Major Denice é oficializada como pré-candidata do PT à Prefeitura de Salvador
Foto: Reprodução |
O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, informou na noite deste domingo (26) que a major Denice Santiago foi homologada como pré-candidata do PT à Prefeitura de Salvador. A decisão foi tomada pela direção municipal do partido, em encontro online nesta tarde.
“Em tempo, saúdo os companheiros Robinson Almeida, Juca Ferreira, Fabya Reis e Vilma Reis que engrandeceram esse processo de escolha e debate político. Dessa diversidade, estou certo, o PT sai mais unido e fortalecido. Mulher, negra, mãe, nascida no bairro do São Gonçalo do Retiro na nossa capital, Denice é psicóloga com mestrado pela UFBA, fundadora e coordenadora da Ronda Maria da Penha”, escreveu Éden em nota.
“Pense em uma mulher forte! Uma vez ela me disse: ‘Eu nunca ganhei nada em minha vida. Tudo me foi conquistado. Superei rejeição profissional e pessoal; superei dúvidas e ceticismos. Eu sou feita de coragem e respeito’. Com enorme capacidade de liderança, articulação política e social, e um carisma do tamanho do seu sorriso, Denice tem a cara, a voz e o coração do PT e de Salvador. Parabéns e boa sorte, companheira!”, acrescentou.
A votação foi realizada de forma virtual e nominal com a participação de cerca de 45 delegados do PT de Salvador. Denice obteve 32 votos. “Hoje posicionamos o nosso partido para o momento é de trabalhar por aqueles que mais precisam. Avançamos uma etapa na luta em defesa da vida das pessoas, escolhemos a liderança que vai nos conduzir na direção da luta por uma cidade de direitos. Hoje o PT comemora uma mulher negra com a cara do povo de Salvador,nossa candidata é a cara do povo”, afirma Ademário Costa, Presidente do PT de Salvador.
Guilherme Reis
Os crimes de Bolsonaro que Moro revelou, segundo criminalistas
Foto: Felipe Rau/Estadão |
Crimes de responsabilidade, falsidade ideológica, advocacia administrativa e até obstrução de Justiça. Estes são alguns dos crimes que, segundo criminalistas ouvidos pelo Estado, o presidente Jair Bolsonaro pode ter cometido caso comprovadas as acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Uma investigação já foi requerida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, após as declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas.
O objetivo é apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. Conforme os indícios apontados por Aras, tanto Bolsonaro quanto o próprio Moro serão alvos do inquérito.
Ouvidos pelo Estado, procuradores da República apontaram sete possíveis crimes do presidente da República. Um dos autores da peça jurídica do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff diz que, os fatos apurados sobre a petista eram, ‘de longe, menos graves’, do que as acusações de Moro contra o presidente.
Impeachment e crime de responsabilidade
A princípio, advogados ouvidos pelo Estado elencam crimes de responsabilidade supostamente cometidos por Bolsonaro. Para Conrado Gontijo, criminalista, doutor em direito penal e econômico pela USP, ‘confirmadas as graves acusações de Sérgio Moro, Bolsonaro deverá sofrer processo de impeachment, por ter agido de forma incompatível com a dignidade do cargo’.
“Não bastasse isso, há indicações de que o Presidente Jair Bolsonaro praticou crime comum, ao assinar decreto com a falsa informação de que a exoneração de Valeixo teria sido “a pedido”. Mais uma grave situação, que evidencia a total falta de capacidade de Jair Bolsonaro ocupar a cadeirante Presidente do país”, afirma.
Para Flávio Henrique Costa Pereira, especialista em Direito Eleitoral, ‘os fatos revelados são graves e mostram completo desrespeito à probidade do cargo do presidente’. “Em termos jurídicos, os fatos, comprovados, são contundentes e configuram crime de responsabilidade a ensejar o impeachment do presidente. Quando elaborei, juntamente com Janaína Paschoal e Miguel Reale Junior, o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, os fatos eram, de longe, muito menos graves do que esses”.
afirma que a criminalista Guilherme Cremonesi ‘a conduta do presidente deixa muito clara esses crimes de responsabilidade na medida em que ele tenta não só intervir na nomeação do chefe da PF, mas como, de certa forma, manipular o trabalho feito pela PF’.
“A par de quaisquer críticas ao juiz e ao ministro, a posição do presidente de intervir politicamente na Polícia Federal, por conta da preocupação com os inquéritos em andamento que podem atingir seus filhos, é absolutamente contrária aos princípios de Sérgio Moro. Mas, mais que isso, ficou explícito em seu pronunciamento que Bolsonaro poderá responder por crime de responsabilidade a depender do uso que fará de sua influência nos departamentos de Policia Federal, incluindo as superintendências estaduais. Entendo que os atos do presidente em relação à pandemia podem configurar crime e a interferência direta nas atividades de investigação da Polícia também pode configurar crime de responsabilidade”, avalia Sylvia Urquiza, especialista em Direito Penal.
Obstrução à Justiça
Em artigo ao Blog, o criminalista Dante D’Aquino afirma que a fala de Moro sobre eventual interferência política aponta para um ‘comportamento que pode configurar o crime de obstrução de justiça, previsto na lei 12.850/2013, em seu artigo 2º, parágrafo 1º, pois quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal, pratica a conduta proibida pela mencionada lei’.
“Claro, deverão estar presentes os demais elementos constitutivos do crime, nesse caso, a existência de um inquérito no STF que apure a formação de uma organização criminosa, situação que, no entanto, parece estar preenchida pelo Inquérito 4.781/2019, que tramita no Supremo Tribunal Federal sob a presidência do Ministro Alexandre de Moraes”, avalia.
O criminalista Guilherme Cremonesi ainda avalia que Bolsonaro pode ter cometido o crime ‘na medida em que ele tenta influenciar o trabalho da PF porque ele está preocupado com investigações que possam respingar nele próprio ou em sua família’.
“Buscar aparelhar politicamente a Polícia Federal, para interferir no curso de investigações, poderá ser responsabilizado criminalmente. A Lei de Organização Criminosa, por exemplo, prevê pena de reclusão, de 3 a 8 anos, para quem impede ou, de qualquer forma, embaraça investigação de infração que envolva organização criminosa”, lembra Conrado Gontijo.
Falsidade Ideológica
No pronunciamento em que anunciou a saída do governo, o ex-ministro denuncia que a sua assinatura eletrônica no decreto de exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, foi fraudada e diz que não houve exoneração a pedido, como o documento presidencial publicado mostra.
“Isso é crime de falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal. O texto do artigo diz que é crime ‘omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante’”, explica a mestre em Direito Penal Jacqueline Valles.
Vera Chemim, advogada constitucionalista, mestre em Direito Público Administrativo pela FGV, o caso também configura falsidade ideológica. “É, definitivamente, um governo voltado acima de tudo ao protecionismo familiar em detrimento do Estado brasileiro. Retornamos ao velho Império e às antigas políticas da velha República ao invés de progredirmos politicamente. Trata-se realmente do retorno da Corte Imperial”, analisa.
“Falsidade ideológica na medida em que o presidente afirma que teria exonerado diretor-geral da PF a pedido dele próprio, o que não é uma verdade”, diz Guilherme Cremonesi.
Advocacia administrativa
Caso as denúncias de Moro sejam confirmadas em investigação, o presidente pode ser autuado com base no artigo 321 do Código Penal, que prevê até três meses de prisão para quem “patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário”.
“O crime de advocacia administrativa fica caracterizado quando Moro afirma que o presidente queria ter acesso a relatórios de inteligência de investigações da PF. Esses relatórios não são compartilhados nem com toda a Polícia Federal e não podem ser acessados por ninguém, nem pelo presidente da República”, diz Jacqueline Valles.
Estadão
Após deixar governo, Moro terá ‘duelos’ no STF com Bolsonaro e Lula
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
Depois de deixar o Ministério da Justiça com uma série de acusações sobre o presidente Jair Bolsonaro, Sérgio Moro terá pela frente “duelos” no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o atual ocupante do Palácio do Planalto e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos dois casos, o decano do STF, ministro Celso de Mello, vai desempenhar um papel-chave que pode selar o futuro do ex-juiz federal da Lava Jato.
Celso deve autorizar nesta segunda-feira a abertura de um inquérito para apurar as declarações de Moro, que acusou Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal para ter acesso a relatórios de inteligência. O pedido de investigação, apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, atinge não apenas Bolsonaro, como o próprio Moro, o que surpreendeu procuradores ouvidos pelo Estado.
Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) apontam que Aras pediu ao STF a apuração de uma de uma série de crimes, entre eles denunciação caluniosa, o que pode fazer o inquérito se voltar contra o ex-ministro, caso as investigações não confirmem as acusações. Moro, no entanto, guardou provas. Segundo o Estado apurou, além de troca de mensagens no WhatsApp, o ex-ministro da Justiça possui áudios, que devem ser entregues aos investigadores em sua defesa.
“Não é comum que se apure ao mesmo tempo tanto o crime denunciado quanto o denunciante. Em regra, você primeiro investiga a acusação, e percebendo que o acusador mentiu, aí, sim, começa uma apuração por denunciação caluniosa”, avalia o advogado criminalista Davi Tangerino, professor da FGV-SP.
“O procurador-geral agiu sob o ponto de vista pragmático. Ao fazer desse jeito, Aras deu uma resposta, porque seria impossível ele não fazer nada, mas dá uma resposta pros dois lados.”
A expectativa dentro do Supremo é a de que a decisão de Celso de Mello autorizando a abertura do inquérito seja repleta de duros recados. Desde que Bolsonaro subiu a rampa do Planalto, o decano se converteu em uma das vozes mais críticas dentro da Corte aos excessos cometidos pelo chefe do Executivo. Celso já disse que o presidente “transgride” a separação entre os Poderes, “minimiza perigosamente” a Constituição e não está “à altura do altíssimo cargo que exerce”. “Ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade suprema da Constituição da República”, afirmou o ministro em entrevista ao Estado em agosto do ano passado.
O ministro se aposenta em novembro, quando completará 75 anos, abrindo a primeira vaga na Corte para indicação de Bolsonaro. Por uma ironia do destino, se o inquérito não for concluído até lá, o seu sucessor deve herdar a apuração e os demais processos do gabinete do decano.
Imparcialidade
Outro duelo de Moro, cujo desfecho é aguardado dentro do Supremo, é aquele em que a defesa de Lula acusa o ex-juiz de agir com parcialidade ao condenar o petista no processo do tríplex do Guarujá e assumir depois um cargo no primeiro escalão do governo Bolsonaro. O julgamento começou em dezembro de 2018, pouco depois do resultado das eleições presidenciais, mas foi interrompido na época por um pedido de vista (mais tempo para análise) de Gilmar Mendes.
Segundo o Estado apurou, a Segunda Turma do STF deve retomar no segundo semestre a análise sobre a atuação de Moro no caso de Lula. Isso porque, embora o Supremo tenha mantido — por videoconferência — a rotina de trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus, o processo é considerado delicado demais, o que exigiria uma sessão com todos os cinco ministros do colegiado reunidos presencialmente.
O habeas corpus ganhou novos contornos após o vazamento de mensagens privadas entre Moro e procuradores de Curitiba divulgadas pelo site “The Intercept Brasil”. Até agora, o relator da Lava Jato, Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia já ficaram ao lado de Moro. Além de Gilmar, faltam os votos dos outros integrantes da Segunda Turma: Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Com a tendência de Gilmar e Lewandowski (ambos expoentes da ala do STF mais crítica à Lava Jato) de votar a favor de Lula, Celso deverá desempatar o placar, mais uma vez sendo decisivo. “O decano, involuntariamente, virou um certo eixo de gravidade em torno de alguns dos nós políticos mais importantes do STF nos próximo meses”, afirma Tangerino.
Celso também é relator de uma ação em que dois advogados pedem ao Supremo que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seja obrigado a analisar um pedido de impeachment contra Bolsonaro que não foi apreciado até hoje. Na semana passada, o ministro fixou um prazo de 10 dias para que Maia preste informações ao tribunal — e incluiu formalmente o presidente da República no processo.
Episódio
Essa não é a primeira vez que a conduta de Moro passa pelo crivo de Celso de Mello. Em 2013, o ministro deu o único voto para que o então juiz fosse declarado suspeito em caso de evasão de bilhões de reais do Banestado. À época, Moro atuava na 2.ª Vara Federal de Curitiba, especializada em crimes de lavagem de dinheiro.
A defesa do doleiro Rubens Catenacci, condenado por remessa ilegal de divisas ao exterior, entrou com um habeas corpus no STF, alegando suspeição de Moro nas investigações. Os advogados questionaram o monitoramento de seus voos e o retardamento no cumprimento de uma ordem judicial.
Celso defendeu a anulação do processo, ao concluir que Moro tinha violado o direito fundamental de que todo cidadão deve ser julgado com imparcialidade. “Parece-me, em face do gravíssimo episódio do monitoramento dos advogados, que teria ocorrido séria ofensa ao dever de imparcialidade judicial”, disse. A Segunda Turma, no entanto, acabou rejeitando o pedido do doleiro.
Estadão
Conselho vota na terça diretrizes para retorno do calendário escolar
documento traz orientações e sugestões para o ensino superior e para cada etapa de ensino da educação básica
Foto: divulgação MCTIC |
O Conselho Nacional de Educação (CNE) deve votar na próxima terça-feira (28), em plenário virtual, as diretrizes que irão orientar as escolas de todo país a como conduzir o ensino diante da pandemia do novo coronavírus. O documento traz orientações e sugestões para o ensino superior e para cada etapa de ensino da educação básica, desde a educação infantil ao ensino médio.
A proposta de parecer sobre a reorganização dos calendário escolares e realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia de covid-19 passou por consulta pública e recebeu mais de 1 mil contribuições.
O CNE decidiu elaborar o documento devido às várias dúvidas de estados, municípios e escolas sobre se as práticas adotadas durante a pandemia estavam em conformidade com as normas vigentes. Uma das questões mais preocupantes é como ficará o calendário escolar de 2020 e se as aulas e as atividades a distância contarão como horas letivas ou terão de ser integralmente repostas quando as aulas presenciais forem retomadas.
Versão preliminar
Na versão preliminar do parecer, o CNE lista uma série de atividades não presenciais que podem ser consideradas pelas redes de ensino durante a pandemia. O Conselho recomenda que as atividades sejam ofertadas, desde a educação infantil, para que as famílias e os estudantes não percam o contato com a escola e não tenham retrocessos na aprendizagem.
Na educação infantil, que é composta por creche e pré-escola, embora a escola possa orientar os pais e responsáveis na realização de atividades, a recomendação é que elas não contem no calendário oficial e as aulas sejam todas repostas, pois há impedimento legal para considerar essas atividades como regulares.
A partir do ensino fundamental é possível que as atividades remotas sejam consideradas no calendário. A decisão final, no entanto, cabe a cada rede de ensino, que deverá definir a melhor forma de cumprir as 800 horas obrigatórias do ano letivo escolar. Para isso, o documento diz que é preciso considerar a realidade de cada localidade e o acesso às diversas tecnologias de ensino. É também necessário “considerar propostas inclusivas e que não reforcem ou aumentem a desigualdade de oportunidades educacionais”, reforça o CNE.
Por não se saber ao certo quanto tempo durará a suspensão das aulas nas várias cidades brasileiras, o CNE recomenda que as escolas ofereçam atividades não presenciais, em todos os níveis de ensino mesmo que não contem como horas letivas oficiais.
Essas atividades, de acordo com o documento preliminar, podem ocorrer por meios digitais ou não. Podem ser ministradas, por exemplo por meio de videoaulas, de conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e aprendizagem, pelas redes sociais, entre outros. Podem ainda ser oferecidas por meio de programas de televisão ou rádio; pela adoção de materiais didáticos impressos e distribuídos aos alunos e seus pais ou responsáveis; e pela orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados nos materiais didáticos.
No ensino infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental, quando ocorre a alfabetização, o CNE ressalta que é fundamental o acompanhamento dos pais e responsáveis. A escola deverá estar à disposição para orientá-los, estabelecendo canais para tal.
Avaliação
O CNE orienta que cada sistema de ensino, ao definir a reorganização do calendário do ano letivo, considere, entre outros pontos, realizar uma avaliação diagnóstica de cada criança quando as aulas presenciais forem retomadas. O objetivo é avaliar o que foi aprendido nas atividades não presenciais. Além disso, os sistemas são orientados a construir um programa de recuperação, caso seja necessário, para que “todas as crianças possam desenvolver de forma plena o que é esperado de cada uma ao fim de seu respectivo ano letivo”.
O CNE recomenda ainda que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acompanhem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino antes de estabelecer os novos cronogramas de avaliações de alcance nacional, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Recomenda-se, em especial, que o MEC e o Inep aguardem o retorno das aulas para definir o cronograma e as especificidades do Enem 2020 de modo a evitar qualquer prejuízo aos estudantes nos processos seletivos às instituições de ensino superior”, diz o texto.
A aplicação da prova impressa do Enem foi mantida nos dias 1º e 8 de novembro, segundo o Inep, para dar segurança aos estudantes de que a prova ocorrerá esse ano. Já o Enem digital, inicialmente mantido, foi adiado para os dias 22 e 29 de novembro.
Próximos passos
Após aprovado pelo CNE, o documento terá ainda que ser homologado pelo Ministério da Educação. Conselhos estaduais e municipais de educação poderão ainda definir como cada localidade seguirá as orientações. As decisões finais de como o calendário será cumprido caberão a estados e municípios.
No Brasil, em todos os estados há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão afeta cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 90,2% de todos os estudantes no mundo.
Por: Mariana Tokarnia
Donos de veículos poderão imprimir CRLV-e a partir desta segunda
Após fazer o cadastro no site sacdigital.ba.gov.br, o usuário deve clicar em CRLV-e digitar o número do Renavam
Foto: SecomGOVBA |
A partir desta segunda-feira (27), donos de veículos poderão imprimir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo eletrônico obrigatório ( CRLV-e). O serviço é uma parceria do Detran e o SAC Digital. Será oferecido no site www.sacdigital.ba.gov.br, onde a pessoa poderá também fazer uma cópia do CRLV-e.
Após fazer o cadastro no site, o usuário deve clicar em CRLV-e digitar o número do Renavam. Pessoa jurídica deve informar também a placa do veículo, se não possuir certificado digital. Também é possível fazer uma cópia com QR Code.
” Agora, a renovação anual do licenciamento do veículo já nasce digital. Acabamos com a impressão e o envio do CRLV pelos Correios e a possibilidade de buscar o documento em nossas unidades, o que consumia um volume importante de recursos. Trocamos por economia, mais segurança e facilidade para o cidadão, em tempos de coronavírus e seu isolamento social”, explicou o diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel.
Em 24 horas, país tem 3,3 mil novos casos e 189 mortes por covid-19
@Reuters/Agustin Marcarian |
O Ministério da Saúde informou, neste domingo (26), que o Brasil tem 61.888 casos confirmados de covid-19 e 4.205 mortes. De acordo com a última atualização do órgão, 30.152 pessoas infectadas estão recuperados (49%) e 1.322 óbitos estão em investigação.
Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 3.379 novos casos, o que representa incremento de 5,8% em relação aos dados de sábado (25) e 189 mortes, alta de 4,7% em relação à atualização de ontem.
O estado com maior número de casos e óbitos é São Paulo: 20.715 e 1,7 mil, respectivamente. Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 7.111 casos, e 645 mortes. Em terceiro lugar, está o Ceará com 5.833 casos e 327, mortes. O estado com o menor número de casos é Tocantins, com 58 casos confirmados, e duas mortes.
Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia em decorrência da covid-19. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Ipiaú: Homem é detido pela Polícia Militar por violência doméstica (Lei Maria da Penha)
Imagem: Divulgação |
Por volta das 03h30min deste domingo(26/04/2020), a Polícia Militar recebeu uma denúncia de que um indivíduo de nome Wesley Araujo Matos Santos, na rua Padre Fileto,n 275 Centro, estaria agredindo fisicamente a sua companheira.
Ao se aproximar da residência, a guarnição da 55ª CIPM/1º Pelotão se deparou com a vítima, que confirmou o ocorrido, e em companhia dos policiais militares, seguiu até o imóvel.
Na residência, uma amiga da vítima, que lá se encontrava, confirmou a veracidade das informações.
O acusado, Wesley Araujo Matos Santos conduzido à delegacia de Ipiaú.
Fonte: ”55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas.”
Faleceu às 22 horas de sábado, 25 de abril, no Hospital São Rafael, em Salvador, onde se encontrava internado em decorrência de complicações cardíacas, o médico Luiz Alberto Gonçalves Andrade, 64 anos, natural de Ipiaú, membro de uma família tradicional desta cidade. O corpo será cremado neste domingo, 26. Luiz Alberto Gonçalves Andrade era divorciado deixou três filhos: Virgilio, Luisa e Alexandre.
Graduado pela Escola Bahiana de Medicina, com especialidade em otorrinalaringologia, ele também atuou como médico legista, inclusive tendo exercido o cargo de Coordenador Regional do IML – Instituto Médico Legal de Eunápolis, além de médico socorrista do SAMU.
Sua trajetória profissional teve inicio em Ipiaú, com um consultório na Rua Floriano Peixoto. Foi diretor do Hospital Geral de Ipiaú (HGI) e clinicou na Fundação Hospitalar. Não cobrava consultas daqueles desprovidos de recursos econômicos. Era muito querido neste município.
Algum amigo de infância lhe apelidou de “Luiz Drácula” e assim ficou conhecido por muitos que tinham proximidade com ele.
Luiz militou na política ipiauense como apoiador da diversos candidatos a prefeito, entretanto, foi em Eunápolis que arriscou a disputar um cargo eletivo. Nas eleições de 2016, concorreu ao cargo de vice-prefeito pelo PSDB, em uma chapa encabeçada por Cordélia Torres-PMDB-, esposa do ex-prefeito Paulo Dapé.
Luiz militou na política ipiauense como apoiador da diversos candidatos a prefeito, entretanto, foi em Eunápolis que arriscou a disputar um cargo eletivo. Nas eleições de 2016, concorreu ao cargo de vice-prefeito pelo PSDB, em uma chapa encabeçada por Cordélia Torres-PMDB-, esposa do ex-prefeito Paulo Dapé.
Luiz Alberto Gonçalves Andrade era o caçula dos nove filhos de Eutimio Mendes de Andrade e Helenita Gonçalves de Andrade ( dona Mocinha). Relevantes serviços ele prestou a Ipiaú e Eunápolis, onde gozava de muito prestigio e morava há 25 anos, além de outras cidades.
Em Ipiaú se colocou como médico legista, em substituição a Dr. Salvador da Matta, sem nunca ter sido remunerado pelo estado. A prestação voluntária de tal serviço evitava que os cadáveres das vitimas de morte violenta fossem conduzidos para Jequié, conforme acontece atualmente, afim de serem submetidos a necropsia.
Luiz sempre foi bom de prosa, caracterizando-se como um autentico memorialista. Gostava de narrar façanhas de ancestrais e conterrâneos. Protagonizou alguns aprontes no tempo da juventude quando curtia farras homéricas e contava muitas piadas. Fazia caçadas pelas matas da região e fumava exageradamente. Após a morte do filho primogênito, Virgilio, em um acidente automobilístico na região de Eunápolis, começou a perder a alegria habitual.
Ultimamente morava em Salvador, numa casa de repouso conhecida como “Hotel Sênior”, localizada no bairro da Moraria. Por recomendação médica tinha parado de fumar, entretanto, não teve como seguro a abstinência. Retrocedeu ao vicio da nicotina e talvez tenha sido esse o principal motivo dos infartos e acidentes vasculares celebrais (AVC) que sofreu. Seu óbito não teve qualquer relação com o COVID-19. (Giro/José Américo Castro).
Ipiaú: Caminhonete transportando cerca de 20 pessoas para ‘Covidfest’ é apreendida
A Polícia Militar apreendeu na noite sábado (25), por volta das 22h30, uma caminhonete que fazia o transporte de cerca de 20 pessoas. O veículo foi interceptado nas proximidades da UPA de Ipiaú. Um decreto municipal estabelece o toque de recolher na cidade entre às 20h e às 05h do dia seguinte.
Segundo informou a PM, a caminhonete era conduzida por um motorista sem CNH. Ele revelou aos policiais que foi contratado para fazer o transporte das pessoas para uma festa denominada por alguns dos ocupantes do veículo como Covidfest, a ser realizada na casa de um dos envolvidos. Ainda segundo a Polícia Militar, foram encontradas bebidas alcoólicas no veículo. A caminhonete foi apreendida e os passageiros liberados e orientados a se recolherem em seus domicílios. (Giro Ipiaú)
Ipiaú: Jovens são presos pela Polícia Militar por tráfico de entorpecentes e posse de arma de fogo
Material apreendido 1ª dência: Foto: Divulgação/55ª CIPM |
A guarnições da 55ª CIPM/PETO e ROTAM deslocaram ao local para verificar a situação. Ao aproximar do local, visualizaram um jovem em atitude suspeita na porta da residência, e que ao avistar as guarnições, entrou apressadamente no imóvel.
Foi feita a abordagem ao suspeito, e após busca no imóvel, foram encontrados um rádio comunicador, nove pinos vazios de acondicionar cocaína, cinco petecas de cocaína e o valor de cem reais.
Logo em seguida, os policiais avistaram outro suspeito, que tentava se esconder, entrando em outro imóvel.
Foi realizada a busca no suspeito e na imóvel que ele iria entrar, sendo encontrado,na residência, em cima de um móvel, um invólucro contendo Pinos contendo cocaína e uma quantidade de dinheiro. Foram encontrados ainda, dentro de um Mini System, um revólver e mais uma quantidade de pedras de crack.
Os acusados foram conduzidos e apresentados na Delegacia de Ipiaú ,juntamente com todo material apreendido.
Material apreendido 1ª residência: 01 Rádio comunicador; 01 Celular Samsung SMA20; 100,00 (Cem reais); 09 nove pinos vazios de acondicionar cocaína; 05 petecas de cocaína; 01 prato de sobremesa com resquícios de cocaína.
Fonte: ”55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas.”
Fabya Reis retira nome de disputa à prefeitura para apoiar Major Denice
Foto: Mateus Pereira/ GOVBA |
A secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi), Fabya Reis, decidiu retirar sua pré-candidatura à Prefeitura de Salvador. A petista anunciou apoio ao nome da Major Denice, aposta do governador Rui Costa.
Apesar de retirar seu nome da disputa, Fabya destacou em nota à imprensa a importância do diálogo na política.
“A plataforma política da EPS [Esquerda Popular Socialista, tendência interna do PT] é a nossa referência: nossas propostas visam a construção de uma prefeitura que olhe para a juventude negra, que amplie o acesso à saúde da população mais pobre, além de ter a educação como política fundamental. Queremos uma cidade inclusiva, que combata o racismo e as desigualdades de forma contundente”, disse a secretária.
No sábado (25), o deputado estadual Robinson Almeida também anunciou a retirada de sua pré-candidatura para apoiar Major Denice. O diretório municipal petista deve decidir neste domingo (26) quem será o nome da legenda para o pleito de outubro.
Hospital em Duque de Caxias tem cadáveres acumulados nos corredores
Divulgaão/O antagonista |
O Globo publicou neste sábado a fotografia do necrotério do Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, que está lotado de corpos.
Segundo o jornal carioca, há cadáveres nos corredores e o mau cheiro “já pode ser sentido de outros corredores de acesso”.
O município ainda não confirmou se os cadáveres são de vítimas da Covid-19.
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