distribuídos para a realização das respectivas campanhas eleitorais.
O FEFC integra o Orçamento Geral da União e será disponibilizado, até o primeiro dia útil do mês de junho do ano eleitoral, ao TSE, que, posteriormente, repassará os valores aos partidos.
Entre as principais novidades do texto dessa resolução, está a destinação mínima de 30% do montante do Fundo para aplicação nas campanhas das candidatas mulheres.
Além disso, com a aprovação da Lei nº 13.877/2019, foi necessária a adequação da minuta acerca da possibilidade de renúncia aos recursos do Fundo até o prazo legal, bem como em relação à fixação de critérios de distribuição do FEFC aos partidos. A nova lei disciplinou esses critérios com base no número de eleitos na última eleição, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado Federal.
De acordo com a norma, os recursos do Fundo Eleitoral devem ser distribuídos em parcela única aos diretórios nacionais dos partidos com base no que prevê a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) da seguinte forma:
- 2% divididos igualitariamente entre todos os partidos com estatutos registrados no TSE;
- 35% divididos entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados;
- 48% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados, consideradas as legendas dos titulares;
- 15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, consideradas as legendas dos titulares.
Confira a íntegra do texto da Resolução nº 23.605/2019.
Glossário esclarece o que é aliciamento eleitoral
Aliciamento de eleitor é a prática – adotada por candidato, partido político ou correligionário de candidato ou de partido – que consiste na tentativa de convencer o eleitor, utilizando-se de meios ilegais, a votar em candidato ou legenda diferente daquela em que naturalmente votaria se não fosse a ação de convencimento praticada. É dessa forma que o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet, explica esse ilícito, passível de ocorrer durante uma eleição.
O aliciamento é um crime eleitoral, previsto no inciso II do parágrafo 5º do artigo 39 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). É punido com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de cinco mil a 15 mil UFIR.
O Glossário
O cidadão pode pesquisar no Glossário Eleitoral mais de 300 termos empregados por quem atua nas instâncias da Justiça Eleitoral brasileira.
Com explicações atualizadas, incluindo referências doutrinárias e informações históricas, os verbetes do serviço estão dispostos em ordem alfabética, o que facilita a consulta pelo internauta.
Assista também, no canal da Justiça Eleitoral no YouTube, aos vídeos produzidos pelo Núcleo de TV da Assessoria de Comunicação do TSE com verbetes do Glossário.
Orlando Santos (PT) confirma que continua a luta por uma cadeira no Legislativo em 2020
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Na tarde de terça-feira (24), em entrevista ao amigo radialista Zé Gomes no seu programa Alerta Cidade da Rádio Ipiaú FM o vereador Orlando Santos fez um balanço de suas ações durante o mandado e em especial o ano de 2019 firmando ainda mais o seu compromisso com o povo e reforçando sua luta para a cadeira no legislativo 2020 ou ainda galgar outros poderes. Obrigado Ipiaú pela confiança!
Prazo de livre troca para saque-aniversário do FGTS acaba dia 31
Marcelo Casal JR/Agência Brasiç |
A livre possibilidade de o trabalhador trocar de modalidades de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acabará no fim do ano. Até 31 de dezembro, será possível trocar livremente entre o saque-aniversário, retirada anual de parte do saldo no aniversário do trabalhador, e o saque-rescisão, pago somente em demissão sem justa causa.
A partir de 1º de janeiro, o trabalhador continua podendo aderir ao saque-aniversário. No entanto, quem tiver feito a escolha terá de esperar pelo menos dois anos para voltar ao saque-rescisão.
A adesão ao saque-aniversário está liberada desde 1º de outubro. Para escolher a modalidade, o beneficiário deve entrar na seção “saque-aniversário”, na página do FGTS na internet, ou usar o aplicativo FGTS, disponível para smartphones e tablets dos sistemas Android e iOS e para computadores com o sistema Windows.
Calendário
Ao optar pelo saque-aniversário, o trabalhador deverá escolher a data em que deseja que o valor esteja disponível: 1º ou 10º dia do mês de aniversário. Quem escolher o 10º dia retirará o dinheiro com juros e atualização monetária sobre o mês do saque. Em 2020, o saque-aniversário será de abril a junho para os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro, de maio a junho para os nascidos em março e abril e de junho a agosto para os nascidos em maio e junho.
A partir de agosto, a retirada ocorrerá no mês de aniversário até dois meses depois. De 2021 em diante, as retiradas sempre ocorrerão no mês de nascimento do trabalhador, até dois meses depois. Caso o beneficiário não faça o saque no período permitido, o dinheiro volta para a conta do FGTS.
Valores
O trabalhador que aderir ao saque-aniversário poderá sacar um percentual do saldo de todas as contas do FGTS, ativas e inativas, em seu nome. Além do percentual, ele receberá um adicional fixo, conforme o saldo da conta. O valor a ser sacado varia de 50% do saldo sem parcela adicional para contas de até R$ 500 a 5% do saldo e adicional de R$ 2,9 mil para contas com mais de R$ 20 mil.
Em troca de retirar uma parcela do FGTS a cada ano, o trabalhador deixará de receber o valor depositado pela empresa caso seja demitido sem justa causa. O pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido. As demais possibilidades de saque do FGTS – como compra de imóveis, aposentadoria e doenças graves – não são afetadas pelo saque-aniversário.
Saque imediato
O saque-aniversário não está relacionado ao saque imediato, que prevê a retirada de até R$ 998 do FGTS de todas as contas ativas e inativas. Quem não retirou o dinheiro nessa modalidade ao longo dos últimos meses ainda poderá fazer o saque até 31 de março. Depois disso, o dinheiro retornará para a conta do FGTS.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Brasília
Polícia Militar evita homicídios no Bairro Irmã Dulce e troca tiros com bandidos armados em Ipiaú
Foto: Divulgação/PM |
Na tarde dessa quarta-feira (25/12), por volta das 17h20min, a Guarnição da 55ª CIPM/1º Pelotão, após efetuar ronda nas proximidades do bairro Irmã Dulce, parou próximo ao Posto de saúde do bairro, a fim de manter o policiamento na localidade.
Quando os policiais militares orientavam um cidadão a estacionar o seu veículo de forma correta, pois estava parado no meio da Rua, em frente a residência, que também funciona o bar de Aninha, onde acontecia uma confraternização de Natal, surge o cidadão de nome FABRÍCIO, correndo desesperado, fugindo de três elementos armados com arma de fogo, tipo revólver, que pretendiam tirar a sua vida.
Dentre os três criminosos, estava DANILO ALVES DE ALMEIDA, que estava armado com um revólver, e que ao visualizar os policiais militares deflagrou dois tiros contra os mesmos. Assim, os policiais militares revidaram, atingindo Danilo na altura do abdômen. Momento em que os demais policiais tentaram capturar os outros dois meliantes que fugiram para dentro do mato.
Com Danilo, que estava ferido, caído ao solo, foi encontrado 01 (um) revólver calibre 32, registro 485277, com 04 (quatro) munições cal. 32, sendo duas deflagradas e duas intactas.
Danilo que estava ferido na região do abdome, foi socorrido pela Guarnição até o HGI, onde foi atendido pelo médico plantonista. Sendo, em seguida, encaminhado, pelo SAMU,ao Hospital Prado Valadares, em Jequié.
RESISTENTE: Danilo Alves de Almeida, nascido em 24/10/2001,sem os documentos pessoais, residente na Avenida Jequitibá, nº 59, Bairro Irmã Duce, Ipiaú/BA
Conduzido/Suposta vítima:FABRÍCIO DOS SANTOS FIGUEIREDO, nascido em 31/12/1996, não portava os documentos pessoais, residente à Rua Aurélio Albuquerque, Bairro Irmã Duce
Material apreendido: Revolver Cal .32 n° 485277, marca ignorada. 04 munições cal.32, sendo duas deflagradas e duas intactas.
Fonte: “55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas”
Suposto grupo Integralista assume atentado contra o Porta dos Fundos
Vídeo mostra terroristas jogando coquetéis molotov na porta da produtora/Reprodução |
Identificando-se como o “Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira”, um grupo assim denominado assume, em vídeo que circulou em nichos católicos ao longo desta quarta-feira (25), o atentado terrorista contra a sede da produtora Porta dos Fundos, ocorrido na manhã de terça (24), no Humaitá, Rio de Janeiro.
O material foi publicado pelo canal Ursal Network e retirado do ar pouco depois da meia-noite, mas é possível encontrá-lo em outros canais no YouTube quando se pesquisa exatamente pelo nome do grupo.
O Telepadi confirmou com duas fontes que o vídeo já está sob investigação pela Polícia Civil do Rio.
Por que deveríamos levar isso a sério e não como uma chacota? Porque o vídeo traz imagens de pessoas encapuzadas atirando coquetéis molotov bem diante da fachada da produtora, como se pode constatar na imagem aqui reproduzida. O filminho já vem sendo avaliado pela polícia e comparado com as imagens das câmeras de segurança da produtora e da vizinhança, atestando sua autenticidade.
Durante o filme, uma voz distorcida lê um manifesto, dizendo: “Nós, do Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira, reivindicamos a ação direta revolucionária que buscou justiçar os anseios de todo o povo brasileiro contra a atitude blasfema, burguesa e atipatriótica que o grupo de militantes marxistas culturais Porta dos Fundos tomou quando produziu o seu Especial de Natal…”. O texto segue adiante, em tom alarmista.
O mesmo grupo já assumiu atentado à UniRio e à Universidade Federal Fluminense (FF), queimando bandeiras antifascistas nos campus.
“O Porta dos Fundos condena qualquer ato de violência e, por isso, já disponibilizou as imagens das câmeras de segurança para as autoridades”, informou o grupo em nota.
O Porta dos Fundos vem sendo atacado pela internet desde o início do mês, em razão do especial de Natal de 2019 do grupo na Netflix. No enredo deste ano, Jesus (Gregório Duvivier) volta do deserto após 40 dias acompanhado de um amigo, Orlando (Fábio Porchat), insinuando uma relação homossexual.
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