Prefeitura de Ipiaú promove limpeza sanitária para reforçar prevenção ao coronavirus

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Visando ampliar o trabalho de combate e prevenção ao Coronavirus, a Prefeitura Municipal de Ipiaú promove neste final de semana um processo de limpeza sanitária em toda a cidade.

A ação envolverá profissionais capacitados e tem inicio às 17 horas deste sábado, 11, perdurando por toda a noite

No domingo, 12, o trabalho se estenderá durante todo o dia, a partir das 7 horas.

O serviço contará com um carro pipa com produtos específicos para a higienização de superfícies.

Um carro de som também participar da tarefa, emitindo pedidos para que a população se mantenham em casa, pois esta é outra maneira eficaz de contribuir com a prevenção do Covid-19. 

A prefeita Maria das Graças destaca que a desinfecção dos logradouros públicos é uma das formas de prevenir a população à exposição do vírus e segue recomendações da Anvisa e Ministério da Saúde, mas é muito importante a manutenção da quarentena e o hábito de lavar as mãos com água e sabão. 

“De acordo com a necessidade repetiremos a limpeza sanitária das ruas em outras ocasiões”, adiantou a prefeita que reafirma o pedido de “ fique em casa”. (José Américo Castro/ Dircom Prefeitura de Ipiaú).

Com menos de 50% de isolamento, não haverá leitos suficientes em SP, diz infectologista

Foto: Divulgação/
Nesta semana, o estado passou a ter metade dos 12,5 mil leitos de UTI ocupados
O infectologista Júlio Croda, membro do centro de contingência contra coronavírus de SP, afirmou que o estado caiu do patamar mínimo aceitável para o isolamento social.Se continuar a atual tendência de redução de isolamento, o estado não terá mais leitos de UTI suficientes para a população, diz Croda. Nesta semana, o estado passou a ter metade dos 12,5 mil leitos de UTI ocupados.

Croda atua na equipe que acompanha dados do isolamento social, feito por meio de telefones celulares. Ele afirma que um algorítimo consegue definir onde é a cada de determinada pessoa e se ela se afastar a determinada distância, passa a contar como alguém que rompeu o isolamento. Nesta quinta-feira (9), o percentual foi de 48,1%, o mesmo das últimas semanas. Pesquisador da Fiocruz, Croda se afastou do Ministério da Saúde por divergências internas e se incorporou à equipe do governo de São Paulo no combate ao coronavírus.

Pergunta – Por que o governo de SP estabeleceu a meta de isolamento de 70%?
JC – A gente modelou o cenário A, B e C. A gente utilizou o cenário C, que seria o cenário da Itália, de quarentena. Isso dá uma redução de mobilidade de 70%. Houve uma redução da mobilidade e o número de casos começou a estabilizar, com tendência de queda. A gente fez três cenários A, se não fizesse nada, cenário B, em torno de 50% de redução de mobilidade, e o cenário C, que seria acima de 70%. Quanto maior o nível de isolamento, mais essa curva vai desacelerar.

Como é feito o cálculo do percentual de isolamento?
JC – O aplicativo dos celulares trabalha com as antenas das operadoras. Quando você vai dormir, você deixa o celular parado, teoricamente. Eles trabalham com algorítimos que conseguem identificar onde é a casa baseado na informação que seu celular está parado e não está se movendo. A partir do momento que você saia a mais de 100 metros da sua casa, ele consegue identificar que você saiu de casa. Então, basicamente, o índice de mobilidade é uma média das pessoas que saíram de casa ou não naquele dia específico.

O governo divulgou que estamos com índice abaixo de vários países. Pode citar alguns?
JC – A Itália, a Espanha, o próprio Estados Unidos está com um índice de isolamento um pouco maior que o nosso.

Como funciona esse núcleo do governo que faz essa medição?
JC – Eu faço mais a parte da sáude, da modelagem e existe o número da Secretaria de Governo junto com a Patrícia [Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico] que estão vendo os locais que estão registrando aglomeração. E aí tentando enviar SMS para pessoas que estão naqueles locais para dissipar aquelas aglomerações.

Algumas pessoas começaram a criticar o monitoramento dos celulares, como se fosse uma espécie de espionagem. O senhor viu essa repercussão?
JC – O dado que eu trabalho é o dado agregado por cidade. Esse dado de aglomeração é um dado agregado, que está mostrando que tem mais de 20, 30, 40 pessoas próximas. A gente não tem acesso ao dado individual. A gente não consegue dizer assim: essa pessoa está dentro de casa. O máximo que ele chega é bairro: por exemplo, nesse bairro há muitas pessoas estão fora de casa.

A diminuição do isolamento acendeu um alerta?
JC – O que a gente está tentando avisar para a população é que vai ter aumento do número de casos. A gente aqui no Brasil não é diferente de outros países. Se não houver essa compreensão, lá na frente vai faltar leitos de UTI, de enfermaria e é importante todos terem consciência que o não isolamento vai levar a isso. Vai ser muito difícil o poder público suprir os leitos porque eles não existem, não vai ter como criar esse número de leitos se toda a população voltar a sua vida habitual em termos de mobilidade.
Não adianta responsabilizar só o poder público, porque nem mesmo em países mais organizados como Estados Unidos, como Itália, Espanha, o poder público deu conta do número de pessoas que precisam de unidade de terapia e respiradores. Se não tiver apoio da população, viveremos esse mesmo caos e não vai ter ninguém para responsabilizar. A população será responsabilizada como sociedade por não adesão às medidas.

O Brasil não começou a se isolar antes que os países que o senhor citou?
JC – Foi antes, a gente isolou antes. Mas agora a gente está perdendo todo esse isolamento. Então não adianta ter isolado antes, se agora está todo mundo indo para a rua. Todo ganho de ter começado antes vai se perder muito rapidamente se todo mundo voltar às atividades habituais.

Em quanto tempo saberemos as consequências?
JC – De duas a três semanas. Você pode pegar Manaus, que teve um isolamento social que não teve adesão importante da população, está vivendo um caos que não terá solução nos próximos dias.

Esse isolamento chegou a 49%. Passamos do patamar aceitável?
JC – Acho que pelo menos acima de 50% é importante que a gente mantenha. O governador fala 70%, mas entre 50% e 70% a gente teria condições de dar conta da necessidade de leitos. Abaixo de 50% provavelmente não. Ontem o estado marcou 48,1%, o índice mais baixo nas últimas duas semanas e meia. Tem uma tendência de queda. Isso é preocupante.

Folhapress

Coronavírus já chegou a duas plataformas de petróleo

Na primeira, 53 trabalhadores foram desembarcados após apresentar sintomas, segundo a ANP. Destes, 34 tiveram testes positivos para Covid-19
A Petrobras paralisou as operações de duas plataformas de petróleo após a contaminação de trabalhadores pela Covid-19. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), há 47 casos confirmados entre os tripulantes das unidades até o momento.

A chegada do coronavírus às plataformas reforça críticas de sindicatos à estratégia da estatal para reduzir os riscos de contaminação. Eles falam em possibilidade de uma “greve sanitária”, com paradas para forçar negociações com a empresa.

A Petrobras diz que monitora casos suspeitos e que vem tomando “medidas preventivas em linha com as recomendações das autoridades”, mas os trabalhadores querem a aplicação de testes antes do embarque. Alegando sigilo médico, a empresa não divulgou número de contaminados em suas operações.

A reportagem apurou que na quinta (8) a companhia contabilizava 45 casos entre seus empregados, dos quais 3 tiveram que ser hospitalizados -uma morte em Manaus ainda está sendo investigada, para saber se foi de Covid-19. O número não incluiria a tripulação das plataformas que tiveram as operações suspensas esta semana.

As duas unidades pertencem a companhias estrangeiras e estão alugadas à Petrobras. O FPSO Capixaba, da holandesa SBM Offshore, está no campo de Cachalote, no litoral sul do Espírito Santo. O FPSO Cidade de Santos, da japonesa Modec, produz nos campos de Tambaú e Uruguá, no litoral do Rio.

Na primeira, 53 trabalhadores foram desembarcados após apresentar sintomas, segundo a ANP. Destes, 34 tiveram testes positivos para Covid-19 – 32 estão em isolamento em hotéis em Vitória e 2 foram hospitalizados, segundo o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo. A entidade estima que a tripulação tivesse cerca de 80 pessoas.

Não há ainda informações oficiais sobre os números de suspeitos e confirmados na segunda. Considerando que a ANP contabiliza 47 casos no total, seriam 13 os positivos na Cidade de Santos. Nesta sexta (10), também alegando sigilo médico, a agência informou que não abrirá o total de confirmações por instalação.

Plataformas de produção de petróleo são ambientes confinados, onde os trabalhadores dividem dormitórios, além dos espaços de trabalho e áreas comuns, como refeitório e academia. Em geral, as tripulações são compostas por pessoas de toda parte, tanto do Brasil como estrangeiros.

Segundo dados da ANP, o Brasil tem hoje 103 plataformas em operação, 91 delas operadas pela Petrobras. A prevenção à Covid-19 nessas unidades é um desafio para a indústria, diante da diversidade de origem dos trabalhadores e das complexidades logísticas para o embarque.

“Desde o início do processo colocamos preocupação especial aos trabalhadores e trabalhadoras que embarcam nas plataformas. Temos trabalhadores de diversas regiões do país e era fundamental fazer esse controle”, disse o coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), José Maria Rangel.

“Lamentavelmente, a Petrobras negou a nossa participação em qualquer fórum que pudesse discutir o assunto. Hoje toma mais uma atitude covarde, que é simplesmente se omitir de responsabilização pela contaminação dos companheiros na plataforma da SBM. Ela é responsável sim e tem que assumir esse papel”, cobrou.

Os sindicatos pedem a realização de testes rápidos nos trabalhadores antes do embarque nos helicópteros que levam os trabalhadores às plataformas, mas até o momento apenas a Modec confirmou que realiza os testes. Segundo a empresa, os contaminados na Cidade de Santos embarcaram antes do início desse tipo de controle, na terça (7).

A Petrobras tem aplicado testes apenas nos empregados que apresentam sintomas e informou que uma estratégia em relação ao diagnóstico laboratorial está sendo definida por médicos e especialistas da empresa. Na quarta (8), a empresa doou 300 mil kits de testes ao Ministério da Saúde.

Entre as medidas adotadas para reduzir o risco de contágio, a estatal reduziu o tamanho das tripulações, suspendeu manutenções e obras não essenciais e ampliou a duração do período embarcado, o que reduz a rotatividade de trabalhadores nas unidades.

No início da pandemia, a empresa instituiu um período de isolamento prévio de sete dias em hotéis antes dos embarques, mas a medida foi suspensa após reclamações dos trabalhadores pelo longo período de ausência – além dos 21 dias de embarque, teriam que cumprir os 7 dias em hotel.

Em março, a Petrobras desembarcou oito trabalhadores de outra plataforma por sintomas semelhantes aos da Covid-19, mas os resultados dos testes não foram informados. A unidade, P-67, é uma das principais produtoras do país (em fevereiro produziu 108 mil barris por dia) e mantém suas operações.

As plataformas que tiveram as atividades paralisadas esta semana produziram em fevereiro cerca de 43 mil barris de petróleo por dia. Segundo as empresas, serão desinfetadas antes do reinício das atividades. A estatal, porém, vem hibernando plataformas de maior custo para reduzir sua produção em meio à baixa demanda por petróleo e combustíveis.

Desde o início da crise, já anunciou dois cortes de produção e estabeleceu um teto de 2,07 milhões de barris de petróleo por dia, em média, durante o mês de abril. O valor é 13,5% inferior à média atingida no quarto trimestre de 2019.

“A Petrobras está preparada para reduzir ou eventualmente interromper a produção em suas unidades offshore em caso de surto a bordo; e reporta aos órgãos reguladores e autoridades sanitárias sempre que necessário”, disse a empresa, em nota enviada à reportagem.

SBM e Modec não confirmaram a quantidade de infectados na plataforma Cidade de Santos. A coimpanhia holandesa limitou-se a dizer, em nota, que foi um “número significativo” de tripulantes da Cidade Capixaba.

A SBM afirmou ainda que implantou um “programa de resposta global que monitora de perto as operações da companhia no mundo”, que inclui o monitoramento das tripulações em sua frota e o gerenciamento de situações especiais.

Na mesma linha, a Modec afirma que “tem implementado uma série de ações para reduzir a exposição das pessoas e manter a operação com segurança das suas embarcações, dentre elas, um rígido controle de acesso às plataformas em operação no Brasil”.

Por: Politica Livre

Juiz cobra esclarecimento sobre aplicação milionária de Marisa

Foto: Agência Brasil/
A Justiça quer esclarecimentos sobre uma aplicação no Bradesco de 2.566.468 unidades de CDB
O juiz Carlos Henrique André Lisbôa, que assumiu o processo de inventário de Marisa Letícia, quer esclarecimentos sobre uma aplicação no Bradesco de 2.566.468 unidades de CDB, com vencimento em 18 de maio e cujo emissor é o Bradesco.

Lisboa quer que o inventariante (Lula) esclareça “se tal investimento” refere-se a contratos juntados aos autos que estipulariam valor de R$ 100 para cada unidade do CDB.

Pelo raciocínio do magistrado, o investimento de Marisa poderia chegar a R$ 256,6 milhões. Deve ser apenas um engano.

O Antagonista

Denice Santiago aparece nas redes na Sexta-Feira Santa e mais uma vez evita tocar em pré-candidatura

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
Escolhida pelo governador Rui Costa (PT) para disputar a Prefeitura de Salvador, a major Denice Santiago voltou a aparecer nas redes sociais em uma mensagem dedicada à Sexta-Feira Santa (10).

No entanto, mais uma vez a ex-comandante da Ronda Maria da Penha preferiu não tocar na pré-candidatura, ainda não oficializada.

Apesar de todos caminhos levarem a crer que ela será o nome do PT nas eleições deste ano, a policial militar tem evitado entrar no campo da política local.

“Nesta Sexta-Feira Santa lhes retribuo afeto da forma que meus pais sempre me fizeram”, escreveu Denice.

Confira o tuíte:

Major Denice Santiago

@MajorDenice

Nesta sexta-feira santa lhes retribuo afeto da forma que meus pais sempre me fizeram, minha renovação de paz: “que a morte e a paixão de Cristo lhes abençoe!”

Nesta sexta-feira santa lhes retribuo afeto da forma que meus pais sempre me fizeram, minha renovação de paz: “que a morte e a paixão de Cristo lhes abençoe!”
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Por: Politica Livre

Brasil ultrapassa mil mortes por covid-19; 19,6 mil estão infectados

@Rovena Rosa/Agência Brasil
O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) os números atualizados do novo coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é de 19.638. o que representa aumento de 1.781 casos em relação ao balanço divulgado ontem (9). Além disso, o número de mortes superou hoje os mil casos. Até o momento, foram registradas 1.056 mortes pela doença. A taxa de letalidade do vírus no Brasil é de 5,4%.

O estado de São Paulo ainda concentra o maior número de casos (8.216) e de mortes (540). O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 2.464 casos e 147 mortes. Na Região Norte, o Amazonas concentra o maior número de casos, com 981, além de 50 mortes.

No Nordeste, o Ceará se destaca, com 1.478 casos e 58 mortes. No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem o maior número de casos, muito à frente dos demais, com 555 casos e 17 mortes. Os estados do Sul do país apresentam números de casos mais próximos. Santa Catarina é o estado da região com mais casos, 693, e o Rio Grande do Sul com menos casos, 636. 
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília
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GENTILEZA GERA GENTILEZA NO COMBATE AO CORONA VÍRUS EM IPIAÚ

Imagem: Divulgação/Secretaria de Saúde de Ipiaú 
Unida com amor, a equipe da prefeitura e Secretaria de Saúde de Ipiaú está pronta para lhe proteger e tem adotado todas medidas possíveis no combate ao COVID 19.

Em meio à exaustão dos trabalhos, nessa páscoa, um pequeno gesto de carinho e reconhecimento, ajuda a manter firme todos os esforços necessários para seguir em frente nessa guerra invisível contra o corona vírus. 

Parabéns profissionais de saúde de Ipiaú por toda a dedicação.

Temos que fazer a nossa parte. #FicarEmCasa 

Feliz Páscoa Família Ipiauense. Unidos venceremos essa pandemia.
Que Deus nos abençoe!🙏🏼
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Estado suspende transporte intermunicipal em mais quatro cidades


Foto; Camila Souza/GOVBA
Em decreto publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (10) o Governo do Estado suspende, em mais quatro cidades, a circulação, a chegada e a saída de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. A decisão vale a partir deste sábado (11) nos municípios de Itapebi, Ituberá, Santa Luzia e Ubatã.

A medida preventiva do governador Rui Costa passa a abranger 73 cidades baianas: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana, Ipiaú, Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca, Dias D’Ávila, Alagoinhas, Barra, Candeias, Coaraci, Itajuípe, Medeiros Neto, Santa Cruz Cabrália, Barra do Rocha, Eunápolis, Belmonte, Conde, Uruçuca, Itapetinga, Conceição do Coité, Utinga, Adustina, Cachoeira, São Félix, Gandu, Ibirataia, Itarantim, Palmeiras, Piripá, Barra do Choça, Campo Formoso, Catu, Ibotirama, São Francisco do Conde, Araci, Aurelino Leal, Euclides da Cunha, Gongogi, Itagi, Itatim e Serrinha.

Em algumas cidades sem casos confirmados de coronavírus, o sistema de transporte intermunicipal foi suspenso porque está integrado ao de municípios com registros da doença.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

INSS começa a liberar aposentadorias com as regras da reforma da Previdência

Foto: Divulgação
A fila de aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que estava parada desde o ano passado, voltou a andar após a pandemia de coronavírus.

Com agências fechadas e servidores trabalhando de casa, o órgão começou, nesta semana, a liberar aposentadorias com as novas regras da reforma da Previdência, que passaram a valer no dia 13 de novembro de 2019. Desde então, benefícios por tempo de contribuição e por idade não tinham resposta do instituto.

A espera chega a praticamente cinco meses, o que fez com que a fila de benefícios em estoque esteja em 1,8 milhão, segundo informações do presidente do instituto, Leonardo Rolim, em entrevista ao UOL. Desse total, 1,3 milhão de segurados esperam a liberação da grana há mais de 45 dias.

De acordo com Rolim, a meta é fazer com que a fila seja zerada entre os meses de agosto e de outubro.
O presidente do instituto informou ainda que só não é possível conceder benefícios especiais com as regras da reforma, assim como liberar a conversão de tempo especial em comum para quem tem direito.

A reforma da Previdência instituiu idade mínima nas aposentadorias do INSS, de 65 anos (homem) e 62 anos (mulheres). Quem passou a ter o direito ao benefício depois de 13 de novembro entra em regras de transição.

Os dados mostram que o maior índice de pessoas esperando benefícios é de deficientes ou idosos que têm direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), que tem hoje 485 mil pedidos à espera de resposta. Em segundo lugar vem a aposentadoria por tempo de contribuição, com 333 mil solicitações na fila e, em terceiro, os benefício por idade, com 298 mil requerimentos.

Do 1,8 milhão de benefícios parados, 500 mil estão na fase de cumprimento de exigências, que é quando o servidor do INSS pede ao segurado que envie mais documentos para que a concessão possa ser feita.

Em nota, a assessoria do instituto informou que ainda não é possível saber quantas aposentadorias já foram concedidas com as novas regras. Os dados devem estar disponíveis em maio, quando o balanço do mês de abril for feito.

Contratações

Para fazer com que a fila de benefícios parados ande ainda mais rapidamente, haverá um processo seletivo para contratar servidores aposentados do INSS, que farão análises a distância, trabalhando por meio de home office.

Folha de S. Paulo

O que se sabe até agora sobre cloroquina, hidroxicloroquina e coronavírus

Foto: Carolina Antunes/PR
A hidroxicloroquina tem ocupado espaço de destaque quando se fala em novo coronavírus e perspectivas de tratamento. Ao mesmo tempo em que muitos apostam suas fichas na droga, como é o caso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pesquisadores permanecem cautelosos e as pesquisas ainda se mostram inconclusivas.

Veja abaixo algumas das principais perguntas e respostas sobre a droga.

Qual a diferença entre a cloroquina e a hidroxicloroquina?

A hidroxicloroquina é um derivado oxidado da cloroquina, criado para reduzir a distribuição tecidual da droga e diminuir sua toxicidade, especialmente a ocular, segundo José Luís Vieira, do grupo de toxicologia da UFPA. A hidroxicloroquina também foi desenvolvida para driblar a resistência do tratamento da malária à cloroquina.

Ambas têm sido testadas e usadas contra o coronavírus.

Para que doenças essa droga já é aprovada?

Para lúpus, malária, artrite reumatoide e doenças inflamatórias. Ainda não há estudos conclusivos e uma indicação oficial para o tratamento de Covid-19.

Por que a droga começou a ser associada ao novo coronavírus?

Há anos se sabe que a cloroquina e seus derivados têm efeito in vitro contra os coronavírus. Diante da pandemia do novo coronavírus, o Sars-CoV-2, cientistas chineses fizeram testes preliminares do remédio, e o médico infectologista francês Didier Raoult, que estuda o medicamento há décadas, propôs testá-lo em pacientes.

Os estudos chamaram a atenção do mundo num momento em que se busca um medicamento para a Covid-19. A associação da cloroquina com o novo coronavírus, porém, só ganhou repercussão mundial de vez depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a cloroquina seria testada contra a pandemia no país. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro também se tornou um defensor da substância.

Quais são as evidências científicas do uso dos medicamentos contra a Covid-19?

Além da Covid-19, a cloroquina e a hidroxicloroquina já foram testadas contra zika, influenzas, ebola e chikungunya. Em células, as drogas apresentavam resultados interessantes, mas a utilização em animais apresentava problemas.

O estudo do francês Didier Raoult é uma das evidências mais citadas. A pesquisa afirmou ter identificado efeito da hidroxicloroquina em 20 pacientes, mas avaliou somente a carga viral dos pacientes, não seu resultado clínico, como febre e oxigenação.

A Isac (International Society of Antimicrobial Chemotherapy), responsável pelo periódico onde o estudo foi publicado, afirmou em 3 de abril que a pesquisa não “atendia aos padrões esperados, especialmente pela falta de explicações dos critérios de inclusão e triagem de pacientes”.

A Isac também afirma que é importante ajudar a comunidade científica a publicar novos dados rapidamente, “mas isso não pode acontecer às custas da redução do escrutínio científico”.

Um editorial da revista médica inglesa BMJ também afirmou que o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a Covid-19 é prematuro e potencialmente danoso.

Além do estudo de Raoul, a revista cita as fragilidades e métodos questionáveis de um estudo chinês com 62 pacientes que também tem sido apontado como prova de eficácia.

O Ministério da Saúde afirma que, “até o dia 23 de março de 2020 foram identificados dois estudos clínicos, com resultados divergentes, sobre o uso de hidroxicloroquina. Os dois estudos são pequenos e com alto risco de viés.”

Atualmente, há pelo menos 80 estudos no mundo testando cloroquina ou hidroxicloroquina contra a Covid-19, e com mais dados será possível saber qual seu real efeito contra a doença.

Os casos de pacientes que contraíram o coronavírus, usaram a cloroquina e se recuperaram não servem como prova de que o remédio funciona?

Relatos de caso não têm o mesmo poder e a força dos estudos controlados, nos quais os pesquisadores dividem aleatoriamente os pacientes em diferentes grupos —um deles toma o remédio e o outro, sem saber, recebe placebo, por exemplo— para poder aferir se a droga fez mesmo diferença no curso da doença.

Na ciência, o chamado padrão ouro são os estudos controlados randomizados duplo-cegos, ou seja, nem os pesquisadores nem os pacientes sabem se estão tomando o medicamento ou o placebo, para evitar viés.

No caso da Covid-19, isso é especialmente importante porque ela pode se curar sozinha, sem necessidade alguma de medicação, em cerca de 85% dos casos, segundo a OMS. O mesmo acontece com outros vírus respiratórios.

Desse modo, é necessário um protocolo de pesquisa rígido para conseguir apontar se um remédio realmente teve impacto na melhora dos pacientes. Também é importante medir qual o melhor momento de oferecer o remédio, efeitos de diferentes doses etc.

Esses remédios podem ser usados em pacientes com Covid-19 apesar de os estudos clínicos ainda estarem em andamento?

Sim, no modo off label, ou seja, fora da bula. Médicos podem indicar um remédio para outra indicação que não a prevista em sua bula desde que assumam os riscos e que os pacientes concordem com a prática.

Já que a Covid-19 não tem tratamento específico, por que não administrar o remédio?

Há quem defenda que, numa emergência, não há tempo hábil para esperar estudos clínicos rigorosos. Mas, como disse um editorial do BMJ, a droga é potencialmente perigosa. Ao ser usada em grande escala, como seria o caso nesta pandemia, a droga acabará causando problemas potencialmente fatais em muitos pacientes, como reações cutâneas, insuficiência hepática e arritmias.

Além disso, overdoses da droga são perigosas e difíceis de serem tratadas, afirma o editorial do BMJ. Isso já ficou claro, inclusive, em um estudo feito no Brasil. Na pesquisa, feita pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical, doses de 10 g de cloroquina foram suficientes para apresentar quadros de toxicidade e reações adversas, como arritmias. O estudo, ainda em andamento, até o momento não mostrou diminuição na mortalidade em pacientes que tomaram a droga. O pequeno benefício observado ficou dentro da margem de erro.

Por esse motivo, atualmente a droga tem sido dada como medida compassiva, ou seja, quando todos os outros tratamentos já foram testados e nada mais fez efeito.

O que diz a OMS sobre isso?

A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem sido cautelosa ao comentar sobre possíveis drogas contra a Covid-19 e afirma que não há cura para a doença até o momento.

A entidade também coordena um estudo multicêntrico global, chamado de Solidarity (solidariedade, em inglês), para acelerar o processo de identificação de drogas que possam ajudar na resposta à doença. Quatro medicamentos serão alvos de estudos: cloroquina e a hidroxicloroquina; combinação de remédios contra HIV, formada por lopinavir e ritonavir; combinação de lopinavir e ritonavir em conjunto com a substância Interferon beta-1b, usada no tratamento de esclerose múltipla; e o antiviral remdesivir, desenvolvido para ebola.

O que diz o Ministério da Saúde do Brasil?

O protocolo do ministério indica que somente pacientes hospitalizados com quadros graves e críticos de Covid-19 devem usar a cloroquina ou a hidroxicloroquina sob supervisão médica. A pasta orienta dosagens e cuidados, como verificar o eletrocardiograma do paciente antes da terapia, nas “Diretrizes para diagnóstico e tratamento da Covid-19”, publicadas em 6 de abril.

Quais são os estudos sendo conduzidos no Brasil?

Há diversos estudos em andamento no Brasil. O país, inclusive, participa do estudo Solidarity, da OMS, por meio da Fiocruz.

A Coalizão Covid Brasil vai analisar, a partir de três estudos controlados, a eficácia da hidroxicloroquina em uma amostra mais robusta de pacientes com quadros leves e graves do novo coronavírus.

Participam do esforço o Hospital Israelita Albert Einstein, o Sírio-Libanês, o HCor, a rede de pesquisa BRICNet e outras dezenas de centros médicos. A pesquisa tem parceria do Ministério da Saúde.

A Prevent Senior tem como protocolo o uso da hidroxicloroquina de 400 mg em associação com a azitromicina. A assessoria da Prevent diz que mais de 300 pacientes já usaram a droga e foram liberados.

A Folha questionou quantos pacientes não fizeram uso da droga e o número de mortes, mas a assessoria não revelou mais dados e disse que as informações estão sendo revisadas.

Folha de S. Paulo

Integrantes do DEM defendem expulsar Onyx Lorenzoni, revela TV

Foto: Sivanildo Fernandes/ObritoNews
A repercussão negativa da conversa revelada nesta quinta-feira (9) pela CNN trouxe implicações para Onyx Lorenzoni dentro e fora do governo. Neste momento, integrantes do Democratas, partido de Onyx, estão defendendo a expulsão do ministro da legenda e também falam que a crise pode virar motivo de demissão.

O presidente da legenda, ACM Neto, em conversas com lideranças do partido, ouviu que Lorenzoni deveria ser expulso. O relato é de que ACM Neto resiste e, ao mesmo tempo, acompanha quais vão ser os desdobramentos dentro do Planalto.

O líder do partido na Câmara, Efraim Filho, afirmou à CNN que há pressão interna para que Lorenzoni seja expulso mas descartou essa possibilidade se confirme. “O que ele disse, poderia ter falado no microfone. Foi uma crítica pessoal. Mas saber assim gerou um impacto ruim na bancada. Eles eram muito amigos. Mas não vejo que dê expulsão”, afirmou o deputado.

O tom diplomatico do líder contrasta com o de outros integrantes. “Jair Bolsonaro pode aproveitar a caneta e mandar Onyx e Mandetta para casa de vez”, ressaltou uma fonte do Democratas, que classificou de “dramática” a situação do ministro da Cidadania.

“Pegou mal ele insinuar que o presidente não teve pulso”, afirmou uma fonte do governo.

Apesar do DEM estar em três pastas (Cidadania, Saúde e Agricultura), a indicação de Onyx Lorenzoni no governo é da cota pessoal do presidente.

Aliado de Bolsonaro, Lorenzoni perdeu a Casa Civil e foi para a Cidadania após perder o controle sobre auxiliares e se expor em uma série de polêmicas, sendo que o uso de avião da FAB por um funcionário da Casa Civil foi a principal. As informações são da CNN Brasil.

Espanha registra mais de 600 mortes em 24h

Foto: UME/Fotos Públicas
O Ministério da Saúde da Espanha registrou mais de 15,8 mil mortes pela Covid-19, um aumento de mais de 600 nas últimas 24 horas, número abaixo da média dos últimos dias. O país também tem mais de 157 mil casos confirmados. Os números foram atualizados nesta sexta-feira (10).
O mundo ultrapassou os mais de 1,6 milhão de pessoas infectadaspelo novo coronavírus. Em atualização das 06h10 (horário de Brasília), a universidade norte-americana Johns Hopkins apontou 1.605.548 casos de contágio, além de 95.808 mortos e mais de 356 mil recuperados da Covid-19.
Por: Bahia..ba

Aras nomeia procurador militar para cargo que foi de procurador da República

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador –geral da República, Augusto Aras, exonerou um procurador regional do Ministério Público Federal (MPF) do cargo de secretário-geral do Conselho Nacional do Ministério Público, um dos mais importantes do conselho, e colocou em seu lugar um procurador da Justiça Militar. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

De acordo com a publicação, saiu Maurício Rodrigues e entrou Jaime de Cássio Miranda, que foi chefe do Ministério Público Militar e se movimentou para tentar ser PGR — com a simpatia de Jair Bolsonaro.

No Ministério Público Federal, o gesto foi interpretado como mais um agrado de Aras a Bolsonaro.

Clima no DEM fica ruim após Onyx criticar Mandetta, diz coluna

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O clima no DEM está ruim diante do flagra de Onyx Lorenzoni criticando o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de quem ele se dizia amigo. A informação é da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

A conversa foi ouvida pelo repórter Caio Junqueira, da CNN Brasil, após telefonar a Osmar Terra na manhã de quinta-feira (9) e o ex-ministro encerrar a conversa sem desligar a chamada.

Nela, Onyx afirma que teria “cortado a cabeça” de Mandetta, com quem estaria sem falar “há dois meses”, por ele discordar do que Bolsonaro prega — por exemplo, o isolamento vertical e a mensagem de que a cloroquina deve ser usada em todos os pacientes.

Pesquisa mostra população entre 10 e 40 anos vulnerável ao sarampo

@Tânia Rêgo/Agência Brasil
Pesquisa realizada com a população de São José do Rio Preto, interior paulista, mostrou que enquanto 32,9% das pessoas entre 10 e 40 anos não têm imunidade contra o sarampo, a presença de anticorpos no grupo com mais de 50 anos chega a 99%. Apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o estudo testou 981 pessoas, de várias faixas etárias.

Considerando o total dos indivíduos que foram vacinados contra rubéola e caxumba, 39,3% não apresentavam imunidade contra a sarampo e 20,2% não apresentavam imunidade para rubéola. Para o coordenador da pesquisa Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, esses percentuais são suficientes para proteger a população da rubéola, mas não do sarampo. A vacina combinada contra sarampo, rubéola e caxumba integra o cronograma nacional de vacinação no país.

“O principal achado do trabalho é que você tem uma faixa da população que está descoberta para vacinação, uma população que está suscetível, isso é o grande responsável por exemplo da epidemia de sarampo que nós tivemos no ano passado. Ou seja, uma grande faixa etária abaixo de 40 anos está suscetível e é capaz de sustentar uma transmissão de sarampo dentro dessa população”, disse o pesquisador.

O principal problema desses percentuais é que isso permite a transmissão do sarampo na população. “E mais, uma transmissão sustentada vai permitir que o vírus chegue em uma faixa etária, por exemplo, em que as crianças ainda não estão vacinadas. Então é perigoso você deixar uma doença transmitida por via aérea e que é passiva de vacinação em um estado tão vulnerável”, disse.

O estudo sugere, segundo Nogueira, que há uma correlação entre a criação de anticorpos, a vacinação e a exposição do indivíduo ao vírus. Os indivíduos com mais de 50 anos, que tiveram exposição ao vírus ao longo da vida, tiveram um percentual de imunidade maior do que os mais jovens, mesmo vacinados.

“Nós podemos dizer que existe um grupo de pessoas que não está vacinando e nós acreditamos também que tem tido uma falta do booster [reforço] natural, ou seja, quando o vírus circulava naturalmente, ele também acabava fazendo um boost [impulso], fazendo essa imunidade permanecer. Uma parte dessa população está vacinando, mas com o tempo está perdendo os anticorpos detectáveis”, concluiu.

Os dados revelados pela pesquisa não são resultado apenas da falta de vacinação e essa taxa de ausência de anticorpos precisa ser investigada, segundo Nogueira. No entanto, ele ressalta que a vacinação, não só em crianças, mas também em adultos, é um grande recurso para combater essa baixa imunidade que as pessoas têm contra o sarampo e que não pode ser descartada.

“A ação principal é vacinação, nós temos vacina, nós temos uma vacina eficiente, pelo menos pelos dados que a gente tem. Então é fundamental que essa cobertura vacinal suba para mais de 95%”, avaliou.
Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Copacabana Palace fecha as portas temporariamente devido à pandemia

@Fabio Pozzebom/Agência Brasil
O Hotel Copacabana Palace vai fechar temporariamente, a partir de amanhã (10), devido à pandemia da covid-19, que já fechou 60 hotéis do Rio de Janeiro, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ). A decisão do grupo inglês Belmond do Brasil, tem como principal foco proteger os 550 funcionários e também os hóspedes da infecção pelo novo coronavírus.

Os últimos hóspedes deixaram o hotel na última segunda-feira (6). De acordo com a diretora-geral do grupo, Andrea Natal, a ocupação em março dos mais de 225 apartamentos e suítes caiu para 36%, quando a expectativa para o mês era de uma ocupação de 70%. Apenas Andrea permanece morando no hotel e o cantor Jorge Ben Jor, que desde 2018 reside no Copa. 

A previsão para reabertura do Copacabana Palace, um verdadeiro ícone da história da hotelaria do Rio de Janeiro é o mês de maio. Nesse período, 50 funcionários vão trabalhar na manutenção das instalações do prédio.

História

O Hotel Copacabana Palace foi construído pelos empresários Octavio Guinle e Francisco Castro Silva entre os anos de 1919 e 1923, atendendo a um pedido do então presidente Epitácio Pessoa, que desejava um grande hotel de turismo na então capital do país. Em compensação, o governo federal concederia incentivos fiscais, assim como a licença para que nele funcionasse um cassino, uma exigência do empresário. 

Epitácio Pessoa queria que o hotel fosse inaugurado em 1922, com a finalidade de ajudar a hospedar o grande número de visitantes esperados para a grande Exposição do Centenário da Independência do Brasil, um evento de dimensões internacionais. No entanto, o hotel só foi inaugurado, no dia 13 de agosto de 1923, devido a dificuldades na importação de mármores de Carrara, da Itália e cristais tchecos e na execução das suas fundações, além da falta de experiência no país para tal confecção e a um fenômeno da natureza, uma ressaca do mar, que destruiu a Avenida Atlântica, em 1922, causando danos ao hall do hotel.

Venda

Em 1989, a família Guinle, representada por José Eduardo Guinle, vendeu para o grupo inglês Orient Express, o Copacabana Palace, que passou a se chamar Belmond Copacabana Palace. O hotel passou por reforma, modernizando a antiga instalação, mas sem descaracterizar a fachada imponente do prédio.

Personalidades 

Nas suítes do hotel já se hospedaram figuras internacionais, como a cantora brasileira Carmem Miranda, a atriz Ava Gardner, a princesa Diana com o príncipe Charles, o cantor Mick Jagger; o escritor alemão Thomas Mann, do barão de Rotschild e o rei George VI, pai da rainha Elizabeth II, entre tantas personalidades.
Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Covid-19: Brasil registra 941 mortes desde início de pandemia

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) totalizou 941, segundo atualização divulgada pelo Ministério da Saúde hoje (9). O resultado marca um aumento de 17% em relação a ontem, quando foram registrados 800 óbitos.

São Paulo concentra o maior número, com mais da metade do número de mortes (495). O estado é seguido por Rio de Janeiro (122), Pernambuco (56), Ceará (55) e Amazonas (40).

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (22), Bahia (19), Santa Catarina (17), Minas Gerais (15), Distrito Federal (13), Maranhão (12), Rio Grande do Sul (12), Rio Grande do Norte (11), Goiás (7), Pará (sete), Paraíba (sete), Espírito Santo (seis), Piauí (seis), Sergipe (quatro), Alagoas (três), Mato Grosso do Sul (dois), Amapá (dois), Acre (dois), Mato Grosso (dois), Rondônia (dois) e Roraima (um).

Já o total de casos confirmados subiu para 17.857. O número representa um crescimento de 12% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 15.927.

O número de casos novos em um dia foi de 2.210, novo recorde. O maior resultado até então havia sido o total acrescido ontem, de 1.661 casos. O Brasil levou 17 dias para sair de um a 100 casos e 14 dias para ter mais 10 mil confirmados.
Perfil

No total foram 141 novas mortes entre ontem e hoje, um novo recorde. Ontem foram 133 novos óbitos, na terça haviam sido 114 e na segunda-feira, 67. No tocante ao perfil, 41% das vítimas fatais eram mulheres e 59% eram homens.

Quanto à idade, 77% tinham menos de 60 anos. Na semana passada, eram 90%. Já em relação às complicações associadas à morte, 336 dos pacientes tinham alguma cardiopatia, 240 diabetes, 82 apresentavam alguma pneumopatia e 55 apresentavam alguma condição neurológica.

Até o dia 8 de abril, foram registrados 34.905 hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. Desse total, 3.416 foram de casos confirmados para covid-19. 
Regiões

O MS passou a disponibilizar a incidência (número de casos proporcional a 100.000 habitantes) não somente em estados, mas em regiões. As com índice maior são Fortaleza (43,9), São Paulo (40,4), Manaus e Alto Rio Negro (28,1), Distrito Federal (16,9), Área Central, no Amapá (16,8) e Laguna (SC).

Na comparação por estados, os com maior incidência por 100.000 habitantes foram Amazonas (19,1), Distrito Federal (16,7), São Paulo (14,5), Ceará (14,1), Amapá (12,4) e Rio de Janeiro (11,2). Todas essas unidades da Federação pelo menos 50% acima da média nacional, que ficou em 7,5 pessoas infectadas por 100.000 habitantes.
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O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, e o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, durante a divulgação de boletim sobre a covid-19 - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Testes e máscaras

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou que há 127 mil notificações para a realização de testes. Até o momento, foram encaminhados 480 mil testes rápidos e 392 mil de laboratório (RT-PCR). O secretário acrescentou que foram aplicados 92,9 mil testes para covid-19.

A intenção do governo é adquirir no total 22,9 milhões de testes. Para esse total, serão agregados exames doados por empresas, como a Petrobras e a Vale. Enquanto isso, vale o protocolo já divulgado pelo ministério.

“Não é para testar casos que não sejam internados ou por meio de vigilância sentinela. É importante que estados que estão testando fora desta estratégia evitem fazer fora desta forma”, observou Oliveira.

Já sobre a aquisição de máscaras, o secretário informou que a chegada de 40 milhões de máscaras de proteção que estava prevista para amanhã não deverá ocorrer, por problemas de burocracia. O esforço da equipe do MS é de adquirir 40 milhões por semana. Um edital será aberto para que empresas interessadas em ofertar esses insumos possam se cadastrar.
Distanciamento social

Sobre o distanciamento social, os representantes do Ministério da Saúde voltaram a defender a recomendação de modelos diferentes, o ampliado para locais com mais casos e o seletivo para locais com poucos casos e estrutura do sistema de saúde com pelo menos 50% de ociosidade.

“Locais já com sinal vermelho, que já têm aumento bastante considerável do número de casos, devemos dar a máxima atenção à questão da mobilidade social. Isso não significa que estados como Rio de Janeiro e São Paulo tenham que manter todos os municípios neste mesmo comportamento. Municípios que, sentindo-se tranquilos, tendo capacidade instalada e tendo EPIs, estão preparados para quando aumentar”, declarou o secretário executivo da pasta, José Gabbardo dos Reis.

O governo atualizou os dados em coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto. Confira a íntegra da entrevista:

Matéria ampliada às 17h53 e às 18h55

* Texto alterado às 19h06 para esclarecimendo de dados
Por Agência Brasil - Brasília

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